Você está na página 1de 79

BALCONISTA DE FARMÁCIA

Módulo 3
NOÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

Figura 1: Sistema esquelético e muscular


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

2
1 NOÇÕES DE ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

Um sistema é um grupo unificado de órgãos e tecidos que desempenha


uma função específica. Como veremos a seguir, o organismo humano é
dividido em vários sistemas (MARIEB et al, 2014).

Conceito de anatomia: parte da biologia que estuda a morfologia ou


2.1estrutura dos seres vivos (FILHO; PEREIRA 2015).

Conceito de fisiologia: é o ramo da biologia que estuda as múltiplas


funções moleculares, mecânicas e físicas nos seres vivos. Em síntese, a
fisiologia estuda o funcionamento do organismo (GUYTON; HALL, 2011).

ESTUDO DA CÉLULA

A célula é a menor unidade estrutural e funcional dos organismos,


dizemos estrutural porque constituem os tecidos e os órgãos, e
funcional porque exercem as funções básicas da vida, como
metabolismo, produção de energia e reprodução (MONTANARI, 2016).

CLASSIFICAÇÃO

De acordo com Montanari (2016) as células podem ser classificadas em:


- Procariontes (do grego pro primeiro; e karyon, noz, núcleo): são as
células que não possuem envoltório nuclear delimitando o material
genético. Ex.: bactérias

3
- Eucariontes (eu, verdadeiro, e karyon, noz, núcleo): possuem envoltório
nuclear, formando um núcleo verdadeiro, o que protege o DNA (material
genético das células). Exemplo: protozoários

As células, que são as menores unidades estruturais e funcionais dos


seres vivos, agrupam-se em tecidos, e estes, por sua vez, em órgãos
(MONTANARI, 2016).

2.2

Figura 2 : Construção do Corpo Humano.


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

ESTUDO DOS TECIDOS

Conceito: Refere-se a um grupo de células com estrutura similar e que


desempenham uma função comum. A palavra tecido deriva do francês
arcaico “tecer”, que reflete a ideia de que os diferentes tecidos são
entrelaçados e formam o “pano” do corpo humano, os quatro tipos
básicos de tecido são: epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso (MARIEB
et al, 2014).

4
CONCEITOS IMPORTANTES

Órgão: É o conjunto de tecidos que desempenham determinada função


recebe o nome de órgão. Em geral, um órgão é formado por diferentes
tipos de tecidos. A maior parte dos órgãos estão localizados na região
2.3 do tronco. Ex.: coração, estômago, pulmão, bexiga etc. (MAGALHÃES,
2020)

Sistemas: Um conjunto de órgãos que atuam de modo integrado


constitui um sistema. Os sistemas do corpo humano desempenham
funções específicas, porém, atuam de modo integrado (MAGALHÃES,
2020). O corpo humano é formado de diversos sistemas com sua função
específica. Exemplo: O sistema respiratório (MAGALHÃES, 2020).

Figura 3: Sistemas do corpo humano.


Fonte: Adptado Freepik, 2021

55
SISTEMA RESPIRATÓRIO

Os trilhões de células no organismo exigem um abastecimento


contínuo de oxigênio para produzir a energia necessária para
desempenhar suas funções vitais. Além disso, como as células usam
oxigênio, elas produzem dióxido de carbono (CO2), um subproduto que
deve ser eliminado pelo nosso organismo (MARIEB et al, 2014).

1. Os órgãos do sistema respiratório são: as fossas nasais,


faringe (nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos,
alvéolos e pulmões (MARIEB et al, 2014; MONTANARI, 2016).

A função principal do sistema respiratório é atender a essas


necessidades, ou seja, suprimento de oxigênio para o nosso corpo e
descarte do dióxido de carbono. Por isso, está relacionado com a
captação de oxigênio e liberação de gás carbônico para o meio. Pode
ser dividido em duas porções: uma parte condutora e uma parte
respiratória (MARIEB et al, 2014):

• Porção condutora: compreendem as fossas nasais, faringe,


laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais.
Como o nome indica, essa porção permite a entrada e saída de ar,
porém sua função não acaba aí, é nessa parte que o ar é limpo,
umedecido e aquecido (MARIEB et al, 2014).

• Porção respiratória: Correspondem aos bronquíolos


respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Nessa porção ocorrem as
trocas gasosas, ou seja, o oxigênio retirado do meio externo é
disponibilizado para o sangue, e o gás carbônico entra no sistema
respiratório para realizar o caminho inverso ao do oxigênio e ser

6
eliminado para o meio (MARIEB et al, 2014).

A respiração é dependente do centro respiratório no bulbo (localizado


no sistema nervoso central). Seu funcionamento acontece graças a dois
movimentos respiratórios: a inspiração e expiração (MARIEB et al, 2014).

• Inspiração: Ato que garante a entrada de ar no sistema


respiratório. Nesse processo há a contração do diafragma e dos
músculos intercostais, levando a expansão da caixa torácica e
diminuição da pressão em seu interior (MARIEB et al, 2014)

• Expiração: Ocorre quando o ar sai do sistema respiratório.


Nesse processo os músculos torácicos relaxam, assim como o
diafragma, levando à redução da caixa torácica e ao aumento da
pressão interna (MARIEB et al, 2014).

Figura 4: Principais órgãos do sistema respiratório


Fonte: Adptado Freepik, 2021

7
Fisiologia da respiração: O ar inicialmente entra pelas fossas nasais
onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe,
posteriormente para laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica-se
em dois brônquios, acessando os pulmões. O ar segue, então, dos
brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos
pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo
também denominado de hematose (SANTOS, 2020). O oxigênio
presente no ar que chega até os alvéolos dissolve-se na camada que
reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os capilares (vasos
sanguíneos) localizados em torno dos alvéolos. No sentido oposto
ocorre a difusão de gás carbônico (SANTOS, 2020).

É bom saber:

Hematose é um mecanismo de trocas gasosas que ocorre nos alvéolos


pulmonares (SANTOS, 2020). Esse processo é fundamental para garantir
o transporte de oxigênio pelo corpo e a remoção do gás carbônico. O gás
oxigênio é utilizado pelas nossas células para a realização da respiração
celular. A hematose acontece quando o oxigênio proveniente da
respiração pulmonar chega aos alvéolos pulmonares (SANTOS, 2020).

Alvéolos pulmonares: são estruturas em formato de pequenos sacos


que estão localizadas no final dos bronquíolos, responsáveis por deixar o
pulmão com aparência esponjosa aumentando a superfície de contato.
Nesse local, o oxigênio difunde-se para o sangue presente nos capilares
à sua volta e o gás carbônico presente no sangue dos capilares
difunde-se para o interior dos alvéolos (trocas gasosas) (SANTOS, 2020).

8
4

Figura 5: Trocas gasosas


Fonte: Adptado Freepik, 2021

SISTEMA CIRCULATÓRIO

O sistema circulatório é composto pelo sistema vascular sanguíneo e


pelo sistema vascular linfático. O primeiro é formado por capilares, veias,
artérias e coração. O segundo é constituído por vasos, capilares e ductos
linfáticos. (MONTANARI, 2016; DEXTRO,2020).
O sistema circulatório humano é classificado como fechado, ou seja,
ocorre no interior de vasos, sendo responsável pelo transporte do
sangue e do líquido tecidual denominado linfa, cujo fluxo ocorre através
dos vasos linfáticos (DEXTRO, 2020).

A) SISTEMA CIRCULATÓRIO SANGUÍNEO

É o responsável pelo transporte do sangue pelos tecidos, levando


oxigênio, nutrientes, hormônios, fatores de coagulação, células de defesa
e calor. Gás carbônico e catabólitos produzidos pelas células são

9
5
recolhidos e conduzidos aos locais on3de são eliminados (MONTANARI,
2016). Montanari (2016) e Dextro (2020) descreve esse sistema dividido
em:

• Capilares: são os menores vasos sanguíneos e o local em que


ocorrem as trocas gasosas e de nutrientes entre o sangue e os tecidos.
Também é através dos capilares que as células do sistema imune

5
penetram os órgãos para combater infecções (MONTANARI, 2016).

• Veias: são os vasos responsáveis por transportar sangue venoso


(pobre em O2), conforme Dextro (2020)

• Artérias: transportam sangue arterial oxigenado (com exceção das


artérias pulmonares e umbilical). Devido a sua composição, as artérias
são capazes de transportar o sangue com alta velocidade e pressão.

Figura 6: Componentes do Sistema Circulatório


Fonte: Adaptado Freepik, 2021

10
• Coração: é o órgão central do sistema circulatório, bombeando o
6
sangue nos vasos através de suas contrações. Ele é formado pelo
endocárdio, miocárdio e epicárdio. O nó sinoatrial, com as células
marca-passo que fazem os batimentos cardíacos ocorrerem de maneira
rítmica e constante através da geração de pulsos elétricos. O coração
humano é subdividido internamente em 4 câmaras: os átrios (direito e
esquerdo) e os ventrículos (direito e esquerdo). O sangue venoso entra
pelo no átrio direito, passa para o ventrículo direito que o bombeia para
os pulmões. Depois de receber oxigênio, o sangue arterial retorna para o
átrio esquerdo, sendo carreado para o ventrículo esquerdo que o envia
para a circulação sistêmica, irrigando o corpo (MONTANARI, 2016).

Figura 7: Localização do coração.


Fonte: Adaptado Freepik, 2021

11
Figura 8 : Coração e grandes vasos.
Fonte: Adpatado Freepik, 2021

Fisiologia do sistema circulatório: Santos (2020) descreve o processo


de circulação sanguínea e trocas gasosas do seguinte modo: O sangue
chega ao coração pelo átrio direito por meio das veias cavas superior e
inferior. Esse sangue é rico em gás carbônico e pobre em oxigênio
(Santos, 2020) O sangue desoxigenado segue, então, para o ventrículo
direito onde é bombeado para os pulmões via artérias pulmonares. Nos
pulmões, ocorre o processo de hematose (o sangue até então rico em
gás carbônico, recebe oxigênio proveniente da respiração pulmonar)
(Santos, 2020). O sangue rico em oxigênio volta ao coração via veias
pulmonares, chegando a esse órgão pelo átrio esquerdo. Do átrio, ele
segue para o ventrículo esquerdo (Santos, 2020).

12
Do ventrículo esquerdo, o sangue segue para o corpo, saindo do coração
pela artéria aorta. O sangue então segue para os vários órgãos e tecidos
do corpo. Nos capilares, ocorrem as trocas gasosas. O oxigênio presente
no sangue passa para os tecidos e o gás carbônico produzido na
respiração celular passa para o sangue. Os capilares reúnem-se formando
vênulas, que formam as veias, as quais seguem levando o sangue pobre
em oxigênio para o coração (Santos, 2020). As veias cavas superior e
inferior garantem que o sangue rico em gás carbônico seja levado até o
átrio direito.

Circulação sistêmica e pulmonar

Santos (2020) também descreve que a circulação nos seres humanos é


denominada de circulação dupla, uma vez que se observa a presença de
dois circuitos:

• Circulação sistêmica ou grande circulação: circuito que o sangue faz


partindo do coração em direção aos vários tecidos do corpo e depois
retornando a esse órgão. Ao chegar do pulmão, o sangue é impulsionado
para o corpo. Nos capilares, são feitas as trocas gasosas, e o sangue, agora
rico em gás carbônico e pobre em oxigênio, retorna ao coração (Santos,
2020).

