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MUNDO DO TRABALHO:
compreensão e manejo
SU
INTRODUÇÃO 2
CARACTERIZAÇÃO DO ESTRESSE 3
SÍNDROME DE BURNOUT 6
MÁ
LISTA DE SINTOMAS COMUNS 13
AVALIAÇÃO 15
PREVENÇÃO 17
RIO
INTERVENÇÃO 20
CONSIDERAÇÕES FINAIS 22
A ARTMED 24
REFERÊNCIAS 25
INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, a globalização e o avanço das tecnologias têm ocasionado
mercado. Isso fez com que os trabalhadores se deparassem com novos padrões
empregos, aqueles que ainda estão empregados tiveram que ser mais flexíveis,
realizando e acumulando novas tarefas, com cargas de trabalho mais altas e por
A exposição dos trabalhadores a este cenário os coloca cada vez mais próximos
estado emocional do indivíduo, levando-o a uma b) Fase de resistência: ao persistir a fase de alerta, o indivíduo utiliza ener-
gia adaptativa para se reequilibrar. Se consegue, os sinais da fase de alerta
resposta de adaptação psicofisiológica. Portanto, desaparecem, levando-o à sensação de melhora. Quando isso não ocorre, o
indivíduo sofre a sensação de desgaste generalizado (Malagris & Dias, 2019).
é uma forma que o organismo encontra para lidar
com situações que podem tirar o equilíbrio do in- c) Fase de quase-exaustão: nesta fase, o organismo está enfraquecido e não
consegue se adaptar ao agente estressor, então as doenças começam a
divíduo (Malagris & Dias, 2019). Diante de uma situ- aparecer, tais como herpes simples, psoríase, picos de hipertensão e diabetes
nas pessoas com predisposições genéticas (Lipp, 2000).
ação estressora, o organismo busca se adaptar aos
d) Fase de exaustão: resulta da contínua exposição do indivíduo ao estres-
estímulos ao seu redor, por meio de um conjunto
sor ou a muitas fontes de estresse simultâneas, e há incidência da exaustão
de respostas específicas, que geralmente são de- psicológica (depressão, ansiedade aguda, inabilidade de tomar decisões,
vontade de fugir de tudo) e física (alterações orgânicas, hipertensão arterial
monstradas em quatro fases, sendo elas: essencial, úlcera gástrica, psoríase, vitiligo e diabete) (Silva & Martinez, 2005).
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Vale ressaltar que o estresse, por si só, não se trata de uma do-
condições pessoais dos trabalhadores que podem, por meio das percep-
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Tabela 1 - Fatores de risco psicossociais relacionados ao trabalho
Controle Baixa participação na tomada de decisões, falta de controle sobre a carga estressores aos trabalhadores
de trabalho, ritmo, etc.
a depender de como se apre-
Ambiente e Disponibilidade, adequação ou manutenção inadequada de equipamentos;
equipamento más condições ambientais, como falta de espaço, iluminação insuficiente,
sentam nas organizações, e a
ruído excessivo.
contínua e prolongada expo-
Cultura organizacional Comunicação deficiente, baixos níveis de suporte para resolução de
e função problemas e desenvolvimento pessoal, falta de definição ou acordo sobre sição a esses fatores de risco
os objetivos organizacionais.
pode agravar os quadros de
Relações interpessoais Isolamento social ou físico, relacionamentos ruins com superiores, conflito
no trabalho interpessoal, falta de apoio social, intimidação, assédio. estresse vivenciados pelas pes-
Ambiguidade de papéis, conflito de papeis e responsabilidade pelas soas, levando-as até mesmo à
Papel na organização
pessoas.
fadiga e ao esgotamento pro-
Desenvolvimento de Estagnação e incerteza na carreira, subpromoção ou superpromoção,
carreira salários baixos, insegurança no emprego, baixo valor social para o trabalho. fissional (Jacinto & Tolfo, 2017).
