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DELEGAÇÃO DE NAMPULA
IPIMO
DOCENTE
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JOSSUEL BENJAMIN
ENFERMAGEM GERAL
TURMA: 9
Enfermagem geral
Turma:9
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Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 4
Directrizes do plano de ação para a humanização dos cuidados de saúde de Moçambique ....... 10
Conclusão...................................................................................................................................... 15
Bibliografia ................................................................................................................................... 16
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Introdução
O presente trabalho pertence a cadeira de ciências humanas e é do carácter avaliativo, composto
por (9) elementos e tendo a seguinte estruturação: capa, contra capa, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e a Bibliografia.
Indo mais além, importa referir que o trabalho aborda questões relacionadas com as bases para os
cuidados humanizados de enfermagem: direitos humanos e humanização, direitos do plano de
acção para a humanização dos cuidados de saúde de Moçambique, normas da cortesia, direitos e
deveres dos utentes, relação utentes e trabalhadores de saúde para uma atenção humanizada,
enfermeira modelo e os cuidados humanizados do utente.
Contudo, esperamos que o trabalho dé um guião para todos os leitores, de modo a facilitar a
compreensão dos títulos a cima referidos.
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Bases para os cuidados humanizados de enfermagem
A humanização na enfermagem é um conceito indispensável para a assistência aos pacientes, que
deve ser priorizado por qualquer profissional da área.
O atendimento humanizado é aquele em que todos os envolvidos atuam para que o paciente
tenha um tratamento digno e apropriado, sendo ouvido, respeitado, compreendido e aconselhado.
Em poucas palavras, no lugar de dedicar todo seu foco para o combate de uma doença ou
condição de saúde, os profissionais de saúde precisam ter atenção no indivíduo em si e nas suas
necessidades.
Isso porque os indivíduos têm melhor disposição e condições de recuperação quando suas
questões pessoais, sociais, psicológicas, familiares, financeiras e religiosas são respeitadas.
O objetivo é:
Demonstrar que o mesmo é valorizado e tem apoio para resolver seus problemas.
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Como promover a humanização na enfermagem
Sendo assim, o respeito e a cordialidade são valores indispensáveis em qualquer situação, tanto
para pacientes quanto para seus acompanhantes (que muitas vezes também são fundamentais
para o processo de recuperação).
Com isso em mente, seja sempre o mais claro e próximo possível, evitando que as conversas e
orientações sejam impessoais ou muito técnicas.
Procure esclarecer todas as dúvidas e questões importantes para o paciente, como os cuidados
necessários e os procedimentos que serão realizados.
Por mais que o dia a dia dos enfermeiros seja cansativo, a humanização na enfermagem precisa
ser fonte de acolhimento.
Sabendo disso, não abra mão de sua máxima atenção, bom humor e pessoalidade. Afinal, isso faz
toda a diferença no cotidiano das pessoas em recuperação.
Com isso, o objetivo é entender quais são as demandas e tipos de cuidados que o indivíduo
precisa, mesmo que ele não seja capaz de manifestá-los.
Por mais que esses protocolos devam ser respeitados com rigor, a humanização na enfermagem
demanda que os profissionais separem um tempo especial para voltar sua atenção aos pacientes
em nível individual.
Assim, o atendimento individualizado será capaz de oferecer suporte e amenizar a situação dos
indivíduos em tratamento, por mais difíceis que sejam suas condições.
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A humanização na assistência de enfermagem, acima de tudo, deve emanar a maior sensação de
segurança e confiança possível às pessoas, lhes agregando mais bem-estar e qualidade de vida
mesmo durante suas adversidades.
Mesmo que esse pareça um cuidado básico, ainda é comum que muitos postos de atendimento
sejam marcados por longas filas de espera.
Quando estão doentes ou precisando de assistência médica, a última coisa que as pessoas querem
é esperar por muito tempo para serem atendidas.
Como a humanização na enfermagem é focada no respeito aos indivíduos, seu papel também é
evitar inconformidades ou superlotação nas agendas.
Procure engajar todos os membros de sua equipe em prol desse cuidado, para que ele seja
prioridade e nenhuma falha afete os pacientes.
Com isso em mente, tenha sempre paciência para ouvir e entender cada indivíduo, chamando-o
sempre pelo nome e conversando com ele olhando nos olhos.
Mais que transmitir seu comprometimento com a recuperação e bem-estar do paciente, isso
possibilita um maior entendimento sobre suas necessidades.
Pergunte o que a pessoa está sentindo, levante suas principais queixas, minimize seus medos,
entenda seu estilo de vida e respeite suas convicções.
É muito comum que as pessoas não consigam explicar precisamente quais são os seus sintomas
ou mesmo se sintam inibidas em compartilhar suas reclamações.
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Ao posicionar o enfermeiro como um ouvinte atencioso e comprometido em compreender os
pacientes, a humanização na enfermagem evita esse tipo de problema.
Quanto mais experiência o profissional tiver frente a diferentes tipos de quadros clínicos, mais
preparado ele estará para enfrentar novas situações.
Apesar disso, é comum que a rotina faça os enfermeiros enxergarem os problemas médicos sob
um ponto de vista mais técnico e costumeiro.
Isso faz com que muitos não percebam ou compreendam o quão difícil é a situação enfrentada
pelos pacientes.
Evite ao máximo esse tipo de percepção, mesmo que você já tenha se deparado com casos muito
mais severos ou que você entenda que a condição do paciente é de fácil recuperação.
Quem tem sua saúde comprometida dificilmente possui experiência ou conhecimentos para
entender a simplicidade ou a complexidade do tratamento.
Na verdade, é a empatia que pauta todos os itens e questões que abordamos ao longo do artigo,
desde a proximidade e a cordialidade com os indivíduos, até a organização dos horários, a
capacidade de escutar e o respeito às dificuldades dos mesmos.
