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Asma

Bronquite
Enfisema
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Pneumonia
Insuficiência Respiratória
TromboEmbolismo Pulmonar
ASMA

Asma é uma doença inflamatória, obstrutiva, de natureza alérgica das vias aéreas
inferiores (brônquios). Há uma reatividade exagerada do indivíduo a diversos estímulos
como partículas alergênicas, irritantes, poluentes, exercícios físicos, mudanças de
temperatura ambiente, entre outros.
ASMA

Asma é uma doença inflamatória, obstrutiva, de natureza alérgica das vias aéreas
inferiores (brônquios). Há uma reatividade exagerada do indivíduo a diversos estímulos
Alguns autores colocam que a asma ocorra nos bronquíolos.
como partículas alergênicas, irritantes, poluentes, exercícios físicos, mudanças de
temperatura ambiente, entre outros.
ASMA

Asma é uma doença inflamatória, obstrutiva, de natureza alérgica das vias aéreas
inferiores
Outros (brônquios).
autores chamamHáa uma
asmareatividade exagerada
de bronquite asmáticadopor
indivíduo
ser um aprocesso
diversos de
estímulos
caráter
como partículas
imunológico alergênicas,
sistêmico, portanto irritantes,
não limitadopoluentes, exercícios
às vias aéreas físicos, mudanças de
inferiores.
temperatura ambiente, entre outros.
ASMA

Ocorre por conta da inflamação das vias respiratórias, o que faz com que substâncias
determinantes na contração dos músculos dos brônquios sejam liberadas, estreitando a sua
luz e causando a dificuldade em respirar. Além dessa falta de ar, a asma também produz
muco, aumentando cada vez mais a inflamação brônquica.
ASMA medida das respostas das vias
aéreas através de um estímulo.

A inflamação crônica está associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a
episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à
noite ou no início da manhã.

SIBILOS: ruído respiratório anormal que indica uma constrição dos brônquios.
DISPNEIA: falta de ar, desconforto para respirar, com a sensação de respiração incompleta.

Esses episódios são uma consequência da obstrução ao fluxo aéreo intrapulmonar


generalizada e variável, reversível espontaneamente ou com tratamento.
ASMA

A doença é caracterizada por sucessivas manifestações de processos inflamatórios

A inflamação crônica da asma é um processo no qual existe um ciclo contínuo de agressão e


reparo que pode levar a alterações estruturais irreversíveis, isto é, o remodelamento das vias
aéreas.

Os sintomas pioram à noite e nas primeiras horas da manhã, ou em resposta à prática de


exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas.
ASMA

Pioram à noite

- O ritmo circadiano do corpo (ciclo de 24 horas).

- Níveis do hormônio, cortisol aumentado.

- Menor frequência ventilatória.

- Ácaros na roupa de cama, colchões, brinquedos de pelúcia, tapetes e cortinas.

- Postura horizontal também pode contribuir.


ASMA

Fatores de risco

•Ácaros;
•Fungos;
•Pólen;
•Animais de estimação; Associada mais diretamente
•Fezes de insetos; a processos alérgicos
•Infecções virais;
•Fumaça de cigarro;
•Poluição ambiental;
•Exposição ao ar frio
ASMA

O risco de persistência da asma até a idade adulta aumenta com a gravidade da doença,
a presença de atopia, tabagismo e gênero feminino.

Tendência hereditária a desenvolver manifestações alérgicas.

Não se sabe ao certo ainda se a limitação ao fluxo aéreo associada a asma


já existe desde o nascimento ou se essa se desenvolve juntamente com os sintomas.
ASMA

Estágios da asma:

•Grau 1 – asma intermitente: os sintomas surgem menos de uma vez por semana.

•Grau 2 – asma persistente leve: os sintomas surgem uma ou mais vezes na semana, mas
menos de uma vez por dia.

•Grau 3 – asma persistente moderada: os sintomas são diários e as crises afetam as


atividades diárias da pessoa.

