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Catalogação na publicação
Elaborada por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
O que ninguém te contou sobre Burnout / Marcos Mendanha. – Leme-SP: Mizuno, 2022.
279 p.; 16 X 23 cm
ISBN 978-65-5526-540-8
CDD 344.810465
Índice para catálogo sistemático
I. Burnout (Psicologia)
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trônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, reprográficos, de fotocópia ou gravação.
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assim como na Lei n. 9.610, de 19.02.1998.
O conteudo da obra expressa a opiniao e é de responsabilidade dos autores, sem qualquer tipo
de vinculação as instituições que atuam ou tenham atuado.
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
À Paula (minha esposa), Clarice e
Mateus (nossos filhos).
Toca, Raul!
Optei por esse último caminho. Não dava mais. Começou a ficar
angustiante ministrar aulas e palestras sobre Burnout e, toda vez, diante
de olhos que me mostravam mais interrogações do que qualquer outra
coisa, terminar com a frase “esse assunto é complicado mesmo, fiquem
tranquilos”.
Como alguém que abraçou a docência como carreira maior,
comecei a me sentir incompetente e, ao mesmo tempo, desafiado para
tornar esse tema mais compreensível para as pessoas. Revisitei-o de
todas as formas que consegui encontrar, de frente para trás e vice-versa.
Revirei-o caetaneando “do avesso, do avesso, do avesso”.
Com algum grau de previsibilidade, fui parar em Platão, na obra
Político narrando um hipotético diálogo entre o Estrangeiro de Eleia e
o jovem Sócrates:
Estrangeiro: Supõe que nos proponham a seguinte questão: nas classes onde
se aprende a ler, quando se pergunta a alguém de que letras é formada esta
ou aquela palavra, fazemo-lo com o intuito de levá-lo a resolver esse problema
particular ou com o intuito de torná-lo mais apto a resolver todos os problemas
gramaticais possíveis?
Jovem Sócrates: Todos os problemas possíveis, evidentemente.
10
Marcos Mendanha
Toca, Raul!
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Sumário
CAPÍTULO 1
“BURNOUT: QUE MÚSICA É ESSA?”................................................................ 21
1. De que Burnout Estamos Falando: do “Burnout de Freudenberger”, do “Burnout de
Maslach/MBI”, do “Burnout da CID-11” ou do “Burnout do Senso Comum”? (Essa
questão é de leitura obrigatória para compreender esse livro)............................. 21
CAPÍTULO 2
SOFRIMENTO MENTAL É COISA SÉRIA.......................................................... 25
2. Sofrimento Mental Existe?.......................................................................................... 25
3. O Trabalho pode Gerar Adoecimento Mental?........................................................... 25
4. As Instituições Devem Investir na Saúde Mental dos seus Trabalhadores ou isso é
Desperdício Humano e Financeiro?.......................................................................... 26
CAPÍTULO 3
O ESTRESSE E SUAS CONSEQUÊNCIAS (BOAS E RUINS)...................... 27
5. Todo Estresse Adoece?.............................................................................................. 27
6. Qual a Diferença do Estresse Adaptativo para o Estresse Não Adaptativo?............. 27
7. Mesmo o Estresse Crônico pode ser Adaptativo para Alguns e Não Adaptativo para
Outros?..................................................................................................................... 28
8. Todos os Trabalhadores Expostos ao Estresse Crônico Irão Adoecer?..................... 29
9. Por que, num Mesmo Ambiente Laboral com Intenso e Perpetuado Assédio Moral
(Estresse Crônico), Alguns Trabalhadores Adoecem e Outros Não?....................... 30
10. O Trabalho é um Fator de Risco para o Suicídio?................................................... 30
CAPÍTULO 4
CONCEITOS DE SÍNDROME, TRANSTORNO E DOENÇA......................... 33
11. Qual a Diferença entre Síndrome e Doença?........................................................... 33
12. Por que a Síndrome de Burnout Não Atende ao Critério Técnico de uma Síndrome? 34
13. Por que as Doenças Mentais são Também Chamadas de Transtornos Mentais?... 37