• Circulação pulmonar ou pequena circulação: circuito realizado pelo


sangue do coração aos pulmões e seu retorno ao coração. Nesse circuito,
o sangue sai pobre em oxigênio do coração, segue para o pulmão, onde
é oxigenado, e retorna ao coração (Santos, 2020).

13
Figura 9: Coração como bomba.
Fonte: Adpatado Freepik, 2021

B) SISTEMA LINFÁTICO

1.2O sistema vascular linfático também faz parte do sistema circulatório,


transportando a linfa, líquido incolor que contém substâncias do
metabolismo e que conduz linfócitos (células que atuam na defesa do
nosso corpo). Esse sistema sempre se move em uma única direção, dos
órgãos para o coração. A linfa é recolhida pelos capilares linfáticos
adjacentes aos capilares sanguíneos e as vênulas, sendo transportada
pelos vasos linfáticos até os ductos linfáticos, que despejam a linfa nas
veias próximas ao coração. Os vasos transportam a linfa através dos linfo
nódulos, responsáveis pela filtração do fluido e liberação de linfócitos
(Santos, 2020).

14
Figura 10: Sistema Linfático
Fonte: Adpatado Freepik, 2021

SISTEMA DIGESTÓRIO

É formado pelo trato digestório, o qual é composto pela boca, esôfago,


estômago, intestino delgado e grosso, além das glândulas anexas, como
o fígado, pâncreas e glândulas salivares. Os órgãos do sistema digestório
propiciam a digestão do que ingerimos, permitindo que seja feita a
absorção de nutrientes, além da eliminação de partículas não utilizadas
pelo organismo, como a celulose (SANTOS, 2020).

15
Figura 11: Sistema Digestivo
Fonte: Adpatado Freepik, 2021

Componentes: Santos (2020) descreve os órgãos que compõe esse


sistema e as etapas no processo de transformação do alimento até sua
absorção e eliminação, conforme relatado abaixo:

- Boca: realiza o processo de trituração (mastigação) do alimento. Tal ato


permite sua diminuição, umidificação e, em alguns casos, o contato com
enzimas digestivas presentes na saliva (ptialina), que são responsáveis
pela transformação de glicogênio e amido em maltose. Outra estrutura
importante no processo digestório é a língua, pois além de auxiliar na

16
diminuição e diluição do alimento, permite a captura de sabores,
estimulando a produção de saliva. Os sais presentes na saliva neutralizam
a possível acidez do alimento (Santos, 2020).

- Faringe: Esôfago: Após a mastigação, o bolo alimentar passa pela


faringe e é direcionado para o esôfago. Os movimentos peristálticos
permitem que o bolo seja direcionado ao estômago. Tal processo
mecânico permite que o alimento seja misturado aos sucos digestivos.

- Estômago: o suco gástrico (rico em ácido clorídrico) fragmenta e


desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios,
favorece a absorção de cálcio e ferro e mata bactérias. Esse órgão é
delimitado pelo esfíncter da cárdia (entre o estômago e o esôfago) e pelo
esfíncter pilórico (entre o estômago e o intestino). O bolo alimentar, após
ser misturado ao suco gástrico, passa a ser chamado "quimo” e segue
para o intestino delgado (Santos, 2020).

- Intestino delgado: ocorre a maior parte da digestão e absorção do que


foi ingerido. Esse órgão é compartimentado em duodeno (início do
processo de absorção), jejuno e íleo. É no duodeno que o alimento sofre
ações do suco pancreático (que ajuda a neutralizar a acidez do quimo),
bile (emulsificante) e secreções produzidas pelo próprio intestino (suco
entérico). A digestão encerra-se na segunda e terceira porção do
intestino delgado, onde os nutrientes são absorvidos e lançados no
sangue com o auxílio das vilosidades e microvilosidades presentes no
intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado e passa
a ser chamado “quilo”, sendo conduzido ao intestino grosso (Santos,
2020).

17
Figura 12: Vilosidades intestinais.
Fonte: Adaptado de MARIEB et al, 2014.

- Intestino grosso: é dividido em ceco, cólon, reto e ânus. Responsável


pela absorção da água e sais minerais e direciona a parte que não foi
digerida do quilo para o reto a fim de que seja eliminada pelas fezes.
Bactérias da flora intestinal permitem a produção de vitaminas (Santos,
2020).
Órgãos anexos

Glândulas salivares: produzem saliva (uma mistura complexa de água,


íons, muco e enzimas) que desempenha muitas funções: umedece a
boca, dissolve substâncias químicas alimentares para que possam ser
degustadas, molha o alimento e compacta o alimento como um bolo.
Suas enzimas, a amilase e a lipase salivares, começam a digestão dos
carboidratos e gorduras (MARIEB et al, 2014 ).

18
SISTEMA URINÁRIO

O sistema urinário é o responsável por filtrar e eliminar a ureia e outras


substâncias consideradas tóxicas para o nosso organismo. A estrutura
responsável pela formação da urina está localizada nos rins e se chama
néfron (MARIEB et al, 2014 ).

Composição: rins, ureteres, bexiga urinária e uretra.

Figura 13: Sistema Urinário


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

19
SISTEMA GENITAL

O sistema genital (reprodutor) atua em garantir a reprodução da espécie


e para isso, produzem gametas: masculino – espermatozoide e feminino
- óvulo (SANTOS, 2020).

Sistema Genital Masculino


Composição: Pênis e saco escrotal (órgãos externos); testículos,
epidídimos, ductos deferentes, ductos ejaculatórios, uretra, vesículas
seminais, próstata e glândulas bulbouretrais (órgãos internos) (SANTOS,
2020).

No sistema genital masculino, os testículos produtores de


espermatozoides situados no escroto. Partindo dos testículos, os
espermatozoides seguem para fora do corpo através de um sistema de
ductos (vias espermáticas) na seguinte ordem: epidídimo, ducto
deferente, ducto ejaculatório e, finalmente, uretra, que se abre na
extremidade do pênis. As glândulas sexuais acessórias, que liberam suas
secreções nas vias espermáticas durante a ejaculação, são as glândulas
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais (MARIEB et al, 2014).

Sistema Genital Feminino

Servirá de local para a fecundação e também para o desenvolvimento do


bebê, além de ser responsável pela produção dos gametas femininos e
hormônios (SANTOS, 2020).

Composição: Os órgãos externos recebem a denominação geral de vulva


e incluem os lábios maiores, lábios menores, clitóris e as aberturas da
uretra e vagina. Órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o
útero e a vagina (SANTOS, 2020).
20
Figura 14: Sistema Genital Masculino e Feminino
Fonte: Adaptado Freepik, 2021

SISTEMA TEGUMENTAR

Recobre o corpo, protegendo-o contra o atrito, a perda de água, a


invasão de micro-organismos e a radiação ultravioleta. Tem papel na
percepção sensorial (tato, calor, pressão e dor), na síntese de vitamina D,
na termorregulação, na excreção de íons e na secreção de lipídios
protetores e de leite (MONTANARI, 2016).

Composição: pele e anexos – glândulas (mamária, sebácea e


sudoríparas), unhas, cabelos, pelos e receptores sensoriais.

A pele é o maior órgão do corpo, e seus componentes são camadas: a


mais externa, a epiderme, a camada intermediária a derme, seguida por
um tecido subcutâneo (gorduroso), também conhecida como
hipoderme (MONTANARI, 2016).

21
Figura 15: Pele e anexos
Fonte: Adaptado Freepik, 2021

SISTEMA NERVOSO

É responsável pela maioria das funções de controle em um organismo,


coordenando e regulando as atividades corporais. O neurônio é a
unidade funcional deste sistema (GONÇALVES, 2020).

Com base em critérios funcionais Filho e Pereira (2015) descrevem a


divisão em:

- Sistema Nervoso Central: formada pelo encéfalo e medula espinhal


(estruturas localizadas no esqueleto axial, dentro do crânio e do canal
medular). Esta porção é especializada na recepção e interpretação de

22
Figura 16: Sistema nervoso
Fonte: PNGWING, 2021

estímulos, de comando e desencadeadora de respostas (FILHO E


PEREIRA, 2015).

- Sistema Nervoso Periférico: constituída pelas vias que conduzem os


estímulos ao SNC (Sistema Nervoso Central) ou que levam até os órgãos
efetuadores (músculos ou glândulas) as ordens emanadas da porção
central. Esta porção está distribuída pelo corpo na forma de nervos
cranianos e espinhais, gânglios e terminações ou receptores nervosos
(FILHO E PEREIRA, 2015).

- Sistema Nervoso Somático: aquele que relaciona o organismo com o


meio ambiente. Apresenta um componente aferente que conduz aos
centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos
informando-os o que se passa no meio ambiente, e um componente
eferente que leva aos músculos estriados esqueléticos o comando dos
centros nervosos, resultando em movimentos voluntários s (FILHO E
PEREIRA, 2015).

23
- Sistema Nervoso Visceral: é aquele que se relaciona com a inervação
e controle das estruturas viscerais, importante na integração das diversas
vísceras no sentido da manutenção da constância do meio interno.
Assim como no somático, tem um componente aferente que conduz os
impulsos nervosos originados em receptores das vísceras
(visceroceptores) as áreas específicas do SN. O componente eferente leva
os impulsos originados em certos centros nervosos até as vísceras,
terminando em glândulas, músculo liso e cardíaco. O componente
eferente do SN visceral é denominado Sistema Nervoso Autônomo e
pode ser subdividido em simpático e parassimpático s (FILHO E PEREIRA,
2015).

Figura 17: Divisão do Sistema Nervoso.


Fonte: Adaptado de Filho e Pereira (2015)

24
SISTEMA SENSORIAL

Está dividido em sentidos químicos do paladar e olfato (são sentidos


viscerais especiais) e os sentidos somáticos especiais da visão, no olho, e
da audição e equilíbrio, na orelha (MARIEB et al, 2014).

Os receptores do paladar (gustação) e do olfato (olfação) são


classificados como quimiorreceptores porque respondem a substâncias
químicas alimentares dissolvidas na saliva e substâncias químicas
transportadas pelo ar que dissolvem nos fluidos das membranas nasais
(MARIEB et al, 2014).

A visão é o sentido dominante no homem: aproximadamente 70% dos


receptores sensitivos no corpo estão nos olhos e 40% do córtex cerebral
está envolvido no processamento da informação visual. As células
receptoras visuais (fotorreceptoras) percebem e codificam os padrões de
luz que entram no olho; subsequentemente, o cérebro confere um
significado a esses sinais, formando imagens visuais do mundo (MARIEB
et al, 2014).

Figura 18: Anatomia do olho


Fonte: PNGWING, 2021

25
A orelha, o órgão receptor para a audição e o equilíbrio, possui três
regiões principais: a orelha externa, a orelha média e a orelha interna. A
orelha externa e a orelha média participam apenas da audição,
enquanto a orelha interna atua tanto na audição quanto no equilíbrio.

Figura 19: Sistema Auditivo


Fonte: PNGWING, 2021

SISTEMA ENDÓCRINO
1.2
É um sistema regulatório interno que ajuda a manter o corpo dentro da
normalidade. Os órgãos são um grupo disperso de glândulas sem ducto
que secretam hormônios na circulação. Alguns processos importantes
controlados pelo sistema endócrino são o crescimento do corpo, o
desenvolvimento e a função dos órgãos reprodutores, a mobilização das
defesas do corpo contra o estresse, a manutenção da química sanguínea
adequada e o controle da taxa metabólica (MARIEB et al, 2014).