•Grau 4 – asma persistente grave: os sintomas são diários e/ou contínuos e as atividades
diárias da pessoa são limitadas.
ASMA

Como é feito o diagnóstico da asma?

O diagnóstico é feito pela história que o paciente conta, por alguns achados durante o
exame, como a insuflação exagerada do tórax, chiado, a presença de rinite alérgica e
história familiar de doenças alérgicas e asma. Exames para alergia e provas de função
respiratória são auxiliares no diagnóstico.
ASMA

Tratamento:

- Broncodilatadores: medicamentos que ajudam a aliviar a tosse e a falta de ar ao


diminuírem a obstrução.

- Corticoides inalados: diminuem a inflamação brônquica e reduzem o risco de


exacerbações da doença.
BRONQUITE

A bronquite é a inflamação dos brônquios, pode estar associada a diminuição da


motilidade ciliar para eliminação do muco.
BRONQUITE

Bronquite aguda: sintomas como tosse, chiado no peito e dificuldade para respirar
permanecem por no máximo algumas semanas. É causada geralmente por vírus e alguns
casos por bactérias.

Bronquite crônica: os sintomas pioram pela manhã e se manifestam por três meses ou
mais durante pelo menos dois anos consecutivos. A mucosa constantemente agredida e
inflamada também estreita o calibre das vias respiratórias, dificultando a passagem do ar.
BRONQUITE

Sinais e sintomas

– Falta de ar
– Irritação na garganta
– Pigarro constante
– Tosse com secreção
– Chiado no peito
– Dor no peito
– Febre
BRONQUITE

Sinais e sintomas

- Na bronquite aguda: ela pode ser seca ou produtiva.

A tosse é o principal
- Na bronquite crônica: sempre produtiva e a sintoma da bronquite
expectoração clara no início, pode tornar-se amarelada
e espessa com a evolução da enfermidade. Falta de ar e
chiado são outros sintomas da bronquite crônica.
BRONQUITE

Fatores de risco

– Tabagismo (aumenta o processo inflamatório dos tecidos) Mais associada a


– Ambientes poluídos infecções virais
– Locais fechados, que favorecem a contaminação por micróbios e a exposição
– Ar condicionado, que resseca as vias aéreas prolongada à
– Refluxo gastroesofágico substâncias
– Contato com pessoas gripadas ou resfriadas nocivas
– Contato com substâncias que despertam reações alérgicas
BRONQUITE

Diagnóstico

Leva em conta os sinais e sintomas, o histórico do paciente e o exame clínico. Em algumas


situações, a espirometria, ajuda a estabelecer o diagnóstico diferencial.
BRONQUITE
Tratamento

A bronquite aguda: A bronquite crônica:

- Dura no máximo 10, 15 dias. - Parar de fumar


- Não existe tratamento específico para - Broncodilatadores
combater os episódios provocados por vírus. - Antibióticos e
- Hidratação - Anti-inflamatórios
- Uso de vaporizadores
- Analgésicos
- Descongestionantes
BRONQUITE

Complicações:

A bronquite aguda geralmente A bronquite crônica especialmente entre os


desaparece após alguns dias. fumantes, a doença pode evoluir para a DPOC
Em casos raros, se a bronquite (doença pulmonar obstrutiva crônica) que é
aguda não for tratada uma junção de duas doenças respiratórias,
adequadamente pode evoluir como bronquite crônica e enfisema. A DPOC
para pneumonia. parece estar aumentando acentuadamente na
população.
DIFERENÇAS ENTRE BRONQUITE E ASMA

Bronquite: um quadro isolado na vida do Asma: quadro crônico, com períodos de


paciente (aguda), sendo a tosse o seu melhora intercalados com períodos de crise,
sintoma mais característico como também no qual a dificuldade para respirar e o chiado
pode ser devido a uma progressão (crônica) no peito são sintomas importantes como
sem melhoras. também o sibilo durante a expiração, pois o
ar tem mais dificuldade para sair dos
pulmões do que para entrar

