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Afecções

Sistema
Respiratório

Centro Técnico Profissional - CETEP


Clínica Médica – Keila Maia Cardoso
Discentes - Alice, Anderson, Andressa, gleziely, Mirineide,
Simone.
O sistema respiratório humano
é constituído por um par de
pulmões e por vários órgãos
que conduzem o ar para dentro
e para fora das cavidades
pulmonares.
Esses órgãos são as fossas
nasais, boca, faringe, laringe,
traqueia,brônquios, bronquíolos
e os alvéolos, os três últimos
localizados nos pulmões.
Asma

A asma (também conhecida


como “bronquite asmática” ou
como “bronquite alérgica”) é
uma doença que acomete os
pulmões, acompanhada de uma
inflamação crônica dos
brônquios (tubos que levam o ar
para dentro dos pulmões.
Sintomatologia

Tosse seca cianose

sibilos angina

dispnéia sudorese

taquipneia
Diagnóstico

 O diagnóstico da asma é principalmente clínico, obtido após consulta e avaliação pelo


médico, mas também é confirmado pelo exame físico e pelos exames de função

pulmonar (espirometria). Sempre que possível, o médico solicitará a prova de


função pulmonar para confirmar o diagnóstico e classificar a gravidade de cada caso.
Tratamento

A definição do tratamento é feita a partir dos sintomas, do


histórico clínico e da avaliação funcional conforme cada caso.
São utilizados medicamentos para alívio rápido dos sintomas e
para manutenção do controle da crise. A base do tratamento da
asma persistente é o uso continuado de medicamentos com ação
anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo os
corticosteroides inalatórios (bombinha) os principais. Pode-se
associar também medicamentos de alívio, com efeito
broncodilatador.
Orientações de Enfermagem
 repouso em ambiente arejado e limpo;
 incentivar a ingestão de líquidos;
 manter o ambiente calmo e tranqüilo;
 verificar e anotar a temperatura de 4/4 horas;
 incentivar o paciente a evitar o fumo;
 evitar o ar poluído e atividades físicas;
 oferecer uma dieta nutritiva; (dieta livre);
 administrar aerosolterapia, distante das refeições;
 administrar oxigenoterapia (CPM).
Covid-19
A covid-19 é uma doença causada por um tipo de
coronavírus, que leva o nome de SARS-CoV-2
(Síndrome Respiratória Aguda Grave) e pertence à
família de vírus de mesmo nome que causa infecções
respiratórias. O vírus possui esse nome uma vez que
seu formato, quando observado em microscópio, é
semelhante ao de uma coroa. De acordo com as
evidências mais atuais, o SARS-CoV-2, da mesma
forma que outros vírus respiratórios, é transmitido
principalmente por três modos:

 A transmissão por contato

 A transmissão por gotículas

 A transmissão por aerossol


Sintomatologia

 Covid-19 é uma infecção viral que pode


manifestar-se de diferentes maneiras. Em
80% dos casos, a doença chega a ser
assintomática ou, então, apresenta sintomas
leves que podem ser confundidos com os da
gripe e resfriados comuns, e duram, em
média, de 7 a 10 dias.
De maneira geral, são sintomas iniciais da Covid-19:
• Hiperpirexia ;
• Tosse (seca ou com produção de catarro);
• Fadiga, Calafrios;
• Mialgia;
• Perda de olfato (anosmia) e de apetite.

Os sintomas que devem ser levados em consideração para diagnóstico e assistência


médico-hospitalar com rapidez são:

• Dificuldade para respirar;


• Falta de ar;
• Aperto no peito.

Com a evolução da doença, podem surgir complicações que põem a vida em risco.
Entre elas: pneumonia, que afeta um ou os dois pulmões, insuficiências respiratórias,
renais e cardiopatias.
Diagnóstico

O quadro clínico inicial da doença é caracterizado como


Síndrome Gripal (SG). O diagnóstico pode ser feito por
investigação clínico-epidemiológica, anamnese e exame
físico adequado do paciente, caso este apresente sinais e
sintomas característicos da covid-19. Deve-se considerar o
histórico de contato próximo ou domiciliar nos 14 dias
anteriores ao aparecimento dos sinais e sintomas com
pessoas já confirmadas para covid-19.

