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Douglas do Nascimento

Montezuma
2023202074
FMC – Faculdade de Medicina de Campos
3o período – Turma 64 – Professor: Anderson

1. Discutir o histórico do paciente.


- Matheus 8 anos, nascido de parto normal sem complicações, filho
único, frequenta escola regulamente.

- Família com dificuldades financeiras (dificuldade de aquisição de


medicamentos e acesso a atendimentos especializados), a família vive
em local com níveis elevados de poluição. Expostos a alérgenos (poeira
e pólen), apresenta crises que impactam sua qualidade de vida.
- Histórico de bronquiolite grave aos 3 anos, desde então apresenta
sintomas respiratórios recorrentes, diagnosticado aos 4 anos para asma,
apresenta falta de ar, chiado no peito e tosse.
- De acordo com o texto, o tratamento para a asma se iniciará aos 8 anos,
onde foi avaliado o uso de corticoide inalatório associado a um
broncodilatador de ação controlada.
2. Analisar os fatores de risco para asma.

- Fatores ambientas (poeira, pólen, fumaça e poluição).


Fatores que podem desencadear reações alérgicas.

- Bronquiolite grave
Inflamação e estreitamento das vias aéreas causado por um patógeno que
acomete crianças com até 2 anos, causando sensibilidade e reatividade nas
vias aéreas.
- Fatores hereditários
Não mencionado no texto.

3. Conhecer os valores de referência do exame físico da criança.

- Parâmetros normais: PA: 105/57, FR: 18-24, FC: 70 - 110.


- Parâmetros Matheus:
- PA: 100/70 mmHg.
- FR: Frequência respiratória acima dos valores de referência (FR:28), o
esforço respiratório possivelmente foi causado pelo estreitamento das
vias aéreas.
- FC: 100bpm (tendendo a uma taquicardia)
- Ausculta: O sibilo é o achado mais comum na asma, durante a expiração
forçada ou em situações de crise.
4. Descrever a fisiopatologia da asma.
A musculatura lisa das vias aéreas é hipertrofiada, se contrai
vigorosamente durante a crise, causando broncoespasmo. Também há
hipertrofia das glândulas mucosas, edema da parede brônquica e extensa
infiltração por linfócitos e eosinófilos. A quantidade de muco está
aumentada; ele é mais espesso, viscoso e sua mobilização é lenta. Nos
casos graves, as vias aéreas são obstruídas por tampões mucosos, os quais
podem ser eliminados por meio da tosse. Fibrose subepitelial é comum em
pacientes com asma crônica, sendo parte do processo conhecido como
remodelamento. Na asma não complicada, não há destruição de paredes
alveolares, e as secreções brônquicas não são abundantes nem purulentas.
Por vezes, o excesso de eosinófilos no escarro pode causar um aspecto
purulento, o que pode ser erroneamente atribuído à infecção.
Os dois achados que são comuns a todos os asmáticos são a hiper-
responsividade brônquica e a inflamação das vias aéreas, a qual, segundo
algumas pesquisas, é a responsável por todos os achados da asma,
incluindo hiper-responsividade das vias aéreas, edema da via aérea,
hipersecreção mucoide e infiltrado de células inflamatórias. Contudo, em
alguns pacientes, é possível que haja uma anormalidade na regulação
muscular do tônus das vias aéreas.

Estudos epidemiológicos indicam que, na maior parte dos casos, a asma


começa na infância e que uma predisposição alérgica pode desempenhar
um papel etiológico importante. Uma exposição maior a infecções típicas
da infância e à contaminação orofecal é associada a uma incidência menor
de asma. Essas e outras observações formaram a base da “hipótese da
higiene”, a qual sugere que crianças em um estágio crítico do
desenvolvimento da resposta imune que não são expostas a essas infecções
típicas podem desenvolver uma predisposição alérgica e asma.

Também está claro que fatores ambientais e poluentes atmosféricos são


importantes, podendo ser responsáveis pelo aumento da prevalência e pela
gravidade da asma nos países ricos ocidentais e industrializados nos
últimos 40 anos.
O fator desencadeador da inflamação de via aérea nem sempre pode ser
identificado. Em algumas circunstâncias, ele é bem óbvio, como no caso
de determinados antígenos em pessoas com asma alérgica, contudo, em
outros tipos de asma, como a induzida pelo exercício e a que segue
infecções respiratórias virais, os fatores não são identificados.

5. Listar exames complementares para fechar um diagnóstico de


asma. (Ele pediu para ser completo, diagnóstico físico, clínico e
laboratorial).
6. Conhecer e analisar o corticosteroide inalatório associado a um
broncodilatador de ação prolongada para controle da asma.
7. Conhecer e discutir o tratamento completo para asma.
8. Listar os medicamentos disponíveis no SUS para tratamento da
asma.

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