CAPÍTULO 5
O BURNOUT, DAS REFERÊNCIAS BÍBLICAS AO INÍCIO DA DÉCADA
DE 1970........................................................................................................................ 41
14. Como Surgiu a Expressão Burnout?........................................................................ 41
15. Como o Termo Burnout se Popularizou Antes Mesmo de ser “Batizado” como
Síndrome?................................................................................................................. 43
CAPÍTULO 6
O “BURNOUT DE FREUDENBERGER” (BF).................................................... 47
16. Quando Burnout foi Descrito pela Primeira Vez como Síndrome e Quem Fez essa
Descrição?................................................................................................................ 47
17. Quem foi Herbert Freudenberger e o que o fez Pensar na Síndrome de Burnout?. 47
18. Como Freudenberger Encontrou o Termo Burnout para dar Nome à Síndrome que
Propôs?..................................................................................................................... 49
19. Quais eram as Características Clínicas (Sinais e Sintomas) da Síndrome de Burnout
Descrita por Freudenberger?......................................................................................... 49
20. Quais eram as Causas e os Fatores de Risco para a Síndrome de Burnout, Segun-
do Freudenberger?................................................................................................... 51
21. Quais os Possíveis Tipos de Burnout, Conforme Freudenberger?.......................... 52
22. Quem são as Pessoas Mais Propensas a Desenvolver a Síndrome de Burnout,
Conforme Freudenberger?........................................................................................ 53
23. Para Freudenberger, a Síndrome de Burnout é Uma Doença?............................... 56
24. Para Freudenberger, a Síndrome de Burnout tem Cura? Quais as Maneiras de
Combatê-la?.............................................................................................................. 58
CAPÍTULO 7
O “BURNOUT DE MASLACH/MBI” (BMMBI)............................................... 61
25. Como o Burnout Passou a ser Relacionado ao Trabalho de Forma Mais Enfática e
Específica?................................................................................................................ 61
26. Quem é Christina Maslach e Por Que essa Pesquisadora é tão Importante para
Entendermos a Síndrome de Burnout na Atualidade?.............................................. 62
27. Para Maslach, o que é a Síndrome de Burnout?..................................................... 64
28. Quais são as Principais Diferenças entre o “Burnout de Freudenberger” (BF) e o
“Burnout de Maslach/MBI” (BMMBI)?....................................................................... 66
29. Há Alguma Relação entre a Síndrome de Burnout Proposta por Maslach e a Chamada
Síndrome do Impostor?........................................................................................................ 68
30. Qual o Instrumento Recomendado para Avaliação Individual e/ou Populacional da
Síndrome de Burnout Proposta por Christina Maslach?............................................... 70
31. Além do MBI (Maslach Burnout Inventory), Existem Outros Instrumentos que se
Propõem a “Medir o Burnout”?.................................................................................. 70
32. O que é o MBI, como Ele foi Feito e Qual Sua Importância?................................... 71
33. Quais são as Versões do MBI?................................................................................ 73
34. Como o MBI está Estruturado? E como Ele é Utilizado?......................................... 75
35. Como a Pontuação do MBI Deve ser Interpretada e Qual o Ponto de Corte para Afirmar
que Alguém está (ou Não) com a Síndrome de Burnout Proposta por Maslach?............ 79
36. O MBI Serve para Detectar se Alguém tem (ou Não) a Síndrome de Burnout Pro-
posta por Maslach?................................................................................................... 83