Diagnóstico laboratorial
Pode ser realizado tanto por testes de biologia
molecular, sorologia ou testes rápidos.
Tratamento
O tratamento da infecção pelo coronavírus (COVID-19) varia de acordo
com a intensidade dos sintomas. Atualmente alguns medicamentos que
ajudam a combater o vírus ou os efeitos dele e que agem sobre o corpo de
diferentes maneiras:

 medicamentos anti-inflamatórios;
 medicamentos antivirais;
 Entre as medidas indicadas pelo Ministério da Saúde, estão as não
farmacológicas, como distanciamento social, etiqueta respiratória e de
higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de
ambientes, isolamento de casos suspeitos e confirmados e quarentena dos
contatos dos casos de covid-19, conforme orientações médicas.
Orientações de Enfermagem
Pneumonia
Pneumonia é uma infecção que se instala
nos pulmões, órgãos duplos localizados um
de cada lado da caixa torácica. Pode
acometer a região dos alvéolos pulmonares
onde desembocam as ramificações
terminais dos brônquios e, às vezes, os
interstícios (espaço entre um alvéolo e
outro).

Basicamente, pneumonias são provocadas


pela penetração de um agente infeccioso
ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por
reações alérgicas) no espaço alveolar, onde
ocorre a troca gasosa.
Diferentemente do vírus da
gripe, que é altamente
infectante, os agentes
infecciosos da pneumonia
não costumam ser
transmitidos facilmente.
Sintomatologia
 Secreção de muco purulento de cor amarelada ou
esverdeada;
 Toxemia (excesso de toxinas no sangue);
 Prostração.
 Mal-estar generalizado;
 Dispnéia
 Angina pectoris
 Tosse seca e febre
Diagnóstico
O diagnóstico de pneumonia é feito por um clínico geral ou
pneumologista, que poderá solicitar a realização de alguns exames,
como:

 Exame Físico
 Exames de sangue
 Raio X do tórax
 Oximetria de pulso
 Teste de escarro
 Tomografia computadorizada
 Cultura de fluido pleural:
Tratamento
O tratamento da pneumonia é feito a partir da
administração de medicamentos conforme prescrição
médica. Amoxicilina, azitromicina e claritromicina são
alguns dos mais indicados em casos de pneumonia
adquirida na comunidade e que comprometem
previamente pessoas saudáveis. O repouso também é
essencial para que o tratamento seja bem-sucedido.
A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a
pessoa é idosa.
Orientações de Enfermagem
Orientações de Enfermagem

 Orientar o paciente o paciente a tossir produtivamente, apoiando seu


tórax durante a tosse, umidificando o ar para melhorara ventilação

 Fornecer oxigênio conforme prescrito para dispneia, distúrbio


circulatório;
 Administrar antibiótico prescrito pelo medico;
 Encorajar o paciente a repousar;
 Auxiliar o paciente a ingestão de líquidos e mudanças de decúbito
 Monitorar a ingestão e excreção, á pele e sinais vitais;
 Monitorar o estado respiratório, incluindo frequencia e padrão da
respiração
Bronquite

Bronquite é uma inflamação dos brônquios,


canais que conduzem o ar inalado até os
alvéolos pulmonares. Ela se instala quando os
minúsculos cílios que revestem o interior dos
brônquios param de eliminar o muco presente
nas vias respiratórias. Esse acúmulo de
secreção faz com que eles fiquem
permanentemente inflamados e contraídos,
provocando, principalmente a
tosse. A bronquite pode ser aguda ou crônica.
 Tosse seca ou com catarro
 Catarro claro, branco, podendo também haver sangue,;
 Falta de ar ou dificuldade para respirar;
 Ruídos ao respirar;
 Desconforto no peito;
 Cianose
 Febre ou calafrios;
 Falta de apetite.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta os sinais e sintomas, o histórico do paciente e o
exame clínico. Em algumas situações, a prova de função pulmonar, ou
espirometria, ajuda a estabelecer o diagnóstico diferencial .

• Radiografia do tórax para concluir se a doença se agravou


para pneumonia.
• Exame do escarro para a identificação do germe envolvido.
• Análise do sangue poderão identificar que sinalizem infecção
viral ou bacteriana.
• Espirometria
Tratamento

Não existe tratamento específico para combater os episódios


provocados por vírus.

É essencial a hidratação, uso de vaporizadores, de


analgésicos, de descongestionantes e evitar a exposição aos
fatores de risco são recursos úteis para aliviar os sintomas e
prevenir as crises.

Portadores da bronquite crônica devem ser vacinados contra a


gripe e contra a pneumonia.
Orientações de Enfermagem
Orientações de Enfermagem

 Auxiliar na mudança de decúbito;


 Auscultar área pulmonar a cada 8 horas;
 Manter a hidratação adequada;
 Administração de medicamentos prescrito
pelo médico.
Gripe
A gripe é uma infecção aguda do sistema respiratório,
provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de
transmissão. Existem quatro tipos de
vírus influenza/gripe: A, B, C e D. O vírus
influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais,
sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes
pandemias..