A crise de asma pode ser, assim como a bronquite aguda, desencadeada por uma infecção respiratória
viral, mas a bronquite não surge espontaneamente, após contato com estímulos simples como poeira ou
pólen.
DIFERENÇAS ENTRE BRONQUIOLITE E BRONQUITE

Bronquiolite: é uma doença infecciosa, de Bronquite: é uma inflamação dos brônquios de forma
causa viral, na maior parte das vezes causada aguda ou crônica.
pelo Vírus Sincicial Respiratório. A aguda causada por agentes infecciosos como vírus ou
Acomete bebês e crianças pequenas, bactérias. Pode acometer pessoas de quaisquer idades.
geralmente menores de 2 anos de idade. O A crônica pode ser causada por agentes irritantes dos
vírus ataca a região do bronquíolo, provocando brônquios como, por exemplo, o cigarro.
uma inflamação. O sintoma mais exuberante, seja da bronquite aguda ou
Não há tratamento específico para este vírus. da crônica, é a tosse com catarro. O tratamento da
Por isso, muitas crianças ficam internadas para bronquite depende da sua causa e inclui também a
garantir a boa oxigenação do organismo . limpeza das vias aéreas e a manutenção da oxigenação
Dura de 7 a 10 dias e geralmente evolui bem. do organismo.
ENFISEMA PULMONAR

Um anormal e permanente alargamento dos espaços aéreos terminais, provocado pela


destruição das suas paredes. Isto reduz a área de superfície dos pulmões e
consequentemente a quantidade de oxigénio que atinge a corrente sanguínea.
ENFISEMA PULMONAR

Ácino

Os pulmões tornam-se hiperinsuflados. Há uma dilatação permanente dos espaços aéreos


distalmente aos bronquíolos terminais devido à destruição das paredes das vias aéreas,
sem fibrose (aumento de tecido conjuntivo, matriz) evidente.
ENFISEMA PULMONAR

As alterações anatômicas podem atingir apenas uma parte do dos alvéolos ou toda a
estrutura alveolar, indicando a etiologia e o comportamento fisiopatológico da doença.
ENFISEMA PULMONAR

TIPOS DE ENFISEMA:
ENFISEMA PULMONAR

- Enfisema centrilobular:

É o tipo mais comum e está intimamente associado a exposição ao tabaco.


A destruição dos bronquíolos respiratórios leva à união do ácino e produz espaços enfisematosos bem
demarcados.
Os poros de Kohn são possivelmente o local inicial de destruição pulmonar.
São geralmente mais comuns e mais graves nos lobos superiores do que nos inferiores.
ENFISEMA PULMONAR

-Enfisema paraseptal:

A parte distal do ácino (sacos alveolares e dutos) é a porção envolvida, o enfisema é mais evidente na região
próxima à pleura as margens dos ácinos.
Este tipo de enfisema é observado frequentemente ao longo do segmento anterior e posterior do lobo superior
e ao longo da região posterior do lobo inferior.
Quando extenso, é geralmente mais grave na metade superior do pulmão.
Está associado à existência de fibrose no tecido.
ENFISEMA PULMONAR

- Enfisema panacinar

A distinção entre os ductos alveolares e os alvéolos torna-se difusa por perderem o seu contraste com os
ductos alveolare.
Atinge mais os lobos inferiores.
É a lesão pulmonar que pode ocorrer como consequência da destruição permanente de vias aéreas
proveniente de processos inflamatórios graves.
ENFISEMA PULMONAR

- Enfisema irregular

Os ácinos estão envolvidos de forma irregular.


Desenvolve-se ao lado de uma cicatriz.
A gravidade do enfisema irregular depende da extensão dos danos no tecido pulmonar e da quantidade de
cicatrizes.
ENFISEMA PULMONAR

Sintomas

- Falta de ar quando efetua grandes esforços (caminhada ou subir escadas).

- A medida que a doença evolui começa a interferir com as atividades diárias e surge falta
de ar quando realizam pequenos esforços (tomar banho).

