Você está na página 1de 20

Professor(a): Elielton Araújo Silva

Acadêmico(a): Maria Jocasta da Silva Lima


4° período

As principais doenças pulmonares obstrutivas crônicas (DPOC)

Bacabal-MA
2024
INTRODUÇÃO

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição respiratória


complexa e debilitante que engloba várias doenças pulmonares progressivas,
incluindo enfisema pulmonar, bronquite crônica e Renite. É uma das principais
causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo, representando um desafio
significativo para os sistemas de saúde e para os afetados. A DPOC é
predominantemente associada ao tabagismo, embora também possa ocorrer em
não fumantes devido à exposição a poluentes ambientais e fatores genéticos. Essa
doença pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e requer intervenção
médica para gerenciamento e tratamento adequados. O diagnóstico precoce, o
manejo adequado, juntamente com estratégias de prevenção e mudanças no estilo
de vida são essenciais para retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade
de vida dos pacientes, desempenhando um papel crucial na gestão eficaz da DPOC
e na minimização de suas consequências adversas.
ENFISEMA PULMONAR

É uma das patologias respiratórias mais comuns. Ele se dá por alterações


importantes nas estruturas do pulmão, prejudicando seu bom funcionamento e
dificultando a respiração do paciente.
As estruturas alteradas pelo Enfisema Pulmonar são os alvéolos pulmonares,
eles sofrem tantas alterações de fatores externos, que diminuem a capacidade
respiratória do pulmão.

CAUSAS

As causas do Enfisema Pulmonar estão diretamente relacionadas ao


tabagismo. Os fumantes são os principais acometidos pela doença, porque o cigarro
é extremamente tóxico para o funcionamento dos pulmões. No entanto, o problema
não se restringe a esse grupo. Qualquer pessoa que inale substâncias tóxicas com
frequência está sujeita ao risco de desenvolver Enfisema Pulmonar.

SINTOMAS

Os sintomas mais comuns do enfisema pulmonar são:

 Falta de ar progressiva, geralmente associada ao esforço


 Tosse (na maioria das vezes, com fluido ou muco nas vias aéreas)
 Chiados no peito
 Dor de cabeça (no caso de pessoas com hipoxemia, que têm baixa
oxigenação do sangue)
 Infecções respiratórias de repetição

Ao passar dos anos o paciente apresenta piora da qualidade de vida devido à


progressão dos sintomas, sobretudo da dispneia (falta de ar), que vai se tornando
mais aparente com menores esforços”, diz Carolina Moreno Cossi, pneumologista
do Hospital Brasília.
DIAGNÓSTICO

Na radiografia, o pulmão com enfisema pode apresentar maior


transparência, hiperinflação e bolhas. No entanto, por ter menor sensibilidade e
especificidade para enfisema pulmonar, esse exame costuma ser utilizado para
excluir outros diagnósticos (como pneumonia, pneumotórax e derrame pleural).
“Já a tomografia computadorizada de tórax tem papel fundamental na
avaliação e no manejo clínico do enfisema pulmonar”, comenta Müller. “Na TC de
tórax, o enfisema é facilmente identificado como áreas de densidade inferior à
normal, traduzindo destruição que pode formar bolhas com paredes finas e bem
definidas”, diz.
Além de ser útil para o diagnóstico, a tomografia fornece mais detalhes
sobre o quadro. É possível distinguir o subtipo de enfisema pulmonar, fazer uma
análise qualitativa e quantitativa da extensão da doença e avaliar escolhas
terapêuticas – entendendo, pela tomografia, se uma cirurgia de redução do volume
pulmonar seria benéfica para o paciente.
Esse exame permite ainda o monitoramento de condições comuns em
pessoas com enfisema pulmonar, como infecção pulmonar, bronquite,
bronquiectasias, câncer de pulmão, doença obstrutiva de pequena via aérea e
doença pulmonar intersticial.

