Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Técnicas de Vacinas
Samara Calixto Gomes
Com certificado
online
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
PLANO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI) ............................................................. 6
TIPOS DE IMUNIDADE .................................................................................................. 11
ORIGEM DAS VACINAS ................................................................................................ 13
FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS VACINAS .................................................. 14
TIPOS DE VACINAS ....................................................................................................... 16
VACINAS DISPONÍVEIS NO CALENDÁRIO BÁSICO ............................................ 17
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS .................................................................................. 20
8.1 DOENÇAS AGUDAS FEBRIS GRAVES ............................................................... 20
8.2 MITOS (FALSAS CONTRAINDICAÇÕES)........................................................... 21
8.2 PRINCIPAIS RISCOS .............................................................................................. 21
8.3 PRINCIPAIS EVENTOS ADVERSOS .................................................................... 22
QUAIS AS RECOMENDAÇÕES NECESSÁRIAS A SEREM DADAS AO CLIENTE
QUE RECEBERÁ A VACINA? ...................................................................................... 23
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 24
IDADE IDEAL PARA IMUNIZAÇÃO .......................................................................... 26
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS .............................................................. 27
CUIDADOS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS ................................... 28
CALENDÁRIO DE VACINAS 2019/2020 ...................................................................... 30
14.1 CALENDÁRIO DE VACINAS CRIANÇAS ......................................................... 30
14.2 CALENDÁRIO DE VACINAS ADOLESCENTE ................................................ 32
14.3 CALENDÁRIO DE VACINAS ADULTO ............................................................. 32
14.4 CALENDÁRIO DE VACINAS IDOSO ................................................................. 33
14.5 CALENDÁRIO DE VACINAS GESTANTE ........................................................ 33
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 34
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 38
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
01
INTRODUÇÃO
Elas atuam estimulando o organismo a produzir sua própria proteção (por exemplo, a
produção de anticorpos) contra doenças. É a maneira mais eficaz de controlar e até erradicar
doenças. São consideradas como um dos mais importantes avanços da Medicina, pois
reduziram a incidência de doenças infecciosas poupando milhões de vidas.
Por um longo tempo, conseguiu-se manter o controle, até mesmo provocar a eliminação
de algumas doenças que causavam pavor à população, tais como: a poliomielite, o sarampo, a
rubéola e a síndrome da rubéola congênita. Isso provocou em parte da população, e até mesmo
em alguns profissionais de saúde, a falsa sensação de que não há mais necessidade de se
vacinar.
Por outro lado, surgiram as “Fake News”, amplamente compartilhadas nas redes sociais
e aplicativos de mensagens, contendo frases como: “A vacina é mortal”; “Essas doses já
mataram milhares”; “Não vacine seus filhos. É um risco!”. Esse tipo de ataque às vacinas têm
se tornado problema de saúde pública e preocupado especialistas.
Entre as crianças, a situação não é diferente. Em 2017, apenas a BCG, que protege
contra a tuberculose que é aplicada ainda na maternidade, atingiu a meta de 90% de
imunização. Em alguns municípios, menos de 50% das crianças foram vacinadas contra a
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
4
Unidade 1 – Introdução
poliomielite. Apesar de erradicada no país desde 1990, a doença ainda é endêmica em três
países: Nigéria, Afeganistão e Paquistão (BRASIL, 2019).
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
02
PLANO NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO (PNI)
Criado através da Lei 6.259 de 30/10/75 e Decreto 78.231 de 30/12/76, o PNI visa
estimular e expandir a utilização de agentes imunizantes no país.
O PNI tem como objetivo contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das
doenças imunopreveníveis, utilizando estratégias básicas de vacinação de rotina e campanhas
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
6
Unidade 2 – Plano Nacional de Imunização (PNI)
Agora que entendemos do que se trata o PNI e para que ele foi criado, vamos entender
alguns termos muito utilizados na administração de vacinas. São eles:
Agente Etiológico (Agente Infeccioso): Agente biológico que pode causar infecção ou
doença, também chamado de agente infeccioso ou agente patogênico. São exemplos: vírus,
bactérias, protozoários, fungos e rickettsias.
