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CRIANÇA E AO ADOLESCENTE
AULA 4
CONTEXTUALIZANDO
A mortalidade infantil em nível mundial sofreu uma redução acentuada nas
últimas décadas. O Brasil também acompanhou essa diminuição e diversos
fatores contribuíram para essa mudança no perfil de mortalidade infantil, entre
os quais podem-se citar a melhoria do saneamento básico, a queda da taxa de
fecundidade, a melhora geral das condições de vida, o aumento da escolaridade,
o maior acesso aos serviços de saúde, entre outros. Não se observa, com a
mesma frequência de três ou quatro décadas atrás, a quantidade de óbitos
infantis por consequência de diarreia, por exemplo; entretanto, ainda é desafio a
contingência de doenças que ainda são consideradas prevalentes na infância,
como as infecções do trato respiratório (IRA), as doenças cardíacas (menos
prevalentes, porém muito letais), as doenças neurológicas (geralmente
provocadas por trauma), as convulsões, as meningites e o câncer.
Logo, serão explorados os seguintes temas elementares:
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1. A criança grave com disfunções respiratórias
2. A criança grave com disfunções cardiovasculares
3. A criança grave com disfunções neurológicas
4. A criança portadora de leucemia
5. Abordagem e manejo da dor em crianças
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hipertensão, dispneia, anorexia, aumento do débito cardíaco e urinário,
batimento das asas nasais, retração da parede torácica, gemido expiatório, sibilo
e respiração prolongada(1). Nos casos de hipoxia mais grave, os sinais são:
hipotensão ou hipertensão, alteração visual, sonolência, estupor, coma,
dispneia, depressão respiratória, bradicardia, cianose periférica ou central.
Em relação aos dados epidemiológicos, informações referem que a
pneumonia e a asma são doenças prevalentes em terapias intensivas infantis (2).
Por isso, serão as referidas nesta aula.
Conceitualmente, a pneumonia é um processo inflamatório, geralmente
infeccioso, que envolve o parênquima pulmonar e que pode ser associado a
bactérias, vírus ou por aspiração. A infecção normalmente ocorre a partir das
vias aéreas superiores e a via hematogênica é mais rara. É uma patologia que
se manifesta por febre, prostração, taquipneia e esforço respiratório associada à
presença de consolidação compatível no raio X de tórax(3).
Os sinais gerais causados em pneumonias são: tosse (não produtiva a
produtiva com secreção esbranquiçada), taquipneia, sons respiratórios de
crepitações e diminuição dos sons respiratórios estertores, hipotimpânico à
percussão, dor torácica, retrações, batimentos de aletas nasais, dependendo da
gravidade, palidez e cianose. A criança tende a ter um comportamento de
irritabilidade, inquietação, mal-estar e letargia. Além do mais, podem se
manifestar sinais gastrointestinais, como anorexia, vômito, diarreia e dor
abdominal(3).
Os cuidados de enfermagem para a criança com pneumonia são
primariamente de suporte e sintomáticos, mas necessitam de avaliação
respiratória minuciosa e administração de oxigênio suplementar (quando
necessário), líquidos e antibióticos”(1). “A frequência respiratória da criança, o
ritmo e a profundidade, a oxigenação, a disposição geral e o nível de atividade
devem ser avaliados com frequência. Para prevenir a desidratação, líquidos
intravenosos são administrados na fase aguda”(2).
Em algumas condições, é procedimento médico a implantação de drenos
de tórax. Nesse caso, os cuidados de enfermagem requerem atenção contínua
do padrão respiratório, conforme descrito no parágrafo anterior, e o dispositivo
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de drenagem bem como o dreno devem ser monitorados quanto ao
funcionamento adequado (permeabilidade, localização correta do vácuo, dreno
livre de dobras, curativo intacto e manutenção do selo d’água) (1). A manutenção
do leito e a deambulação são encorajadas de acordo com as condições
respiratórias da criança, porém a criança necessita de analgesia para controle
da dor(2).
