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Saúde digestiva e doença do refluxo gastroesofágico

(DGRE)

A doença do refluxo gastroesofágico, também conhecida como refluxo, acontece quando


o conteúdo do estômago, incluindo o suco gástrico, volta para o esôfago (órgão parecido
com um tubo que liga a faringe com o estômago), o que pode provocar danos, tais como:
inflamação, estreitamento e úlceras (feridas). Cerca de 12 a 20% da população
brasileira tem DGRE, que é uma das causas mais frequentes de consultas com médicos
gastroenterologistas.
Causa de refluxo gastroesofágico – ele acontece quando o esfíncter no final do esôfago
(que é um músculo em forma de anel) não funciona da maneira adequada, permitindo que
o conteúdo do estômago volte. Normalmente, esse esfíncter relaxa quando a pessoa
engole, deixa o alimento ou a bebida passar e, depois, volta a se contrair fechando a
passagem.
 Fatores que podem contribuir para o DGRE – ganho de peso, consumo de alimentos
gordurosos e de bebidas que tenham gás, cafeína ou álcool e fumar.
Sinais e sintomas de refluxo gastroesofágico – o esôfago não tem o revestimento que
protege o estômago do suco gástrico, que é ácido. Então, quando o refluxo acontece,
todo o conteúdo do estômago volta para o esôfago, causando azia, que é uma sensação
de queimação. Também é possível que o conteúdo do estômago volte até a boca,
podendo causar dor de garganta, tosse, rouquidão e sensação de nó na garganta.
 Atenção – ter um ou mais desses sinais e sintomas eventualmente não significa que a
pessoa tem a doença do refluxo gastresofágico. Mas é importante procurar o médico
caso se repita com frequência para que ele identifique a causa e indique o tratamento
mais adequado para o caso.

Saúde digestiva e gastrite

Quando a mucosa que reveste o estômago sofre algum tipo de agressão, ela pode
inflamar, o que é chamado de gastrite. Dependendo do tipo de agressão à mucosa
estomacal, a gastrite pode ser aguda ou crônica. A gastrite aguda ocorre subitamente e de
forma acentuada, sendo facilmente associada a uma causa. Já a gastrite crônica é um
processo inflamatório contínuo, que pode durar a vida toda se não for tratado.
Causas da gastrite – geralmente, a gastrite aguda é causada pelo consumo de bebida
alcoólica, por estresse e por medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides, a
exemplo do ácido acetil salicílico. Já a gastrite crônica, na maioria das vezes, a causa é
infecção pela bactéria Helicobacter pylory. Esse micro-organismo afeta 60% dos
brasileiros aproximadamente e cerca da metade da população mundial.
 Além da gastrite crônica, a Helicobacter pyloryele pode causar úlcera, dispepsia e
câncer.
Sinais e sintomas da gastrite – ela pode não ter sintoma algum, o que é mais comum no
caso da gastrite crônica. Os sinais e sintomas são mais comuns na fase aguda da
gastrite, podendo ser desconforto ou dor na parte superior do abdômen, náuseas e
vômitos que, muitas vezes, acompanham o desconforto no abdômen. Também pode
haver sensação de queimação e de saciedade. Se a gastrite levar o desenvolvimento de
úlcera, é possível que aconteça a eliminação de sangue nas fezes ou em vômitos.
Assim como o nome já diz, as doenças respiratórias são aquelas que afetam as estruturas
e órgãos que fazem parte da região respiratória, incluindo:

 Faringe;

 Brônquios;

 Vias nasais;

 Laringe;

 Diafragma;

 Traqueia;

 Pulmões;

 Alvéolos

As doenças respiratórias provocam irritações e inflamações em todo o sistema


respiratório, podendo causar também a obstrução das vias aéreas, dificultando a
respiração. Algumas doenças podem começar pelo nariz ou traqueia, espalhando-se para
outras regiões, ou então, elas permanecem apenas nos pulmões. O contrário também
pode acontecer, com doenças que começam em outros setores do organismo e se
espalham para os pulmões, provocando patologias respiratórias e o agravamento de
sintomas.

Os diferentes fatores que estão associados a esse tipo de problema só reforçam o quanto
é importante ficar atento aos sintomas e também, seguir corretamente o tratamento e
meios de prevenção dessas doenças, pois elas podem se agravar rapidamente, causando
danos ainda mais sérios à nossa saúde.

Quais são os tipos de doenças respiratórias?

As doenças respiratórias são classificadas de acordo com sua duração, podendo ser:

 Agudas: Que começam rapidamente, demandando um tratamento curto e podendo ser


curada em, no máximo, três meses.