Anticorpo: Uma molécula orgânica (em geral uma glicoproteína), produzida por célula
do nosso sistema imune, encontrada em fluidos teciduais e no soro, em resposta à entrada de
um antígeno. É capaz de se combinar com este, neutralizando-o ou destruindo-o. Também
conhecido como imunoglobulina.
Cobertura Vacinal: Percentual da população que está vacinada. Quanto mais pessoas
receberem determinada vacina, maior será a cobertura vacinal. A eliminação ou controle de
qualquer doença imunoprevenível depende da obtenção desse índice de sucesso. Para acabar
com elas, é necessário que a maior parte da população esteja vacinada. Mas para a erradicação
ou controle não basta apenas atingir altas coberturas vacinais, é preciso mantê-las até que o
agente causador da doença esteja eliminado.
Falha vacinal: Em uma minoria de pessoas a vacina pode não gerar imunidade efetiva,
portanto, se expostas ao agente infeccioso, elas podem adoecer – daí o fenômeno ser
denominado “falha vacinal”. Ela depende do tipo de vacina utilizada, da idade, da condição de
saúde de quem a recebe, entre outros fatores. Por exemplo: as pessoas com o sistema
imunológico comprometido, seja em decorrência de doença ou tratamento médico, tendem a
apresentar falhas na resposta imunológica.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
8
Unidade 2 – Plano Nacional de Imunização (PNI)
Profilaxia: Conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças,
suas complicações e consequências.
Vacina Combinada: Dois ou mais agentes são administrados numa mesma preparação.
Ex: Tríplice Bacteriana e Viral.
Vírus: Agentes etiológicos de estrutura muito simples, de tipo não celular. Possuem
um só tipo de DNA ou RNA com informação necessária para sua reprodução, cercado por uma
capa de natureza proteica. Os vírus não conseguem se reproduzir fora de uma célula hospedeira,
sendo então chamados “parasitas intracelulares obrigatórios”. São muito menores e mais
simples que os organismos celulares (como as bactérias) e só são visíveis ao microscópio
eletrônico.
Mas de que forma conseguimos essa imunidade? O nosso corpo é capaz de nos proteger
sozinho?
A imunização é uma das estratégias de prevenção mais significativas, uma vez que é
definida como a aquisição de proteção contra uma doença infecciosa, que tem o objetivo
aumentar a resistência de um indivíduo contra infecções específicas.
Entretanto, nem sempre o nosso corpo trabalha sozinho. Algumas vezes necessitamos
“receber” uma imunidade para que ela trabalhe em conjunto com o nosso organismo. Essa
imunidade pode ser administrada por meio de vacina, imunoglobulina ou por soro de
anticorpos.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
10
Unidade 3 – Tipos de Imunidade
03
TIPOS DE IMUNIDADE
A soroterapia é utilizada durante a fase aguda de uma infecção. Protege apenas por um
tempo relativamente curto, sendo logo destruído e eliminado.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
11
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
12
Unidade 4 – Origem das Vacinas
04
ORIGEM DAS VACINAS
Atualmente as vacinas são conhecidas por todos nós. Fazem parte da nossa rotina preventiva.
Mas você sabe como surgiu a vacina?
Foi nessa época que um médico inglês, Edward Jenner, percebeu que pessoas que
conviviam com vacas, inclusive as adoecidas pela varíola, apresentavam ferimentos tais como
esses animais, porém não eram contagiados. A partir dessa observação injetou o pus dessas
vacas em uma criança saudável e, tempos depois, apesar das reações adversas, foi inoculado
com a varíola humana, não apresentando sinais de contaminação.
Assim como a Varíola, também existem outros tipos de doenças que já sumiram das
estatísticas de mortalidade mundial. Desde a descoberta de Edward Jenner, diversas vacinas
foram criadas e adaptadas para atender a necessidade do indivíduo.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
13
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
05
FABRICAÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS
VACINAS
As vacinas são fabricadas por laboratórios, a partir de cepas e meios de cultura inicialmente
padronizados e provenientes de instituições de referência da Organização Mundial de Saúde
(OMS).
O processo de criação, produção e teste de uma vacina, pode levar anos, por tratar-se
de um processo altamente complexo. Antes que os cientistas iniciem a formulação de uma
vacina, os pesquisadores estudam o vírus ou bactérias em particular.