TRATAMENTO

Infelizmente, o Enfisema Pulmonar não tem cura. Mas os sintomas podem ser
tratados para garantir a qualidade de vida do paciente. O primeiro passo é parar de
fumar ou evitar contato com substâncias tóxicas. Em seguida, pode ser que o
médico faça a recomendação de remédios, reabilitação do pulmão, uso de oxigênio
extra e, em último caso, uma cirurgia para retirar as áreas mais afetadas do pulmão.
É essencial buscar a ajuda de um profissional de saúde qualificado. Somente
ele vai dar o diagnóstico preciso da doença e recomendar o melhor tipo de
tratamento.
A Rede D’Or possui hospitais espalhados pelo Brasil. Todas as instituições
possuem selos de qualidade nacionais e internacionais, como o que é oferecido pela
Organização Nacional de Acreditação (ONA), que são uma garantia de excelência
no atendimento hospitalar.
Ao todo, são mais 80 mil médicos das mais diversas especialidades,
disponíveis para auxiliar no tratamento e no diagnóstico de condições diversas.

PRINCIPAIS ANTI-INFLAMATÓRIOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO

 Broncodilatadores - medicamentos que ajudam a aliviar a tosse e a falta de ar


ao diminuírem a obstrução brônquica. (Salbutamol, terbutalina, brometo de
ipratrópio, indacaterol, olodaterol, aclidinio, glicopirrónio, tiotrópio,
umeclidinio).
 Corticoides inalados - diminuem a inflamação brônquica e reduzem o risco de
exacerbações da doença. (Budesonida e fluticasona)

ASMA

É uma condição respiratória na qual as vias aéreas, ou seja, as estruturas


responsáveis por levar o ar que inalamos para dentro do pulmão, ficam inflamadas e
inchadas, por diversos motivos.
Esse inchaço faz com que as vias aéreas se tornem mais estreitas, o que
impede que a pessoa respire normalmente, fazendo com que ela tenha que fazer um
esforço maior para poder manter o nível de oxigênio em seu sangue. Eliminar o ar
que já foi inalado também é mais difícil para os asmáticos, como são chamadas as
pessoas que têm asma, por isso, muitos acabam descrevendo também uma
sensação de sufoco.
Essa é uma condição mais comum de ser diagnosticada ainda na infância,
embora pessoas de todas as idades possam ter tanto a asma como também crises
asmáticas.
A asma pode ser controlada, quando o paciente quase não apresenta crises,
mas também não controlada, com três ou mais crises de dificuldade para respirar
mensais.
Nos casos mais graves e severos, a asma pode levar ao óbito, sendo que
essa condição também pode fazer com que a pessoa tenha um estilo de vida mais
limitado, com a não realização de atividades físicas de alta intensidade, além de
insônia constante e alterações na capacidade do pulmão.
Asma brônquica é outro nome para essa condição, porque ela também é
capaz de afetar os brônquios.

CAUSAS

As causas da asma ainda não são muito bem esclarecidas pelos médicos.
Apesar disso, acredita-se que ela acontece devido a uma combinação de fatores
que podem ser genéticos e ambientais. Os principais são:

 Exposição a ambientes com muita poeira ou fumaça;


 Alergias respiratórias, especialmente a mofo, pólen, ácaros, pelos de animais,
saliva ou partes do corpo de baratas, entre outros;
 Alterações climáticas, como mudanças de temperatura bruscas;
 Infecções respiratórias causadas por vírus, bactérias ou fungos;
 Sinusite crônica;
 Tabagismo ou convivência com fumantes, além de estar em ambientes com
fumaça de cigarro;
 Estresse ou fortes emoções;
 Naproxeno, entre outros;
 Refluxo;
 Uso de remédios anti-inflamatórios não esteroides como ácido acetilsalicílico,
ibuprofeno ou naproxeno, entre outros;
 Exercícios físicos de alto impacto;
 Alterações emocionais.

SINTOMAS

Além da dificuldade de respirar e de eliminar o ar que está dentro dos


pulmões, os asmáticos apresentam coriza constante, já que, por conta da
inflamação, suas vias aéreas acabam por produzir uma quantidade excessiva de
muco.
OS SINTOMAS DA ASMA TAMBÉM PODEM INCLUIR:

 Tosse seca e/ou com produção de muco;


 Sensação de sufoco;
 Chiado;
 Desconforto torácico;
 Dificuldade ao respirar, com respiração rápida e curta;
 Costelas que se tornam evidentes ao respirar profundamente;
 Falta de ar durante a noite;
 Infecções respiratórias frequentes;
 Ansiedade;
 Irritação na garganta;
 Pressão no peito ou ritmo cardíaco alterado.

