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Fatores de risco
Idade inferior a 5 anos Baixo peso ao nascer
Gênero masculino Desmame precoce
Prematuridade Desnutrição
Infecção respiratória viral prévia Uso de medicamentos que alteram os mecanismos de
defesa respiratórios ou sistêmicos
Exposição ao tabagismo domiciliar Acidentadas com alterações dos mecanismos de
defesa respiratórios
Famílias com baixo nível de instrução Com doenças que comprometem os mecanismos de
defesa como Sarampo, Hemoglobinopatias, AIDS,
Fibrose Cística, DRGE, Cardiopatias Congênitas,
Imunodeficiências (congênitas ou adquiridas)
Após a vacinação para o pneumococo, houve redução da incidência das pneumonias por este
micro-organismo e também por outros agentes etiológicos.
Etiologia
- Rinovírus
- Parainfluenza
- Adenovírus
- Influenza A ou B
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- Outros: Citomegalovírus, Metapneumovírus, Coronavírus
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Provável agente etiológico de acordo com história e epidemiologia
AGENTE ETIOLÓGICO PROVÁVEL
Faixa etária Lactentes e pré-escolares- vírus
Escolares e adolescentes- germes atípicos
História de infecção viral prévia Predisposição para infecção por pneumococo e estafilococos
Quadro clínico
O quadro clínico pode ser bastante variável, principalmente no lactente. Os principais sinais e
sintomas e suas respectivas frequências são:
- Febre – 88%-96%
Outros achados: dispneia, chiado, dor torácica, dor abdominal, vômitos, cefaleia e alterações
na ausculta respiratória.
- Taquipneia
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- Tiragem subcostal (não é mais sinal de gravidade)
- Sinais de pneumonia com sinal geral de perigo: recusa de líquidos, letargia ou inconsciência,
convulsões.
Investigação diagnóstica
(Deve ser realizada somente nos pacientes com Pneumonia Grave com indicação de
internamento)
- Radiografia de tórax - não deve ser realizada em casos leves e tratados ambulatorialmente;
não é sensível e nem específica para a identificação etiológica da pneumonia; a incidência em
perfil não deve ser realizada rotineiramente; realizar em casos graves ou com complicações;
somente as pneumonias complicadas devem fazer controle radiológico.
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associação com maior gravidade. Desnecessários nas pneumonias com tratamento
ambulatorial.
- Em pacientes com Fibrose Cística, o exame do escarro ou swab orofaríngeo para pesquisa de
microorganismos deve ser realizado rotineiramente.
- Métodos Imunológicos:
- Especificidade: 100%
Métodos Invasivos
Reservado para casos graves e/ou resposta inadequada à terapêutica, quando deverão ser
obtidos amostras através de Aspirado Traqueal ou Lavado Broncoalveolar (Broncoscopia) ou
Biópsia Pulmonar.
- Bioquímica
- Citologia
- Microbiologia
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Indicações de internamento
- Sinais de gravidade
- Comorbidades
- Complicações ( Empiema)
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Tratamento (Orientações da OMS-2013)
Tratamento Hospitalar:
Penicilina Cristalina
+
Gentamicina
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Tratamento hospitalar
Medidas gerais
- Alimentação Adequada
- Hidratação
- Oxigenoterapia
- Broncodilatadores se necessário
Duração do tratamento OMS (2013) Amoxicilina em duas tomadas por cinco dias.
Metanálise da Cochrane (2008): 6177 crianças em quatro estudos. Taxas de cura e de falha
terapêutica semelhantes para os pacientes que utilizaram antibióticos por três e por cinco dias.
> 5 anos -14 anos: Cerca de 13,6%, de resistência intermediária e 86,4% sensíveis
Complicações
- Abscesso Pulmonar
Medidas preventicas
- Prevenção da desnutrição
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Referências bibliográficas
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