37. No MBI, há Critério de Exclusão para a Síndrome de Burnout Proposta por Maslach?
Há Como Não ter o “Burnout de Maslach”?.................................................................. 84
38. Qual o Maior Risco para a Saúde Pública Quando se Usa o MBI como Referência
para o Diagnóstico da Síndrome de Burnout Proposta por Maslach?...................... 85
39. O MBI Serve para Mensurar o “Burnout de Freudenberger”?.................................. 88
40. Qual o Conceito de Despersonalização para a Psicopatologia (Disciplina Funda-
mental para Psiquiatria e Psicologia Clínica)? E para o MBI e a Síndrome de Burnout
Proposta por Maslach?.................................................................................................. 88
41. Caso Alguém com “Problemas Sérios e Continuados no Casamento” seja Sub-
metido ao MBI: Os Resultados podem Sugerir Graus Mais Altos da Síndrome de
Burnout Proposta por Maslach?................................................................................ 91
42. Caso Alguém com Transtorno Depressivo (Não Relacionado ao Trabalho) Seja
Submetido ao MBI, os Resultados Podem Sugerir Graus Mais Altos da Síndrome
de Burnout Proposta por Maslach?........................................................................... 93
43. Quais Outros Transtornos Mentais Podem “Contaminar” (Confundir) os Resultados
Aferidos pelo MBI?......................................................................................................... 96
44. Com Base no MBI, a Síndrome de Burnout Proposta por Maslach tem Quantos
Sintomas?................................................................................................................. 98
45. O MBI Pode Considerar Outros Diagnósticos Psiquiátricos como Sendo a Síndrome
de Burnout Proposta por Maslach?............................................................................... 99
46. É Possível Estabelecer Alguma Correlação entre a Síndrome de Burnout Proposta
por Maslach e as LER/DORTs?................................................................................ 99
47. Não é Objetivo do MBI Atestar se Alguém tem (ou não) a Síndrome de Burnout
Proposta por Maslach. Por que a Maior Parte das Pesquisas que Usam esse Ins-
trumento Não Respeita isso?.................................................................................... 101
48. Quais as Repercussões dessa Divergência entre Christina Maslach (que Afirma Não
ser Objetivo do MBI Atestar se Alguém “Tem” ou “Não Tem” a Síndrome de Burnout
por Ela Proposta) e os Pesquisadores que Também Fundamentam seus Estudos no
MBI, Mas Não Seguem a Recomendação da Própria Autora do Instrumento?........... 103
49. Se o MBI Qualifica 100% dos Entrevistados com a Síndrome de Burnout Proposta
por Maslach, Por Que Existem Pesquisas que Usam o MBI, Mas que Mostram Dife-
rentes Porcentagens de Burnout na População Avaliada? Não Deveria ser 100% de
Burnout para Toda Amostra Analisada e em Todos os Estudos?................................. 105
50. É Verdade que o MBI e seus Manuais são Protegidos por Direitos Autorais? Se
Sim, Qual a Repercussão Disso?............................................................................. 106
51. Para Maslach, a Síndrome de Burnout é uma Doença?.......................................... 107
52. Para Maslach, a Síndrome de Burnout que Ela e seus Colaboradores Propõem
tem “Cura”? Se Sim, como essa “Cura” se Estabelece?.......................................... 109
53. Conforme Christina Maslach, Quais as 6 Áreas Mais Importantes que Uma Insti-
tuição Deve Observar, de Tal Forma que seus Trabalhadores Tornem-se Cada Vez
Mais Engajados (e sem a Síndrome de Burnout Proposta por Ela)?........................ 111
54. Conforme Maslach, como as Instituições Devem Mensurar a Percepção dos Tra-
balhadores sobre as 6 Possíveis Áreas de Discordância entre Pessoa e Trabalho? 118
CAPÍTULO 8
O “BURNOUT DA CID-11” (BCID11).................................................................. 121
55. Por Que a CID-11 Deve Ser Considerada a Principal Fonte sobre Burnout na
Atualidade?............................................................................................................... 121
56. O Burnout está na CID-10? Se Sim, em Qual Parte?.............................................. 124
57. O Burnout Está na CID-11? Se Sim, em Qual Parte?.............................................. 125
58. Levando em Conta Apenas os Fatores Causais, o “Burnout de Freudenberger”
Está para a CID-10 Assim como o “Burnout de Maslach/MBI” Está para a CID-11.
Qual o Sentido Dessa Correlação?........................................................................... 128