Esses sintomas podem piorar após a realização de uma atividade física, no


frio e também durante a noite, fazendo com que o paciente sinta a necessidade
de chamar uma ambulância ou procurar atendimento médico de urgência.

DIAGNÓSTICO

O médico responsável pelo diagnóstico da asma é o pneumologista. Além de


avaliar os sintomas e queixas apresentadas pelo paciente, o especialista pode
recorrer à auscultação pulmonar para confirmar a doença.
Pode ser solicitada, ainda, a realização de exames complementares como a
espirometria e testes de broncoprovocação, nos quais se tenta desencadear uma
crise de asma e oferecer, em seguida, o medicamento para acalmá-la, verificando
então se após o uso os sintomas desapareceram.

TRATAMENTO

De modo geral, a asma não tem cura, mas pode ser controlada por meio de
remédios de uso diário para aliviar a inflamação, assim como outros recomendados
para os momentos de crise. Uma opção muito usada é a bombinha de asma, um tipo
de medicamento de ação rápida, que permite a dilatação das vias aéreas e facilita a
respiração.
Manter-se bem hidratado, evitar ao máximo o tabagismo e a exposição a
agentes que causam alergias, ainda que passivo, também são formas de manter as
crises de asma menos frequentes.
A prática regular de atividades físicas é outra recomendação para o
tratamento e controle da asma porque melhora a capacidade cardíaca e respiratória.
A natação, por exemplo, é uma das opções mais frequentes por fortalecer todo o
sistema respiratório do indivíduo.
Por ano, a Rede D’Or realiza mais de 3,4 milhões de atendimentos médicos
de urgência e emergência. A Rede D’Or está presente nos estados de Rio de
Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Bahia e no Distrito Federal.

PRINCIPAIS ANTI-INFLAMATÓRIOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO

Broncodilatadores de ação curta

Considerados pilares para aliviar as crises de asma, remédios como fenoterol


e salbutamol fazem efeito rapidamente, dentro de poucos minutos.
Como o nome sugere, são substâncias que dilatam os brônquios, reduzindo a
dificuldade respiratória, opressão no peito, chiado e demais sintomas da asma.
Só devem ser usados para conter exacerbações.

Antimuscarínicos

Quando há intolerância aos broncodilatadores ou crises severas, o médico


pode receitar o ipratrópio.
Esse antimuscarínico complementa o tratamento imediato para a obstrução
das vias aéreas inferiores, aliviando o paciente das exacerbações.

Corticosteroides inalatórios
São remédios usados para combater o quadro inflamatório nos brônquios,
revertendo um dos principais mecanismos por trás das exacerbações da asma.

Por isso, os corticosteroides ou corticoides estão entre os medicamentos mais


prescritos para o controle da asma.

Existem diferentes substâncias que fazem esse papel, a exemplo de:

 Mometasona
 Fluticasona
 Beclometasona
 Budesonida.

É comum que os corticoides inalatórios sejam receitados junto a um


broncodilatador de longa duração.
Tanto que existem remédios que combinam princípios ativos de ambas as
classes.

Broncodilatadores de longa duração

Ao contrário dos corticosteroides, os broncodilatadores de longa duração não


devem ser prescritos de maneira isolada, e, sim, combinados aos corticoides.
Sua ação demora para iniciar, no entanto, tem duração prolongada por até 12
horas, aumentando a passagem do ar pelos brônquios através do efeito de abertura
(dilatação).

Entre as substâncias enquadradas nesta classe, vale citar:

 Salmeterol
 Formoterol
 Indacaterol.

Esses remédios são indicados para casos mais graves de asma, quando o
uso de corticoides isolados não faz o efeito desejado.

BRONQUITE CRÔNICA

É uma doença mais grave e é provocada por uma irritação ou inflamação da


mucosa brônquica de forma continuada. Esta doença é caracterizada por tosse com
expectoração mucosa que dura pelo menos três meses, com episódios recorrentes
durante pelo menos dois anos consecutivos. A irritação constante provocada pelo
fumo do tabaco é a base da fisiopatologia da bronquite crônica.