O oxigênio suplementar pode ser administrado por cateter nasal, máscara
facial ou tenda. As crianças devem definir qual a posição mais confortável para
isso. Deve-se lembrar que deitar sobre o lado afetado (caso a pneumonia seja
unilateral) comprime o tórax daquele lado, gerando desconforto. Em algumas
situações, o enfermeiro deve prescrever a aspiração para manter as vias aéreas
desobstruídas. “A percussão torácica, a drenagem postural e a nebulização são
tratamentos que podem ser prescritos dependendo das condições clínicas da
criança”(3).
Outra patologia que frequentemente acomete crianças a ponto de mantê-
las em UTI é a “asma, um distúrbio respiratório inflamatório crônico das vias
aéreas caracterizado pela recorrência dos sintomas, obstrução das vias aéreas
e hiper-responsividade brônquica”.(1)
Nas crianças susceptíveis, a inflamação causa episódios recorrentes de
sibilos, falta de ar, rigidez torácica e tosse. A prevalência de morbidade e
mortalidade da asma tem aumentado devido à piora da poluição do ar, ao difícil
acesso à saúde e aos subtratamentos. É considerada a terceira causa de
internações de crianças menores de 15 anos de idade (2).
No que se refere à sua fisiopatologia, a asma resulta de interações
complexas entre células inflamatórias, mediadores e células e tecidos presentes
nas vias respiratórias. Outros importantes componentes da doença são o
broncoespasmo e a obstrução, causada por resposta inflamatória, edema das
vias aéreas e acúmulo de muco e secreção(3).
As manifestações clínicas da asma são: tosse seca, irritativa, não
produtiva ou produtiva com secreção espumosa, clara e gelatinosa e ruidosa. A
respiração é curta, fase expiratória prolongada, chiados audíveis, lábios de
coloração vermelha escura, podendo evoluir para cianose, inquietação,
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apreensão, sudorese intensa à medida que a doença evolui, fala curta e
ofegante. Em decorrência de episódios repetidos, a criança pode apresentar
tórax em barril, ombros elevados e utilização da musculatura acessória para a
respiração(2).
As principais intervenções de enfermagem nos casos de internamento por
asma são: administrar oxigênio para manutenção da saturação de modo
confortável para a criança, administrar medicamentos com cautela para os
efeitos adversos (cardíacos), oferecer líquidos com frequência, nem que seja em
pequenas quantidades, monitorar sinais vitais, atentando-se para os dados
respiratórios, cardíacos e de dor(2).
Em qualquer caso de internamento por distúrbios respiratórios, o
enfermeiro precisa considerar a necessidade de repouso no leito para evitar
gasto energético e esforço respiratório, isso pode causar estranhamento e
inquietamento da criança. Uma boa alternativa é o uso da brinquedoterapia no
leito, com suporte da família.
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Comunicação interatrial (CIA): representa de 6% a 10% das CCs. Tratase
de um defeito no septo atrial comunicando os dois átrios, que leva ao
desvio de sangue da esquerda para a direita, ocasionando sobrecarga às
câmaras cardíacas direitas e maior fluxo à circulação pulmonar(5).
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A enfermagem tem intervenções específicas para as crianças
com cardiopatias congênitas, como: fletir os membros inferiores (MMII)
sobre o abdome se a criança apresentar cianose e desconforto
respiratório progressivo, queda do nível de consciência e má perfusão
de extremidades; tranquilizar a criança e seus familiares, identificando
pontos de angústia e desconforto; diluir morfina, dolantina e/ou hidrato
de cloral (conforme prescrição médica) caso a crise de hipoxia não
melhore; verificar com regularidade a frequência respiratória, a
frequência cardíaca e a expansibilidade torácica a cada 15 minutos até
que se estabilizem, espaçando o intervalo de verificação; observar a
presença de batimentos das asas nasais, retração intercostal, piora da
cianose e da dispneia, taquipneia e taquicardia; administrar oxigênio
úmido e aquecido; elevar decúbito entre 30º a 45º se dispneia ou
ortopneia; manter a criança aquecida; orientar a criança e seus
familiares a registrar a quantidade de líquidos ingeridos e a diurese e
realizar o balanço hídrico(1).