 Crônicas: A doenças crônicas iniciam gradualmente, exigindo remédios e tratamentos


prolongados, durante mais de três meses, podendo se estender para a vida toda.

Além de fatores externos, as doenças respiratórias também podem ser genéticas,


passando de mãe para filho, por exemplo. Isso significa que algumas pessoas já nascem
com elas, como é o caso de pessoas que têm asma desde a infância.

As doenças respiratórias agudas podem surgir por conta de diferentes fatores como
poluição do ar, produtos químicos, cigarros, entre outros. As infecções respiratórias são as
mais comuns nessa patologia.
As doenças crônicas normalmente atingem os pulmões e estão diretamente ligadas a
inflamação de longa duração. Pessoas que ficam muito expostas à poeira, poluição ou
são fumantes, fazem parte do grupo de risco.

As principais doenças respiratórias crônicas são:

 Asma: é caracterizada pela inflamação interna das estruturas do pulmão. Isso causa
inchaço, dificultando a passagem de ar. Seus sintomas incluem falta de ar, fadiga e
tosse (normalmente sem catarro);

 Rinite crônica: A rinite é uma inflamação interna do nariz, podendo ser alérgica ou
não. Os sintomas mais comuns são espirros, tosse seca, coriza, coceira no nariz,
entupimento nasal e, em casos mais graves, fortes dores de cabeça;

 DPOC: é um conjunto de doenças pulmonares obstrutivas crônicas, como enfisema e


bronquite. O principal sintoma é a falta de ar, além da tosse persistente com catarro;

 Tuberculose: É uma doença contagiosa bacteriana que afeta diretamente os pulmões


e, em alguns casos, o coração, rins e até mesmo os ossos. Seus principais sintomas
são dores ao respirar, febre, perda de peso, falta de ar e tosse com sangue.

 Sinusite crônica: Ela é marcada pela obstrução de muco e pelo inchaço nos espaços
internos vazios da face e do nariz. Ela provoca sensibilidade nos olhos, nariz entupido,
dor no rosto, tosse e dor de garganta.

Doenças respiratórias agudas:

As doenças respiratórias agudas são normalmente causadas por infecções no sistema


respiratório. Elas exigem um tratamento rápido, porém, normalmente, de curta duração.
Muitas vezes são contagiosas e, quando não tratadas da forma correta, podem evoluir
para uma doença crônica.

As doenças mais comuns são:

 Gripe: Muito conhecida pelas pessoas, ela é causada pelo vírus da influenza. Ela pode
durar até 10 dias e possui sintomas clássicos como tosse, coriza, dor de cabeça e
febre.

 Pneumonia: atinge os alvéolos pulmonares e pode ser provocada por vírus, fungos ou
bactérias. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, porém, os mais comuns
são falta de ar, febre alta, calafrios, tosse com catarro e dor ao respirar.

Doenças circulatórias
As doenças circulatórias são um grupo de doenças que afetam nosso sistema vascular.
O sistema vascular é uma rede intrínseca de vasos sanguíneos, veias e artérias que
constantemente leva e traz sangue, nutrientes e outros componentes por todos os órgãos
do nosso corpo.
Antes de mais nada, é preciso alertar para o preocupante fato de que a maioria das
causas de morte por acidente vascular cerebral e infarto, poderiam ter sido evitadas com
mudança de hábitos e visitas ao médico.
Trombose

Nosso sangue encontra-se na maior parte do tempo no estado líquido, para que possa
fluir através do nosso corpo. Porém ele possui a capacidade de coagular, saindo do
estado líquido para o sólido, de aspecto gelatinoso, conhecido como coágulo. Esta
capacidade é imprescindível para a vida, pois caso não existisse, pequenos cortes
poderiam levar a uma perda importante de sangue, como ocorre em doenças como a
hemofilia.
No entanto, essa coagulação pode ocorrer de maneira exagerada, dentro do vaso
sanguíneo, interrompendo o fluxo, e esses casos recebem o nome de trombose; que pode
ocorrer tanto nas artérias quanto nas veias.

