Você está na página 1de 10

Índice

Introdução ......................................................................................................................... 3

Sistema Respiratório ......................................................................................................... 4

Vias areias superiores ....................................................................................................... 4

Vias areias inferiores ........................................................................................................ 4

Doenças das vias respiratórias .......................................................................................... 4

Principais doenças respiratórias agudas ........................................................................... 5

As principais doencas cronicas ......................................................................................... 5

Definição .......................................................................................................................... 6

Classificação ..................................................................................................................... 6

Tipos de Faringoamigdalite .............................................................................................. 7

Viral .................................................................................................................................. 7

Bacteriana ......................................................................................................................... 7

Transmissão ...................................................................................................................... 8

Etiologia ........................................................................................................................... 8

Sinais e sintomas .............................................................................................................. 8

Diagnóstico ....................................................................................................................... 8

Tratamento da Faringoamigdalite ..................................................................................... 8

Complicações ................................................................................................................... 9

Conclusão ....................................................................................................................... 10

Bibliografia ..................................................................................................................... 11

2
Introdução
O presente trabalho tem por objectivo, falar sobre as doenças das vias respiratórias, seus
sintomas e seus tratamentos uma vez que, as doenças do sistema respiratório,
especialmente a Faringoamigdalite constituem importante problema de saúde pública,
resultando em impacto económico e social substancial e crescente, com custos directos
e indirectos.

Em termo da estrutura do trabalho ele encontrasse subdividido em três partes, primeira


parte temos o índice e a introdução, segunda parte temos o desenvolvimento do
trabalho, e o terceira e ultima parte temos a conclusão e a respectiva bibliografia.

3
Sistema Respiratório
O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas gasosas entre o
organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a hematose pulmonar, possibilitando
a respiração celular.

Divide-se em:

Vias areias superiores


Via aérea superior são estruturas localizadas fora da cavidade torácica, incluindo o
nariz, cavidades nasais, faringe e laringe, cuja função é filtrar, aquecer e umidificar o ar

Vias areias inferiores


Já as vias aéreas inferiores têm localização intratorácica, e é composta pela traqueia,
brônquios, bronquíolos e alvéolos, que são as estruturas funcionais do pulmão.

Doenças das vias respiratórias


As doenças respiratórias são doenças que podem afectar estruturas do sistema
respiratório como boca, nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão.

Elas podem atingir pessoas de todas as idades e, na maioria das vezes, estão associadas
ao estilo de vida e qualidade do ar. Ou seja, à exposição do organismo a agentes

4
poluentes, produtos químicos, cigarro e até infecções por vírus, fungos ou bactérias, por
exemplo.

Dependendo da sua duração, as doenças respiratórias são classificadas como:

 Agudas: têm início rápido, duração com menos de três meses e o tratamento
curto;

 Crónicas: têm início gradual, duram mais de três meses e muitas vezes é
necessário utilização de remédios por longos períodos.

Algumas pessoas podem nascer com uma doença respiratória crónica, que para além das
causas externas, podem ser genéticas, como por exemplo asma. Enquanto as doenças
respiratórias agudas surgem mais frequentemente a partir de infecções do sistema
respiratório.

Principais doenças respiratórias agudas


As doenças respiratórias agudas normalmente estão ligadas a algum tipo de infecção do
sistema respiratório. Essas doenças surgem rapidamente e devem ser tratadas e
acompanhadas por um médico.

É importante lembrar que muitas vezes as doenças respiratórias agudas podem se tornar
crónicas dependendo do estado de saúde da pessoa ou se ela não realizou o tratamento
correctamente. Além disso, a maioria das doenças respiratórias são contagiosas, ou seja,
passam de uma pessoa para outra.

As principais doencas agudas são:


 Gripe
 Pneumonia
 COVID-19
 Bronquite aguda
 Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)
 Faringoamigdalite

As principais doencas cronicas


As doenças respiratórias crónicas afectam geralmente estruturas do pulmão e podem
estar ligadas com algum tipo de inflamação de duração mais longa. Pessoas que fumam,

5
mais expostas a poluição do ar e poeira, e alérgicas têm mais riscos de desenvolver
esses tipos de doenças.