CAUSAS

A bronquite crônica é causada pela inflamação da membrana mucosa (fina


camada de tecido com a característica de produzir uma secreção, chamada muco -
conhecido como catarro) que reveste internamente a chamada árvore brônquica –
parte do corpo correspondente aos brônquios e suas subdivisões. A inflamação
induz o aumento na produção de muco e à conseqüente diminuição no fluxo do ar
dos brônquios para os pulmões. Isso pode ser percebido como um chiado no peito.
A expectoração torna-se abundante, espessa, amarelada ou esverdeada, e fétida.
Muitas pessoas estão sujeitas a breves ataques de bronquite aguda durante
os resfriados mais severos. No entanto, a doença só é caracterizada como crônica
quando ocorre tosse produtiva – ou seja, com expectoração – durante a maioria dos
dias do mês, por três meses ao ano, ao longo de pelo menos dois anos
consecutivos.
A incidência de bronquite crônica é maior entre homens com mais de 40 anos
de idade. Intimamente relacionado ao tabagismo, o mal também pode atingir não-
fumantes que mantenham contato permanente com poeira, fumaça ou poluição
intensa – exposto às mesmas condições, contudo, um tabagista tende a apresentar
um quadro clínico bem mais grave. A doença pode ainda preceder ou acompanhar o
enfisema pulmonar.

SINTOMAS
A doença não começa de uma hora para outra, mas é resultado de um
processo.
Surge inicialmente como um "resfriado mal curado": a pessoa continua a
tossir e a produzir grandes quantidades de muco ao longo de várias semanas. Esse
problema costuma ser atribuído apenas ao cigarro, já que, em sua maioria, os
portadores de bronquite crônica fumam. Conforme o tempo passa, os tais
"resfriados" passam a prejudicar cada vez mais os pulmões. Aos poucos, os
períodos de tosse e expectoração tornam-se mais longos até que, sem perceber, a
pessoa passa a ter tosse produtiva constante – antes, durante e depois dos
"resfriados". Tais sintomas se manifestam com mais frequência no período da
manhã e durante o inverno.

DIAGNÓSTICO

Em geral, o diagnóstico se baseia no exame físico e no histórico clínico


relatado pelo paciente. A radiografia simples do tórax e a espirometria (também
conhecida como prova de função pulmonar, ela é realizada com um aparelho
chamado espirômetro, que mede o volume de ar inspirado e expirado pelo
paciente)., constituem exames auxiliares de diagnose. Por meio deles, pode-se ter
uma ideia do grau de comprometimento dos pulmões pela bronquite crônica.

TRATAMENTO

A primeira providência consiste em reduzir ou eliminar fatores que possam


causar irritação das vias aéreas. Deixar o tabagismo é indispensável: o quadro
clínico e funcional do paciente apresenta acentuada melhora quando ele abandona o
vício. Convém, ainda, evitar ambientes com altos índices de poluição. Profissionais
que atuam em locais com partículas em suspensão (por exemplo, minas de carvão)
devem, na medida do possível, se afastar do trabalho.
Entre os medicamentos usados com mais freqüência no tratamento da
doença estão os broncodilatadores, os esteróides e os mucolíticos. Os primeiros
ajudam a aumentar o diâmetro interno dos brônquios, melhorando o fluxo de ar; os
esteróides (ou cortisonas) são importantes para reduzir a intensidade da inflamação
brônquica, que tem papel fundamental na bronquite crônica; e os mucolíticos podem
ajudar a transformar a secreção espessa em uma secreção mais fluida e, portanto,
mais fácil de ser eliminada.