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SÍNDROME DE BURNOUT a) Exaustão emocional: ocorre quando o indivíduo não possui mais condições de des-
pender a energia que seu trabalho requer, e geralmente é provocada pela sobrecarga de
A Síndrome de Burnout é compre- trabalho e problemas nas relações. Nesta dimensão, o indivíduo vivencia sentimentos de
endida como uma reação ao estresse desesperança, solidão, raiva, impaciência, depressão, irritabilidade, tensão, preocupação,
crônico relacionado ao trabalho, que
baixa energia, entre outros (Pêgo & Pêgo, 2016; Trigo et al., 2007).
envolve atitudes, comportamentos e
b) Despersonalização: como reação à sua exaustão emocional, a despersonalização é re-
emoções negativas do indivíduo fren-
te ao seu trabalho e às pessoas que conhecida como a maneira como o indivíduo se defende da carga emocional que seu tra-
se relacionam a ele (Dalcin & Carlotto, balho lhe exige. Nesta dimensão, ele apresenta uma espécie de evitação das pessoas com
2018). Ocorre quando o indivíduo che- quem tem contato no trabalho, demonstra atitudes insensíveis em relação às pessoas e cria
ga ao seu limite por não ter consegui-
barreiras a fim de não permitir que os problemas e sofrimentos dos outros o atinjam (Pêgo
do se adaptar a um trabalho altamen-
& Pêgo, 2016; Trigo et al., 2007).
te estressante e com grande carga de
tensão. A concepção psicossocial, mais c) Baixa realização profissional: com a predominância da despersonalização, o indivíduo
fortemente difundida sobre a Síndro- passa a reduzir o tempo que passa no trabalho e o empenho que despende sobre ele, o que
me de Burnout, a constitui a partir de acaba por comprometer seus resultados. Como consequência, o indivíduo sente que pouco
três dimensões, as quais acometem o
tem sido realizado por ele em seu trabalho, se sente insatisfeito com o que está executando
indivíduo progressivamente. São elas:
e há uma percepção de incompetência de sua parte (Pêgo & Pêgo, 2016).
6
A Síndrome de Burnout afeta, majoritariamente, os pro- um consenso sobre a prevalência de Burnout ainda parece
fissionais que lidam diretamente com pessoas em seu desconhecido na literatura (Trigo et al., 2007; Meleiro, 2020).
trabalho, pois em suas atividades estão sujeitos a um Contudo, seu crescimento continua a ser identificado em
maior envolvimento emocional, que os coloca diante virtude da natureza do trabalho e das alterações ocorridas
de maiores cargas mental e emocional em seu dia a nos ambientes e relações laborais (Loureiro et al., 2008). Isso
dia. Sendo assim, ela é tida como um risco ocupacional, fez com que a Síndrome de Burnout fosse incluída na 11ª
principalmente para as profissões que envolvem a área Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-
da saúde, da educação e dos serviços humanos (Montal- 11 - 2018), na lista dos diagnósticos vinculados aos Proble-
vão et al., 2018; Trigo et al., 2007), e são com estas popula- mas Associados ao Emprego ou Desemprego, sob o código
ções que as investigações relacionadas ao Burnout são QD85, como um fenômeno ocupacional, cuja incidência é
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Estudos nacionais e internacionais têm apontado que ao contato direto com pessoas. Além disso, a alta exaustão
algumas variáveis pessoais parecem demonstrar uma emocional nas mulheres também pode estar relacionada à
espécie de “perfil” mais suscetível ao desenvolvimento emocionalidade vinculada ao papel feminino, bem como à
da síndrome. As mulheres têm apresentado maiores ní- dupla jornada com que elas lidam, conciliando as deman-
veis de exaustão emocional, menor despersonalização das pessoais às profissionais. As pessoas solteiras, separadas
e maior sentimento de realização profissional. A hipó- ou viúvas apresentam maiores níveis de Burnout em relação
tese é que esses índices se dão em virtude da respon- às casadas e mais velhas. Os estudos também mostram que,
sabilidade familiar, do tipo de ocupação e do papel do quanto mais jovem é o profissional, maior é o sentimento de
sexo feminino na socialização, visto que elas possuem distanciamento das pessoas com as quais ele se relaciona
um maior envolvimento e preocupação com cuidados em seu trabalho (Carlotto, 2011; Patrício et al., 2020; Vercam-
e o bem-estar das pessoas – característica central das bre et al., 2009).