26
Figura 20: Sistema Endocrino
Fonte: Freepik, 2021

SISTEMA LOCOMOTOR

É responsável pela movimentação do corpo e é composto pelos sistemas


muscular e esquelético (BERRIOS, 2016).

SISTEMA MUSCULAR
É formado por músculos, estruturas compostas por tecidos musculares. A
principal característica desses tecidos é a capacidade de contração, que
pode ser voluntária ou involuntária dependendo do tipo em questão.
Apesar de existirem diferentes tipos de tecidos musculares, apenas um
está relacionado com a movimentação do corpo e nossa postura: o
tecido muscular esquelético. O tecido muscular esquelético permite que
façamos movimentos simples, como mover os olhos, e complexos, como
os saltos graciosos, porém difíceis, dos ginastas (BERRIOS, 2016).

27
Está ligado aos ossos e só se contrai após estímulos desencadeados
por terminações nervosas ligadas a cada fibra muscular. A contração
muscular permite que os músculos tracionem os ossos ao qual estão
conectados, permitindo assim a movimentação. Essa relação entre os
músculos e os ossos podem ser comparados aos sistemas de alavancas
e geralmente ocorre em decorrência da contração de um músculo e o
relaxamento de outro. A eficiência de um músculo, assim como seu
tamanho, está diretamente relacionada com a realização de exercícios
físicos. A falta completa de atividades pode levar à atrofia de um
músculo, sendo assim, quando uma pessoa fica por um período longo de
tempo em unidades de terapia intensiva faz-se necessária a realização de
fisioterapia (BERRIOS, 2016).

Figura 21: Sistema Muscular


Fonte: Freepik, 2021

28
SISTEMA ESQUELÉTICO

É formado por um conjunto de ossos e estruturas cartilaginosas que


formam o chamado esqueleto (FILHO; PEREIRA, 2015). Segundo os
autores são funções importantes do esqueleto humano:

- Sustentação e conformidade: fornece uma base estrutural para o corpo,


sustenta os tecidos moles e forma pontos fixos para tendões de diversos
músculos esqueléticos;

- Proteção: protege órgãos nobres (encéfalo, coração e pulmões) contra


traumatismos externos;

- Participação na alavancagem (movimentação): juntamente com os


músculos esqueléticos desloca o corpo ou parte dele;

- Hematopoiese: produz células sanguíneas através da medula óssea


vermelha;

- Homeostasia mineral: armazena vários tipos de minerais,


principalmente cálcio e fósforo.

- Armazenamento de energia: armazena lipídios na medula óssea


amarela ou flava.

Os ossos do esqueleto estão em íntimo contato com regiões chamadas


de articulações ósseas. Essas articulações podem ser móveis ou não
(FILHO; PEREIRA, 2015). As móveis permitem a movimentação de um
osso em relação ao outro, diferentemente das imóveis, que não
permitem tais movimentos (SANTOS, 2020).

29
O esqueleto pode ser dividido em duas porções principais: o esqueleto
axial e o apendicular. O esqueleto axial é composto pelos ossos do
crânio, caixa torácica e coluna vertebral. Já o esqueleto apendicular é
formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores (FILHO;
PEREIRA, 2015).

Figura 22: Divisão do esqueleto humano


Fonte: Adpatado Vecteezy, 2021

Classificação dos ossos

De acordo com Santos (2020) a classificação deforma didática pode ser


feita de acordo com a sua forma, em cinco tipos principais: longos,
curtos, planos, irregulares e sesamoides.

- Ossos longos: apresentam maior comprimento em relação à largura e


espessura. Entre seus exemplos, estão o fêmur e a ulna.

30
- Ossos curtos: todas as dimensões (comprimento, largura e espessura)
são equivalentes. Entre seus exemplos, estão o tarso e o carpo.

- Ossos planos ou laminares: possuem fina espessura e comprimento e


largura equivalentes. Como exemplo, podemos citar os ossos do crânio.

- Ossos irregulares: não apresenta uma forma geométrica definida. Como


exemplo, podemos citar as vértebras.

- Ossos sesamoides: são pequenos e arredondados, seu principal


exemplo é a patela.

Esses diferentes tipos de ossos estão ligados uns aos outros por meio das
articulações ósseas, que podem ser móveis, como as do joelho, ou fixas
(não permitindo a movimentação), como as dos ossos do crânio.

Figura 23: Sistema Esqulético


Fonte: Adpatado Vecteezy, 2021

31
301
Ossos do esqueleto axial

Esqueleto que compõe o eixo do corpo e está didaticamente dividido


em crânio e face (FILHO; PEREIRA, 2015).

O crânio: está dividido em calota craniana, também chamada de


calvária e base do crânio. A calota craniana está na parte superior e é
atravessada por três suturas: sutura Coronal (entre os ossos frontais e
parietais); sutura Sagital (entre os ossos parietais - linha sagital
mediana); sutura Lambdoide (entre os ossos parietais e o occipital)
(FILHO; PEREIRA, 2015).

É bom saber: Bregma é o ponto de encontro das suturas coronal e


sagital e Lambda o ponto de encontro das suturas sagital e lambdoide
(FILHO; PEREIRA, 2015).

O crânio é formado por 8 ossos:


• Osso frontal: osso impar forma a fronte (testa), o teto da cavidade
nasal e as órbitas.
• Osso parietal: osso par, direito e esquerdo, formam os lados e o
teto do crânio, estão articulados na linha mediana formando a sutura
sagital.
• Osso temporal: osso par, direito e esquerdo, constituem as
paredes laterais do crânio. São formados por uma porção escamosa, a
qual se articula com o parietal na sutura escamosa, uma porção
mastóidea, porção timpânica e porção petrosa ou rochosa.
• Osso esfenoide: osso ímpar, irregular e situado na base do crânio
na frente dos temporais e à porção basilar do occipital. • Osso etmoide:
osso impar e mediano. Localizado na base do crânio, mais precisamente
na zona anterior medial.

32
• Osso occipital: osso impar, forma a parte posterior e parte da base
do crânio, estão articulados anteriormente com os ossos parietais
formando a sutura lambdoide (FILHO; PEREIRA, 2015).

Figura 24: Ossos do crânio.


Fonte: Vecteezy, 2021

A face: é constituída por 14 ossos irregulares.


• Osso maxilar: formado pelas maxilas, direita e esquerda,
ocupando quase toda face.
• Osso palatino: osso par, direito e esquerdo em forma de L,
localizado atrás das maxilas e participam diretamente da delimitação
das cavidades nasal, bucal e orbitária.
• Osso zigomático: também chamado malar e que formam as
saliências da face.
• Osso nasal: formam o esqueleto ósseo da parte do dorso do nariz.
• Osso lacrimal: localizados na parte anterior da órbita delimitando
a fossa do saco lacrimal.

33
5 • Conchas nasais inferiores: situados na cavidade nasal. • Osso
vômer: situado na face anterior do crânio e mantêm-se articulado com o
osso esfenoide que juntamente com o osso esfenoide, formam o septo
nasal ósseo.
• Mandíbula: o único osso móvel da face, encontra-se articulado
com os ossos temporais (articulação têmporomandibular – ATM).
• Osso hioide: Pequeno osso, impar, em forma de ferradura que não
pertence ao crânio e nem à face, está localizado na região do pescoço,
abaixo da mandíbula e acima da cartilagem tireóidea da laringe. Este
osso não se articula com nenhum outro osso e está sustentado pelos
músculos do pescoço (FILHO; PEREIRA, 2015).

Figura 25: Ossos da face.


Fonte: Vecteezy, 2021

34
5
Coluna vertebral: é considerada um pilar ósseo e está localizada no eixo
mediano do corpo, articulando-se com o crânio, as costelas e as raízes
dos membros superiores e inferiores. Funções: suportar o peso do
tronco e o distribuir para os membros inferiores; proteger a medula
espinhal, gânglios e nervos espinais, vasos sanguíneos, conferindo
mobilidade para o tronco (FILHO; PEREIRA, 2015).

Figura 26: Ossos da coluna vertebral


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

35
Ossos do tórax: O tórax está constituído por um esqueleto formado
posteriormente por doze vértebras (cada uma com um par de costelas e
suas cartilagens costais) e pelo osso esterno, localizado anteriormente.
Em conjunto estes ossos formam a caixa torácica que desempenha papel
na mecânica respiratória e na proteção dos órgãos internos torácicos
(FILHO; PEREIRA, 2015).

Figura 27: Ossos do tórax


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

36
Esqueleto apendicular

É constituído por uma parte fixa ao esqueleto axial, na altura da cintura


escapular (ou cíngulo) e uma parte livre do membro superior; cintura
pélvica e parte livre o membro inferior (FILHO; PEREIRA, 2015).

Figura 28: Esqueleto, cintura escapular e cintura pélvica


Fonte: Adpatado Freepik, 2021

37
Articulações
Podem ser definidas como local de união entre dois ou mais ossos.
Algumas articulações permitem a movimentação do nosso esqueleto,
mas, nem todas realizam tal função (SANTOS, 2020). As articulações,
conforme Santos (2020) podem ser classificadas, de acordo com seu grau
de movimentação, em três tipos básicos:

Sinartroses: articulações imóveis.


Anfiartroses: ligeiramente móveis.
Diartroses: permitem grande movimentação.

2 FARMACOCINÉTICA VERSUS FARMACODINÂMICA

Farmacocinética (grego kinetós = móvel) é o estudo do movimento do


fármaco no organismo. Responde a seguinte pergunta: O que o
organismo faz com o fármaco? (HANG et al, 2011).
1.2
Já a farmacodinâmica é o estudo que responde a pergunta: O que o
fármaco faz com o organismo? Envolve o estudo dos efeitos
bioquímicos, fisiológicos e moleculares dos fármacos no corpo. E isso é o
que diferencia a farmacocinética da farmacodinâmica (HANG et al, 2011).

Etapas da farmacocinética

• Absorção: é a transferência de um fármaco do seu local de


administração para a corrente sanguínea. O ambiente onde o fármaco é

38
absorvido, as suas características químicas e a via de administração são
fatores que influenciam a velocidade e eficiência da absorção do
fármaco (WHALEN et al., 2016).

• Distribuição: após a administração e absorção, o fármaco é


distribuído, isto é, transportado pelo sangue e outros fluidos aos tecidos
do corpo (SILVA, 2010).

• Metabolização: Nesta etapa, o fármaco passa por um uma


transformação. A maioria dos fármacos, ao passar por esse processo, se
transforma em outras substâncias. Alguns fármacos não são
metabolizados, ou seja, não são transformados em outras substâncias.
Esse processo vai depender da composição química de cada um (SILVA,
2010).
• Excreção: É a última etapa da farmacocinética. Se trata da
eliminação do fármaco. Os fármacos podem ser eliminados pela urina,
fezes, lágrimas,secreção biliar e suor, por exemplo.