A forma mais adequada de promover a fluidificação das secreções é o uso de


inalações com soluções fisiológicas salinas. Estas, além disso, funcionam também
como veículo para a administração inalatória de broncodilatadores.
A membrana mucosa que reveste e protege a árvore brônquica contém
glândulas formadas por células secretoras de muco. Num quadro de bronquite
crônica, essas células se multiplicam e aumentam de tamanho, produzindo um muco
mais espesso, de difícil eliminação pelas vias aéreas. Os brônquios, assim,
transformam-se num ambiente propício à proliferação de bactérias. Quando ocorre
uma infecção bacteriana, o muco se torna purulento, caso que exigirá tratamento por
meio de antibióticos adequados.
Nos períodos de infecção brônquica, os antibióticos assumem fundamental
importância, pois diminuem o tempo de duração da crise e evitam o agravamento do
quadro. O médico baseia-se na incidência mais comum de bactérias (as que mais
freqüentemente infectam o paciente de bronquite crônica) para indicar o antibiótico
mais apropriado. Em algumas raras situações, é necessário um exame
bacteriológico do escarro para a definição do antibiótico mais indicado.
A fisioterapia específica pode trazer bons resultados adicionais, pois auxilia a
higiene brônquica ao mesmo tempo em que otimiza o padrão respiratório do
paciente.
O acompanhamento de rotina deve ser feito periodicamente durante a
evolução da doença. No entanto, quando se manifestarem sinais de "resfriado" ou
infecção respiratória, convém consultar o médico o mais rápido possível.

PRINCIPAIS ANTI-INFLAMATÓRIOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO

Analgésicos

Os analgésicos, como o paracetamol ou a dipirona, por exemplo, são


utilizados para aliviar os sintomas de febre, mal estar geral ou dor no corpo.
Esses medicamentos podem ser usados para a bronquite aguda ou crônica,
sempre com indicação médica.

Anti-inflamatórios
Os anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, são indicados para diminuir a
inflamação dos brônquios e aliviar os sintomas de dor de cabeça ou dor no corpo
causados pela bronquite aguda.
É importante ressaltar que pessoas que sofrem de asma, não devem tomar o
ibuprofeno ou qualquer anti-inflamatório não esteroide, como aspirina, naproxeno,
nimesulida, por exemplo, pois podem piorar os sintomas da asma.

Mucolíticos

Os mucolíticos, como acetilcisteína ou bromexina, podem ser indicados pelo


médico para ajudar a aliviar a tosse, pois agem deixando o catarro mais líquido
facilitando sua eliminação.
Estes medicamentos podem ser utilizados em casos de bronquite aguda ou
bronquite crônica, mas deve-se utilizar com cautela em crianças menores de 6 anos,
e apenas com acompanhamento médico.
Além disso, é recomendado beber muita água para tornar o medicamento
mais eficaz e a diluir e eliminar o muco mais facilmente.

Expectorantes

Os expectorantes, como guaifenesina ou ambroxol, ajudam a deixar o catarro


menos grosso, o que facilita sua eliminação. Além disso, também podem ter ação
antitussígena, ou seja, ajudam a aliviar a tosse.
Esses medicamentos podem ser indicados pelo médico para o tratamento da
bronquite, especialmente da bronquite crônica.

Antitussígenos
Os antitussígenos, como o dextrometorfano ou clobutinol, ajudam a diminuir a
tosse seca por agirem diretamente no cérebro na região que controla o reflexo da
tosse, aliviando esse sintoma.
Outro antitussígeno que pode ser recomendado pelo médico é a codeína, que
é um remédio opioide, e que também age no cérebro diminuindo a tosse.
Esses medicamentos devem sempre ser indicados pelo médico e podem ser
usados para bronquite aguda ou crônica com tosse seca, sem catarro, e não são
indicados quando existe suspeita de infecção bacteriana respiratória.

Antibióticos

Os antibióticos, como amoxicilina ou eritromicina, por exemplo, são indicados


para bronquite crônica, quando há risco de infecção bacteriana e da pessoa
desenvolver pneumonia, o que pode acontecer caso se trate de um bebê prematuro,
um idoso, pessoas com história de doença do coração, pulmão, rim ou fígado, com
um sistema imune enfraquecido ou pessoas com fibrose cística.
Para a bronquite aguda, o tratamento com antibióticos não é recomendado,
pois esse tipo de bronquite geralmente é causada por vírus, e os antibióticos não
têm ação contra vírus. No entanto, em alguns casos pode ser recomendado,
especialmente para pessoas com desnutrição, anemia grave, doença cardíaca ou
para pessoas idosas.
Além disso, nos casos de bronquite aguda, os antibióticos podem ser
receitados pelo médico se a pessoa tiver sintomas como febre acima de 38,5ºC, falta
de ar e catarro com pus.

Broncodilatadores

Os broncodilatadores, como salbutamol, formoterol ou brometo de ipratrópio,


ajudam a abrir os brônquios e facilitar a respiração e podem ser indicados pelo
médico para os casos de bronquite crônica, como tratamento contínuo ou durante as
crises de bronquite.
Em alguns casos, podem ser usados para a bronquite aguda, especialmente
quando a pessoa apresenta chiado no peito ao respirar ou obstrução das vias
respiratórias, por exemplo.
Estes medicamentos são utilizados, na maior parte dos casos, através de
bombinhas e agem relaxando o músculo das paredes das pequenas vias
respiratórias, abrindo essas vias e permitindo um alívio do aperto no peito e da
tosse, facilitando a respiração.
Além disso, os broncodilatadores também podem ser usados por nebulização,
especialmente em idosos ou pessoas com uma diminuição da capacidade
respiratória. Veja os principais tipos e como usar os broncodilatadores.

Corticoides

Em alguns casos o médico pode receitar corticoides para tomar por via oral,
como a prednisona, ou bombinhas para uso inalatório, como a fluticasona ou a
budesonida, por exemplo, para reduzir a inflamação e a irritação nos pulmões.
Muitas vezes, os inaladores com corticoide têm também um broncodilatador
associado, como salmeterol ou formoterol, por exemplo, que são broncodilatadores
de longa duração de ação e geralmente são utilizados em tratamento continuado.

RINITE

A rinite se caracteriza como uma inflamação da mucosa nasal, de modo a


provocar irritação, inchaço e obstrução do nariz, o que dá origem à coriza e a uma
série de espirros. Ela está classificada em quatro grupos. Veja quais são eles e as
suas particularidades.

Rinite infecciosa

Trata-se do tipo mais frequente, que é popularmente conhecido como


resfriado comum. Sua causa está relacionada a vírus ou bactérias autolimitadas, ou
seja, que ocorrem por um período determinado. Nesse caso, o vírus fica nas
membranas mucosas do nariz, bem como nas cavidades sinusais, causando a
infecção do trato superior.

Rinite alérgica
Basicamente, a rinite alérgica acontece como uma reação imunológica do
corpo quando partículas estranhas ao organismo são inaladas. Elas são chamadas
de alérgenos, como poeira, fungos, ácaros e pelos de animais.

Rinite não alérgica

Por sua vez, a rinite não alérgica é definida como uma condição que acarreta
espirros crônicos, além de entupimento do nariz e coriza. Apesar de se parecer com
a rinite alérgica, ela se diferencia por não englobar o sistema imunológico.

Rinite mista

Esse tipo pode se manifestar em decorrência de mais de um agente


causador, como vírus e bactérias simultaneamente. Seus sintomas se assemelham
aos dos outros tipos citados anteriormente.
Além dessas classificações, a rinite também pode ser aguda ou crônica. A
primeira costuma durar menos de quatro semanas, enquanto a segunda apresenta
uma duração superior a 12 semanas, prolongando os sintomas e desconfortos da
doença.

CAUSAS

A rinite é, na maioria dos casos, resultado de alergia à poeira, ácaro ou pelos,


descamação da pele dos animais, pólen das árvores ou das flores, poluição ou
fumaça, mas também pode acontecer como consequência do uso de
descongestionantes nasais, por exemplo, resultando na rinite medicamentosa. Além
disso, pode acontecer devido a uma infecção viral ou bacteriana nas vias aéreas.
A rinite alérgica pode estar associada, ainda, a comorbidades, como asma,
otites médias, sinusite e roncos.
Defeitos estruturais como desvio de septo, adenoides proeminentes e
hipertrofia de certas áreas da mucosa nasal podem causar sintomas de rinite. Em
crianças, dormir com a boca aberta, em geral, está associado à hipertrofia das
adenoides.
SINTOMAS

Na maioria dos casos, o paciente com rinite sofre obstrução nasal, crise de
espirros, prurido (coceira) nasal intenso, e coriza na cor clara e em quantidade
abundante. Nos casos mais intensos, a pessoa pode ter coceira nos olhos e
lacrimejamento, sangramento nasal, coceira na faringe, no palato (céu da boca) e no
conduto auditivo externo.
Quando a rinite se estende por um período maior e o paciente não faz o
tratamento apropriado, pode ocorrer a perda do paladar e do olfato
temporariamente. Ainda pode haver respiração pela boca, tosse, ronco nasal, falta
de ar, rouquidão, fadiga, olheiras e olhos inchados.

