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Introdução................................................................................................................................2
Síndromes neonatais mais frequentes.....................................................................................3
A pneumonia neonatal.............................................................................................................3
Etiologia da pneumonia neonatal.............................................................................................3
Sinais e sintomas da pneumonia neonatal...............................................................................3
Diagnóstico da pneumonia neonatal........................................................................................3
Tratamento da pneumonia neonatal.......................................................................................4
A sepse neonatal......................................................................................................................4
Etiologia da sepse neonatal......................................................................................................4
Sepse neonatal de início precoce.............................................................................................4
Sepse neonatal de início tardio................................................................................................5
Sepse neonatal de início precoce e tardio................................................................................6
Sinais e sintomas da sepse neonatal........................................................................................6
Diagnóstico da sepse neonatal.................................................................................................7
A icterícia neonatal...................................................................................................................7
1. Icterícia fisiológica................................................................................................................8
2. Icterícia do leite materno.....................................................................................................8
Doença hemolítica neonatal.....................................................................................................8
Dificuldade Respiratória aguda................................................................................................9
Cuidados de enfermagem em neonatais................................................................................10
Síndrome Convulsiva..............................................................................................................11
Hipóxia isquêmica..........................................................................................................11
Assistência de enfermagem em pacientes convulsivos..........................................................15
Introdução
O presente trabalho visa dissertar em relação às síndromes neonatais, que são um
conjunto de sinais e sintomas que ocorrem ao mesmo tempo (neste caso,
especificamente em recém nascidos) e que podem ter causas variadas, assemelhando-se
a uma ou a várias doenças. Costuma-se denominar também de síndrome uma condição
que ainda não tem uma causa bem definida. As síndromes que serão abordadas são:
Pneumonia neonatal, síndrome convulsiva, Icterícia neonatal e dificuldade respiratória
aguda, onde o foco estará sob o quadro clinico, diagnostico precoce, tratamento, e por
fim, assistência de enfermagem em todos estes casos.
Síndromes neonatais mais frequentes
A pneumonia neonatal
Refere-se à infecção pulmonar no neonato. Pode ter início nas primeiras horas de vida e
fazer parte de uma síndrome septicêmica generalizada ou aparecer após 7 dias, limitada
aos pulmões. Os sinais podem ser restritos a uma disfunção respiratória ou evoluir para
choque e morte. O diagnóstico é o da avaliação clínica e laboratorial para sepse. O
tratamento inicial utiliza antibióticos de amplo espectro, que são substituídos pelas
fármacos organismo-específicos logo que possível.
A pneumonia é a infecção bacteriana invasiva mais comum após a sepse primária. A
pneumonia com início precoce faz parte de uma sepse generalizada que está presente ao
nascimento ou se manifesta com poucas horas de vida (Sepsia neonatal). A pneumonia
de início tardio geralmente ocorre depois dos 7 dias de vida, mais comumente em
lactentes em unidade de terapia intensiva neonatal que precisam de entubação
endotraqueal prolongada por doenças pulmonares (chamada pneumonia associada à
ventilação mecânica).
A sepse neonatal é uma infecção bacteriana invasiva que ocorre durante o período
neonatal. Os sinais são múltiplos, inespecíficos e incluem diminuição da atividade
espontânea, ausência de sucção vigorosa, apneia, bradicardia, instabilidade térmica,
disfunção respiratória, vômitos, diarreia, distensão abdominal, nervosismo, convulsões e
icterícia. O diagnóstico é clínico e baseado nos resultados das culturas. O tratamento
inicial é com ampicilina mais gentamicina ou cefotaxima, substituídas por fármacos
organismo-específicos tão logo possível.