3 CLASSES FARMACOLÓGICAS EM RELAÇÃO AOS


AGRAVOS EM SAÚDE

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO

Ansiedade
O termo “ansiedade” é aplicado para inúmeras desordens distintas. A
diferença entre um estado de ansiedade “patológico” e “normal” não é
nítida, mas a existência de sintomas que interfiram nas atividades

39
produtivas normais pode representar um indício de uma ansiedade
patológica. Os transtornos de ansiedade reconhecidos clinicamente
incluem (HANG et al, 2011):

• Transtorno de Ansiedade Generalizada: estado constante de


ansiedade excessiva que não possui causa claramente estabelecida;
• Transtorno do pânico: crises súbitas de medo incontrolável
associados a sintomas como sudorese, taquicardia, dores no peito,
sensação de asfixia, tremores, dentre outros.
• Fobias: medos intensos de objetos ou situações específicos
(ex.: espaços fechados, altura, avião, etc).
• Transtorno do Estresse Pós-Traumático: ansiedade
desencadeada por lembrança de experiências estressantes passadas.
• Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): comportamentos
compulsivos causados por ansiedade irracional (ex.: medo de
contaminação).

Os principais fármacos utilizados para a ansiedade são: fluoxetina,


alprazolam, clonazepam, zolpidem, lorazepam, dentre outros (HANG et
al, 2011).

Convulsão

É um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária


de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da
atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais (HANG et al, 2011).
Alguns exemplos de gatilhos para a convulsão são: febre alta, emoções
intensas, estresse, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas,
odores ou luzes fortes. Além disso, a epilepsia, que é um distúrbio
neurológico crônico que tem como característica episódios (crises ou

40
ataques) súbitos e transitórios de convulsões (HANG et al, 2011).

Exemplos de medicamentos anticonvulsivantes (medicamentos que


reduzem a excitabilidade das membranas neuronais): fenobarbital,
primidona e benzodiazepínicos; gabapentina, dentre outros (HANG, H. P.
et al, 2011).

DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

Mal de Parkinson

É uma doença crônica e progressiva do sistema nervoso, que se


caracteriza pelos sinais cardinais de rigidez, ausência de movimentos
voluntários, lentidão dos movimentos voluntários, tremor e instabilidade
postural (SOUZA et al, 2011).

Foi descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James
Parkinson em um trabalho denominado “An essay on the shaking palsy”,
que significa “Um ensaio da paralisia dos tremores” (BERRIOS, 2016).

Apresenta uma etiologia idiopática, ou seja, causa desconhecida, porém


acredita-se que os seus surgimentos podem ocorrer de fatores
ambientais e genéticos, além do fato de do processo de envelhecimento
estar intimamente interligado a esta doença devido à aceleração da perda
de neurônios dopaminérgicos com o passar dos anos. É resultante da
degeneração das células situadas em uma região do cérebro conhecida
como substância negra. Elas são responsáveis pela produção de
dopamina, um neurotransmissor que, entre outras funções, controla os
movimentos (BVS, 2019).

41
Exemplos de medicamentos antiparkinsonianos: Levodopa, Pramipexol,
Seleginina, etc (HANG, et al, 2011).

Mal de Alzheimer

É uma doença incurável que vai se agravando ao longo do tempo, mas


pode e deve ser tratada. Quase todas as suas vítimas são pessoas idosas.
Seu nome é devido ao médico Alois Alzheimer, que foi o primeiro a
descrever a doença, em 1906 (ABRAZ, 2020).

A doença se apresenta como demência, ou perda de funções cognitivas


(linguagem, memória, orientação e atenção), causada pela morte de
células cerebrais (ABRAZ, 2020).

As causas da doença ainda não são bem esclarecidas, mas são


conhecidas algumas lesões cerebrais características dessa doença. A
doença apresenta duas principais alterações que são (ABRAZ, 2020):

• As placas senis decorrentes do depósito de proteína


beta-amiloide, anormalmente produzida;
• Os emaranhados neurofibrilares, frutos da hiperfosforilação da
proteína tau.
• Outra alteração observada é a redução do número das células
nervosas (neurônios) e das ligações entre elas (sinapses), com redução
progressiva do volume cerebral.

Exemplos de medicamentos: Rivastigmina, Memantina, etc (HANG et al,


2011).

42
DOENÇAS CARDIOVASCULARES

Hipertensão
É a condição clínica multifatorial que se caracteriza pela elevação
sustentada dos níveis de pressão arterial (≥ 140 e/ou 90 mmHg)
(MALACHIAS et al, 2016).

Frequentemente está associada à Os fatores de risco para hipertensão


arterial são: idade, sexo e etnia, excesso de peso e obesidade, alta
ingestão de sal, ingestão de álcool, sedentarismo, fatores
socioeconômicos e genéticos. Outros fatores de risco como dislipidemia,
obesidade abdominal, intolerância à glicose e diabetes melito (DM)
podem agravar a hipertensão (MALACHIAS et al, 2016).

CLASSIFICAÇÃO DOS ANTI-HIPERTENSIVOS

Diuréticos: aumentam a eliminação de sódio e água. Por isso


frequentemente são utilizados no tratamento da hipertensão (HANG et
al, 2011). Os grupos de diuréticos podem ser divididos em: Tíazidicos (Ex.:
Hidroclorotiazida), Diuréticos de Alça (Ex.: Furosemida); Agentes
Poupadores de Potássio (Ex.: Espirinolactona) (BRASIL, 2014).

Agentes Alfa e Betabloqueadores: bloqueiam os receptores Beta da


Noradrenalina (Ex.: Atenolol e Succinato de Metropolol) e no Bloqueio
dos receptores Alfa 1 (Ex.: Carvedilol).

Betabloqueadores não seletivos: Ex.:Propranolol

Antiadrenérgicos de Ação Central: Ex.: Metildopa

43
Bloqueadores seletivos de Canais de Cálcio: Ex.: Anlodipino, Nifedipino,
Cloridrato de Verapamil

Agentes que atuam no músculo liso arteriolar: Cloridrato de Hidralazina

Inibidores da Enzima Conversora de Ansiotensina (ECA): Capitopril,


Maleato de Enalapril

Inibidores da Enzima Conversora de Ansiotensina II: Losartana Potássica.

Dislipidemia

São definidas como distúrbios no metabolismo das lipoproteínas, como


o aumento do colesterol total, do LDL (“colesterol ruim”) e dos
triglicerídeos, e diminuição do HDL (“colesterol bom”), sendo
desenvolvidas de acordo com a exposição a fatores genéticos e/ou
ambientais (SOUZA et al, 2019). Podem ser classificadas como primária
(origem genética) ou secundária (causadas por outras doenças ou uso
de medicamentos) (HANG et al, 2011).
1.2 DSS- Diálogo de Segurança e Saúde
Exemplos de medicamentos: Sinvastatina, atorvastatina, ciprofibrato,
ômega 3, etc (HANG et al, 2011).

Aterosclerose

A aterosclerose ocorre como consequência das dislipidemias, por meio


da formação de placas lipídicas aterogênicas, que são depositadas na
parede das artérias, podendo causar obstrução do fluxo sanguíneo
(SOUZA et al, 2019). São fatores de risco: o envelhecimento, tabagismo,

44
hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, diabetes e a obesidade.
Esses fatores danificam as paredes das artérias e estimulam uma reação
inflamatória/proliferativa na parede vascular (BARBALHO et al, 2015).

DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

Asma e bronquite

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que na qual
ocorre uma obstrução recorrente e reversível das vias aéreas. Essa
obstrução pode ocorrer em resposta a estímulos irritantes. É considerada
uma das condições crônicas mais comuns, afetando cerca de 300
milhões de pessoas entre crianças e adultos. A patogênese da asma está
relacionada com fatores genéticos e ambientais. (HANG et al, 2011).

As crises podem levar a episódios de sibilos (chiados no peito), dispneia


(dificuldade de respirar), opressão torácica (aperto no peito) e tosse
(principalmente à noite ou início da manhã) (FERREIRA et al, 2013).
Diferenças entre a asma e a bronquite (MAGALHÃES, 2015):

• A asma é uma doença crônica.


• A bronquite pode ser aguda (relacionada a um processo
infeccioso) ou crônica (exposição prolongada ao cigarro).

O tratamento da asma e bronquite é diferente e vai depender do


objetivo de cada um. De todo modo, somente o médico poderá indicar o
melhor tratamento para cada caso (HANG et al, 2011):

Exemplos de medicamentos: salbutamol, fenoterol, salmeterol,


formoterol, Brometo de Ipratróprio.

45
Exemplos de corticoides para o tratamento da asma/bronquite:
• Inalatórios: Beclometasona, Fluticasona, Budesonida,
Mometasona, Ciclesonida. São geralmente os mais prescritos pelos
médicos.
• Uso oral: Prednisona, Prednisolona.
• Injetáveis: Metilprednisolona e Hidrocortisona.

Tosse

A tosse é um reflexo protetor que consiste na retirada de material


estranho e secreções dos brônquios e bronquíolos. Além disso, está
associada a alergias (tosse seca) e a um efeito adverso muito comum
com o uso de certos medicamentos (caso em que o tratamento
geralmente é substituído por outro medicamento para resolver esse
problema). A seguir, alguns tipos de medicamentos utilizados para o
tratamento da tosse (HANG et al, 2011):

• Antitussígenos: agem no sistema nervoso central,


impedindo o reflexo da tosse e consequentemente a tosse seca.
Dropropizina, Dextromertofano, Fendizoato de Cloperastina, Clobutinol,
dentre outros exemplos de antitussígenos (HANG et al, 2011).
• Expectorantes e mucolíticos: Os agentes expectorantes
estimulam a tosse e aumenta viscosidade do muco. As drogas
mucolíticas ajudam a eliminar e a liquefazer o muco. Esses tipos de
medicamentos agem na tosse produtiva. Carbocisteína, Acetilcisteína,
Ambroxol e Bromexina são exemplos de expectorantes e mucolíticos
(HANG et al, 2011).

46
DOENÇAS METABÓLICAS

Diabetes
Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou
não consegue usar adequadamente a insulina que produz (AMERICAN
DIABETES ASSOCIATION, 2014).

A insulina é um hormônio que é responsável pelo controle da


quantidade de açúcar que circula pelo sangue. Quando a pessoa tem
diabetes o nível de glicose (açúcar) fica alto no sangue (hiperglicemia),
exatamente devido a uma deficiência com a insulina (AMERICAN
DIABETES ASSOCIATION, 2014).

Existem 2 tipos principais de diabetes:

• Diabetes tipo 1: Ocorre quando o sistema imunológico ataca


as células que produzem a insulina (no pâncreas), com consequente
prejuízo na produção do hormônio. Ocorre principalmente em crianças
e adolescentes, e o tratamento inclui insulina, outros medicamentos,
reeducação alimentar e atividades físicas (AMERICAN DIABETES
ASSOCIATION, 2014).
• Diabetes tipo 2: Acontece quando o pâncreas não produz
insulina suficiente ou não consegue usar adequadamente a insulina que
produz. É o tipo mais frequente de diabetes, afetando adultos com mais
frequência. Está relacionada com o estilo de vida, mas também ser
desencadeada por fatores como hereditariedade, obesidade, infecções,
menopausa, algumas doenças (hipertensão, dislipidemia, etc) e até
mesmo o estado emocional das pessoas, seu tratamento demanda
principalmente o controle da glicose com mudanças no estilo de vida,
mas também com o uso de medicamentos. O uso de insulina pode ser

47
necessário (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2014).

Pré-Diabetes: ocorre quando os níveis de glicose no sangue estão mais


altos que o normal, mas ainda não configura um diagnóstico de Diabetes
tipo 2. Neste estágio ainda é possível reverter ou retardar a evolução
para o diabetes através de mudanças no estilo de vida (AMERICAN
DIABETES ASSOCIATION, 2014).