- Aumento das glândulas mucosas dos brônquios que levam a uma maior produção
crônica de muco e consequentemente tosse crônica com expectoração.
ENFISEMA PULMONAR

Causas

- Fumo do cigarro
- Tabagismo passivo
- Combustíveis de biomassa (fuligem das lareiras e fuligem do fogão a lenha)
- Poluição
ENFISEMA PULMONAR

Tratamento:

- Broncodilatadores: medicamentos que ajudam a aliviar a tosse e a falta de ar ao


diminuírem a obstrução brônquica.

- Corticoides inalados: diminuem a inflamação brônquica e reduzem o risco de


exacerbações da doença.

- Reabilitação pulmonar: constituída por técnicas respiratórias incluindo o tratamento


fisioterapêutico e exercício físico.

- Transplante pulmonar
DPOC

Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se pela obstrução crônica das vias
respiratórias limitando o fluxo aéreo. A obstrução é progressiva e está associada a um
processo inflamatório anormal devido à inalação de partículas ou gases tóxicos causada
primariamente pelo tabagismo.
DPOC

O processo inflamatório crônico pode produzir estreitamento das vias aéreas e paralisação da
atividade dos cílios (bronquite crônica) e danos irreversíveis nos alvéolos (enfisema pulmonar).
DPOC

O ar consegue entrar, mas apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos
pulmões. Este aprisionamento do ar ocorre pela destruição do tecido pulmonar e perda da
elasticidade dos bronquíolos e alvéolos, que acabam por colapsar durante a fase expiratória
do ciclo respiratório.
DPOC

A DPOC é uma doença de instalação lenta que apresenta: Geralmente, os sintomas iniciais
são tosse e expectoração
- Dificuldade na movimentação do ar pelos brônquios crônicas, seguidos de falta de ar
- Dificuldade na oxigenação do sangue, para subir escadas ou ladeiras.
- Produção aumentada de catarro

Progressivamente, os sintomas pioram e a falta de ar passa a dificultar tarefas simples, como tomar banho
ou se vestir. A taxa de oxigênio ainda pode cair e a de gás carbônico aumentar, causando cansaço, falta de
concentração e sobrecarga ao coração.
DPOC

A causa mais comum da DPOC é o tabagismo, 90% dos casos.


Cerca de 20% dos fumantes desenvolvem DPOC.
DPOC

Dependendo do tipo de DPOC predominante (bronquite crônica ou enfisema), o paciente costuma apresentar
duas aparências distintas:

– O enfisematoso é muito magro, desnutrido, com a caixa torácica aumentada, chamada de tórax em barril.
É um doente com importante hiperinsuflação do pulmão e dificuldade para pôr o ar para fora, respirando como
se estivesse sempre assoprando.

– O bronquítico crônico costuma ser mais para o obeso, cianótico (tom arroxeado da pele por falta de
oxigenação adequada), com tosse frequente e grande produção de catarro.
DPOC

Diagnóstico:

Baseia-se nos achados do exame físico e na história do paciente.

Espirometria para avaliar a capacidade ventilatória pulmonar.


DPOC

Diagnóstico:

Outro exame útil na avaliação da DPOC é uma simples análise do sangue arterial que fornece os
valores de oxigênio e gás carbônico circulantes. Como já referido, pacientes com DPOC
apresentam oxigenação baixa e elevada retenção de gás carbônico.
DPOC

Tratamento:

- Parar de fumar.
- Broncodilatadoras.
- Corticoides.
- Oxigenioterapia.
- Técnicas fisioterápicas de reabilitação respiratória.
PNEUMONIA

A pneumonia é uma infecção não contagiosa causada habitualmente por


bactérias, mas que também pode ser provocada por vírus ou fungos
PNEUMONIA

Acomete a região dos alvéolos e as vezes o


septointeralveolar (espaço entre um
alvéolo e outro). Basicamente,
pneumonias são provocadas pela
penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por
reações alérgicas) no espaço alveolar.

Na pneumonia, uma das formas mais


comuns de infecção acontece quando um
indivíduo com o sistema imunológico
enfraquecido entra em contato com
bactérias.
PNEUMONIA

Oclusão parcial dos brônquios e alvéolos com menor passagem de oxigênio.