pessoas acometidas pela Síndrome de Burnout, devido
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Já no tocante aos aspectos laborais, indivíduos com
elevadas cargas de trabalho, relações intensas com as
pessoas a que atendem em sua rotina de trabalho (por
exemplo, alunos no caso de profissionais da área da
educação e pacientes no caso dos profissionais da saú-
de), vínculo profissional com mais de uma organização,
condições de trabalho inadequadas, desequilíbrio entre
as exigências da profissão e as recompensas recebidas,
como salário e reconhecimento profissional, carga horá-
ria extensa e falta de apoio técnico para o trabalho, tam-
bém se tornam mais suscetíveis ao desenvolvimento da
Síndrome de Burnout (Carlotto, 2011; Leite et al., 2019; Pa-
trício, et al., 2020).
Ademais, os pesquisadores destacam que os traços de
personalidade podem conferir uma vulnerabilidade
pessoal. Por “traço”, entendemos como uma disposição
generalizada, que tende a aparecer frequentemente
na nossa forma de pensar, agir e sentir e que é relativa-
mente estável ao longo do tempo. Ou seja, indivíduos
com maiores níveis de determinados traços possuem
uma chance aumentada de desenvolver um desfecho
psicopatológico (Mansur-Alves & Saldanha-Silva, 2017).
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Na literatura sobre o Burnout (Bianchi, 2018),
dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade Tomemos como exemplo dois indivíduos que tra-
(para saber mais sobre o modelo, recomen- balham em um mesmo ambiente: Edu, que tem
damos a leitura do texto escrito por Mansur- altos níveis de neuroticismo, e Cadu, que tem bai-
Alves & Saldanha-Silva, 2017) é comumente xos níveis de neuroticismo. Ambos precisam prepa-
citado como um aspecto de grande relevân- rar uma apresentação dos resultados obtidos para
cia para a etiologia de tal quadro. O neuroti- seus superiores. De uma forma geral, Edu tenderá
cismo, também chamado de Instabilidade a ficar preocupado com a tarefa, sentir-se ansioso,
Emocional, refere-se à reatividade emocional pensar que não conseguirá fazer uma boa apresen-
dos indivíduos, às tendências para preocu- tação e se avaliar de forma bastante crítica. Por ou-
pação e à suscetibilidade para sensações de tro lado, Cadu tenderá a se manter calmo e sentir-se
tristeza, raiva, ansiedade, frustração, insegu- tranquilo. Note que uma única situação ambiental
rança e medo. Os indivíduos com altos níveis poe ser vivenciada de formas diferentes. Isso expli-
de neuroticismo tendem a perceber o am- ca parcialmente por que, ao passar por situações
biente como mais aversivo do que ele real- aversivas, algumas pessoas desenvolvem quadros
mente é. Ainda, podem ter mais dificuldade psicopatológicos enquanto outras não.