Os principais sintomas do Diabetes, tanto no tipo 1 quanto no tipo 2, são


o apetite exagerado, cansaço, sede, mudanças na visão, maior
necessidade de urinar e fraqueza. Diferenciam-se na intensidade desses
sintomas, sendo menos agressivos no tipo 2. Com a demora no
diagnóstico, este quadro pode evoluir para desidratação, sonolência,
vômitos, dificuldades respiratórias e até coma (AMERICAN DIABETES
ASSOCIATION, 2014).

O diagnóstico é realizado com exames de sangue e de glicemia, para


confirmar o diagnóstico e orientar o médico no tratamento (AMERICAN
DIABETES ASSOCIATION, 2014).

Para o diabetes tipo 1, o tratamento medicamentoso é com a insulina.


São exemplos de fármacos para o diabetes tipo 2: metformina,
glibenclamida, rosiglitazona, sitgliptina, dentre outros (HANG et al,
2011).

Hipoglicemia: se caracteriza por um nível muito baixo de glicose no


sangue. Alguns dos sinais da hipoglicemia são: tremedeira, suores e
calafrios, taquicardia, tontura, visão embaçada e sensação de
formigamento dos lábios e na língua, nestes casos, a orientação médica
é consumir uma pequena dose de carboidrato, como açúcar ou mel,

48
verificar a glicose novamente após 15 minutos ou procurar atendimento
médico o mais rápido possível (AMERICAN DIABETES ASSOCIATION,
2014).

Obesidade

A gordura corporal representa energia armazenada e a obesidade ocorre


quando os mecanismos homeostáticos que controlam o balanço
calórico apresentam alterações ou são suplantados. O balanço calórico
depende de vários fatores, tais como: ingestão alimentar,
armazenamento de energia na gordura, gasto calórico, etc. Além disso, a
genética influencia no gasto energético também.

Exemplos de fármacos: sibutramina (aumenta a saciedade); Orlistate


(reduz a absorção de gordura e aumenta a eliminação fecal para
aproximadamente 30% da gordura na dieta); dentre diversas formas de
tratamento, além de mudanças no estilo de vida (HANG et al, 2011).

DOENÇAS DO TRATO GASTRINTESTINAL.

Gastrite e Ulceraçao péptica

Gastrite é a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as


paredes internas do estômago e tem como principal fator de risco a
infecção com a bactéria Helicobacter pylori, mas também a má
alimentação e o uso prolongado de AINES (antiinflamatórios não-
esteroidais) ( HANG et al, 2011; DDINE et al, 2012). Apresenta grande
prevalência (cerca de 50% na população mundial). Tem distribuição
universal, que vai aumentando com o avançar da idade (DDINE et al,
2012).

49
A principal razão pela qual as ulceras pépticas se devenvolvem, está
relacionada à infecção da mucosa do estômago pelo Helicobacter pylori.
Um em cada seis indivíduos infectados pela bactéria tem risco de
desenvolver úlcera péptica (DDINE et al, 2012).

O tratamento medicamentoso da gastrite e úlcera péptica visa diminuir


a secreção do ácido gástrico Alguns exemplos de fármacos são:
ranitidina, cimetidina, omeprazol, pantoprazol, etc. No caso do
tratamento da infecção pelo Helicobacter pylori, deverá ser feito o
tratamento com antibiótico prescrito pelo médico (HANG et al, 2011).

Refluxo gastroesofágico

Denomina-se refluxo gastroesofágico quando apresenta-se um fluxo


retrógado de conteúdo gástrico para o esôfago. Ocorre principalmente
em crianças, mas adultos também podem apresentar. O medicamento
mais amplamente utilizado como forma de tratamento é o domperidona
(PIMENTA et al, 2016).

Antiácidos: São medicamentos que aliviam os sintomas de azia e


queimação, pois neutralizam o ácido. Exemplos: hidróxido de magnésio
e hidróxido de alumínio (HANG et al, 2011).

Digestivos: São medicamentos que auxiliam o processo da digestão no


trato gastrintestinal. Exemplos: citrato de colina; Peumus boldus, dentre
outros (HANG et al, 2011).

Diarreia: A diarreia é, na verdade, uma consequência relacionada a


algumas doenças ou condições. Existem numerosas causas da diarreia,
como infecção, toxinas, uso de alguns medicamentos e até ansiedade. As

50
4
ocorrências variam desde leve desconforto até uma emergência médica.
É importante saber que em certos casos, como diarreia infecciosa, é
contra-indicado o uso de agentes antimotilidade (Ex.:loperamida).

Exemplos de medicamentos em caso de diarreia: Loperamida,


probióticos (reposição da flora intestinal), soro reidratante (reposição
eletrolítica, etc (HANG et al, 2011).

Falta de motilidade intestinal: Laxantes e purgantes são


medicamentos indicados para aliviar a constipação ou evacuar o
intestino antes de cirurgia ou exame. Exemplos: Bisacodil, Óleo mineral,
etc (HANG et al, 2011).

Êmese: A náusea e o vômito são efeitos colaterais indesejáveis que


ocorre devido: O início da gravidez; O surgimento de doenças; Infecções
bacterianas e virais; Cinetose (enjoo de movimento); Uso de alguns
medicamentos (Ex.:quimioterápicos, opióides, anestésicos, etc) (HANG
et al, 2011).

Existem vários agentes entieméticos (medicamentos para náusea e


vômito) disponíveis atualmente. Exemplos: bromoprida,
metoclopramida, ondansetrona, domperidona, etc (HANG et al, 2011).

Flatulência: é o acúmulo de gases no estômago e no intestino. Causa


desconforto abdominal, estufamento, dor ou cólicas no abdômen. A
eliminação dos gases alivia estes sintomas. Fármaco utilizado para o
tratamento: simeticona (HANG et al, 2011).

51
FALTA DE APETITE

Os medicamentos estimulantes de apetite são indicados para melhorar o


apetite, tratar problemas de crescimento associados à desnutrição e são
usados por pessoas com peso abaixo do normal. São exemplos de
medicamentos: Buclina, Cobamamida, Cloridrato de Ciproeptadina,
dentre outros (HANG et al, 2011).

TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL

Pós-menopausa: Na menopausa, seja natural ou induzida


cirurgicamente, a função ovariana diminui e os níveis hormonais caem. A
terapia de reposição hormonal envolve a administração de baixas doses
de hormônios (estrógenos). Um dos principais benefícios da reposição
hormonal é a melhora dos sintomas causados pela diminuição da
produção de estrógenos, por exemplo, “ondas de calor” e ressecamento
vaginal. A tibolona é destacada para o tratamento dos sintomas da
deficiência de estrógeno (HANG et al, 2011).

Anabolizantes: são prescritos em casos em que haja deficiência


hormonal, prejudicando a síntese proteica e o desenvolvimento
muscular. Dentre os principais efeitos adversos, podemos citar:
infertilidade, edema, acne e disfunção erétil. Exemplos de fármacos:
testosterona e nandrolona (HANG et al, 2011).

Contraceptivos: São fármacos utilizados com o objetivo de prevenir a


concepção (gravidez), regular a taxa hormonal, dentre outras funções.
Existem dois tipos principais (HANG et al, 2011):
• Pílula combinada: com 2 tipos de hormônios (um estrógeno e
um progesterona): mais eficaz. Exemplo: drospirenona ou noretisterona

52
ou levonorgestrel (progesterona) + etinilestradiol (estrogênio). São
várias combinações que existem atualmente.
• Somente progesterona (também chamada de minipílula).
Exemplo: noretisterona, levonorgestrel e etinodiol.

Principais efeitos adversos (HANG et al, 2011):

• Retenção de líquido;
• Ganho de peso;
• Náusea e tontura;
• Mudanças na pele;
• Dentre outros.

DISFUNÇÃO ERÉTIL

A função erétil depende de interações complexas entre fatores


fisiológicos e psicológicos. A ereção é causada pelo relaxamento dos
vasos que suprem o tecido erétil. É esse aumento do fluxo sanguíneo
peniano que faz com que haja a ereção (HANG et al, 2011).

A função erétil é adversamente afetada por muitos fármacos e as


próprias doenças psiquiátricas e vasculares podem causar disfunção
erétil. É comum em homens de meia-idade e idosos, mesmo que eles
não tenham problemas psiquiátricos e cardiovasculares (HANG et al,
2011).

O sildenafil (Viagra) foi descoberto acidentalmente como influenciador


da função erétil. Outros exemplos de fármacos utilizados são: tadalafila e
vardenafila. Esses fármacos não causam a ereção sem o desejo sexual,
mas aumentam a resposta erétil pelo estímulo sexual (HANG et al, 2011).

53
SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR

Os nutrientes são substâncias químicas importantes para o bom


funcionamento do nosso organismo, já que possuem funções
específicas. São nutrientes: proteínas, carboidratos, lipídios, água, fibras,
minerais e vitaminas. Os nutrientes são obtidos através da alimentação.
Quando essa obtenção não é satisfatória, há necessidade de recorrer aos
suplementos alimentares (SANDRA et al, 2014).

• Suplementos de vitaminas

As vitaminas são compostos orgânicos essenciais para o funcionamento


normal do nosso organismo (SANDRA et al, 2014).
A disfunção de vitaminas no corpo é chamada de hipovitaminose ou
avitaminose, assim como o excesso, que também pode trazer
problemas, é chamado de hipervitaminose.
Atualmente sabe-se que necessitamos de 13 vitaminas diferentes, sendo
que o nosso corpo só consegue produzir a vitamina D (com a exposição
à luz solar)

As vitaminas são classificadas em dois tipos diferentes, de acordo com a


sua solubilidade:
• Hidrossolúveis (solúveis em água): Tiamina (B1), Riboflavina
(B2), Niacina (B3), Ácido Pantotênico (B5), Piridoxina (B6), Biotina (B7),
Cobalamina (B12), Ácido Fólico (B ) e Ácido Ascórbico (C).
• Lipossolúveis (solúveis em gordura): vitamina A, vitamina D,
vitamina E e vitamina K.

54
Vitaminas Doenças provocadas pela Fontes Funções no organismo
carência (avitaminose)
A Problemas de visão. Secura Fígado de Combate radicais livres,
(Re�nol/Axero�ol) da pele, diminuição de aves, animais e formação dos ossos, pele e
glóbulos vermelhos, cenoura funções da re�na
formação de cálculos renais
D Raqui�smo e osteoporose Óleo de peixe, Regulação do cálcio do
(Caciferol) �gado, gema sangue e dos ossos
de ovos
E Esterilidade Verduras, Combate doenças cardíacas e
(Tocoferol) azeite e o câncer, além de aumentar
vegetais a resistência imunológica
K Desnutrição, má função do Fígado e Atua na coagulação do
�gado, problemas verduras sangue, previne osteoporose
(Filoquinona)
intes�nais
B1 Beribéri Cereais, Atua no metabolismos
(Tiamina) carnes, energé�co dos açúcares
verduras,
levedo de
cerveja
B2 Fotofobia e fissuras na pele Leites, carnes, Atua no metabolismo de
(Riboflavina) verduras enzimas, proteção do sistema
nervoso
Pp ou B3 Insônia, dor de cabeça, Ervilha, Manutenção da pele,
(Niacina) Pelagra ou 3D (derma�te, amendoim, proteção do �gado, regula a
diarreia e demência) fava, peixe, taxa de colesterol no sangue
feijão, �gado
B5 Fadigas, cãibras musculares, Fígado, Metabolismo de proteínas,
(Ác. Pantotênico) insônia cogumelos, gorduras e açúcares
Tabela 2: Alguns sais minerais importantes para o nosso organismo.
milho,
Fonte: Brasil, 2007
abacate, ovos,
leite, vegetais
B6 Derma�te, seborreia, Carnes, frutas, Crescimento, proteção
(Poridoxina) anemia, distúrbios de verduras e celular, metabolismo de
crescimento cereais gorduras e proteínas,
produção de hormônios
M ou B9 Anemia megaloblás�ca, Cogumelos, Metabolismo de
(Ácido Fólico) doenças do tubo neural hortaliças aminoácidos, formação das
verdes hemácias e mul�plicação
celular

Tabela 1: ADAPTAR.
Fonte: Farmacêutico Digital, 2012.

