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DOENÇAS CAUSADAS PELO AR

CONTAMINADO
ASMA
A asma é uma doença inflamatória crônica que se caracteriza por provocar dificuldade
respiratória e ruídos que podem aparecer ao expirar-se ou inspirar-se, afetando as vias
aéreas inferiores. Nessa doença, observa-se uma obstrução reversível das vias aéreas, o
que provoca falta de ar e ruídos respiratórios conhecidos como sibilos. A asma apresenta
elevada mortalidade quando o paciente não é tratado de maneira adequada.
A asma é resultado da interação entre fatores ambientais e genéticos. De acordo com o
Ministério da Saúde, alguns dos fatores desencadeadores dela são: poeira, mofo, pólen,
pelos de animais, infecções virais, fumaça, cheiros fortes, alguns medicamentos, refluxo
gastroesofágico, aspectos emocionais, esforço físico, exposição ao frio, entre outros.
Na asma, as vias aéreas contraem-se em resposta a diferentes agentes, provocando
sintomas como tosse crônica, sibilos (ruídos respiratórios que se assemelham a um assobio
e são conhecidos, popularmente, como chiado no peito), dispneia (falta de ar) e opressão
torácica com dificuldade para respirar. Os sintomas podem surgir de maneira isolada ou
combinados.
O tratamento da asma não visa à cura da doença e sim ao seu controle e à melhora da
qualidade de vida do paciente. A medicação para tratamento da asma pode ser dividida em
dois grupos: medicação de controle e medicação de alívio.

ENFISEMA PULMONAR
É uma doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) causada pela exposição demasiada a
agentes poluentes e químicos, como fumaça e cigarro. Isso provoca a gradativa destruição
dos alvéolos pulmonares.
Os alvéolos são minúsculos sacos aéreos localizados nos pulmões, no final dos
bronquíolos. Na parte externa dessas estruturas existem redes capilares sanguíneas,
provenientes dos vasos sanguíneos de pequena circulação.
São nesses pequenos sacos que acontecem as trocas gasosas, processo também
chamado de hematose, que consiste na troca do sangue venoso em sangue arterial .
O contato com poluição, fumaça de cigarro, além da poeira e bactérias presentes no ar
influenciam no funcionamento do sistema respiratório. Com a inalação desses
microrganismos, os alvéolos se transformam em grandes sacos de ar, o que dificulta o
contato do ar com o sangue.
Com a destruição do tecido por onde passavam os vasos, a troca de oxigênio por gás
carbônico não acontece da maneira adequada. Logo, a quantidade de oxigênio que circula
pelo sangue é inferior, o que pode ocasionar falta de ar no indivíduo.
Os principais causadores da DPOC são substâncias tóxicas oriundas da fumaça do cigarro.
Por isso, estima-se que o tabagismo seja o responsável por aproximadamente 90% dos
casos de enfisema pulmonar. Outras causas para a doença também podem ser
consideradas: poluição do ar, ambiente de trabalho ou genética.
O tratamento consiste no controle dos sintomas, uma vez que não existe cura para o
enfisema pulmonar. Os métodos variam de acordo com a gravidade da doença, sendo
comum o uso de medicamentos e em casos extremos cirurgias. O tratamento com
medicamentos inclui o uso de broncodilatadores, substâncias que permitem o relaxamento
dos músculos dos brônquios, além de antibióticos e oxigenoterapia. Já a cirurgia é indicada
apenas em casos avançados e o transplante de pulmões em situações extremamente
graves.

PNEUMONIA
Esta doença é uma infecção que inflama as bolsas de ar de um ou de ambos os pulmões,
que podem se encher de líquido ou pus (material purulento), causando tosse com catarro ou
pus, febre, calafrios ou dificuldade para respirar.
A pneumonia pode ser causada por uma variedade de microrganismos, incluindo bactérias,
vírus e fungos. No entanto, o Streptococcus pneumoniae continua sendo a causa bacteriana
mais frequente de pneumonia.
Os fatores de risco incluem: Extremos da vida (idade jovem e idosos) - Condições de
sobrelotação- Desnutrição - Infecção por HIV- Falta de aleitamento materno nas crianças-
Falta de imunização - Condições crônicas de saúde - Exposição à fumaça do tabaco ou a
poluentes do ar em locais fechados.
Os sinais e sintomas desta patologia variam de moderados a graves e dependem de vários
fatores, tais como o tipo de germe que causou a infecção, a idade e condições gerais de
saúde do paciente. Os sintomas moderados são, geralmente, semelhantes aos de uma
constipação, mas duram mais tempo.
A prevenção será sempre o melhor tratamento As infecções respiratórias podem ser
prevenidas ou o seu diagnóstico pode melhorar com diferentes medidas: Melhorar a
nutrição infantil e hábitos saudáveis ao longo da vida adulta - Promover a amamentação a
fim de fortalecer o sistema imune dos bebês.

RINITE
A rinite é uma condição que acontece quando há uma inflamação que acontece
especificamente nas mucosas nasais. Ela pode ser classificada como rinite alérgica, quando
a inflamação das mucosas nasais é causada por alguma substância classificada como
alérgica, como a poeira encontrada nas casas e em determinados lugares, por exemplo,
além de cheiros fortes, como o cheiro de tinta encontrado em locais que foram
recém-pintados, dos ácaros e de pelos de animais domésticos. Também pode ser crônica,
acontecendo quando a pessoa simplesmente não consegue se recuperar totalmente dessa
inflamação, sendo que ela quase sempre apresenta um dos sintomas de rinite por 3 meses
ou mais.
A rinite aguda ou infecciosa é aquela inflamação das mucosas do nariz cujos sintomas
podem durar de 7 a 10 dias, sendo que essa condição pode ser chamada também de
resfriado.
De modo geral, a rinite aguda tem cura e o paciente se recupera naturalmente. A rinite
alérgica e a rinite crônica não têm cura, mas a doença pode ter seus sintomas controlados.
Não existem remédios para a rinite, mas existem várias substâncias que podem ajudar o
paciente a espirrar menos e podem auxiliá-lo a manter a coriza sob controle. São
medicamentos descongestionantes e anti-histamínicos.
A lavagem do nariz com soro fisiológico também pode ser recomendada para aliviar o
entupimento, assim como a boa higiene dos locais de convivência, evitando o acúmulo de
pó e sujeira, que podem servir como gatilhos para uma crise de rinite alérgica.
Existe uma vacina para a rinite alérgica, que se encaixa na imunoterapia, um tipo de
tratamento médico em que o paciente tem seu sistema imunológico fortalecido para
combater ele mesmo as doenças que ele sofre, funcionando como uma forma de controle
das reações alérgicas.

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