DIAGNÓSTICO

É muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial entre rinite alérgica e


os outros tipos de rinite. Para tanto, é fundamental levantar a história do paciente e
fazer uma avaliação clínica detalhada das vias aéreas. Alguns exames de imagem
(endoscopia rinossinusal, raios X e tomografia) podem ajudar nessa distinção.
Uma vez fechado o diagnóstico de rinite alérgica, é preciso identificar as
substâncias que provocam a alergia para evitar o contato com elas.

TRATAMENTO

Para realizar o tratamento correto, é importante identificar a causa da rinite,


mas às vezes isso pode ser um desafio.
Se a rinite não é alérgica, alguns tratamentos podem incluir aumentar a
umidade do ar, evitar temperaturas extremas, descansar de atividades que possam
agravar os sintomas e usar medicamentos para aliviar a inflamação e os demais
desconfortos.
Se a rinite é alérgica, a melhor maneira de tratá-la é evitar o contato com o
alérgeno que está causando a reação. Medicamentos como anti-histamínicos e
corticóides também são usados para aliviar os sintomas.
Seja qual for a causa da sua rinite, falar com um médico especialista é a
melhor forma de descobrir como tratá-la.
O tratamento para rinite varia de acordo com o histórico de saúde, os hábitos
e as necessidades de cada pessoa, portanto é essencial conversar com um
médico para que ele indique o tratamento mais adequado.
Com o tratamento correto para a sua rinite, com certeza você irá melhorar sua
qualidade de vida.

PRINCIPAIS ANTI-INFLAMATÓRIOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO

A histamina é liberada no interior das células em cada processo alérgico,


causando os sintomas que mencionamos anteriormente. Por isso, os antialérgicos
são os mais adequados para inibir a ação da histamina no sangue.
Os anti-histamínicos podem ser de primeira, segunda ou terceira geração, o
que significa que os primeiros causam sono e os mais modernos não possuem essa
formulação. Confira algumas opções:

Dexclorfeniramina
Hidroxizina
Prometazina
Cetirizina
Desloratadina
Fexofenadina
Loratadina
Bilastina

Os anti-histamínicos podem ser usados em bebês, gestantes, mulheres e


homens em qualquer faixa etária, respeitando-se a dosagem mínima diária (1 ou
quatro comprimidos ao dia, dependendo da intensidade da rinite).
CONCLUSÃO

A resolução do problema para DPOC destacaria a gravidade e o impacto


significativo dessa doença respiratória crônica na saúde pública. É importante
enfatizado que a DPOC é uma condição progressiva que requer uma abordagem
multidisciplinar para diagnóstico, tratamento e manejo dos sintomas. Além disso, a
importância da educação pública sobre os fatores de risco, incluindo o tabagismo, e
a necessidade de intervenções eficazes para reduzir a carga da doença na
sociedade seriam ressaltadas. Também seria sugerido que mais pesquisas são
necessárias para melhorar o diagnóstico precoce, desenvolver terapias mais
eficazes e abordar questões relacionadas à qualidade de vida dos pacientes com
DPOC.
Além disso, é indispensável destacar o desenvolvimento e implementação de
políticas de saúde que visem prevenir a DPOC e melhorar o acesso aos cuidados
para aqueles que já estão afetados pela doença. Estratégias de manejo integrado,
incluindo reabilitação pulmonar, terapia medicamentosa e suporte psicossocial,
devem ser promovidas para otimizar o bem-estar dos pacientes. Por fim, enfatizar a
necessidade de colaboração entre profissionais de saúde, pesquisadores,
formuladores de políticas e comunidades para enfrentar os desafios apresentados
pela DPOC e melhorar os resultados de saúde para os indivíduos afetados por essa
condição debilitante.
REFERÊNCIAS

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/enfisema-pulmonar
https://nav.dasa.com.br/blog/enfisema-pulmonar
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/pneumologia/enfisema-pulmonar/
https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/asma
https://www.tuasaude.com/remedios-para-bronquite/#google_vignette
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/rinite-alergica-2/
https://www.valesaude.com.br/doencas-e-sintomas/rinite/
https://www.drandreaguiar.com.br/remedios-para-rinite

Você também pode gostar