55
• Suplementos de sais minerais

Os sais minerais são elementos químicos em forma de íons. (SANDRA et


al, 2014). Eles são responsáveis pelo bom funcionamento do
metabolismo do organismo, ou seja, as trocas de substâncias contidas
nas células (BRASIL, 2007).

SAIS MINERAIS FUNÇÕES

Cálcio (Ca) Forma ossos e dentes; atua no funcionamento dos músculos e nervos e na

coagulação do sangue.

Fósforo (P) Forma ossos e dentes; par�cipa da transferência de energia e da molécula dos

ácidos nucléicos.

Sódio (Na) Ajuda no equilíbrio dos líquidos do corpo e no impulso nervoso e nas membranas

da célula.

Potássio (K) Age com o sódio no equilíbrio de líquidos e no funcionamento nos nervos e das

membranas.

Magnésio (Mg) Atua em várias reações químicas junto com enzinas e vitaminas, ajuda na

formação dos ossos e no funcionamento dos músculos e nervos.

Ferro (Fe) Forma a hemoglobina, que ajuda a levar oxigênio e atua na respiração celular.

Flúor (F) Fortalece ossos e dentes.

Tabela 2: Alguns sais minerais importantes para o nosso organismo.


Fonte: Brasil, 2007

56
ALGUMAS DOENÇAS CAUSADAS PELA DEFICIÊNCIA DE
VITAMINAS E MINERAIS

Anemia

A anemia é caracterizada pela redução da concentração de


hemoglobina no sangue. Pode causar fadiga, mas geralmente é
assintomática. Existem várias causas, sendo a mais comum a perda
sanguínea (pode ser resultante de menstruação, tratamento com alguns
fármacos, algumas patologias e infestação parasitária. Outros exemplos
são a gravidez e a amamentação, devido o alto consumo da reserva de
ferro (BRASIL, 2007).

São vários os tipos de anemia, e são diagnosticadas através de exames


laboratoriais. Esses exames permitem um agrupamento diagnóstico
mais preciso das anemias, mas a principal delas é a anemia por
deficiência de nutrientes necessários à hematopoese, principalmente
ferro, ácido fólico, vitamina B12, piridoxina e vitamina C (BRASIL, 2007).

O tratamento consiste na prescrição de medicamentos de acordo com a


necessidade de cada paciente, adequação de uma dieta nutritiva e o uso
de suplementação de vitaminas e minerais (BRASIL, 2007).

Doenças ósseas

A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa


óssea, que leva à fragilidade do osso e aumento do risco de fraturas. São
considerados fatores de risco: histórico familiar, mulher branca,

57
indivíduos magros, alto
consumo de álcool, tabagismo, alto consumo de cafeína (aumenta
excreção de cálcio), má nutrição, dentre outros fatores (GALI, 2001).

Alguns exemplos de fármacos prescritos por médicos para o tratamento


de doenças ósseas são: bifosfatos (etidronato, alendronato, risedronato,
dentre outros (HANG et al, 2011).

Suplementos para atletas

Não existem dúvidas de que o uso da suplementação alimentar para


casos específicos em atletas tem causado mudanças favoráveis da
composição corporal, bem como a influência positiva no desempenho
esportivo de atletas (NÓBREGA et al, 2009).
Confira a seguir alguns dos principais suplementos alimentares
consumidos por atletas e que são comercializados em farmácias e
drogarias:

• Whey Protein

As proteínas do soro do leite, também conhecidas como whey protein,


são obtidas durante o processo de fabricação do queijo (HARAGUCHI et
al, 2006). Apresentam alto valor nutricional, com alto teor de
aminoácidos essenciais. Além disso, apresentam alto teor de cálcio e de
peptídeos bioativos do soro. No esporte, apresenta efeitos sobre a
síntese proteica muscular esquelética, redução da gordura corporal,
assim como na modulação da adiposidade, e melhora do desempenho
físico (HARAGUCHI et al, 2006).

58
• Albumina

A albumina é um suplemento com elevada concentração de proteínas,


obtida a partir da clara do ovo desidratada e pasteurizada. Devido à sua
alta digestibilidade e por conter todos os aminoácidos essenciais nas

essenciais nas quantidades e proporções ideais, sendo fundamental


para o crescimento e regeneração muscular (VIA FARMA, 2013).

• BCAA

A suplementação de aminoácidos de cadeia ramificada (mais conhecida


como BCAA), leucina, isoleucina e valina tem como objetivo exercer
muitas funções, sendo elas (LANCHA, 2002):
• O aumento da síntese de proteínas musculares e redução da sua
degradação;
• Diminuição do tempo de recuperação após o exercício;
• Aumento da resistência muscular;
• Diminuição da fadiga muscular;
• Fonte de energia durante dieta;
• Dentre outras funções.

• Creatina

A creatina é um aminoácido. A suplementação com creatina permite ao


atleta o melhor engajamento em um treino físico mais intenso, ou seja,
melhora do desempenho físico (WILLIAMS, 1999).

59
• L-carnitina

É um derivado de aminoácido. É indicada como regularizadora do


metabolismo muscular (LEVVIALE, 2017).

Complementos alimentares para gestantes e nutrizes

De acordo com a Portaria 233/98, complementos alimentares para


gestantes ou nutrizes são aqueles que se destinam a complementar a
alimentação de Gestantes ou Nutrizes. Entende-se por gestante a mulher
desde o momento da fecundação do óvulo até o momento do parto. E
entende-se por nutriz ou lactante a mulher que alimenta o lactante ao
seio (BRASIL, 1998).

Os Complementos Alimentares para Gestantes ou Nutrizes podem ser


preparados a partir de qualquer ingrediente alimentício em geral. Devem
fornecer 100% das quantidades adicionais de energia e de todos os
nutrientes, necessárias para atender as recomendações nutricionais
particulares de Gestantes ou Nutrizes, previstas em legislação específica,
na recomendação de ingestão diária indicada pelo fabricante (BRASIL,
1998).

INFECÇÕES

Virais: estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade no


mundo, esses agentes infecciosos são acelulares e fora das células não
possuem vida. Algumas das principais doenças causadas por vírus são:
Gripe; Resfriado; Herpes; Dengue (HANG et al, 2011).

Além dos antivirais, são prescritos outros medicamentos para amenizar os

60
s i n t o m a s
relacionados a cada tipo de doença. Por exemplo, para casos de gripes
ou resfriados, são prescritos medicamentos para alívio da coriza, dor no
corpo e febre (HANG et al, 2011).

Bacterianas: A partir do século XX, com a descoberta da penicilina por

Alexander Fleming, os grandes avanços no desenvolvimento de


medicamentos antibacterianos favoreceram os seres humanos no
combate a essas doenças. A seguir, algumas doenças causadas por
bactérias: Salmonelose; Tuberculose; Cistite; Meningite; Pneumonia
bacteriana; Amigdalite (HANG et al, 2011).

As drogas antimicrobianas podem ser classificadas como:


• Bactericidas: atuam, eliminando o micro-organismo
diretamente (HANG et al, 2011);
• Bacteriostáticos: inibem o crescimento e a multiplicação
bacteriana, possibilitando que as defesas imunológicas do hospedeiro
eliminem os patógenos (HANG et al, 2011).

Quando a bactéria evolui para combater o mecanismo de ação do


fármaco, essa evolução é chamada de resistência bacteriana. Acredita-se
que o uso indiscriminado de antibióticos, esse desenvolvimento da
resistência bacteriana a estes medicamentos foi acelerado (OLIVEIRA,
2011).

• São exemplos de medicamentos (prescritos pelo médico de acordo


com o tipo de bactéria): ampicilina, amoxicilina, cefalexina, tetraciclina,
sulfametoxazol, sulfadiazina, claritromicina, azitromicina, ciprofloxacino,
levofloxacino, etc. Além do antibiótico, são prescritos outros

61
medicamentos para
amenizar os sintomas relacionados a cada tipo de doença (HANG et al,
2011).

Fúngicas: Muitos fungos apresentam potencial patogênico para os


humanos. A seguir, as principais doenças causadas por fungos:
Candidíase interna (Candida albicans); Candidíase oral ou “sapinho”
(Candida albicans); Ptiríase Versicolor ou “pano branco”(fungos do

gênero Malassezia); Dermatite seborreica (Pityrosporum ovale);


Onicomicose ou micose de unha (Tinea unguium); Pé de atleta ou “frieira”
(Tinea pedis) (HANG et al, 2011).

São exemplos de antifúngicos (prescritos pelo médico de acordo com o


tipo de fungo): Anfotericina B; Nistatina; Cetoconazol; Fluconazol;
Itraconazol; Miconazol; Clotrimazol; etc. Além dos antifúngicos, são
prescritos outros medicamentos para amenizar os sintomas relacionados
a cada tipo de doença (HANG et al, 2011).

Infecções causadas por vermes e parasitas: A seguir, as principais


verminoses e parasitoses que atingem o ser humano: Ascaridíase (Ascaris
lumbricoidis); Giardíase (Giardia lamblia); Ancilostomose (Necator
americanus e Ancylostoma duodenale); Oxiuríase (Enterobius
vermicularis); Teníase; Esquistossomose (Schistosoma mansoni); Bicho
geográfico (Larva migrans); Amebíase (Entamoeba histolytica); Escabiose
(ácaro parasita Sarcoptes scabie); Pediculose (piolho); Doença de Chagas
(Trypanosoma cruzi) (HANG et al, 2011).

São exemplos de medicamentos (prescritos pelo médico de acordo com o


tipo de verme ou parasita): albendazol; mebendazol; ivermectina,

62
tinidazol, nitazoxanida,
suramida, Benznidazol, clotrimazol, metronidazol, etc, Além dos
vermífugos e antiparasitários, são prescritos
outros medicamentos para amenizar os sintomas relacionados a cada
tipo de doença (HANG et al, 2011).

ALERGIA

A alergia é facilmente reconhecida com os seguintes sintomas: olhos


inchados, nariz vermelho, inflamação dos intestinos, prurido ou

manchas no corpo. Os anti-histamínicos bloqueiam a atividade da


histamina, evitando a reação alérgica. Alguns exemplos de antialérgicos:
Loratadina; Desloratadina; Hidroxizine; Dexclorfeniramina, etc. (HANG et
al, 2011)

DOR

A percepção da dor é variável e essa variação não ocorre apenas de uma


pessoa para outra, mas também de acordo com a cultura, fatores
psicológicos, além de diversos outros fatores. Portanto, a dor é subjetiva,
ou seja, cada indivíduo aprende a sensação por meio de suas
experiências no decorrer de sua vida (COVIAN, 1965).