em controlar suas reações emocionais, o que
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Outra característica individual comumente citada na Os indivíduos com altos níveis de perfeccionismo, ao buscarem
literatura é o perfeccionismo, definido como o esta- pelos altos padrões, podem sacrificar atividades prazerosas em
belecimento e a busca por altos padrões de desem- prol do desempenho, como abrir mão do lazer e de reuniões
penho, que são acompanhados por críticas severas e com os familiares e amigos. Com isso, são esperados perda e
uma busca por evitar falhas e erros (Stoeber, 2018). Ao enf raquecimento de seus vínculos sociais e aumento do
longo dos últimos anos, o perfeccionismo vem sendo estresse e sobrecarga, favorecendo ainda mais o aparecimento
compreendido como uma característica transdiag- de sintomas psicopatológicos. O perfeccionismo também co-
nóstica, ou seja, que colabora para a etiologia e ma- labora para uma sensação de culpa quando não se está tra-
nutenção de diversos quadros psicopatológicos, como balhando para alcançar os altos padrões, por exemplo,
transtornos de ansiedade, depressão, ideação suicida, em período de férias ou até mesmo afastado por condições
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Vale destacar que os padrões de desempenho podem ampliaram a compreensão sobre a incidência da Síndrome de
ser tão altos, irrealistas e até mesmo confusos que se Burnout, é necessário que intervenções sejam feitas de modo a
torna excessivamente desgastante e insustentável prevenir sua ocorrência sobre as pessoas. Todavia, ainda que as
conviver com o padrão perfeccionista. Ainda, o perfec- características individuais atualmente sejam levadas em con-
cionismo é relacional: as críticas elevadas estabeleci- ta como um dos fatores de vulnerabilidade para o desenvolvi-
das pelos perfeccionistas podem ser voltadas para si mento da síndrome, o estudo de revisão de Jarruche e Mucci
ou para as outras pessoas. Isso significa que o indiví- (2021) mostrou que 83% dos estudos analisados encontraram
duo pode esperar a perfeição vinda das outras pessoas relações entre as condições laborais e a ocorrência de Burnout.
e criticá-las (direta ou indiretamente) quando não al- Com isso, a literatura aponta para a importância de se consi-
cançam tais padrões. Claro, isso favorece um ambien- derar os aspectos pessoais, laborais e da organização do traba-
te de trabalho desestimulante, piores relações entre os lho ao se pensar em prevenir e tratar essa síndrome, pois olhar
trabalhadores e dificuldade de cooperação e empatia e intervir apenas sobre os sintomas desencadeados por ela não
Com os avanços dos estudos acerca da temática, que nível organizacional (Jarruche & Mucci, 2021).
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LISTA DE SINTOMAS COMUNS
Os sintomas gerados pela Síndrome de Burnout
Sintomas Sintomas
Sintomas físicos Sintomas psíquicos
comportamentais defensivos
Desconfiança
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CONSEQUÊNCIAS DA
SÍNDROME DE BURNOUT
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AVALIAÇÃO
• os dados epidemiológicos;
agressivas;
outros;
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PREVENÇÃO
O objetivo das intervenções para prevenção em saúde os trabalhadores que apresentam frustração e raiva como
mental é evitar o aparecimento ou o agravamento de resposta ao estresse laboral e desilusão quanto às ativida-
pecificamente sobre Burnout, existem alguns modelos b) Prevenção seletiva: focada em grupos selecionados em
de intervenção criados e já testados (por exemplo, ver os função da exposição a fatores de risco para o desfecho que
materiais produzidos por Melo e Carlotto (2017) e Nunes se planeja intervir. Como exemplo, pode-se propor uma
(2017), listados nas referências). intervenção preventiva voltada para profissionais da saú-
Aqui, descrevemos brevemente algumas das caracterís- de que atuaram na linha de frente de um desastre natural
ticas de um programa de prevenção, conforme indicado (ex.: terremotos, pandemias, furacões, etc.);
por Murta e Barletta (2015). De acordo com as autoras, c) Prevenção universal: voltada para a população em geral.
do o enfoque do público:
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De acordo com Murta e Barletta (2015), a elaboração de etapa, é muito importante ter um modelo teórico de base,
programas de prevenção pode ser organizada em três que esclarecerá quais são os mecanismos de mudança (por
grandes etapas: análise preliminar para subsidiar a cria- exemplo, o perfeccionismo pode ser o foco da intervenção,
continuação/expansão da intervenção para novos con- serem seguidos e a seleção do conteúdo da intervenção.