59. Como a Síndrome de Burnout está Definida na CID-11?......................................... 129
60. Para a CID-11, Burnout é uma Síndrome?............................................................... 129
61. A Culpa da Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 é Sempre do Empregador?
Quem é o Responsável pelo Gerenciamento do Estresse Crônico no Local de Trabalho:
Trabalhador ou Instituição?..................................................................................................... 131
62. Qual foi a Base Teórica Usada na Conceituação da Síndrome de Burnout Proposta
pela CID-11?............................................................................................................. 133
63. Para a CID-11, o Burnout é Uma Doença? E para o DSM-5?................................. 135
64. Se Fosse uma Doença, em que Capítulo do DSM-5 (e Também da CID-11) Estaria
Descrita a Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11?.......................................... 137
65. Conforme a CID-11, Quais Transtornos Mentais Precisam ser Excluídos Antes de
se Atestar que Alguém Está com a Síndrome de Burnout?...................................... 147
66. Quais as Diferenças entre a Síndrome de Burnout (SB) Proposta por Maslach e
seus Colaboradores e a SB Proposta pela CID-11?................................................. 150
67. A Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 é um Quadro Grave?...................... 153
68. Qual a Diferença entre a Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 e a Depressão?. 154
69. Entre ter Burnout ou ter Depressão, o que as Pessoas Preferem?......................... 156
70. Qual a Diferença entre a Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 e o Transtorno
de Ansiedade Generalizada (TAG)?.............................................................................. 157
71. Qual a Diferença entre a Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 e o Transtorno
de Pânico?...................................................................................................................... 158
72. Qual a Diferença entre a Síndrome de Burnout Proposta pela CID-11 e o Transtorno
de Ajustamento (ou de Adaptação)?.............................................................................. 160
73. Atestar a Síndrome de Burnout Conceituada na CID-11 é Ato Médico?.................. 161
74. Qual a Especialidade do Médico que Pode Atestar a Síndrome de Burnout Proposta
na CID-11?...................................................................................................................... 163
75. Para a CID-11, a Síndrome de Burnout Pode Estar Relacionada a Questões Extra-
laborais (Ex.: Um Caso de Adoecimento na Família, um Casamento Conflituoso,
Problemas Financeiros etc.)?.................................................................................... 164
76. Na CID-11, Qual Qualificação Praticamente se Equivale ao Burnout, mas que pode
ser Causada pelo Estresse Crônico de Qualquer Origem, e Não Apenas de Origem
Ocupacional, como é o Caso do Burnout?............................................................... 165
77. Para a CID-11, o Burnout tem “Cura”?..................................................................... 169
78. Para a CID-11, Existe Nexo Causal entre a Síndrome de Burnout e o Trabalho?... 170
79. Conforme a CID-11, Qual a Classificação de Schilling Sugerida para a Síndrome
de Burnout?............................................................................................................... 170
80. O Médico (de Qualquer Especialidade, Ex.: Psiquiatra, Médico do Trabalho, Médi-
co da Unidade Básica de Saúde - UBS Etc.) pode Atestar o Burnout sem Conhecer
em Detalhes o Ambiente de Trabalho do Paciente? E se o Trabalho for em Home
Office?....................................................................................................................... 172
81. O Médico (de Qualquer Especialidade, Ex.: Psiquiatra, Médico da Unidade Básica
de Saúde - UBS etc.) pode Visitar a Instituição (Ex.: Empresa) onde Trabalha seu
Paciente para Fazer o Estudo do Ambiente e Organização do Trabalho?............... 178
82. O que a Instituição Deve Fazer Quando Recebe Muitos Atestados de Burnout Fei-
tos por Médicos (Ex.: Psiquiatras, Médicos das Unidades Básicas de Saúde - UBS
Etc.) que Não Conhecem em Detalhes o Ambiente de Trabalho Dessa Instituição?
O que Fazer Nesses Casos Também em Relação ao INSS?................................... 179
83. No Lugar do Burnout e como Equivalente Sintomatológico Próximo do Fenômeno,
o que o Médico (de Qualquer Especialidade, Ex.: Psiquiatra, Médico do Trabalho,
Médico da Unidade Básica de Saúde - UBS Etc.) pode Atestar, sem que haja
Qualquer Necessidade de Estudo Prévio e Detalhado do Ambiente de Trabalho do
Paciente?.................................................................................................................. 185
84. Qual Percurso Clínico-Metodológico deve ser Usado pelo Médico (de Qualquer
Especialidade, Ex.: Psiquiatra, Médico do Trabalho, Médico da Unidade Básica de
