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INFECÇÃO

HOSPITALAR E
BIOSSEGURANÇA
PROFESSOR: HELINO JUNIOR
O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR?

acontece somente no
Posso controlar ?
I

hospital?
fácil controlar ? Tem outro nome ?

É grave ?

Como devo prevenir ?


Qual o termo correto ?
INFECÇÃO HOSPITALAR E
BIOSSEGURANÇA
AULA REMOTA AS 18:30
CCIH
COMISSÃO E CONTROLE DAS INFECÇÕES HOSPITALARES
VISÃO HISTÓRICA
Visão histórica da CCIH

DÉCADA DE 70 DÉCADA DE 80 DÉCADA DE 90 CCIHS


Surgem as primeiras Portaria 196 do Ministério As CCIHs foram As CCIH´s são órgãos
CCIHs da Saúde- Recomenda a regulamentadas como responsáveis pela
criação das CCIH´s. Lei criação, implantação e
supervisão de medidas
de prevenção e controle
de infecção hospitalar.
INFECÇÃO NÃO ESQUEÇA

Quanto maior o tempo de permanência nas unidades de saúde, maiores serão


os riscos de contaminação, principalmente em hospitais que tratam de doenças
crônicas, por pacientes tratados em Unidades de Terapia Intensiva e nas
enfermarias.
DEVEMOS MINIMIZAR O TEMPO DE PERMANÊNCIA
DO PACIENTE NO HOSPITAL
O século XIX foi
marcado por
descobertas
revolucionárias no
campo da
INFECÇÃO
microbiologia,
importantes para a
prevenção das
infecções hospitalares
Naquele tempo acreditava inicialmente que as infecções eram
ocasionadas pela penetração do ar nocivo nas feridas, e eram devidos
aos germes em suspensão no ar e depositadas na superfície.
LISTER 1865
Em 1865 Lister aplicou ácido fênico (utilizado em
estábulos e esgotos para diminuição do odor), em um
menino de 11 anos com fratura grave na perna.
Passou a pulverizar o ar da sala cirúrgica com acido
fênico e depois passou a utilizar o acido carbólico
para desinfecção do material do instrumental
cirúrgico.
A HISTÓRIA DE
IGNAZ
SEMMELWEIZ
A PARTICIPAÇÃO DE FLORENCE
NIGHTINGALE NA PREVENÇÃO DAS
INFECÇÕES
Contribuição de Florence

SUPORTE

Ao separar os doentes mais graves

EXPERIÊNCIA dos menos graves, auxiliar na

higiene, na limpeza do ambiente,


Florence teve uma visão além de seu

INTERAÇÃO REAL tempo. Observou que o ambiente


na troca de roupas, ela conseguiu

minimizar a mortalidade dos


COM O PACIENTE tem um impacto direto na saúde do

feridos da guerra.
paciente.
Em 1863, a enfermeira Florence

Nightingale descreveu

procedimentos de cuidados

relacionados aos pacientes e ao

ambiente, com a finalidade de

diminuir os riscos da infecção

hospitalar.
QUAL O PAPEL DOS MICRORGANISMOS NAS
INFECÇÕES
BENEFÍCIOS E MALEFÍCIOS NA SAÚDE

Vírus

Prions Bactérias

Fungos
PRIONS
partículas proteicas infectantes, não possuem

estrutura celular, causam doenças principalmente

no SNC.

Não há cura para as doenças de príons, que são

todas fatais, geralmente em meses até poucos anos,

depois que surgem os sintomas. O tratamento foca

em alívio dos sintomas e medidas de conforto.


Vírus: parasitas unicelulares, precisa de uma célula
viva para se multiplicar, são responsáveis por
aproximadamente 5% das infecções hospitalares:
Exemplos de doenças causadas por vírus: hepatite,
AIDS, herpes, rubéola, sarampo, meningite,
resfriados etc..
Bactérias: são as menores células visíveis em microscópio
ótico, de acordo com a coloração da parede celular são
classificadas como Gram-positivas ou Gram-negativas, e
de acordo com o metabolismo são classificadas como
aeróbias e anaeróbias.
Fungos: os macrofungos são os cogumelos, e os microscópicos são observados na
forma de bolores ou leveduras cremosas (monilíase). São aeróbios; as doenças
causadas por fungos são as micoses. Sua importância na Infecção Hospitalar tem
aumentado em função do surgimento de pacientes com baixa imunidade como, por
exemplo, na AIDS, que propicia o desenvolvimento dos mesmos.
Microbiota Humana
MICROBIOTA HUMANA

TRANSITÓRIA
PERMANENTE
Fatores que influenciam a Microbiota Humana.
Condições da pele e
Higiene
IDADE
Poluição do ar,
Saneamento
Uso de antissépticos, antimicrobianos
e Hormônios
Internação Hospitalar
Distribuição da Flora Microbiana.
FATORES DE DESEQUILIBRIO

f
LIXO HOSPITALAR
REFLEXÃO
QUAL O NOSSO PAPEL NO COMBATE A INFECÇÃO ?
MECANISMOS
DE DEFESA
CONTRA
INFECÇÃO.
FAGOCITOSE

EPITÉLIO CILIADO

INTERFERON

IMUNIDADE NÃO
LISOZIMA

SUBSTÂNCIAS ÁCIDAS NA PELE

ESPECÍFICA
FAGOCITOSE
EPITÉLIO CILIADO
O Interferon ou interferão é uma proteína produzida
pelos leucócitos e fibroblastos para interferir na
replicação de fungos, vírus, bactérias e células de
tumores e estimular a atividade de defesa de outras
células.
LISOZIMA: É encontrada nas lágrimas e no muco dos
seres humanos
SUBSTÂNICAS ÀCIDAS NA PELE
IMUNIDADE
ESPECÍFICA
IMUNIDADE ATIVA
NATURAL

A IMUNIDADE NATURAL É QUANDO O INDIVIDUO


PRODUZ ANTICORPOS QUANDO EM CONTATO COM
A DOENÇA.
EXEMPLO: CATAPORA
IMUNIDADE ATIVA
ARTIFICIAL
A VACINA INDUZ ARTIFICIALMENTE A PRODUÇÃO DE
ANTICORPOS
IMUNIDADE
PASSIVA
PASSIVA NATURAL
ATRAVÉS DO ALEITAMENTO A CRIANÇA RECEBE OS
ANTICORPOS PRONTOS
PELA VIA PLACENTÁRIA O BEBÊ RECEBE
ANTICORPOS DA MÃE
IMUNIDADE PASSIVA ARTIFICIAL
O SORO PRODUZIDO EM LABORATORIO CONTEM
ANTICOPROS PRONTOS
•Infecção Comunitária ou não
Hospitalar: 
não está relacionada a uma internação anterior.

 INFECÇÃO
HOSPITALAR OU Infecção Hospitalar ou Nosocomial-

INFECÇÃO IRAS: Sempre é adquirida após a admissão do paciente


ou após a alta se
RELACIONADA À estiver relaciona aos procedimentos realizados.

ASSISTÊNCIA À
SAÚDE– IRAS.
•Fatores individuais que favorecem
infecções:

•Idade,  obesidade, desnutrição,


diabetes,  quimioterápicos, e fumo.
DIABETES
QUIMIOTERAPIA

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