Veja a seguir alguns exemplos de fármacos utilizados para o tratamento


da dor e inflamação (HANG et al, 2011):
• Dor leve a moderada: Não opióides (dipirona, paracetamol, etc) e
drogas anti-inflamatórias não-esteroidais (ácido acetilsalicílico,

63
ibuprofeno, diclofenaco de
sódio/potássio, etc.)
• Dor moderada a grave: Opióides (morfina, fentanil, oxicodona,
codeína, etc.)

INFLAMAÇÃO

A inflamação é uma resposta do sistema imunológico a uma infecção ou


lesão dos tecidos. Os anti-inflamatórios são medicamentos que impedem
ou amenizam essa reação e minimizam os sintomas da inflamação como
calor, rubor e dor (MEDEIROS, 2020).

Existem 2 grupos de anti-inflamatórios:

• AINES (anti-inflamatórios não esteroidais): Constituem um


grupo de agentes quimicamente diferentes que tem o mesmo
mecanismo de ação (inibição da enzima COX-2). São medicamentos
amplamente utilizados no Brasil e no mundo. Possuem efeito
anti-inflamatório, analgésico e antipirético. Os efeitos adversos mais
comuns destes medicamentos são: náuseas, vômitos e principalmente
distúrbios gastrintestinais. Exemplos de AINE: nimesulida, diclofenaco de
sódio/potássio, cetoprofeno, dentre outros (HANG et al, 2011).

• Anti-inflamatórios Esteroidais (Corticóides): são drogas


amplamente usadas em função de seus efeitos imunossupressivos e
antiinfamatórios no tratamento de doenças reumáticas, além de outras
doenças inflamatórias. São úteis nos processos de hipersensibilidade
(reações alérgicas), doenças auto-imunes e rejeição de transplantes e

64
enxertos. Efeitos adversos e
efeitos colaterais: náuseas, vômitos, acne, aumento de peso e o seu uso
excessivo pode até causar a Síndrome de Cushing. Exemplo de
corticoides: Hidrocortisona, Prednisona, Prednisolona, Triancinolona,
Dexametasona, Betametasona, Aldosterona, etc (HANG et al, 2011).

ESPASMOS

Antiespasmódicos são medicamentos usados para tratar os espasmos


musculares. São utilizados para acalmar ou neutralizar as contrações
involuntárias dos músculos. Essa classe de medicamentos é
frequentemente utilizada para espasmos digestivos, dores como cólicas
hepáticas ou renais e dores uterinas das mulheres. Exemplo:
Butilbrometo de escopolamina (Buscopan) (HANG et al, 2011).

FEBRE

A temperatura corporal normal é regulada pelo nosso organismo para


controlar o equilíbrio entre a perda e a produção de calor. Ocorre febre
quando ocorre um desequilíbrio desse “termostato”. Os medicamentos
antitérmicos “reajustam” o termostato. Exemplos: Dipirona, Paracetamol,
Ácido acetil salicílico, etc. (HANG et al, 2011)

MEDICAMENTOS PARA TRATAR O VÍCIO EM TABACO

A nicotina é o único agente farmacologicamente ativo do tabaco. É uma


substância que causa dependência física e psicológica (desejo
compulsivo) e é altamente viciante. A maioria dos tabagistas gostaria de
deixar de fumar e a tentativa para abandonar esse vício têm sucesso, a

65
longo prazo, em cerca de 20% dos casos. Os dois principais tratamentos
farmacológicos são: terapia de reposição de nicotina e bupropiona
(BALBANI et al, 2005).

A terapia de reposição de nicotina (goma de mascar ou adesivo de pele)


melhora as possibilidades de abandono do tabagismo, mas apenas
quando combinada com o aconselhamento ativo. É usada
principalmente para auxiliar os tabagistas a abandonarem o tabagismo
por meio da redução do desejo compulsivo e dos sintomas de
abstinência psicológica e física. A bupropiona parece ser tão eficaz
quanto a terapia de reposição de nicotina, mas é contraindicada se
houverem fatores de risco para crises convulsivas. Além disso, é
contraindicada para pessoas com alterações alimentares e para pessoas
com transtorno bipolar (BALBANI et al, 2005; HANG t al, 2011).

GLOSSÁRIO

AÇÃO LOCAL: o medicamento age no local onde foi depositado, não


atinge a corrente sanguínea.

AÇÃO SISTÊMICA: o medicamento atinge a corrente sanguínea para


chegar ao local de ação.

ANATOMIA: Estudo da estrutura dos seres orgânicos através da


dissecação, tendo em vista a forma e a disposição dos órgãos.

DISPENSAÇÃO: ato de fornecimento de medicamentos, drogas,

66
insumos farmacêuticos e correlatos ao consumidor.

DOSE: quantidade de medicamento administrado de uma só vez ou


total das quantidades fracionadas durante um período determinado.

EFEITO ADVERSO: qualquer resposta a um medicamento que seja


prejudicial (não intencional) e que ocorra nas doses normalmente
utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento
de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica.

ESPECIALIDADE FARMACÊUTICA: produto oriundo da indústria


farmacêutica com registro na Anvisa e disponível no mercado.

FARMACOLOGIA: ramo da medicina que estuda as propriedades


químicas dos medicamentos e respectivas classificações.

FISIOLOGIA: Ciência que trata das funções orgânicas pelas quais a vida
se manifesta.

INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA (IM): influência recíproca de um


medicamento sobre o outro. Quando é administrado isoladamente,
produz determinado efeito, contudo, quando associado a outro
medicamento ou a alimentos e substâncias, ocorre um efeito diferente
do esperado, caracterizando uma interação. Exemplo: tabaco, drogas de
abuso, ou outras como inseticidas, produtos de limpeza, cosméticos.

MEDICAMENTO: produto farmacêutico tecnicamente obtido ou


elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de
diagnóstico.

67
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS): organização criada em
1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU) para elevar os padrões
mundiais de saúde, representando um organismo internacional de
saúde pública de alcance mundial.

POSIÇÃO ANATÔMICA: Indivíduo em posição ereta (em pé, posição


ortostática ou bípede); Com a face voltada para frente; O olhar dirigido
para o horizonte; membros superiores estendidos, ao longo do tronco e
com as palmas voltadas para frente; membros inferiores unidos, com as
pontas dos pés dirigidas para frente. As descrições anatômicas são
sempre feitas considerando o indivíduo em posição anatômica.

PREBIÓTICO: fibras alimentares ou carboidratos não digeríveis pelo


corpo, com configuração molecular que os torna resistentes à ação de
enzimas.

PROBIÓTICO: microrganismos vivos capazes de melhorar o equilíbrio


microbiano intestinal produzindo efeitos benéficos à saúde do
indivíduo.

PSICOTRÓPICO: substância que pode determinar dependência física ou


psíquica como nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias
Psicotrópicas.

SUPLEMENTOS ALIMENTARES: substâncias produzidas quimicamente


que complementam os benefícios oferecidos pelos alimentos por
fornecer proteínas, carboidratos, vitaminas e sais minerais.

68
SUPLEMENTOS VITAMÍNICOS OU DE MINERAIS: alimentos que
complementam com esses nutrientes a dieta diária de uma pessoa
saudável. Não podem substituir os alimentos nem ser considerados
como dieta exclusiva.

VITAMINAS: substâncias orgânicas não relacionadas entre si, presentes


em quantidades pequenas e em muitos tipos de alimentos.
Desempenham importante papel em vários processos metabólicos,
podendo ser hidrossolúveis ou lipossolúveis.

69
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRAZ – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALZHEIMER. O que é Alzeimer?


Disponível em: https://abraz.org.br/2020/sobre-alzheimer/o-que-e-al-
zheimer-2/. Acesso em: 07 dez 2020.

AMERICAN DIABETES ASSOCIATION. Standards of Medical Care in


Diabetes. Diabetes Care, n. 37, n. 1, p. 14-S80, 2014. Disponível em:
<https://care.diabetesjournals.org/content/43/Supplement_1/S1>
Acesso em 07 dez 2020.

BARBALHO, M. S. et al. Síndrome metabólica, aterosclerose e inflamação: tríade


indissociável? J Vasc Bras. n. 14; v. 4, p. 319-327. Out-dez, 2015. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/jvb/v14n4/1677-5449-jvb-1677-544904315.pdf.
Acesso em: 07 dez. 2020.

BERRIOS, G. E. Introdução à “Paralisia agitante”, de James Parkinson


(1817). Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, v.
9, n.1, São Paulo. Jan-Mar. 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/s-
cielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142016000100114. Acesso
em: 07 dez 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Doença de


Parkinson. Brasília, 2015. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/di-
cas-em-saude/2059-doenca-de-parkinson#:~:text=A%20Doen%C3%A7
a%20de%20Parkinson%20ocorre,nervosas%20(neurotransmisso-
res)%20ao%20corpo. Acesso em: 28 nov 2020.

70
BRASIL. Ministério da Saúde. Unicef. Cadernos de Atenção Básica. Carên-
cias de Micronutrientes. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. Disponível
em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_aten-
cao_basica_carencias_micronutrientes.pdf> Acesso em 07 dez 2020

BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica. Estratégias

para o cuidado da pessoa com doença crônica – hipertensão arterial


sistêmica. Brasília, 2014. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/b-
vs/publicacoes/hipertensao_arterial_sistemica_cab37.pdf> Acesso em
16 dez 2020.

COVIAN, M. R. Fisiopatogênese da dor. Arquivos de neuro-psiquiatria.


v. 23, n.1. 1965. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/anp/v23n3/01.pdf.
Acesso em 03 dez 2020.

DDINE, L. C. et al. Fatores associados com a gastrite crônica em


pacientes com presença ou ausência do helicobacter pylori. ABCD
Arq Bras Cir Dig. v.25, n.2, p. 96-100, 2012. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/abcd/v25n2/07.pdf. Acesso em: 05 dez
2020.

FARMACÊUTICO DIGITAL. As vitaminas e suas funções. Disponível em:


https://farmaceuticodigital.com/2012/11/funcao-das-vitaminas.html.
Acesso em: 30 nov 2020.

FILHO, E. P. A; PEREIRA, F. C. F. Anatomia Geral. Sobral: INTA, 2015.


Disponívelem:<https://md.uninta.edu.br/geral/anatomia-geral/pdf/anat
omia-geral.pdf> Acesso em 14 dez 2020

71
GALI, J. C. Osteoporose. ACTA ORTOP BRAS. v. 9, n. 2. 2001. Disponível
em: https://www.scielo.br/pdf/aob/v9n2/v9n2a07.pdf . Acesso em: 01
dez 2020.

GUYTON, A.C . HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro,


2011 [recurso digital]. Disponível em: <https://cssjd.org.br/imagens/edi

tor/files/2019/Abril/Tratdo%20de%20Fisiologia%20M%C3%A9dica.pdf>
Acesso em 18 dez 2020.

GUEDES, A. C. Saiba como utilizar a luz intensa pulsada na


fisioterapia. Blog Fisioterapia, 2018. Disponível em:
<https://blogfisioterapia.com.br/tratamento-com-luz-intensa-pulsada/
> Acesso em: 14 dez 2020.