Desequilíbrio na relação ventilação/ perfusão.

Alterações inflamatórias que afetam a difusão.


PNEUMONIA
Pneumonia atípica
Causada por micro-organismos menos comuns.

Pneumonia viral
Costuma ser causada por vírus que atingem os alvéolos pulmonares.

Pneumonia bacteriana
Causada por um tipo de bactéria, a pneumonia bacteriana pode ser muito grave.

Pneumonia nosocomical (Hospitalar):


Conhecida popularmente como infecção hospitalar.

Pneumonia química
Pouco conhecido, esse tipo costuma ser causado pela inalação de agentes tóxicos.

Pneumonia causada por fungos


Ela é causada por fungos específicos.
PNEUMONIA

Sintomas

* Febre alta;
* Tosse;
* Dor no tórax;
* Alterações da pressão arterial;
* Confusão mental;
* Mal-estar generalizado;
* Falta de ar;
* Secreção de muco purulento (infectado por vírus e/ou bactéria, com presença de pus) de
cor amarelada ou esverdeada;
* Prostração.
PNEUMONIA

Tratamento

- Antibióticos
- Antifúngicos
- Antialérgicos
- Corticoides
DIFERENÇAS ENTRE PNEUMONIA E TUBERCULOSE

A pneumonia pode ser provocada por diversas A tuberculose possui um único agente etiológico,
bactérias, fungos ou vírus. que é o Mycobacterium tuberculosis, uma
Ela não passa de uma pessoa para outra. bactéria conhecida também como bacilo de
É provocada pela aspiração de bactérias Koch.
habitualmente presentesA tuberculose
na orofaringe.e Ema pneumonia apresentam
A tuberculose é uma a doença contagiosa, que
situações normais, o sistema
tosse imunológico
como um das dos sinais pode
maissercomuns
transmitida
daatravés do contato próximo
vias aéreas consegue neutralizar essas bactérias ecostuma
requer isolamento do paciente por alguns dias.
doença. A pneumonia
que vêm da boca, mantendo os pulmões livres de
evoluir
É transmitida pelo ar, principalmente através de
rapidamente, enquanto
germes. Porém, por fatores diversos, tais como a tuberculose pode
gotículas expelidas durante a tosse ou enquanto
demorarestresse,
redução da imunidade, tabagismo, até mesmo
falta semanas para que
o paciente fala. oUm contato próximo é
de sono adequado, presença de outras
quadro pioredoenças,
e necessite de ajuda médica.
necessário para que haja a transmissão do
as defesas das vias aéreas podem falhar e as bacilo.
bactérias invasoras pode levar ao
desenvolvimento de uma infecção no pulmão.
DIFERENÇAS ENTRE PNEUMONIA E TUBERCULOSE

A pneumonia pode ser provocada por diversas A tuberculose possui um único agente etiológico,
bactérias, fungos ou vírus. que é o Mycobacterium tuberculosis, uma
Ela não passa de uma pessoa para outra. bactéria conhecida também como bacilo de
É provocada pela aspiração de bactérias Koch.
habitualmente presentes na orofaringe. Em A tuberculose é uma doença contagiosa, que
situações normais, o sistema imunológico das pode ser transmitida através do contato próximo
vias aéreas consegue neutralizar essas bactérias e requer isolamento do paciente por alguns dias.
que vêm da boca, mantendo os pulmões livres de É transmitida pelo ar, principalmente através de
germes. Porém, por fatores diversos, tais como gotículas expelidas durante a tosse ou enquanto
redução da imunidade, tabagismo, estresse, falta o paciente fala. Um contato próximo é
de sono adequado, presença de outras doenças, necessário para que haja a transmissão do
as defesas das vias aéreas podem falhar e as bacilo.
bactérias invasoras pode levar ao
desenvolvimento de uma infecção no pulmão.
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA (IR)

Uma falha na troca gasosa pelo sistema respiratório, o que significa que o oxigênio ou o
dióxido de carbono arterial, ou ambos, não podem ser mantidos em seus níveis normais.