Esses microorganismos têm que ser isolados para que seja descoberto à forma como ele
provoca a doença. A partir de então, desenvolvem a vacina como atenuada ou inativada. Em
seguida, os pesquisadores estudam a melhor maneira de proteção, calculando a melhor
dosagem, a quantidade de aplicações e o tempo de duração de cada uma delas.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
14
Unidade 5 – Fabricação e Conservação das Vacinas
O processo de teste é realizado em quatro etapas, que podem durar anos. Essa fase é
patrocinada por empresas farmacêuticas e tem um custo muito alto.
1ª Fase: As vacinas são testadas em centenas de adultos saudáveis com baixo risco de
complicações. Se essa fase não tiver sucesso, a vacina volta para fase de desenvolvimento ou
é abandonada.
2ª Fase: Realizada após o sucesso da primeira fase. Nessa etapa, a vacina é testada no
grupo alvo que deverá receber a vacina pronta. Ex.: a vacina de catapora foi testada em
crianças. É testada em centenas de indivíduos, por garantia de segurança.
3ª Fase: A fase mais longa. Testes são realizados em vários locais com milhares e até
dezenas de milhares de pessoas com estilos de vida variados e de diferentes localidades
geográficas. Nessa etapa, é buscada a certeza de que a vacina funciona em pessoas de diferentes
tipos e vários ambientes.
4ª Fase: Mesmo após a sua distribuição, é necessário mais algum tempo de estudo para
assegurar que nenhum efeito colateral não previsto possa ocorrer.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
15
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
06
TIPOS DE VACINAS
Existem dois tipos principais de vacinas: vacinas de vírus vivos atenuados e vacinas de vírus
inativados.
Vacinas de Vírus Vivos Atenuados: a vacina é feita com vírus vivos, mas que causam
uma forma muito fraca da doença. Esses vírus se reproduzem cerca de 20 vezes dentro do
corpo. Ao ser fabricada, os vírus ou bactérias são atenuados em laboratório até o ponto em que
continuam vivos e capazes de se reproduzirem, mas que não possam causar doenças graves.
Sua presença é suficiente para fazer com que o sistema imunológico produza anticorpos para
combater a doença no futuro.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
16
Unidade 7 – Vacinas Disponíveis no Calendário Básico
07
VACINAS DISPONÍVEIS NO CALENDÁRIO
BÁSICO
DTP - Vacina contra Difteria, Tétano e Coqueluche. Também conhecida como Tríplice
Bacteriana. Reforço da penta, aos 15 meses e aos 4 anos.
dTpa ADULTO – A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis (acelular) tipo adulto,
recomendada para gestantes a partir da 20ª semana de gestação. As mulheres que perderam a
oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, devem receber uma dose de dTpa no
puerpério, o mais precoce possível.
Febre Amarela (FA): Indicada para prevenir a febre amarela. Faz parte do calendário
vacinal apenas em áreas endêmicas e regiões limítrofes dessas áreas. Pessoas que se deslocam
para essas áreas também devem receber a vacina contra a febre amarela. A finalidade da
vacinação é imunizar determinado número de pessoas, de forma a constituir uma barreira de
proteção que se oponha à propagação geográfica da doença.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
17
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
Rotavírus – Vacina Oral contra o Rotavírus, que é o vírus responsável pelos quadros
mais graves de diarreia, vômitos e desidratação, e que está associado aos quadros que
necessitam de internação por desidratação grave, podendo levar a óbito.
Tríplice Viral - (Sarampo, Caxumba e Rubéola). É composta por três vírus vivos
atenuados: o vírus do sarampo, caxumba e da rubéola. A vacina tríplice viral, quando
administrada em mulheres em idade fértil (12 a 49 anos), tem se mostrado bastante eficaz no
controle destas doenças, e também na prevenção da Síndrome de Rubéola Congênita. É
indicada a partir dos 12 meses de vida.
VOP - Vacina Oral Contra Poliomielite. Indicada para a proteção contra a doença
poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. A vacina protege contra os três tipos
de poliovírus (I II e III).