As principais doenças cronicas são:


 Rinite crónica
 Asma
 DPOC
 Sinusite crónica
 Tuberculose

Definição
Faringoamigdalites (Faringites e Amigdalites) são doenças inflamatórias e infecciosas
envolvendo faringe, tonsilas palatinas (amígdalas) e tonsilas faríngeas (adenóides). De
fato, constituem um dos distúrbios mais freqüentes no cotidiano do médico
otorrinolaringologista, manifestando-se na maioria das vezes com febre e dor de
garganta.
A faringite é uma inflamação que acomete a faringe, parte superior da garganta que liga
o nariz e a boca ao esôfago e à laringe.
A amigdalite é uma doença inflamatória e infecciosa envolvendo faringe e as tonsilas
palatinas (amígdalas).
As tonsilas palatinas (amigdalas) são massas de tecido linfóide localizadas
lateralmente na orofaringe. A tonsila faríngea esta localizada acima e atrás da garganta
na região da rinofaringe. Ambas constituem o maior acúmulo de tecido linfóide na
região da via aérea superior, funcionando como filtros para agentes infecciosos e
ajudam o sistema imunológico a produzir anticorpos ficando expostas a um grande
número de ermes diferentes.

Classificação
As faringoamigdalites podem ser divididas em:
 Agudas
quase sempre relacionadas a um processo infeccioso agudo;

 Crônicas
Geralmente relacionadas às formas obstrutivas por aumento das amígdalas e formação
crônica de cáseo.

6
Tipos de Faringoamigdalite
Existem dois tipos de faringite que sao:
 faringite viral
 faringite bactérias
A provocada por vírus chama-se faringite viral; já a causada por bactérias é conhecida
por faringite bacteriana. Em ambos os casos, a infecção ocorre por meio do contacto dos
agentes com as pessoas, geralmente pelas vias aéreas.

Viral
A faringite viral, a mais comum, costuma surgir após infecções causadas por vírus,
como o resfriado e a gripe.
As faringoamigdalites de etiologia viral apresentam um quadro clínico de leve
intensidade com dor faríngea, disfagia, tosse, febre baixa, coriza hialina, espirros e
mialgia.
Ao exame físico se observa hiperemia e edema de faringe e tonsilas palatinas, podendo
ter, raramente, presença de exsudato. Linfadenomegalia cervical também é comum.
Costuma ser uma infecção autolimitada com resolução espontânea em após cerca de 7
dias.
As maiorias das faringoamigdalites agudas (75%) são de origem viral, sendo os
principais: influenzae A e B, parainfluenzae 1, 2 e 3, echovírus, paramyxovírus,
adenovírus, vírus Epstein-Barr (mononucleose), Herpes vírus e coxsakie vírus.
Geralmente a duração do quadro é de 3 a 7 dias. Os pacientes apresentam em geral um
quadro de infecção de vias aéreas superiores, com dor de garganta, febre baixa,
congestão nasal, coriza e lacrimejamento.

Bacteriana
Em ambos os casos, alguns fatores de risco podem aumentar as chance de infecção. As
faringoamigdalites agudas bacterianas têm como principais causadores o Streptococcus
ß-hemolítico do grupo A, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus e associação
fuso-espiralar. Os sintomas são mais intensos que na infecção viral, com importante dor
de garganta, ínguas no pescoço, febre por um período mais duradouro e podem trazer
complicações como abscessos, febre reumática, problemas nos rins, no coração e
septicemia.

7
Transmissão
A transmissão ocorre por gotículas de saliva e tem período de incubação de cerca de 1 a
4 dias.

Etiologia
A etiologia é bastante variada, podendo ser viral, bacteriana ou não infecciosa. As
infecções de etiologia viral (sobretudo o Rinovírus) representam cerca de 75% dos casos
em menores de 3 anos e diminuem após a puberdade.

Sinais e sintomas
O início é mais ou menos súbito, com febre alta, dor de garganta, prostração, cefaleia,
calafrios, vómitos e dor abdominal. Na inspecção da orofaringe, há congestão intensa e
aumento de amígdalas, com presença de exsudato purulento e petéquias no palato.
Ainda pode estar presente adenite cervical bilateral.
Quadro clínico da faringoamigdalite
As manifestações clínicas estão imitimamente relacionadas à etiologia: estreptocócica
ou não-estreptocócica.

