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CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

Aluna: Claudia Campos da Conceição


Turma: 03
Prof.ª: Enf.ª Roselene
Disciplina: Fundamentos de Enfermagem

PNEUMONIA

Laranjal do Jari – AP
2024
INTRODUÇÃO

A pneumonia é uma infecção nos pulmões que pode afetar os alvéolos pulmonares e os
brônquios. É causada por agentes infecciosos como bactérias, vírus e fungos, ou por reações
alérgicas. Diferente do vírus da gripe, a pneumonia não é altamente contagiosa. A limpeza do
espaço alveolar é essencial para a troca gasosa entre o ar e o sangue.
Existem quatro tipos principais de pneumonia: adquirida na comunidade, associada aos
cuidados de saúde, associada ao ventilador e atípica. A pneumonia adquirida na comunidade
ocorre fora do ambiente hospitalar, enquanto a pneumonia associada aos cuidados de saúde
acontece dentro de hospitais ou instalações de saúde. A pneumonia associada ao ventilador
ocorre em pacientes que precisam de ajuda para respirar. A pneumonia atípica envolve
bactérias difíceis de detectar, como Chlamydia e Legionella.
As principais manifestações clínicas da pneumonia são: Febre alta, Calafrios, Tosse, Dor no
peito (Dor no tórax).
PNEUMONIA

A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de
cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares, de onde
desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, aos interstícios (espaço
entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a
troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam
impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente
infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.

TIPOS DE PNEUMONIA

 Pneumonia adquirida na comunidade: é quando alguém desenvolve pneumonia na


comunidade (não em um hospital);
 Pneumonia associada aos cuidados de saúde: é quando alguém desenvolve
pneumonia durante ou após estadia em um ambiente de saúde como: hospitais,
instalações de cuidados de longo prazo e centros de diálise.
 Pneumonia associada ao ventilador: é quando alguém contrai pneumonia depois de
estar em um ventilador (uma máquina que suporta a respiração).
 Pneumonia atípica: Os pesquisadores geralmente consideram as bactérias como
“atípicas” por serem difíceis de detectar por meio de métodos bacterianos padrão.
Essas bactérias “atípicas” incluem: Chlamydia pneumoniae; Chlamydia psittaci;
Legionella pneumophila; Mycoplasma pneumoniae. Embora essas infecções sejam
chamadas de “atípicas”, elas não são incomuns.

SINTOMAS

As principais manifestações clínicas da pneumonia são:


 Febre alta;
 Calafrios
 Tosse;
 Dor no peito (Dor no tórax);
 Alterações da pressão arterial;
 Mal-estar-estar generalizado;
 Respiração rápida ou dificuldade em respirar (Falta de ar);
 Secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
 Toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue);
 Fraqueza (Prostração).
Os adultos mais velhos com pneumonia podem apresentar confusão ou baixo estado de alerta,
em vez dos sintomas mais comuns listados acima.
As complicações da pneumonia incluem:
 Infecção ao redor dos pulmões e na cavidade torácica (Empiema);
 Inflamação do revestimento externo do coração (Pericardite);
 Bloqueio das vias aéreas que permite a entrada de ar nos pulmões, endobrônquica),
colapso dentro dos pulmões (com atelectasia) e abscesso (coleção de pus) nos
pulmões.

FATORES DE RISCO
 Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
 Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho
respiratório;
 Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
 Resfriados;
 Mudanças bruscas de temperatura.

DIAGNOSTICO, TRATAMENTO E PREVENÇÃO

Os recursos essenciais para o diagnóstico de pneumonia são:


 Exame clínico;
 Auscultação dos pulmões;
 Radiografias de tórax.
O tratamento depende do micro-organismo causador da doença. Nas pneumonias bacterianas,
deve-se usar antibióticos.
Na maior parte das vezes, quando a pneumonia é causada por vírus, o tratamento inclui
apenas medicamentos para aliviar os sintomas, como febre e dor, podendo ser necessários
medicamentos antivirais nas formas graves da doença.
Nas pneumonias causadas por fungos, utilizam-se medicamentos específicos.
É muito importante saber que, se não tratada, a pneumonia pode evoluir para um quadro mais
grave, causando até a morte.
A internação hospitalar pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou
apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento
da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa
oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de
gases.
A pneumonia muitas vezes pode ser prevenida e, geralmente, pode ser tratada. O risco de
pneumonia pode ser reduzido com vacinas e outras práticas de vida saudável.
As principais formas de prevenir a doença são recomendações simples:
 Lavar as mãos;
 Não fumar;
 Não usar bebidas alcoólicas;
 Evitar aglomerações;
 Se vacinar;
 Quando possível, não se expor a mudanças bruscas de temperatura;
 Procurar atendimento médico para diagnóstico precoce de pneumonia, para diminuir a
probabilidade de complicações.