HIPOXIA + HIPERCAPNIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
PaO2 < 60 mmHg
PaCO2 > 50 mmHg

Classificada quanto à velocidade de instalação:

- Aguda: a rápida deterioração da função respiratória leva ao surgimento de


manifestações clínicas mais intensas, e as alterações gasométricas do equilíbrio ácido-
base, alcalose ou acidose respiratória, são comuns.

- Crônica: as alterações das trocas gasosas se instalam de maneira progressiva ao longo


de meses ou anos.
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

Classificação:

- Tipo I: há hipoxemia (ventilação


mantida)
Caracteriza-se, pela presença de quedas da
PaO2 com valores normais ou reduzidos da
PaCO2. Observa-se elevação do gradiente Colapso completo ou parcial de um pulmão
alveoloarterial de oxigênio devido a ou de uma seção (lóbulo) de um pulmão.
distúrbios da relação V/Q. Compreende
doenças que afetam, primariamente,
vasos, alvéolos e interstício pulmonar.
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

Classificação:

- Tipo II: ocorre hipercapnia.

Ocorre elevação dos níveis de CO2 por


falência ventilatória. Além disso,
também é comum hipoxemia em
pacientes, respirando ar ambiente.
Esse tipo de IR também é chamado de
insuficiência ventilatória.

Imagina-se que a infecção pode desencadear o sistema imune


fazendo-o atacar as raízes nervosas
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

Sintomas:

Um baixo nível de O2 no sangue pode causar falta de ar, também pode causar uma cor
azulada na pele, lábios e unhas (cianose). Um nível elevado de CO2 pode causar
respiração rápida e confusão mental. Algumas pessoas com esse problema podem
tornar-se sonolentas ou mesmo perder a consciência.
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

Diagnóstico:

- Histórico médico
- Exame físico
- Exames complementares
- Ausculta pulmonar e cardíaca (sons anormais)
- Oximetria de pulso
- Gasometria arterial
- Exames de imagens
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA

Tratamento:

- Broncodilatadores
- Corticosteróides
- Diuréticos
- Antibióticos
- Procedimentos cirúrgicos
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Síndrome clínica e fisiopatológica que resulta da oclusão da circulação arterial pulmonar


por um ou mais êmbolos.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)

Obstrução aguda da circulação arterial pulmonar pela instalação de coágulos sanguíneos,


oriundos da circulação venosa sistêmica, com redução ou cessação do fluxo sanguíneo
pulmonar para a área afetada.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

É considerada como a complicação pulmonar aguda mais frequente em pacientes hospitalizados.


TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Os principais fatores de risco são:

- idade,
- imobilização,
- história pré-via de TEP,
- anestesia (risco maior na anestesia geral do que regional),
- gravidez (aumento de risco no período pós-parto),
- obesidade,
- varizes dos membros inferiores
- anticoncepcionais
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Os principais fatores de risco são:

- idade,
- imobilização,
- história pré-via de TEP,
- anestesia (risco maior na anestesia geral do que regional),
- gravidez (aumento de risco no período pós-parto),
- obesidade,
- varizes dos membros inferiores
- anticoncepcionais
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Dispnéia = dificuldade para respirar.


Hemoptise = expectoração de sangue proveniente dos pulmões, traqueia e brônquios.
Diaforese = transpiração intensa.
Síncope = perda dos sentidos devido à deficiência de irrigação sanguínea no encéfalo.
Estertores = ruídos de bolhas tanto na inspiração quanto na expiração auscultados.
Hiperfonese = ruídos de bolhas tanto na inspiração quanto na expiração auscultados.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Exames:

A arteriografia pulmonar é exame invasivo, onde o achado de trombo intraluminal faz o


diagnóstico de certeza de TEP. Injeções seletivas ou superseletivas podem ser necessárias.
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

Tratamento:

- Administração de Oxigênio
- Utilização de heparina
- Anticoagulante

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