Saúde - UBS etc.) Antes de Emitir um Atestado de Burnout?................................... 186
85. Como o Médico Estabelece o Nexo de Causalidade entre a Síndrome de Burnout
Proposta na CID-11 e o Ambiente Laboral do Paciente-Trabalhador?..................... 203
86. Quais as Pessoas Mais Propensas a Desenvolver o Burnout Proposto na CID-11,
Conforme a Literatura Atual?.................................................................................... 203
87. O que os Trabalhadores podem Fazer (Individualmente) para Evitar o Burnout e
os Indesejados Efeitos do Estresse Crônico Advindo do Trabalho?............................. 206
88. Legalmente, no Brasil, o Burnout pode ser Considerado Uma Doença Ocupacional? 211
89. O Indivíduo com Diagnóstico Legalmente Reconhecido de Burnout como uma
Doença Ocupacional tem Isenção do Imposto de Renda?....................................... 215
90. Qual a Inconsistência Técnica Encontrada na Legislação Brasileira no que se
Refere à Qualificação do Burnout como Possível Doença Ocupacional?................ 216
91. Do Ponto de Vista Previdenciário (INSS), a Síndrome de Burnout pode ser Consi-
derada uma Doença Ocupacional?........................................................................... 218
92. Do Ponto de Vista Previdenciário (INSS), a Síndrome de Burnout pode ser Con-
siderada uma Doença Ocupacional por Via do Nexo Técnico Epidemiológico
(NTEP)?.................................................................................................................... 218
93. Qual o Período de Afastamento Sugerido para um Segurado do INSS com Diag-
nóstico de Síndrome de Burnout?............................................................................. 222
94. Como Contestar no INSS um Auxílio por Incapacidade Temporária do Tipo Acidentário
(“Auxílio-Doença” Acidentário: B91) Decorrente do Burnout?........................................... 230
95. Um Empregado Pode Processar Judicialmente uma Empresa em Virtude da Síndrome
de Burnout?.......................................................................................................................... 234
96. Numa Perícia Médica Judicial, o Laudo Pericial sobre o Burnout Pode ser Feito
por Um Médico do Trabalho, ou Necessariamente deve ser Confeccionado por um
Psiquiatra?................................................................................................................ 234
97. Como o TST (Tribunal Superior do Trabalho) Tem Julgado as Ações que Envolvem
a Síndrome de Burnout? Como os Juízes devem Mensurar o Quantum Indenizatório
nos Processos que Envolvem Burnout, à Luz da CID-11? Do Ponto de Vista Jurídico,
o que Mudou a Partir do Início da Vigência da CID-11?............................................... 236
98. Como as Instituições Podem Agir e se Respaldar (Inclusive Juridicamente)
Quanto ao Enfrentamento da Síndrome de Burnout e Transtornos Mentais entre
seus Trabalhadores?............................................................................................ 244
99. Afinal, para o Autor deste Livro, na Prática, a Síndrome de Burnout Proposta pela
CID-11 Existe ou Não Existe?................................................................................... 253
CAPÍTULO 9
O FUTURO DO BURNOUT.................................................................................... 255
100. O Que o Futuro Reserva para o Burnout? (Uma Reflexão Baseada numa Breve
História da Neurastenia)............................................................................................ 255
22
Marcos Mendanha
Volto à pergunta: por que é tão difícil explicar sobre Burnout e não
deixar dúvidas a ninguém? Pois, diante de todos os seus usos possíveis,
Burnout tornou-se um termo amplo e genérico demais. Existem vários
tipos diferentes de Burnout circulando por aí, quer seja nas conversas
informais, quer seja nos ambientes acadêmicos. Para uma melhor com-
preensão do tema, portanto, torna-se indispensável conhecer melhor
cada um dos seus principais tipos: BF, BMMBI, BCID11 e BSC. É o que
também faremos ao longo deste livro.
Adianto que, como opção pessoal, escolhi a CID-11 (WHO,
2018) como a principal, menos iatrogênica e mais confiável fonte sobre
Burnout na atualidade. Conquanto a CID-11 também seja alvo de
inúmeras e consistentes críticas, por ter a assinatura da OMS, pela sua
confecção acadêmica colegiada e representativa, pela importância e reco-
nhecimento mundial desse documento, além de outros motivos que
descrevo na questão n. 55 deste livro, estou convicto que fiz a melhor
opção e, desde já, sugiro que todos também a façam.
Para finalizar essa questão, uma dica prática e preciosa para você,
leitor deste livro: quando ouvir falar sobre o Burnout, não deixe de
questionar: “de qual Burnout se está falando? Do BF, do BMMBI, do
BCID11 ou do BSC?” A resposta dessa simples pergunta é assom-
brosamente esclarecedora para o entendimento do complexo tema
Burnout.
23
CAPÍTULO 2
SOFRIMENTO MENTAL É COISA SÉRIA
26
CAPÍTULO 3
O ESTRESSE E SUAS CONSEQUÊNCIAS
(BOAS E RUINS)
28
Marcos Mendanha
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