HISTORIA DA PNEUMONIA

A palavra "diagnóstico" tem origem em Hipócrates e deriva do prefixo "di(a)", que significa
através de, e do elemento de composição "gno", presente no latim e no grego, significando
conhecer. Na língua espanhola, a palavra foi introduzida em 1843 como "diagnóstico",
representando discernimento e ação de discernir. Hipócrates ensinava que o exame clínico
deveria começar pelas coisas mais importantes e compará-las com o estado de saúde do
paciente, utilizando os sentidos para examinar o doente.
Durante a Idade Média, as descrições das doenças respiratórias, como pneumonia, empiema,
pleurite e abscessos, eram interessantes. A tuberculose, chamada de tísica, era
minuciosamente descrita. No século XVIII, o exame físico foi aperfeiçoado com a introdução
da percussão do tórax. Nos séculos seguintes, muitas doenças foram caracterizadas por seus
sintomas e sinais específicos, e novas técnicas de exame foram desenvolvidas por diferentes
médicos, contribuindo para o avanço da medicina.
A invenção do estetoscópio por Laennec em 1816 foi um marco importante na medicina.
Antes disso, os sons cardíacos e pulmonares eram estudados colocando o ouvido contra o
tórax do paciente. Laennec descreveu os sons das doenças torácicas em detalhes em sua obra
e incluiu diagramas de sua invenção.
O microscópio levou à microbiologia, permitindo a identificação do Mycobacterium
tuberculosis por Robert Koch em 1882. Ele recebeu o Nobel em 1905 por sua descoberta. A
endoscopia teve avanços com o uso de fibra óptica a partir de 1958.
As provas funcionais respiratórias surgiram em 1844 com o espirômetro de John Hutchinson.
Avanços importantes na pneumologia ocorreram no século XX com contribuições de diversos
pesquisadores.
A revolução tecnológica começou com a descoberta dos Raios-X por Roentgen em 1895. No
século XX, tecnologias como a ultrassonografia, cintilografia, tomografia computadorizada,
ressonância magnética, entre outras, foram desenvolvidas.
Apesar de todas essas inovações tecnológicas, é essencial não esquecer as antigas orientações
de Hipócrates. Muitas vezes, ouvir atentamente o paciente pode ser a chave para o diagnóstico
correto.
CONCLUSÃO

Para pneumonia os fatores de risco incluem fumo, álcool, ar-condicionado, resfriados e


mudanças de temperatura, que facilitam infecções respiratórias. O diagnóstico de pneumonia
inclui exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax. O tratamento varia
dependendo do agente causador, sendo recomendado antibióticos para pneumonias
bacterianas e medicamentos para aliviar sintomas como febre e dor para as virais. Em casos
graves, podem ser necessários medicamentos antivirais. A pneumonia por fungos requer
medicamentos específicos. A internação hospitalar pode ser necessária em casos graves,
principalmente em idosos. A prevenção da pneumonia inclui vacinação, boas práticas de
higiene, evitar fumar, beber álcool e aglomerados, e procurar atendimento médico
precocemente. A doença pode levar a complicações graves se não tratada.
A palavra "diagnóstico" tem origem em Hipócrates e deriva do prefixo "di(a)", que significa
através de, e do elemento de composição "gno", presente no latim e no grego, significando
conhecer. Na língua espanhola, a palavra foi introduzida em 1843 como "diagnóstico",
representando discernimento e ação de discernir. Durante a Idade Média, as descrições das
doenças respiratórias eram interessantes, com a tuberculose minuciosamente descrita como
tísica. O exame físico foi aperfeiçoado no século XVIII com a percussão do tórax, e novas
técnicas de exame médico foram desenvolvidas nos séculos seguintes. O microscópio
permitiu a identificação do Mycobacterium tuberculosis por Robert Koch em 1882, levando à
microbiologia. Avanços na endoscopia com fibra óptica a partir de 1958. Provas funcionais
respiratórias iniciaram em 1844 com John Hutchinson. Revolução tecnológica com Raios-X
em 1895 e desenvolvimento de outras tecnologias no século XX. Importância de ouvir o
paciente para diagnóstico correto.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PNEUMONIA. Disponível
em<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/233_pneumonia.html>Acesso em 03/04/2024.
PNEUMONIAS. Disponível em<https://www.saude.mg.gov.br/cib/page/1929-pneumonia-
2023?layout=print>Acesso em 03/04/2024.
HISTÓRIA DA PNEUMOLOGIA. Disponível em< https://smpct.org.br/historia-da-
pneumologia/>Acesso em 03/04/2024.

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