A sepse neonatal ocorre em 0,5 a 8,0/1.000 nascidos vivos. As taxas mais altas ocorrem
em
Lactentes com baixo peso ao nascer (BPN)
Lactentes com função deprimida no nascimento que se manifesta por baixo
classificação de Apgar
Lactentes com fatores de risco perinatal materno (p. ex., baixo nível
socioeconômico, ruptura prematura das membranas)
Minorias
Homens
Punção lombar
Existe risco aumentado de hipóxia durante a PL em um recém-nascido já hipoxêmico.
Mas a PL deve ser realizada no neonato com suspeita de sepse assim que as condições
do recém-nascido permitirem. Oxigênio suplementar é administrado antes da PL e
durante o procedimento para prevenir hipóxia. Como a pneumonia por estreptococos do
grupo B que se manifesta no primeiro dia de vida pode ser confundida com a síndrome
do desconforto respiratório, a PL é frequentemente realizada de rotina em recém-
nascidos com suspeita de ter essas doenças.
Principais sintomas
A icterícia no bebê normalmente causa pele e olhos amarelados e pode ser
acompanhada de outros sintomas como urina escura e fezes esbranquiçadas,
dependendo da sua causa.
Além disso, quando os níveis de bilirrubina estão muito elevados no sangue, sintomas
como dificuldade de alimentação, sonolência e convulsões podem ocorrer e indicar
complicações graves como o kernicterus.
Etiologia
As principais causas de icterícia no bebê são:
1. Icterícia fisiológica
A icterícia fisiológica geralmente ocorre após 24 horas de vida, com um lento
desenvolvimento de pele e olhos amarelados, devido a alterações no metabolismo da
bilirrubina que normalmente ocorrem em recém-nascidos, não sendo acompanhado de
outros sintomas.
Normalmente, neste caso a icterícia melhora em cerca de 2 semanas sem que nenhum
tratamento específico seja necessário, não sendo considerada um problema.
2. Icterícia do leite materno
A icterícia do leite materno geralmente ocorre em bebês alimentados apenas com leite
materno devido à ingestão insuficiente de leite, que pode levar à diminuição dos
movimentos do intestino, o que prejudica a eliminação da bilirrubina.
Geralmente, o desenvolvimento de pele e olhos amarelados ocorre lentamente ao final
da primeira semana após o nascimento e não é acompanhado de outros sintomas. Além
disso, neste caso a icterícia tende a melhorar até o final da segunda semana de vida sem
tratamento específico.
Doença hemolítica neonatal
A doença hemolítica neonatal geralmente é causada por uma incompatibilidade de
sangue entre a mãe e o bebê, devido à presença de anticorpos que podem atravessar a
placenta e destruir as hemácias no sangue do recém-nascido, levando a um aumento dos
níveis de bilirrubina no sangue. Dessa forma, nos casos mais graves, além de pele e
olhos amarelados, outros sintomas como anemia, sonolência e aumento do fígado ou
baço também podem ocorrer.
Infecções
Infecções durante o período do pré-natal ou nos primeiros dias de vida, como herpes,
sífilis, toxoplasmose ou HIV, podem afetar o funcionamento do fígado e o metabolismo
da bilirrubina, causando icterícia. No entanto, outros sintomas como aumento do fígado
e baço, manchas vermelhas na pele ou febre geralmente também ocorrem.
Sintomas
É improvável que a SDRA ocorra isoladamente, é geralmente o resultado de um outro
problema de saúde ou de um acidente ou lesão graves. É provável, portanto, que as
pessoas que sofrem de SDRA já tenham sido internadas no hospital. Os sinais de que
uma pessoa poderá ter desenvolvido SDRA incluem a falta de ar ou os dedos ou lábios
azulados
Etiologia
Existem dois tipos de eventos que podem causar SDRA; Lesão direta aos pulmões e
lesões indiretas a outras partes do corpo.