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
18
Unidade 7 – Vacinas Disponíveis no Calendário Básico
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
19
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
08
CONTRAINDICAÇÕES GERAIS
As vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas a princípio, a
pessoas:
Gravidez de risco teórico de danos ao feto, salvo em situações de alto risco de exposição
a algumas doenças virais imunopreveníveis, como a febre amarela;
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
20
Unidade 8 – Contraindicações Gerais
Desnutrição;
Prematuridade ou baixo peso no nascimento (exceto a BCG, que deve ser aplicado
somente em crianças com > 2 kg).
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
21
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
Reações locais gerais: nódulos, edemas, dor ou mal-estar, lipotimia, entre outras;
Reações de hipersensibilidade;
Algumas dessas reações, também chamadas de eventos adversos, são observadas com
uma frequência relativamente alta. Entretanto, as manifestações que surgem, são geralmente
benignas e transitórias, tais como febre e dor local, que eventualmente surgem na administração
da DTP, uma possível contaminação, qualidade inadequada de determinados componentes, ou
de falhas na técnica de aplicação.
No caso das vacinas mortas, como a tríplice bacteriana, contra difteria, tétano e
coqueluche, o risco é da resposta imunitária não se processar adequadamente, continuando o
receptor da vacina suscetível às doenças contra as quais se vacinou.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
22
Unidade 9 – Quais as Recomendações Necessárias a serem dadas ao Cliente que Receberá a
Vacina?
09
QUAIS AS RECOMENDAÇÕES
NECESSÁRIAS A SEREM DADAS AO
CLIENTE QUE RECEBERÁ A VACINA?
3. Informe sobre os eventos adversos mais comuns ou esperados das vacinas a serem
aplicadas.
4. Oriente o cliente ou responsável para retornar à unidade de saúde, caso observe que os
eventos adversos comuns ou esperados se apresentem com maior intensidade, demorem
muito a passar e se, além destes, surgirem outros sinais e sintomas.
5. Explique que vacinas de bactérias e vírus vivos atenuados injetáveis podem ser
aplicadas no mesmo dia. Caso não seja possível, deve ser dado um intervalo de 30 dias,
no mínimo 15 dias, entre a aplicação de vacinas que tenham esta composição, tais como
BCG, tríplice viral, entre outras.
7. Oriente para que não se coloquem pomadas no local de aplicação das vacinas.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
23
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
10
TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
As vacinas devem ser administradas de acordo com as normas recomendadas pelos fabricantes.
Antes de aprendermos quais as vias de administração mais indicada para cada vacina,
vamos revisar as principais vias de administração.
Via de Administração é o caminho que a droga percorre para entrar em contato com o
organismo. Ela transporta a substância à parte do corpo onde se deseja que ocorra sua ação.
A Via Tópica tem efeito local. Nessa técnica, a substância é aplicada diretamente onde
se deseja sua ação.
Classifica-se em:
A Via Enteral tem efeito sistêmico. Por essa via, a substância tem como porta, o trato
digestivo.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
24
Unidade 10 – Técnicas de Aplicação
A Via Parenteral é a mais utilizada na administração de vacinas. Essa via tem efeito
sistêmico. Recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
25
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
11
IDADE IDEAL PARA IMUNIZAÇÃO
A idade em que as vacinas devem ser administradas varia de acordo com a faixa etária de maior
risco para a doença, idade específica em que o imunobiológico é capaz de estimular a resposta
imunológica, potencial interferência de anticorpos adquiridos por via transplacentária e risco
de complicações da vacina em determinada idade.
Dessa forma, é importante lembrar que algumas vacinas não devem ser administradas
no período neonatal, para evitar o fenômeno de tolerância imunológica, e que aquelas que
contêm agentes vivos podem ser inativadas pelos anticorpos maternos da classe IgG, que
cruzam livremente a barreira placentária.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
26
Unidade 12 – Equipamentos e Materiais Básicos
12
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS BÁSICOS
De modo geral, utiliza-se a caixa térmica para conservar os imunobiológicos que serão
usados no dia de trabalho.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
27
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
13
CUIDADOS GERAIS NA ADMINISTRAÇÃO
DE VACINAS
Quando utilizar o frasco multidoses, ao aspirar cada dose, perfurar a borracha em locais
diferentes, evitando a parte central da tampa.