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Realizar um tratamento humanizado para os familiares do paciente também auxilia na sua
melhoria
Além de tranquilizar e deixar as informações claras para o paciente, garanta que isso também
seja transmitido para seus cuidadores.
Muito além deles, porém, também estão os familiares, que são parte constante do dia a dia dos
indivíduos e serão diretamente impactados por suas condições de saúde.
Sabendo disso, estenda o conceito de humanização na enfermagem por aqueles que fazem parte
da família, que são muito próximos ou responsáveis pelo paciente.
Para isso, mantenha todos os interessados muito bem informados, com clareza e perspectivas
claras sobre os cuidados de enfermagem que precisam ser adotados e das perspectivas levantadas
para o tratamento em questão.
O primeiro e mais importante cuidado que deve ser priorizado para a humanização na
enfermagem é o engajamento de todos os profissionais envolvidos com os pacientes.
A mobilização da equipe deve ser refletida tanto em termos operacionais, nos atendimentos e
procedimentos realizados no dia a dia, quanto na própria organização do espaço físico.
Imagine, por exemplo, que um enfermeiro verificou que determinados espaços da clínica ou do
hospital causam dificuldades de acessibilidade aos pacientes.
Em prol da humanização na enfermagem, cabe a esse profissional informar aos demais sobre as
limitações e propor medidas para que elas sejam eliminadas.
Mais que ser gentil em qualquer situação, os enfermeiros também devem estar preparados para
abordar adequadamente o público, seja no atendimento físico ou até mesmo remoto.
Priorizar a organização é indispensável, assim como ter proatividade para propor mudanças ou
atender as demandas dos pacientes e liderança para sugerir melhorias ou priorizar o conceito de
humanização na enfermagem.
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Atenção integral aos indivíduos;
Empatia;
Por fim, é indispensável que o enfermeiro esteja sempre aberto a novos aprendizados.
Os direitos humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres
humanos. Os direitos humanos regem o modo como os seres humanos individualmente vivem
em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem
em relação a eles.
Este plano apresenta como um dos principais objectivos atingir uma cobertura de 80% de
pacientes elegíveis a receberem tratamento antiretrovira
Normas da cortesia
São simples normas de convivência destinadas a torná-la mais agradável e gozam também de
sanção, que se traduz numa reprovação social. O desrespeito a essas regras, que não tocam
diretamente a Moral ou o Direito, mas podem relacionar-se com eles, acarreta o desajuste social
perante o grupo.
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DIREITOS DOS DOENTES
1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana
É também indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a profissão de todo o
pessoal que participa no seu tratamento.
Este direito abrange ainda as condições das instalações e equipamentos, que têm de proporcionar
o conforto e o bem-estar exigidos pela situação de vulnerabilidade em que o doente se encontra.
2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas
Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As instituições e os
prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a sua
satisfação.
Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo doente ou, se
necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas convicções.
3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos
cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais
Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a prestar, em tempo
útil, os cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da condição do doente e seu
restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e humano em situações terminais.
Em situação de doença, todos os cidadãos têm o direito de obter dos diversos níveis de prestação
de cuidados (hospitais e centros de saúde) uma resposta pronta e eficiente, que lhes proporcione
o necessário acompanhamento até ao seu completo restabelecimento.
Para isso, hospitais e centros de saúde têm de coordenar-se, de forma a não haver quaisquer
quebras na prestação de cuidados que possam ocasionar danos ao doente.
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O doente e seus familiares têm direito a ser informados das razões da transferência de um nível
de cuidados para outro e a ser esclarecidos de que a continuidade da sua prestação fica garantida.
5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas
competências e níveis de cuidados
Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e
nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras de organização e
funcionamento, de modo a optimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização.
Esta informação deve ser prestada de forma clara, devendo ter sempre em conta a personalidade,
o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do doente.
O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar, caso o
entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.
7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde
Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite ao doente
complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de
forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir.
8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto médico ou
participação em investigação ou ensino clínico
O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer acto médico, após ter
sido correctamente informado.
O doente pode, exceptuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre e esclarecida, se
aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como alterar a sua decisão.
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Pretende-se, assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja, a capacidade e a
autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios.
Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por todo o pessoal que
desenvolve a sua actividade nos serviços de saúde.
10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico
O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu processo, devendo
essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora.
A omissão de alguns desses dados apenas é justificável se a sua revelação for considerada
prejudicial para o doente ou se contiverem informação sobre terceiras pessoas.
11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico
A vida privada ou familiar do doente não pode ser objecto de intromissão, a não ser que se
mostre necessária para o diagnóstico ou tratamento e o doente expresse o seu consentimento.
12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações
O doente, por si, por quem legitimamente o substitua ou por organizações representativas, pode
avaliar a qualidade dos cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações.
Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete do utente e o livro de reclamações.
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O doente terá sempre de receber resposta ou informação acerca do seguimento dado às suas
sugestões e queixas, em tempo útil.
2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias
para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
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Conclusão
Terminando o trabalho, vimos que as bases para os cuidados de enfermagem envolvem algumas
partes do direitos e deveres dos utentes, onde o paciente tem direito a ser tratado no respeito pela
dignidade humana, e sendo um dos deveres do utente fornecer aos profissionais de saúde todas as
informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.
Finalmente, a Relação do utente e trabalhador de saude para uma atenção humanizada: Segundo
o Ministério da Saúde, a humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no
processo de produção de saúde, por meio da criação de vínculos solidários, da responsabilidade
compartilhada e da participação coletiva nos processos de trabalho, objetivando a mudança na
cultura da atenção.
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Bibliografia
Wikipedia
https:// telemedicinamorsch.com.br
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