Causas diretas
Pneumonia
Conteúdo do estômago movendo-se para dentro do pulmão (conhecido como
aspiração gástrica)
Quase afogamento
Traumatismo grave nos pulmões
Inalação de fumo e gases tóxicos
Uma embolia gorda – quando a gordura do corpo entra no sistema respiratório e
causa problemas
Causas indiretas
Inchaço generalizado no corpo, causado por uma reação excessiva do sistema
imunológico (conhecida como sépsis grave)
Choque
Múltiplas transfusões de sangue
Inflamação no pâncreas (conhecida como pancreatite)
Coagulação do sangue
Overdose de drogas
A SDRA pode causar a morte, uma vez que há a falha de múltiplos órgãos. Os idosos e
as pessoas com outras doenças são as que têm maior probabilidade de morrer de SDRA.
Síndrome Convulsiva
Uma convulsão é a resposta a uma descarga elétrica anormal no cérebro – episódio
isolado. O que ocorre durante uma convulsão depende da área do cérebro afetada pela
descarga elétrica anormal. A descarga elétrica pode envolver uma área mínima do
cérebro (crise parcial) ou uma grande área (crise convulsiva) - espasmos musculares
generalizados).
Definição
Convulsões neonatais são descargas elétricas anormais no sistema nervoso central do
recém-nascido e geralmente se manifestam como alterações estereotipadas da atividade
muscular ou autonômica. O diagnóstico é confirmado pelo eletroencefalograma (EEG),
sendo indicados testes para condições causais. O tratamento depende da causa.
Etiologia
A descarga elétrica anormal do sistema nervoso central pode ser causada por:
Processo intracraniano primário (p. ex., meningite, acidente isquêmico,
encefalite, hemorragia intracraniana, tumor, malformação)
Problema sistêmico (p. ex., hipóxia isquêmica, hipoglicemia, hipocalcemia,
hiponatremia, outras disfunções metabólicas)
As convulsões resultantes de processo intracraniano geralmente não podem ser
diferenciadas, por seu aspecto clínico, das convulsões resultantes de um problema
sistêmico (p. ex., focal versus generalizada).
Hipocalcemia (nível sérico de cálcio < 7,5 mg/dL [< 1,87 mmol/L]) é
geralmente acompanhada de nível sérico de fósforo de > 3 mg/dL (> 0,95
mmol/L) e também pode ser assintomática. Prematuridade e parto difícil são
incluídos como fatores de risco de hipocalcemia.
Uso abusivo de substâncias pela mãe (p. ex., cocaína, heroína, diazepam) é um
problema cada vez mais comum; as convulsões podem acompanhar a
abstinência aguda após o nascimento.
Variedades.
Crises parciais ou focais.
Antigamente conhecidas como “Pequeno Mal”.
Origem no lobo temporal, frontal ou parietal.
Crises parciais simples – O cliente está acordado, mas é incapaz de controlar o
comportamento.
Variedades
Crises parciais complexas – há perda da conciência e automatismo –
movimentos como mastigação e deglutição.
Crises totais ou generalizadas.
Antigamente “Grande Mal”.
Atingem o cérebro difusamente.
Convulsão tônico-clônica.
Caracterizam-se por duas fases distintas.
Fase Clônica
Reviramento ocular.
Perda imediata da consciência.
Contração generalizada e simétrica de toda musculatura corporal – braços
fletidos, cabeça, pernas e pescoço estendidos.
Duração de aproximadamente.
Fase Tônica
Movimentos violentos, rítmicos e involuntários.
Saída de secreção espumosa pela boca.
Liberação esfincteriada- vesical e/ou anal.
Movimentos tornam-se menos intensos, com intervalos maiores.
Relaxamento corporal.
Período de sonolência – Pós-comicial.
Diagnostico
Definição do tipo de crise convulsiva.
Compreensão da causa.
Diagnóstico clínico – exame físico geral e neurológico.
Realização de Eletroencefalograma – EEG.
Ressonância Magnética.
Tratamento
Correção da situação causal.
Ressecção cirúrgica da lesão.
Controle com anticonvulsivantes:
Diazepan.
Fenobarbital - Gardenal.
Fenitoína – Hidantal.
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