Antes de aspirar cada dose, limpar a tampa de borracha com algodão seco. Fazer um
movimento rotativo com o frasco da vacina para homogeneização, evitando, assim,
reações locais mais intensas.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
28
Unidade 13 – Cuidados Gerais na Administração de Vacinas
Orientar a pessoa vacinada ou seu acompanhante para usar compressa fria no caso de
dor ou vermelhidão no local da administração. Nunca usar compressa quente no local
da vacina.
Orientar sobre o retorno, quando for o caso, para a complementação do esquema básico
de vacinação.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
29
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
14
CALENDÁRIO DE VACINAS 2019/2020
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
30
Unidade 14 – Calendário de Vacinas 2019/2020
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
31
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
32
Unidade 14 – Calendário de Vacinas 2019/2020
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
33
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
AVALIAÇÃO
c. Não é tão cara para o bolso do brasileiro, principalmente para a população mais
carente;
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
34
Avaliação
a. Passiva e comercial
b. Ativa e passiva
c. Natural e comercial
d. Ativa e comercial
4. Na data de 28 de julho de 2014, a área da imunização foi marcada pela inserção de uma
nova vacina no calendário vacinal de rotina de crianças pelo PNI. De que vacina estamos
falando?
a. Tetra Viral
b. Penta Brasil
c. Meningocócica C
d. Hepatite A
a. As Vacinas de Vírus Vivos Atenuados são feitas com vírus vivos e que causam uma
forma muito forte da doença, agravando os efeitos colaterais
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
35
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
b. As Vacinas de Vírus Inativados são feitas com vírus vivos, mas que causam uma
forma muito fraca da doença.
c. As Vacinas de Vírus Vivos Atenuados são feitas com vírus vivos, mas que causam
uma forma muito fraca da doença.
8. São benefícios da aplicação para aquelas pessoas ainda não vacinadas. O efeito acontece
de modo indireto. Indivíduos que recebem vacinas com vírus atenuados se transformam
em vetores desses parasitas. Como essas vacinas são produzidas a partir de partículas
enfraquecidas, a resposta imunológica da pessoa afetada é mais eficaz. A transmissão
dos vírus atenuados pode ser feita por via oral e fecal. Além disso, ao reduzir o número
de doentes, reduz a chance de transmissão de seus agentes causadores, beneficiando
indiretamente toda uma comunidade, inclusive aqueles que não tiveram acesso à
vacinação.
a. Campanhas vacinais
b. Efeito de rebanho
c. Vacinação cruzada
d. Profilaxia
9. A Via Tópica tem efeito local. Nessa técnica, a substância é aplicada diretamente onde
se deseja sua ação. São tipos de Via Tópica:
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
36
Avaliação
10. A Via Parenteral é a mais utilizada na administração de vacinas. Essa via tem efeito
sistêmico. Recebe-se a substância por outra forma que não pelo trato digestivo.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
37
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
REFERÊNCIAS
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
38
Referência
RIBEIRO, MCS. Programa de Imunizações. In: AGUIAR, ZN; RIBEIRO, MCS (org.).
Vigilância e controle das doenças transmissíveis. 2. Ed. São Paulo: Martinari, 2006.
SCLIAR, M. Oswaldo Cruz: entre micróbios e barricadas. Rio de Janeiro: Perfis do Rio,
1996.
SOCIEDADE Brasileira de Imunização. Imunização: tudo o que você sempre quis saber.
Organização Isabella Ballalai, Flavia Bravo. – Rio de Janeiro: RMCOM, 2016. Disponível
em:< https://sbim.org.br/images/books/imunizacao-tudo-o-que-voce-sempre-quis-
saber.pdf>
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
39
Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas
Quer nos contar o que achou do curso ou tirar alguma dúvida sobre o material?
Envie um e-mail para contato@enfermagemadistancia.com.br para que
possamos melhorar nossos cursos cada vez mais.
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
40
contato@enfermagemadistancia.com.br
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste
material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
41
GOSTOU
DESTE CURSO?
ACESSE MAIS NO
WWW.ENFERMAGEMADISTANCIA.COM.BR
CURSOS DE ATUALIZAÇÃO EM CURATIVOS, EMERGÊNCIAS, TRATAMENTOS NA
UTI E OUTROS NA ÁREA DE ENFERMAGEM
Este material é parte integrante do curso online "Imunização – Conceitos e Técnicas de Vacinas" do EAD
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).