Outra causa bastante comum em terapia intensiva infantil é o choque. O
choque, ou também chamado de insuficiência circulatória, é uma síndrome
clínica complexa caracterizada pela perfusão tecidual inadequada para suprir as
demandas metabólicas do organismo, resultando na disfunção celular e na futura
insuficiência orgânica. A insuficiência circulatória em crianças é resultado de
hipovolemia, resistência vascular periférica alterada ou insuficiência da bomba (1).
Os tipos de choque são:
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Distributivo: com propriedades de redução da resistência vascular
periférica, inadequação profunda na perfusão tecidual, aumento da
capacidade e no acúmulo venoso, débito cardíaco reduzido e redução
aguda no fluxo sanguíneo de retorno para o coração. Suas causas mais
frequentes são o choque anafilático, por extrema alergia ou
hipersensibilidade a uma substância estranha, sepse extrema e toxinas
bacterianas circulantes, perda do controle neuronal por interrupção nas
comunicações neuronais (choque neurogênico) e depressão miocárdica e
dilatação periférica, por exposição à anestesia ou ingestão de
barbitúricos, opioides e agentes anti-hipertensivos.
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Mesmo sabendo que os cuidados cardíacos demandam atividades
intensas da enfermagem, não se pode negligenciar o apoio aos familiares da
criança. Alguém deve entrar em contato com eles em intervalos regulares e
frequentes para informar o que está sendo feito e qual o progresso clínico da
criança(1).
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cabeça do paciente, fazendo uma flexão para frente até o queixo tocar o tórax.
Caso haja dor ou resistência, a manobra tem sinal positivo(7).
Os cuidados de enfermagem devem ser especificamente:
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meningocócica, é recomendável o uso de rifampicina por dois dias em todos que
tiveram contato íntimo e direto com a criança contaminada.
Outra condição que geralmente é a causa de internamento das crianças
por disfunções neurológicas são as crises convulsivas, que são caracterizadas
por breves problemas do sistema elétrico-encefálico resultantes de descarga
neural cortical. Cerca de 4% das crianças apresentam pelo menos uma
convulsão ao redor dos 15 anos de vida(8). A convulsão é uma característica
indispensável da epilepsia, contudo nem toda convulsão é epiléptica, pois a
epilepsia é um distúrbio convulsivo crônico, em que as convulsões são
recorrentes e não provocadas.
Em crianças com idade inferior a 3 anos, são comuns os casos de
convulsão por causa febril, em que a febre geralmente excede 38 ºC, sua
natureza normalmente tem boa evolução e não progride para epilepsia ou lesão
cerebral(7).
As causas da convulsão são as mais diversas, como tumores, infecções,
neoplasias, traumatismos, hipóxia, toxinas exógenas e endógenas, distúrbios
bioquímicos, como hipoglicemia, hipocalemia, hemorragias intracranianas,
meningites, erros inatos do metabolismo, acidentes vasculares cerebrais, além
das causas idiopáticas(8).
O enfermeiro tem o dever de realizar o histórico de enfermagem bem
detalhado, pois essas informações auxiliarão para a classificação das
convulsões, como parciais ou generalizadas. As primeiras limitam-se a uma
descarga elétrica anormal em uma região circunscrita do córtex cerebral.
Caracterizam-se por contrações em um membro do corpo. Já as convulsões
generalizadas costumam se originar na formação reticular, atingindo ambos os
hemisférios cerebrais e havendo, com frequência, a perda de consciência.
Caracterizam-se por movimentos de pernas e braços, extensão rígida,
movimentos dos olhos e, frequentemente, liberação dos esfíncteres (6).
