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e comportamentais
devidos ao uso de
substância psicoativa
Professor Aroldo Gavioli
Adicção/transtorno mental devido ao uso
de substâncias psicoativa
Numerosos transtornos
Em comum:
• Próprio sujeito
• Análises de sangue e de outros líquidos corporais
• Sintomas físicos e psicológicos característicos
• Sinais e os comportamentos clínicos
• Outras evidências tais como as drogas achadas com o paciente e os relatos de terceiros
bem informados.
Diagnósticos suplementares
• Consequente ao uso de uma substância:
• Perturbações da consciência, das faculdades cognitivas, da
percepção, do afeto ou do comportamento, ou de outras funções e
Intoxicação aguda respostas psicofisiológicas.
• Relação dos efeitos farmacológicos agudos da substância.
• Cura completa, salvo nos casos onde surgiram lesões orgânicas ou
outras complicações.
• Bebedeira
• Estados de transe e de possessão na intoxicação por substância
psicoativa
EX:
• Intoxicação alcoólica aguda
• Intoxicação patológica
• “Más viagens” (drogas)
Uso nocivo para a saúde
Causa complicações.
• As complicações podem ser:
• Físicas: tfepatite ou tfIV consequente a injeções de droga
• Psíquicas: episódios depressivos secundários a grande consumo de álcool
Tipicamente:
Lícitas
Ilícitas
Ex:
Ex:
Ex:
• Ordem biológica
• Ordem psicológica ou social
• Muitas vezes uma única razão não é distinguível
“ não há alcoolismo pr imár io, propriamente dito, sendo os casos quase que
totalmente secundários a “ a l go ” subjacente à personalidade do paciente”.
Causas do Alcoolismo
Condições preexistentes de personalidade:
• Nível intelectual,
• Traços neuróticos ou psicóticos,
• Traços epileptóides
• Traços depressivos
• Fatores sociais (trabalho, profissão)
Tais fatores favorecem o estabelecimento de uma dependência mais precoce em relação ao tóxico e evolução
mais grave e rápida da doença alcoolismo.
Muitas vezes o álcool é utilizado como modo de fuga de problemas, onde a ingestão alcoólica leva à uma
tranqüilidade passageira
O mesmo acontece com os constitucionalmente deprimidos que alcançam certa estimulação à custa da
bebida.
Causas do Alcoolismo
Nas coletividades em que o consumo de álcool é realizado em grupo a freqüência de alcoolismo é
menor.
Nos cerimoniais em que o álcool participa como denominador comum, as crianças desde cedo
“aprenderiam a beber”, da mesma f o rma com que aprendem a respeitar os princípios religiosos ou as
regras do jogo de futebol.
Nessas condições o álcool não seria ingerido com conotações de prazer ou para produzir relaxamento,
à esse uso seria atribuído u m papel sobrenatural ou “ d i v i n o ” , ou estaria reservado u m significado de
“c imen to familiar”.
Entre os israelitas, o álcool é ingerindo segundo esse modelo, sendo raramente observado alcoolismo
entre eles.
Metabolismo do Álcool
Ingestão oral – início do processo de absorção.
compromete Pâncreas
o organismo Sistema cardiovascular
humano
Aparelho digestivo
severamente,
Rins
sendo os
setores mais Aparelho respiratório,
Musculatura esquelética
Glândulas endócrinas
• O delírio alcoólico agudo possui duas fases distintas, a fase prodrômica e a fase crítica.
• A prodrômica é caracterizada por: distúrbios gastrintestinais, sudorese excessiva, desequilíbrio,
incoordenação motora, marcha insegura e algumas vezes crises convulsivas; as queixas mais referidas
pelo paciente nesse período são perturbações visuais, secura da boca e da língua, insônia rebelde,
intensa ansiedade, sonhos aterrorizantes e alucinações visuais; este período pode du rar de 3 a 4 dias.
Efeitos Psíquicos do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICO:
• O delírio alcoólico agudo:
• O quadro biológico dessa patologia é severo, caracterizado por desidratação maciça, global,
com catabolismo intenso do nitrogênio, acúmulos de corpos cetônicos, hipocalemia,
hipercaliúria e queda dos eosinófilos circulantes no plano hematológico.
• Deve ser realizado diagnóstico diferencial com: quadros infecciosos, síndromes meníngeas,
pasicoses epilépticas, síndromes agudas de excitação maníaca, outros delírios tóxicos agudos
(éter, cloral, cocaína), porfirias agudas, encefalopatias agudas de origem pancreática,
insuficiência supra-renal aguda, encefalite psicósica aguda de Marchand – Coutois,
embriaguez alcoólica fisiológica e encefalopatias alcoolicas crônicas.
• São complicações desse quadro: colapso cardiovascular, insuficiência renal, insuficiência
hepática, perfurações do tubo digestivo, complicações respiratórias e neurológicas.
Efeitos Psíquicos do Alcoolismo
ALCOOLISMO CRÔNICO:
• O delírio alcoólico agudo:
• As crises convulsivas, surgidas alguns anos após a instalação do alcoolismo crônico, f oram
generalizadas do tipo grande mal e não precedidas por aura, ocorrendo quase sempre no período
inicial de abstinência alcoólica e raras vezes no apíce da intoxicação etílica.
• Em outros, a convulsão é desencadeada diretamente pela ação tóxica do álcool, que atua como
fator precipitante.
• N u m terceiro grupo, situam-se os epilépticos que, secundariamente, se t o r n a r a m alcoólatras.
Efeitos Psíquicos do Alcoolismo
FORMAS DELIRANTES:
• Os delírios crônicos podem ser de dois tipos:
• Delírio de ciúme(associado a personalidade paranóide)
• Psicose alucinatória: instala-se bruscamente sob a f o rma de uma crise onírica
ou através de u m quadro de automatismo mental ou ainda insidiosamente,
sobretudo por distúrbios do hu mor e do caráter. As alucinações são
predominantemente auditivas e visuais.
• A alucinose alcoólica é caracterizada sempre por verdadeiras alucinações, em
função das quais o paciente pode até cometer crimes pavorosos.
• As seqüelas pós-oníricas são a persistência, no consciente, de idéias, convicções e
vivências ocorridas durante o período onírico. Evoluem por estágios progressivos,
com participação cada vez maior da crítica até a remissão total.
Encefalopatia de Wernicke
Deficiência de • Ataxia cerebelar
tiamina • Paralisia do Nervo Abducente
• Alterações mentais
• Nistagmo
Psicose de Korsakoff
• Amnésia anterógrada
Lesões talâmicas, dos corpos mamilares, da substância cinzenta
periaquedutal mesencefálica, dos colículos superiores e assoalho
do IV ventrículo.
Fase inicial:
Fase desenvolvida:
Fase terminal: