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PNEUMONIA
Laranjal do Jari – AP
2024
INTRODUÇÃO
A pneumonia é uma infecção nos pulmões que pode afetar os alvéolos pulmonares e os
brônquios. É causada por agentes infecciosos como bactérias, vírus e fungos, ou por reações
alérgicas. Diferente do vírus da gripe, a pneumonia não é altamente contagiosa. A limpeza do
espaço alveolar é essencial para a troca gasosa entre o ar e o sangue.
Existem quatro tipos principais de pneumonia: adquirida na comunidade, associada aos
cuidados de saúde, associada ao ventilador e atípica. A pneumonia adquirida na comunidade
ocorre fora do ambiente hospitalar, enquanto a pneumonia associada aos cuidados de saúde
acontece dentro de hospitais ou instalações de saúde. A pneumonia associada ao ventilador
ocorre em pacientes que precisam de ajuda para respirar. A pneumonia atípica envolve
bactérias difíceis de detectar, como Chlamydia e Legionella.
As principais manifestações clínicas da pneumonia são: Febre alta, Calafrios, Tosse, Dor no
peito (Dor no tórax).
PNEUMONIA
A pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de
cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares, de onde
desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, aos interstícios (espaço
entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a
troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam
impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é altamente
infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
TIPOS DE PNEUMONIA
SINTOMAS
FATORES DE RISCO
Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos;
Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho
respiratório;
Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias;
Resfriados;
Mudanças bruscas de temperatura.
HISTORIA DA PNEUMONIA
A palavra "diagnóstico" tem origem em Hipócrates e deriva do prefixo "di(a)", que significa
através de, e do elemento de composição "gno", presente no latim e no grego, significando
conhecer. Na língua espanhola, a palavra foi introduzida em 1843 como "diagnóstico",
representando discernimento e ação de discernir. Hipócrates ensinava que o exame clínico
deveria começar pelas coisas mais importantes e compará-las com o estado de saúde do
paciente, utilizando os sentidos para examinar o doente.
Durante a Idade Média, as descrições das doenças respiratórias, como pneumonia, empiema,
pleurite e abscessos, eram interessantes. A tuberculose, chamada de tísica, era
minuciosamente descrita. No século XVIII, o exame físico foi aperfeiçoado com a introdução
da percussão do tórax. Nos séculos seguintes, muitas doenças foram caracterizadas por seus
sintomas e sinais específicos, e novas técnicas de exame foram desenvolvidas por diferentes
médicos, contribuindo para o avanço da medicina.
A invenção do estetoscópio por Laennec em 1816 foi um marco importante na medicina.
Antes disso, os sons cardíacos e pulmonares eram estudados colocando o ouvido contra o
tórax do paciente. Laennec descreveu os sons das doenças torácicas em detalhes em sua obra
e incluiu diagramas de sua invenção.
O microscópio levou à microbiologia, permitindo a identificação do Mycobacterium
tuberculosis por Robert Koch em 1882. Ele recebeu o Nobel em 1905 por sua descoberta. A
endoscopia teve avanços com o uso de fibra óptica a partir de 1958.
As provas funcionais respiratórias surgiram em 1844 com o espirômetro de John Hutchinson.
Avanços importantes na pneumologia ocorreram no século XX com contribuições de diversos
pesquisadores.
A revolução tecnológica começou com a descoberta dos Raios-X por Roentgen em 1895. No
século XX, tecnologias como a ultrassonografia, cintilografia, tomografia computadorizada,
ressonância magnética, entre outras, foram desenvolvidas.
Apesar de todas essas inovações tecnológicas, é essencial não esquecer as antigas orientações
de Hipócrates. Muitas vezes, ouvir atentamente o paciente pode ser a chave para o diagnóstico
correto.
CONCLUSÃO
PNEUMONIA. Disponível
em<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/233_pneumonia.html>Acesso em 03/04/2024.
PNEUMONIAS. Disponível em<https://www.saude.mg.gov.br/cib/page/1929-pneumonia-
2023?layout=print>Acesso em 03/04/2024.
HISTÓRIA DA PNEUMOLOGIA. Disponível em< https://smpct.org.br/historia-da-
pneumologia/>Acesso em 03/04/2024.