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A asma é uma doença inflamatória crônica que atinge cerca de 300 milhões de indivíduos no
mundo1,2 , caracterizada, principalmente, por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e
consequente obstrução ao fluxo de ar. Os indivíduos asmáticos apresentam sintomas como
sibilância, sensação de aperto no peito,
é uma doença respiratória muito comum provocada por uma inflamação dos
pequenos canais de ar dos pulmões, chamados brônquios e bronquíolos. O
processo inflamatório leva à formação de edemas, aumento da produção de muco
e espasmo da árvore respiratória, dificultado a passagem de ar pelos pulmões.
Como surge
Quando inspiramos, o ar entra pela narina (ou boca), passa pela laringe e chega à
traqueia, um calibroso tubo que dá origem ao trato respiratório inferior.
Por motivos ainda não bem esclarecidos, os pacientes com asma desenvolvem um
processo inflamatório crônico nas suas vias respiratórias pequenas. Esta
inflamação faz com que o asmático seja uma pessoa com um pulmão
extremamente sensível.
Estímulos ambientais simples, tais como exposição a pólen, fumaça, poeira, frio,
etc., que são facilmente tolerados pelos pulmões de pessoas sadias, costumam
provocar uma intensa reação alérgica nos pulmões dos pacientes com asma.
O indivíduo com crise de asma tem dificuldade para inspirar, mas uma dificuldade
ainda maior de expirar, fazendo com que parte do ar inalado fique preso dentro
dos alvéolos, provocando uma hiperinsuflação dos pulmões.
Felizmente, essa obstrução provocada pela redução do calibre das vias aéreas é
um processo reversível, característica essencial que distingue a asma da
bronquite crônica e do enfisema pulmonar, doenças conhecidas
como DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica).
Sintomas
A asma é uma doença que pode surgir em qualquer idade, mas é mais comum em
crianças. Em 75% dos casos, ela se manifesta antes dos 7 anos. Estima-se que a
doença acometa cerca de 10% da população pediátrica e 5% dos adultos.
Asma intermitente
Na asma intermitente, as crises surgem com uma frequência menor que 2 dias
por semana, o paciente acorda menos do que 2 noites por mês com crises, a
bombinha com broncodilatador só é necessária em menos de 2 dias por semana e
a asma não costuma influenciar nas atividades do dia a dia.
Na asma persistente leve, as crises de asma surgem com uma frequência maior
que 2 dias por semana (mas não todos os dias), o paciente acorda pelo menos 3 a
4 noites por mês com crises, a bombinha com broncodilatador é necessária em
mais de 2 dias por semana (mas não todos os dias e não mais do que 1 vez por
dia) e a asma pode causar leves limitações nas atividades do dia a dia.
Sinais de gravidade
A relação com processos alérgicos também é bem clara, sendo muito comum a
associação da asma com outras alergias, como dermatite atópica , rinite
alérgica , urticária, etc
Na maioria dos casos, a prática de esforço físico agrava uma asma já existente e
sintomática
https://www.mdsaude.com/pneumologia/asma/
Uma vez que não existe cura para a asma, o principal objetivo do manejo desta doença é
alcançar o seu controle. Dependendo do nível de controle, a asma pode ser classificada como
controlada, parcialmente controlada ou não controlada, levando-se em consideração a
presença de sintomas diurnos e noturnos, limitação das atividades, necessidade de medicação
de alívio e função pulmonar
A obstrução ao fluxo aéreo presente na asma pode levar a um excesso de recrutamento dos
músculos respiratórios, acarretando hipertrofia adaptativa com consequentes mudanças na
biomecânica do sistema locomotor. Dentre estas mudanças podem ser citados
comprometimento da função muscular e alterações posturais, tais como hiperlordose da
coluna lombar, aumento da cifose torácica e protrusão abdominal
De fato, pacientes com ADC apresentam características como aumento do tamanho das
glândulas mucosas, da quantidade de neutrófilos, mudanças na matriz extracelular, bem como
o aumento do número de vasos sanguíneos. Tais características podem impactar
negativamente a condição geral dos pacientes com ADC, contribuindo para o aparecimento de
alterações posturais e na capacidade funcional
https://www.ufjf.br/facfisio/files/2015/02/Luciano-Afonso-e-Shenia-Mota.pdf
Força muscular respiratória A medição da força muscular respiratória é feita através das
medições das pressões máximas inspiratórias e expiratórias, com um manômetro. Aceita-se
como pressão inspiratória máxima normal, para um jovem adulto masculino por volta de -125
cmH2O e de pressão expiratória máxima de +230 cmH2O, e em mulheres esse valor diminui
em 30%, após os 20 anos de idade há uma queda de 0,5 cmH2O por ano (PRESTO 2003).
https://interfisio.com.br/a-importancia-do-fortalecimento-muscular-no-auxilio-do-
desmame-de-pacientes-em-ventilacao-mecanica-invasiva-uma-revisao-sistematica/
O treinamento da musculatura respiratória (TMR) pode ser realizado com alguns tipos de
dispositivos, através da resistência de molas, como o Threshold e o PowerBreathe, com cargas
impostas à espirometria de incentivo a volume e a fluxo ou com técnicas de respiração.2,6,7,9-
11 Independentemente da técnica utilizada, os exercícios respiratórios visam à melhora na
função pulmonar, na força muscular respiratória e mobilidade tóraco-abdominal, sendo
considerados eficientes e seguros na fisioterapia
file:///C:/Users/Bruno/Downloads/949-Texto%20do%20Artigo-4450-4359-10-20170327.pdf