Tipos de trombose:

A trombose arterial ocorre quando a doença bloqueia uma artéria, por isso mesmo
recebe esse nome.
As artérias são responsáveis por levar o sangue com oxigênio e nutrientes para as
células, portanto essa modalidade da trombose costuma ter um alto risco à saúde do
indivíduo, afetando de forma intensa a distribuição do sangue pelo corpo, e pode causar,
até mesmo, a necrose, que é a morte tecidual, já que esses tecidos deixam de ser
irrigados.
Já a trombose venosa afeta a parte da circulação responsável pelo retorno do sangue,
que são as veias.
As tromboses mais comuns da parte venosa, são nas veias superficiais dos membros
superiores. Acontecem, por exemplo, quando tomamos algum medicamento na veia e ela
inflama.
As de maior importância, geralmente, acometem as veias profundas dos membros
inferiores, mas podem aparecer em lugares mais perigosos como o cérebro e intestino.
O tratamento geralmente envolve a administração de drogas anticoagulantes ou
trombolíticos (que destroem o coágulo).
Para prevenir a trombose, o máximo que puder, são necessários mudanças de hábitos e
alimentação.
Além disso, peso controlado e pressão arterial frequentemente checada pode ajudar a
diminuir os riscos do surgimento dessa doença.

Varizes

As varizes, ou veias varicosas, são aquelas veias destacadas, dilatadas e tortuosas


que aparecem nas pernas e pés.

Isso ocorre porque, devido a inúmeros fatores, as veias podem acabar se danificando,
não conseguindo mais “lutar contra a gravidade” e fazer o retorno venoso. Daí o sangue
acaba se acumulando e formando as varizes.
Seus sintomas mais comuns são queimação nas pernas ao andar, desconforto geral
nas pernas, sensação de peso e cansaço, inchaço e cãimbras.
O tratamento contra as varizes consistem em técnicas cirúrgicas (laser, radiofrequência,
retirada mecânica das veias, etc) que visam eliminar as existentes.
É possível prevenir as varizes? De certa forma, sim. A maioria das varizes ocorre por
fatores genéticos que fragilizam o tônus das veias. Hábitos saudáveis, medicações,
controle do peso e uso de terapias elásticas, auxiliam no retorno venoso, diminuindo o
trabalho das veias e consequentemente prevenindo o surgimento de novas varizes.

Aterosclerose

A aterosclerose é também uma das doenças circulatórias, classificada como a formação


excessiva de placas de gordura, cálcio, entre outras substâncias, nas artérias.
Essas placas de gordura dificultam a passagem do sangue e por consequência podem
levar ao derrame, infarto ou a necrose de membros.

SISTEMA LINFATICO

O sistema linfático é um conjunto de órgãos, tecidos, vasos e canais que se distribuem

pelo corpo para ajudar a filtrar e remover o excesso de líquidos e impurezas do

organismo.

Além disso, o sistema linfático também contribui para a formação das células de defesa

do organismo, como os linfócitos, que são responsáveis pela defesa e combate de

microrganismos que podem causar doenças.

Evitar o contato com produtos químicos como agrotóxicos ou produtos de limpeza, beber

bastante água, e manter um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada e

práticas de atividades físicas regulares, são medidas importantes que ajudam a manter o

sistema linfático saudável e prevenir doenças.


Principais funções do sistema linfático

As principais funções do sistema linfático são:

 Coletar e filtrar o excesso de líquido do corpo, através da linfa, e, depois, transferi-lo

para o sangue;

 Absorver a gordura do intestino e transportar para o sangue, contribuindo

para produção de linfócitos e desenvolvimento da imunidade;

 Transportar e remover resíduos e células “com defeito” do organismo.

O sistema linfático é uma parte importante do sistema imunológico, produzindo e

liberando linfócitos e outras células de defesa que combatem bactérias, vírus, parasitas e

fungos, ajudando na prevenção de diversos tipos de doenças, como câncer, gripe e

resfriado.

Para que serve a drenagem linfática?

A drenagem linfática é um procedimento que consiste na realização de uma massagem

com as mãos, com movimentos suaves, que tem como objetivo estimular e facilitar a

circulação da linfa pelos seus vasos, e chegar mais rapidamente à corrente sanguínea.
Como o sistema linfático não tem um bombeamento, como o que é feito pelo coração,

esta massagem pode ajudar no retorno de linfa, principalmente em pessoas que têm

fragilidade destes vasos e tendência à retenção de líquidos, ajudando a diminuir inchaços

no rosto ou no corpo.

Anatomia do sistema linfático

Os principais componentes do sistema linfático são:

1. Linfa

É um líquido transparente que é formado por água, nutrientes e substâncias produzidas

pelas células, como hormônios e enzimas, e que percorre através da circulação linfática.

Função: a linfa ajuda a drenar o excesso de água e resíduos do organismo, além de

transportar os glóbulos brancos para todo o corpo, ajudando a combater infecções.

2. Vasos linfáticos

Os capilares são vasos linfáticos pequenos e finos que coletam a linfa, e à medida que

percorrem o caminho para levar a linfa para o coração, aumentam de tamanho e formam

os vasos linfáticos.

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