Diagnóstico
O diagnóstico diferencial deve ser feito com:
 Faringites virais: coriza, tosse, rouquidão e vesículas ou ulcerações na
orofaringe;
 Faringite por micoplasma e clamídia: mais comum em adolescentes;
 Mononucleose, citomegalovirose, toxoplasmose (com suas manifestações
próprias, incluindo comprometimento de órgãos e estruturas a distância);
 Faringite meningocócica ou gonocócica (história e dado epidemiológico);
 Difteria: placas branco-acinzentadas aderentes na orofaringe, invasão eventual
da úvula, comprometimento laríngeo;
 Faringites por outros estreptococos, hemófilos ou moraxela: raras;

Tratamento da Faringoamigdalite
Nas doenças virais o tratamento é feito com antitérmicos, analgésicos e anti-
inflamatórios, além de muita hidratação ou o tratamento não é especifico, sendo baseado

8
em sintomáticos, para alívio da dor. Utiliza-se, então, analgésicos simples e anti-
inflamatórios. Quando há infecção bacteriana associa-se antibióticos.
Na amigdalite caseosa é orientado gargarejos para evitar o acúmulo de resíduos nas
amígdalas.
O tratamento cirúrgico (amigdalectomia) pode ser indicado para alguns casos de
amigdalites bacterianas de repetição, crises com formação de abscesso na garganta e
amigdalites caseosas que não melhoram com as medidas preventivas.
Havendo diagnóstico de infecção por EBHGA faz-se necessário o uso de
antimicrobiano para encurtar a fase aguda e diminuir o risco de infecção. As drogas de
primeira escolha são penicilina V oral na dose de 250 mg, 4X/dia ou 500 mg, 2X/dia,
por 10 dias em adolescentes e adultos ou amoxicilina oral na dose de 50 mg/Kg/dia,
1X/dia (máximo de 1000 mg/dia) ou 25 mg/Kg/dose (máximo de 500 mg/dose), 2X/dia
, por 10 dias. Existe também a opção de penicilina G benzatina intramuscular na dose de
1.200.000 UI em adultos, dose única.
A exérese cirúrgica da tonsila palatina pode ser indicada em algumas situações, como 7
ou mais episódios de faringotonsilite em 1 ano ou 5 ou mais episódios por ano em 2
anos consecutivos.

Complicações
As complicações da faringoamigdalites pode trazer, além de complicações supurativas
e supurativas tardias como:
 Abscesso de linfonodo cervical: eritema, edema e flutuação.
 Abscesso periamigdaliano: dor e dificuldade para engolir mais intensas, voz
abafada ou a nasalada, proeminência da amígdala e do pilar anterior da faringe,
deslocamento da úvula param o lado não afectado.
 Sepse: toxemia e choque. Choque tóxico: toxemia, hipotensão, erupção cutânea
maculopapular.
 Otite média aguda.
 Febre reumática.
 Glomerulonefrite estreptocócica.

9
Conclusão
Feita a abordagem do trabalho que teve como tema doenças das vias respiratórias altas:
Faringoamigdalite, quadro clinico e complicações, o estudo permite tirar as seguintes
conclusões: O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis pelas trocas
gasosas entre o organismo dos animais e o meio ambiente, ou seja, a hematose
pulmonar, possibilitando a respiração celular.

Elas podem atingir pessoas de todas as idades e, na maioria das vezes, estão associadas
ao estilo de vida e qualidade do ar. Ou seja, à exposição do organismo a agentes
poluentes, produtos químicos, cigarro e até infecções por vírus, fungos ou bactérias, por
exemplo.

Dependendo da sua duração, as doenças respiratórias são classificadas como:

Agudas: têm início rápido, duração com menos de três meses e o tratamento curto;

Crónicas: têm início gradual, duram mais de três meses e muitas vezes é necessário
utilização de remédios por longos períodos.

A faringoamigdalite é uma infecção aguda da orofaringe, na maioria das vezes,


produzida por um estreptococo beta-hemolítico, o Streptococcus pyogenes do grupo A.
Acompanha-se, em geral, de manifestações sistémicas.

10
Bibliografia
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Chronic respiratory diseases. Disponível em:
<https://www.who.int/respiratory/about_topic/en/>. Acesso em 01 out 2019

HEALTH LINE. What Causes Chronic Rhinitis?. Disponível em:


<https://www.healthline.com/health/chronic-rhinitis>. Acesso em 01 out 2019

Longo, DL et al.. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 19th ed. New York:
McGraw-Hill, 2015

11

Você também pode gostar