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São Paulo
2023
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
ASMA FELINA
São Paulo
2023
RESUMO
A asma felina é uma doença do trato respiratório posterior, que recebe esse nome
por se assemelhar à asma humana, desencadeando uma reação de
hipersensibilidade do tipo l após contato com o alérgeno, podendo ser ele poeira,
areia sanitária, pólen, perfumes, incensos, fumaças e/ou spray aerossol. O processo
alérgico desencadeado resulta em tosse, espirros, sibilos, produção de muco,
variando de alterações brandas a graves. Devido à angústia respiratória, o felino
tende a se manter em posição ortopneica, buscando conforto respiratório. O
diagnóstico é realizado através de radiografia torácica, junto ao exame físico e
hemograma, porém podem ser realizados outros exames para exclusão de
diagnósticos diferenciais, como coproparasitológico, broncoscopia, lavado
broncoalveolar, tomografia computadorizada, e teste de função pulmonar. O
tratamento se baseia na utilização de broncodilatadores, corticosteróides e, em
casos de crise, oxigenoterapia, o manejo ambiental também é necessário e
acompanhamento constante do paciente.
Feline asthma is a disease of the posterior respiratory tract, it receives this name
because it resembles human asthma, triggering a type I hypersensitivity reaction
after contact with the allergen, which may be dust, sanitary sand, pollen, perfumes,
incense, fumes and/or aerosol spray. Contact with the allergen results in coughing,
sneezing, wheezing, mucus production, ranging from mild to severe changes, due to
respiratory distress the feline tends to remain in an orthopneic position, seeking
respiratory comfort. The diagnosis is made through chest radiography, along with the
physical examination and blood test, but other tests can be done to exclude
differential diagnoses, such as coproparasitological examination, bronchoscopy,
bronchoalveolar lavage, computed tomography, pulmonary function test. Treatment is
based on the use of bronchodilators, corticosteroids and, in cases of oxygen therapy
crisis, environmental management is also necessary and constant monitoring of the
patient.
1. Introdução……….….…………………………………………………………………...6
2. Fator desencadeante……………………………………………………………….…7
3. Sintomatologia…………………………………………………………………………9
4. Diagnóstico…………………………………………………………………………… 10
4.3. Coproparasitológico……………………………………...……………………………11
4.4. Radiografia……………………………………………………………………………..11
4.6. Broncoscopia…………………………………………………………………………..14
6. Tratamento……………………………………………………………………………. 18
7. Prognóstico...……...………………………………………………………………… 21
8. Relato de caso………………………...…………………………………………….. 22
9. Conclusão…………………………………………………………………………….. 25
Referências bibliográficas………………………………….…………………………...26
Anexos………………………………………………………………………………………27
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1. INTRODUÇÃO
Revisão de Literatura
2. Fator desencadeante
3. Sintomatologia
4. Diagnóstico
O diagnóstico para a asma felina exige uma leitura adequada dos sintomas
apresentados, anamnese, exames clínicos e complementares, pois não existe fator
patognomônico que auxilie no diagnóstico da doença (BARROS, 2022). É
indispensável que o veterinário esteja atento à somatória de fatores. Exames
complementares são essenciais para concluir o diagnóstico, deve ser solicitado ao
menos radiografia torácica e hemograma e caso o tratamento não esteja surtindo
melhora ao estado clínico do paciente é necessário fazer exames para exclusão de
um possível diagnóstico diferencial como tomografia, lavado traqueal ou
broncoalveolar e broncoscopia, para que se possa esclarecer o quadro e descartar
outras afecções (DECIAN, 2019).
4.3. Coproparasitológico
4.4. Radiografia
Segundo Padrid (2010), cerca de 15% dos animais com doença brônquica
crônica apresentam um colapso de lobos pulmonares, mais frequentemente no lobo
médio pulmonar direito, na radiografia essa alteração é melhor observada na
projeção ventrodorsal e dorsoventral, e se caracteriza pelo aumento e densidade do
lobo pulmonar. Esta alteração ocorre devido à formação de um tampão mucoso que
obstrui a entrada do brônquio correspondente, impedindo a passagem de ar e,
consequentemente, ocasionando atelectasia pulmonar (SCHIFFERLI, 2022).
Apesar da eficácia desse exame, ele possui alguns aspectos que inviabilizam
sua utilização, como a necessidade de anestesia geral, pois os cortes feitos através
da TC exigem que o paciente fique imóvel e os movimentos respiratórios podem
interferir na qualidade da imagem e ocasionar artefatos de imagem, modificando,
assim, a interpretação do exame. Ainda depende de fatores como disponibilidade de
locomoção e financeira do tutor (SCHIFFERLI, 2022).
4.6. Broncoscopia
Este procedimento vem sendo utilizado com cada vez mais frequência para
coletar amostras das vias aéreas e para posterior realização de exames citológicos e
cultura e antibiograma. Com as amostras obtidas é possível fazer a diferenciação de
doenças de origem alérgica, infecciosa ou células tumorais. Esta técnica pode ser
realizada com o auxílio da broncoscopia ou às cegas (SCHIFFERLI, 2022). Também
exige que o animal esteja intubado para evitar broncoaspiração, são necessárias 2 a
4 horas antes da realização da anestesia para a coleta o uso de terbutalina (0,01
mg/kg por via subcutânea), deve ser administrado para evitar broncoespasmo que
pode ocorrer pelo procedimento (BARROS, 2022).
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6. Tratamento
estresse, pois poderia resultar em uma parada respiratória. A princípio, este paciente
deve ser estabilizado através da oxigenioterapia para, posteriormente, ser
manipulado e submetido a exames (DECIAN, 2019).
Terbutalina por via parenteral, na dose de 0,01 mg/kg, tem resultados entre
10min a 30min após a administração, podendo ser feita novamente após 30 min
caso seja necessário, mesma dose. Tutores desde que sejam devidamente
instruídos podem fazer em casa durante as crises. Se ainda assim a crise não for
controlada, pode-se utilizar corticosteróide como fosfato sódico de dexametasona
(0,2 a 2,0 mg/kg) por via intravenosa (IV) ou intramuscular (IM). Caso ainda assim
não tenha resultados satisfatórios, deve-se investigar outras possíveis causas
(JERICÓ, 2014).
7. Prognóstico
8. Relato de caso
Resultado Referência
Figura 11. Felino durante a crise de tosse após a ida a caixa de areia.
9. Conclusão
Referências
BARROS, Amanda Carolina Brito. Asma felina: revisão de literatura. 2022. Trabalho de
conclusão de curso – Curso de Medicina Veterinária – Centro Universitário do Planalto
Central Apparecido dos Santos, Gama, 2022.
JERICÓ, Marcia Marques. Tratado de medicina interna de cães e gatos. 1. ed. São paulo:
Roca, 2014. 852-856 p. v. 1. ISBN 8527726436.
SCHIFFERLI, Carolina Turcato Calliñir. Asma felina: revisão de literatura. 2022. Monografia
– Curso de Veterinária – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022.
TIZARD , Ian R.. Imunologia veterinária. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2014.
327-328 p. ISBN 9788535273038.
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ANEXOS