Ela ocorre quando organismo é infectado pelo vírus


influenza. A transmissão do vírus da gripe acontece
por via respiratória, geralmente pela inalação
partículas de secreção infectada em suspensão no
ar.
Sintomatologia
Os principais sintomas de influenza incluem:

• Tosse ou espirros;
• Dor de garganta;
• Dor no corpo;
• Cefaleia, congestão nasal;
• Pirexia;
• Olhos com excesso de lágrimas ou vermelhos;
• Mal-estar;
• Indisposição ou fraqueza.
Nos períodos de epidemia de gripe, em geral o diagnóstico é clínico,
ou seja, realizado sem auxílio de exames laboratoriais. Normalmente,
pessoas com febre e sintomas respiratórios que se manifestaram há
menos de 48 horas recebem o diagnóstico de gripe. Entretanto, em
algumas situações, pode ser necessário confirmar o diagnóstico com
exames, porque isso pode exigir uma mudança na conduta do
tratamento. Encontram-se nessa situação os pacientes que têm de ser
hospitalizados por causa da gripe, aqueles em que a doença evolui
rapidamente ou de forma mais grave, as pessoas com mais de 65
anos e as gestantes.
Tratamento
Como a gripe é uma doença autolimitada, na maioria dos casos basta
o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e
hidratação.
Em alguns casos, podem ser introduzidos medicamentos antivirais
que, como sugere o nome, atuam especificamente sobre os vírus.
Esses remédios só funcionam se forem administrados nas primeiras
48 horas a contar do início dos sintomas e cabe ao médico decidir
quem pode beneficiar-se com sua indicação.
Antibióticos não funcionam para tratar a gripe e são prescritos
somente nos casos de eventuais infecções bacterianas, que podem
advir como complicação do quadro
Orientações de Enfermagem
Orientações de Enfermagem

 Auxiliar o paciente a tossir produtivamente.

 Encorajar a ingestão de líquidos;


 Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia,
erupções e reações nos tecidos moles.

 Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispneia,

distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio.


Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC):
 A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou simplesmente DPOC, é termo usado
para um grupo de doenças pulmonares caracterizado por obstrução crônica das
vias aéreas dentro dos pulmões.
.
Duas doenças se destacam por serem responsáveis por quase todos os casos:

 Bronquite crônica.
 Enfisema pulmonar.

 Se caracteriza-se por uma limitação da passagem de ar pelas vias respiratórias


dentro dos pulmões, principalmente durante a expiração. O ar consegue entrar,
mas apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos pulmões. Este
aprisionamento do ar ocorre pela destruição do tecido pulmonar e perda da
elasticidade dos bronquíolos e alvéolos. Essa destruição também é responsável
pela perda de capacidade do pulmão em realizar as trocas gasosas, fazendo
com que o paciente não consiga aproveitar o oxigênio respirado, nem expelir
adequadamente o gás carbônico (CO2) produzido.
Diagnóstico

 Conforme a DPOC destrói o tecido pulmonar e dificulta a eliminação do


ar respirado, é facilmente identificados na radiografia de tórax ou
tomografia computadorizada (TC) do pulmão.

 Gasometria arterial, uma simples análise do sangue arterial que


fornece os valores de oxigênio e gás carbônico (CO2) circulantes.

 Porém, o melhor exame para o diagnóstico da DPOC é a espirometria,


também chamada de prova de função pulmonar. A espirometria
consegue detectar a DPOC em estágios iniciais, mesmo antes do
paciente notar sintomas.
Tratamento
O tratamento da DPOC permite aliviar os sintomas,
melhorar a qualidade de vida e prevenir o surgimento
de complicações. Normalmente inclui:

 Parar de fumar;
 Broncodilatadores inalatórios, Corticóides orais;
 Fisioterapia respiratória;
 Alimentação adequada;
 Oxigenoterapia.
Orientações de Enfermagem
Orientações de Enfermagem

 Controle de SSVV – FR e Saturação


 Incentivar ingestão hídrica e alimentar
 Manter decúbito elevado
 Melhorar a higiene brônquica
 Orientar quanto ao uso dos medicamentos;
 Estimular o não tabagismo;
 Orientar quanto ao uso do oxigênio;
 Avaliar o grau de dispnéia e hipóxia;
 Administrar os broncodilatadores;
Referências bibliográficas

Portal Drauzio Varella, 2023


Informação Sobre Saúde para Todos - Drauzio Varella (uol.com.br)

Ministério da Saúde, 2023


Ministério da Saúde (www.gov.br)

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