textos. Por fim, para a última etapa, Murta e Barletta (2015) desta-
Na primeira etapa, o objetivo é conhecer os problemas cam a relevância de buscar ampliar e possibilitar o acesso
e circunstâncias em que ocorrem os desfechos psico- ao programa de prevenção por diferentes amostras da po-
patológicos com avaliação de necessidades, identifica- pulação-alvo, visto que é comum a finalização do programa
ção dos fatores associados ao problema e como se pode logo após o término da pesquisa ou da iniciativa profissio-
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De uma forma geral, os programas preventivos dos qua- fissional estimulando a formação continuada, reformular a
dros de Burnout dão foco a mudanças no ambiente or- execução do trabalho buscando novas formas de realização,
ganizacional (ex.: reestruturação de tarefas, avaliação do estimular atividades extralaborais na forma de prática de
trabalho e supervisão, diminuição da demanda de tra- exercícios físicos, de esportes, de relaxamento e busca de
balho, aumento no nível de participação nas tomadas algum hobby particular, realizar momentos de descansos e
de decisão) ou mudanças direcionadas aos indivíduos projetar objetivos reais e factíveis e emocional (Halbesleben
(ex.: ampliar e qualificar as habilidades pessoais do tra- et al., 2006; Melo & Carlotto, 2017).
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INTERVENÇÃO
Ao agir sobre a prevenção à Síndrome de Burnout, mento das pessoas e, assim, reduzir a incidência de Burnout.
deve-se pensar em diferentes níveis de intervenção Houve intervenções que ensinaram a técnica da atenção plena,
medidas pode contribuir com maior eficácia para vimento de práticas de gratidão para contribuir com esta finali-
trabalhadores e de seus efeitos, tanto para estes e a identificação de fatores de risco para a síndrome e adotaram
quanto para a organização como um todo. o desenvolvimento de estratégias saudáveis para o enfrenta-
Em relação às ações individuais, as técnicas da mento do estresse, o manejo de problemas e o incentivo a ex-
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Os resultados obtidos pelos estudos mostraram que estas técnicas auxiliaram na
redução dos índices de Burnout em seus participantes, bem como para a ampliação
de preveni-la, por exemplo, por meio da troca de vivências entre eles (Morse et al.,
Por outro lado, as intervenções de nível organizacional referem-se àquelas que fo-
alcance da ação dos trabalhadores por si só, visto que requerem o envolvimento dos
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PSICOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A alta prevalência e o impacto do estresse e da síndrome de burnout
ção e intervenção desses quadros. Vale ressaltar que a presente obra não
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Este material foi escrito por: Editora-chefe
Mestrando pelo Programa de Pós- Mestranda no Programa de Pós- Psicóloga. Livre docente em TCC pela Fa-
ção e Comportamento (PPG-Cog- FFCLRP-USP. Psicóloga (Centro Ribeirão Preto - USP. Pós-Doutora em Psi-
Com) da Universidade Federal de Universitário Municipal de Fran- cologia pela Universidade Federal do Rio
Minas Gerais (UFMG). Graduado ca Uni-FACEF), Especialista em de Janeiro. Doutora e Mestra em Psicologia
em Psicologia pela UFMG. Pesqui- Gestão Estratégica de Pessoas pela PUCRS. Fundadora e Coordenadora
sador membro do Laboratório de (Fundação Getúlio Vargas) e Psi- do Laboratório de Pesquisa e Intervenção
são Jovem da Associação de Te- membro do LabPOT - Laboratório Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ci-
rapias Cognitivas de Minas Gerais de Psicologia Organizacional e do ências e Letras de Ribeirão Preto da Uni-
(ATC-Minas). Membro da Diretoria Trabalho da FFCLRP-USP (LabPO- versidade de São Paulo – USP. Presidente
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A ARTMED
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