Na anamnese, o enfermeiro deve investigar a descrição da convulsão, a
duração da crise, os fatores comportamentais que antecederam a crise, a
alteração da consciência, a progressão da crise, a micção ou defecação
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espontânea, as sensações e o comportamento após a crise, como confusão,
incapacidade de falar, amnésia, cefaleia e sono(6).
Os principais cuidados específicos de enfermagem para crianças com
crises convulsivas são:
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O câncer infantil se difere do adulto pelas características histológicas, pelo
comportamento biológico, pela evolução clínica e pela resposta terapêutica. Na
infância, as neoplasias malignas correspondem principalmente às doenças
sistêmicas, como a leucemia e os linfomas, seguidas de tumores sólidos, como
blastomas e sarcomas(10).
A leucemia, câncer dos tecidos formadores de sangue, é a forma mais
frequente de câncer infantil. A nível mundial, a doença atinge 3 a 4 crianças a
cada 100 mil. É mais comum em meninos brancos, com picos de início entre 2 e
5 anos de idade. A doença pode ser caracterizada por uma proliferação anormal
dos precursores das células brancas do sangue que se originam na medula
óssea, estendendo-se para o sangue periférico, os órgãos reticuloendoteliais,
linfonodos, baço e fígado, podendo também se infiltrar no sistema nervoso
central (SNC)(11).
De acordo com a linhagem celular predominante, as leucemias podem se
classificar em linfoides e mieloides e, conforme a morfologia, em agudas e
crônicas. As leucemias agudas são caracterizadas pela proliferação anormal de
células precursoras linfoides ou mieloides imaturas, que levam ao acúmulo de
células jovens denominadas blastos. Essas representam cerca de 95% dos
casos. Já as leucemias crônicas são raras na infância, e apresentam proliferação
de células maduras acompanhadas ou não por células em outros estágios de
maturação(10).
A seguir serão destacados os tipos de leucemia na infância e suas
características(10):
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hematomas e sangramento nasal ou gengival. Se houver infiltração linfoblástica,
podem ocorrer dores ósseas ou articulares; se for infiltração no SNC, ocasionará
cefaleia intensa acompanhada de vômitos e rigidez da nuca, além de paralisia
de nervos cranianos.
O tratamento é feito por quimioterapia em 4 fases: indução da
remissão, terapia preventiva do SNC, consolidação, intensificação e
manutenção, visando a cura. Atualmente, cerca de 70% das crianças
tratadas adequadamente possuem chance de cura.
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tratamento curativo da doença, sendo o tratamento com quimioterapia apenas
sintomático, levando a um controle transitório da doença.
Os cuidados de enfermagem para qualquer tipo de leucemia estão
diretamente relacionados com o protocolo e o tratamento da criança. De forma
geral, é necessário preparar a criança e sua família para o diagnóstico e para os
procedimentos terapêuticos, aliviar a dor, que costuma ser aguda na maioria dos
casos, prevenir as complicações da mielossupressão (a criança está mais
susceptível à infecção avassaladora durante as três fases da doença: no
momento do diagnóstico e recaída quando o processo leucêmico substitui os
leucócitos normais, durante a terapia imunossupressora e após a
antibioticoterapia prolongada). Para evitar infecções, o enfermeiro precisa avaliar
os possíveis focos de infecção na criança, compreender que a nutrição é um
possível componente na prevenção de infecções e evitar hemorragias, evitar
perfurações cutâneas, pois são possíveis entradas de infecções. (11) É relevante
também atentar-se para casos de anemias, manter precauções de uso na
administração e no manuseio de agentes quimioterápicos, lembrando que esses
medicamentos devem ser administrados em vias de bom fluxo. A infusão do
remédio deve ser imediatamente interrompida se o paciente relatar qualquer
sinal de dor, sensação de picada, edema ou hiperemia no local da punção. A
criança deve ser avaliada e observada por 20 minutos após a infusão do
medicamento, atentando-se para sinais de anafilaxia, como cianose, hipotensão,
dispneia e urticária intensa(11).
Além disso, é responsabilidade do enfermeiro informar a criança e sua
família acerca dos problemas no uso do quimioterápico. Os efeitos colaterais
devem ser mencionados com antecedência à administração, informando
principalmente sobre a possibilidade de ocorrência de náuseas e vômitos,
inapetência, ulceração na mucosa, cistite hemorrágica, alopecia, face em lua
cheia e mudanças de humor(11).
Por se tratar de uma condição patológica em que o sistema emocional da
criança e de toda sua família fica extremamente abalado, é fundamental que o
enfermeiro encoraje os pacientes e os familiares através do apoio emocional (11).
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afastamento entre saber que a criança pode estar sentindo dor e tomar alguma
atitude em relação a isso(14).
O enfermeiro precisa, inclusive, incorporar a dor como um quinto sinal
vital, analisando e observando seus sinais com a mesma frequência que
qualquer outro sinal vital. Para tanto, o profissional pode contar com apoio de
instrumentos unidimensionais que avaliam dimensões e intensidades da dor.
Geralmente são escalonados com figuras que indicam ausência total da dor até
a dor mais intensa já sentida pela criança(13).
No que se refere ao manejo da dor, existem os métodos farmacológicos,
prescritos exclusivamente pelo médico, como opioides, analgésicos e
anestésicos tópicos e locais (usados em caso de pacientes pós-cirúrgicos ou
com tratamentos mais invasivos). Existem também os métodos não
farmacológicos, que podem ser usados indiscriminadamente pelo enfermeiro e
pela sua equipe, como: organizar o bebê em cueiro, limitando os movimentos e
fornecendo segurança à criança; fixação de sondas e curativos com pouco
esparadrapo e protegendo a pele com micropore ou hidrocoloide, e, ao retirar o
curativo, pode-se usar o óleo mineral; uso de compressas mornas; a
amamentação ao seio tem efeito analgésico, por isso, quando houver
possibilidade, é importante orientar a mãe de que a sucção ao seio durante
procedimentos dolorosos, como teste do pezinho, vacinação, punções, entre
outras, pode aliviar a dor da criança; a sucção não nutritiva também pode auxiliar
no alívio da dor, simulando a amamentação; a solução glicosada 25% pode ser
administrada, desde que 2 minutos antes do procedimento (13-14).
No contexto do processo de cuidar da criança que vivencia a dor, é
necessário incluir os membros da família. “É importante que o enfermeiro auxilie
a família a encontrar formas de manejar a dor da criança, tornando essa atitude
parte da rotina dela, minimizando o sofrimento causado pela internação”(15).
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SÍNTESE
As disfunções mencionadas na aula (respiratórias, cardíacas,
neurológicas, hematológicas – leucemia) referem-se a uma grande parcela de
causas de internações em unidades de terapia intensiva neonatal e pediátrica,
entretanto é necessário que você, aluno, compreenda que existem outras
doenças que acometem a criança e são mais raras e complexas também. O
fundamental é compreender que grande parte delas exige procedimentos
semelhantes do enfermeiro, principalmente no que se refere ao manejo da dor,
tão importante que já é considerado um quinto sinal vital. Além disso, é de suma
importância a aproximação da família no processo de cuidado como um grande
aliado para garantir um atendimento de excelência à criança.
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REFERÊNCIAS
1. HOCKENBERRY, M. J.; WILSON, D. Wong – Fundamentos de
enfermagem pediátrica. 9. ed. Mosby/Elsevier, 2014.
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8. GUERPELLI, J. L. D.; MAGALHÃES, M. D.; D’AGOSTINI, A. Convulsões
no recém-nascido. In: KNOBEL, E. et al. Terapia intensiva: pediatria e
neonatologia. São Paulo: Atheneu, 2005.
<www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/view/980/732>
<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=361047445004>
<http://stat.cbsm.incubadora.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/arti
cle/view/3569>
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