GONÇALVES, F. S. Sistema Nervoso. Infoescola, 2020. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/biologia/sistema-nervoso/> Acesso em
15 dez 2020.

HARAGUSHI, F. K. et al. Proteínas do soro do leite: composição,


propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a
saúde humana. Rev. Nutr., Campinas, n. 19, v. 4, p. 479-488, 2006
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rn/v19n4/a07v19n4.pdf.
Acesso em: 04 dez 2020.

LANCHA, JR., A. H. Suplementos Nutricionais. In: Hirschbruch MD,


CARVALHO, JR. Nutrição Esportiva – Uma visão prática. Barueri:
Editora Manole; 2002.

72
MAGALHÃES, A. B. Asma, bronquite crônica e enfisema. Blog da Saúde,

Ministério da Saúde. 2015. Disponível em: http://www.blog.saude.go-


v.br/index.php/570-perguntas-e-respos-
tas/35049-asma-bronquite-cronica-e-enfisema. Acesso em 02 dez 2020.

MAGALHÃES, L. Corpo humano. Toda Matéria, 2020. Disponível em:


<https://www.todamateria.com.br/corpo-humano/>. Acesso em 14 dez
2020.

MALACHIAS, M. V. B. et al. 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial.


Arq Bras Cardiol. n. 107, v. 3, Supl.3, p. 1-83. 2016. Disponível em:
<http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_
ARTERIAL.pdf> Acesso em 02 dez 2020.

MARIEB, E. et al. Anatomia humana. São Paulo: Pearson Education do


Brasil, 2014. Disponível em: <https://enarm.com.mx/catalogo/20.pdf>
Acesso em: ? Nov 2020.

MONTANARI, T. Histologia: Texto, atlas e roteiro de aulas práticas.


Porto Alegre: Edição do autor, 2016. Disponível em:
<https://www.ufrgs.br/livrodehisto/pdfs/livrodehisto.pdf> Acesso em
14 dez 2020.

OLIVEIRA, E. A. S. Resumo dos antibióticos que atuam como


antibacterianos. Saúde direta, 2011. Disponível em:
https://www.saudedireta.com.br/docsupload/1344427365Antibioticos
%20Antibacterianos.pdf. Acesso em: 02 dez 2020.

73
PIMENTA, J. R; CARVALHO, S. D; NORTHON, R. C. Refluxo Gastroesofágico.
Rev Med Minas Gerais, v. 26. 2016. Disponível em:
<http://rmmg.org/artigo/detalhes/1992> Acesso em: 02 dez 2020.

SANTOS, V. S. Sistema cardiovascular. Brasil Escola, 2020. Disponível


em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-circulatorio.htm.
Acesso em 14 de dezembro de 2020.

SANTOS, V S. Sistema respiratório. Brasil Escola, 2020. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-respiratorio.htm.
Acesso em 14 de dezembro de 2020.

SANTOS, V. S. Sistema reprodutor. Brasil Escola, 2020. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-reprodutor.htm.
Acesso em 14 de dezembro de 2020.

SANTOS, V. S. Hematose. Brasil Escola, 2020. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/hematose.htm. Acesso em 14
de dezembro de 2020.

SANTOS, V. S. Sistema esquelético. Brasil Escola, 2020. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-esqueletico.htm.
Acesso em 14 dez 2020.

SILVA, P. Farmacologia. 8. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

SOBOTTA, Atlas de Anatomia Humana. V. 2. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2008.

74
SOUZA, C. F. M. et al. A
Doença de Parkinson e o Processo de Envelhecimento Motor: Uma
Revisão de Literatura. Rev Neurocienc. n.

19, v. 4, p. 718-723. 2011. Disponível em: http://revistaneurociencias.-


com.br/edicoes/2011/RN1904/revisao%2019%2004/570%20revisao.pdf.
Acesso em: 01 dez 2020.

SOUZA, N. A. et al. Dislipidemia familiar e fatores associados a alterações


no perfil lipídico em crianças. Ciênc. saúde colet. v. 24, n. 1, Jan. 2019.
Disponível em: https://scielosp.org/article/csc/2019.v24n1/323-332/.
Acesso em: 06 dez 2020.

TOMITA, Rúbia Yuri. Atlas visual compacto do corpo humano. 3. ed.


São Paulo: Rideel, 2012

WHALEN, K.; FINKEL, R.; PANAVELIL, T. A. Farmacologia ilustrada. 6. ed.


Porto Alegre: Artmed, 2016.

WILLIAMS, MH. Facts and fallacies of purported ergogenic amino acid


supplements. Clin Sports Med. v. 18, n. 3, p. 633-49, 1999. Disponível:
<https://www.sportsmed.theclinics.com/article/S0278-5919(05)70173-
3/abstract> Acesso em: 06 dez 2020.

FIGURAS

FIGURA 1: Sistema esqueletico e muscular. Disponível


em:https://br.freepik.com/vetores-gratis/sistemas-esqueleticos-muscul
ares-humanos-poster-informativo_6168812.htm#page=1&query=musc
ular%20system&position=2. Acesso em 12 fev 2021.

75
Figura 2: Construção do corpo humano. DIsponível em :
https://stock.adobe.com/br/images/id/190865678?as_campaign=Freep
ik&as_content=api&as_audience=idp&tduid=c90c10fffebe8e68711c9f2
e95f315ff&as_channel=affiliate&as_campclass=redirect&as_source=arv
ato. Acesso em 01 fev 2021.

Figura 3: Sistemas do corpo humano. Disponível em:


https://br.freepik.com/vetores-gratis/carater-dos-sistemas-de-orgaos-d
o-corpo-humano-poster_6168811.htm#page=1&query=human%20sys
tem&position=0. Acesso em 01 fev 2021.

Figura 4: Principais órgãos do sistema respiratório. Disponível em:


https://www.freepik.com/free-vector/human-respiratory-system-illustr
ation-cartoon-medical-design-man-body-with-lungs_3266676.htm#pa
ge=1&query=respiratory%20system&position=5. Acesso em 01 fev
2021.

Figura 5: Trocas gasosas. Disponpivel em:


https://www.freepik.com/free-vector/human-gas-exchange-process-di
agram_1907429.htm#page=1&query=%20gas%20exchanges&position
=8. Acesso em 02 fev 2021.

Figura 6: Componentes do Sistema Circulatório. Disponível em:


https://br.freepik.com/vetores-gratis/infografico-de-sistema-circulatori
o-plano_11187109.htm. Acesso em 02 fev 2021.

Figura 7: Localização do Coração. Dispnivel em:


https://br.freepik.com/vetores-gratis/infografico-de-sistema-circulatori
o-plano_11187109.htm. Acesso em 02 fev 2021.

76
Figura 8: Coração e grandes vasos. Disponível em:
https://br.freepik.com/vetores-gratis/infografico-de-sistema-circulatorio
-plano_11187109.htm. Acesso em 02 fev 2021.

Figura 9: Coração como bomba. Disponível em: <a href='https://br.fre


epik.com/vetores/infografico'>Infográfico vetor criado por pikisuperstar
- br.freepik.com</a>. Acessso em 05 fev 2021.

Figura 10: Sistema Linfático. Disponível em: https://www.freepik.com/-


free-vector/human-body-organ-systems-
-character-poster_6168811.htm#page=1&query=lymphatic%20system
&position=0. Acesso em 08 fev 2021.

Figura 11: Sistema Disgestivo. Disponível em: https://www.freepik.com/-


free-vector/digestive-system-diseases-
-illustration_2869904.htm#query=digestive%20system&position=0.
Acesso em 08 fev 2021.

Figura 12: Vilosidades intestinais. Disponível em: MARIEB et al, 2014.

Figura 13: Sistema Urinário. Disponível em: https://www.freepik.com/fre-


e - v e c t o r / k i d n e y - m e d i c a l - v e c t o r - d i a -
gram-poster-internal-organ-artery-tract-vessel-ureter-scheme-illustratio
n_10602927.htm. Acesso em 09 fev 2021.

Figura 14: Sistema genital masculino e feminino. Disponível em: ht-


tps://www.freepik.com/free-vector/uterus-poster_3791876.ht-
m#page=1&query=%20genital%20system&position=0 e https://www.-
freepik.com/free-vector/human-anatomy-internal-or-
gans-layout_6168562.htm#page=1&query=male%20reproductive%20s
ystem&position=3. Aceso em 10 fev 2021.

Figura 15: Pele e anexos. Disponível em: https://www.freepik.com/free-

77
-vector/realistic-oily-skin-layers-illustration_12429408.htm. Acesso em
14 fev 2021.

Figura 16. Sistema Nervoso. Disponivel em https://www.pngwing.-


com/pt/free-png-pajga/download. Acesso em 12 fev 2021.

Figura 17: Divisão do Sistema Nervoso. Fonte: Filho e Pereira (2015)

Figura 18. Anatomia do olho. Disponível em: https://www.freepik.-


com/free-vector/realistic-eye-anatomy-in-
fographics_6405883.htm#page=1&query=anatomy%20of%20the%20
eye&position=3. Acesso em 12 fev 2021.

Figura 19: Sistema Auditivo. Disponível: https://www.pngwing.com/p-


t/free-png-todhk/download. Acesso em 17 fev 2021.

Figura 20: Sistema Endocrino. Disponível em: https://www.freepik.-


com/free-vector/human-body-organ-systems-
-character-poster_6168811.htm#page=1&query=endocrine%20syste
m&position=0. Acesso em 02 Fev 2021.

Figura 21: Sistema muscular. Disponível em: https://www.freepik.-


com/free-photo/3d-male-medical-figure-
-showing-shoulder-scaption_3142033.htm#page=1&query=MUSCLE
%20SYSTEM&position=0. Acesso em 09 fev 2021.

Figura 22: Divisão do esqueleto humando. Disponpivel em: Disponível


em: https://pt.vecteezy.com/arte-vetorial/640195-vetor-de-esquele-
to-humano. Acesso em 11 fev 2021.

Figura 23: Sistema esquelético. Disponível em: https://pt.vecteezy.-


com/arte-vetorial/640195-vetor-de-esqueleto-humano. Acesso em 11
fev 2021.

78
Figura 24: Ossos do crânio, Disponivel em: \vecteezy_set-of-three-hu-
man-skulls-anatomy_1166077. Acesso em 12 fev 2021

Figura 24: Ossos da face. Disponivel em: \vecteezy_set-of-three-hu-


man-skulls-anatomy_1166077. Acesso em 12 fev 2021

Figura 25: Coluna Vertebral. Disponível em: https://www.freepik.com/-


free-vector/vertebral-colum-
n_7033670.htm#page=1&query=Spine%20bones&position=5. Acesso
em, 10 fev 2021

Figura 27: Ossos do tórax. Disponivel em:https://www.freepik.com/fre-


e-vector/sketchy-osseous-sys-
tem_844780.htm#page=1&query=skeleton&position=17. Acesso em
10 fev 2021.

Figura 28: Esqueleto, cintura escapular e cintura pélvica. Disponivel


em:https://www.freepik.com/free-vector/sketchy-osseous-sys-
tem_844780.htm#page=1&query=skeleton&position=17. Acesso em
10 fev 2021.

TABELAS

Tabela 1: Adaptar. Farmacêutico Digital, 2012.

Tabela 2: Alguns sais minerais importantes para o nosso organismo.


Brasil, 2007.

79

Você também pode gostar