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PATOLOGIAS EM

IDOSOS
Prof. Enf. Solano Ribas Lederer
 As doenças acometem o ser humano desde o inicio da vida;

 Condições do cotidiano proporcionam tais distúrbios, assim como fatores genéticos.

 Doença pode ser caracterizada como um distúrbio sistêmico ou ambiental que afete o
organismo humano em sua totalidade.

 O processo saúde doença ainda é um mistério para a ciência.


PATOLOGIAS
 Doenças cardiovasculares: Infarto, Angina, Insuficiência Cardíaca.
 Derrames (Acidente Vascular Cerebral – AVC)
 Câncer.
 Pneumonia.
 Enfizema e Bronquite Crônica.
 Infecção urinária.
 Diabetes.
 Osteoporose.
DOENÇAS CARDIOVASCULAR
ES
 Anatomia:
 Fisiologia
INFARTO
 O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo
do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de forma
súbita e intensa.

 A principal causa do infarto é a aterosclerose;

 O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi
obstruída.
INFARTO
 Sintomas:

 Dor ou desconforto na região peitoral;


 Podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito.

 Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre
tórax. 

 Suor frio, palidez, falta de ar, sensação de desmaio.

 Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar.


 Fatores de risco:

 Tabagismo e o colesterol em excesso;

 Hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes.

 Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.


INFARTO
 Tratamento:

 Infarto é uma emergência que exige cuidados médicos o mais rápido possível. Identificar os
sintomas pode ser decisivo para salvar a vida de uma pessoa infartada.
ANGINA
 Angina é o nome dado para a dor no peito causada pela diminuição do fluxo de sangue no
coração, o que é chamado de isquemia!

 Está relacionada a condições que provocam obstrução coronariana.

 Pode indicar um IM.


INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
 Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva - ICC

 Ocorre quando o coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades
do seu corpo.

 Como resultado, fluido pode se acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o
corpo.
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO - AVE
 O AVE decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro.

 Acidente vascular isquêmico ou infarto cerebral:


Entupimento dos vasos cerebrais pode ocorrer devido a uma trombose (formação de placas
numa artéria principal do cérebro);
Embolia (quando um trombo ou uma placa de gordura originária de outra parte do corpo se
solta e pela rede sanguínea chega aos vasos cerebrais)
ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO - AVE
 Acidente vascular hemorrágico:
Rompimento dos vasos sanguíneos se dá na maioria das vezes no interior do cérebro, a
denominada hemorragia intracerebral.
Em outros casos, ocorre a hemorragia subaracnóide, o sangramento entre o cérebro e a
aracnóide (uma das membranas que compõe a meninge). 

Aumento da pressão intracraniana, que pode resultar em maior dificuldade para a chegada de
sangue em outras áreas não afetadas e agravar a lesão.
SINTOMAS - AVE
 Dor de cabeça muito forte, de início súbito, sobretudo se acompanhada de vômitos;

 Fraqueza ou dormência na face, nos braços ou nas pernas, geralmente afetando um dos lados do
corpo;

  Paralisia (dificuldade ou incapacidade de se movimentar)

  Perda súbita da fala ou dificuldade para se comunicar e compreender o que se diz;

  Perda da visão ou dificuldade para enxergar com um ou ambos os olhos.


 Hipertensão;

 diabetes;

 tabagismo;

 consumo freqüente de álcool e drogas;

 estresse;

 colesterol elevado;
 Pessoas com mais de 55 anos possuem maior propensão a desenvolver o AVC. 

 Características genéticas, como pertencer a raça negra, e história familiar de doenças


cardiovasculares também aumentam a chance de AVC.
CÂNCER
 Câncer é um termo que abrange mais de 100 diferentes tipos de doenças malignas que têm em
comum o crescimento desordenado de células, que podem invadir tecidos adjacentes ou órgãos
a distância. 

 Quando começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados


carcinomas.

 Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são
chamados sarcomas.
 O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente)
e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas).

 Os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao surgimento do câncer.

 Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas.

 Ex: Próstata – Mama – Útero - Pele


 Previne-se com condições de vida saudáveis e exames periódicos!

 Quanto mais cedo, melhor!


PNEUMONIA
 Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada
lado da caixa torácica.

 Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais
dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).

 Provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante

(bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas)


PNEUMONIA
 febre alta;
 tosse;
 dor no tórax;
 alterações da pressão arterial;
 confusão mental;
 mal-estar generalizado;
 falta de ar;
 secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
 O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em
três ou quatro dias. 

Ex. TAZOBACTAM – MEROPENEM – CEFTRIAXONA


ENFISEMA
 O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de
muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar.
 O principal sintoma de enfisema é a falta de fôlego ou a sensação de não estar inalando ar
suficiente. 

 Tosse, respiração difícil, e produção crônica de muco são outros sintomas comuns.

 As opções de tratamento do enfisema pulmonar incluem: remédios broncodilatadores, anti-


inflamatórios corticosteróides, terapia com oxigênio (suplemento de oxigênio complementar),
cirurgia de redução dos pulmões, transplante de pulmão (devido aos riscos é viável apenas
para um pequeno grupo de pacientes) e programa de exercícios físicos.
BRONQUITE
 A bronquite é um tipo de inflamação das vias respiratórias, mais especificamente dos
brônquios, os responsáveis por conduzir o ar que entra pelo nariz até o pulmão. 

 Ela se instala quando os minúsculos cílios que revestem o interior dos brônquios param de
eliminar o muco presente nas vias respiratórias.

 Esse acúmulo de secreção faz com que eles fiquem permanentemente inflamados e contraídos,
provocando, principalmente, tosse.
INFECÇÃO URINARIA
 Infecção urinária é qualquer infecção por micro-organismos que acometa o trato urinário.

 Uretrite – Cistite – Pielonefrite

 Embora vários micro-organismos possam causar o problema, geralmente a responsável é a


bactéria Escherichia coli, presente naturalmente no intestino e importante para a digestão, mas
patogênica para o aparelho urinário.
 Pessoas com diabetes descontrolado também têm risco aumentado, devido às alterações
causadas pelas altas taxas de açúcar no organismo que caracterizam a doença. 

 Nos homens, depois dos 50 anos, o crescimento da próstata e consequente retenção de urina
na bexiga podem causar o problema.
DIAGNÓSTICO
 Levantamento da história clínica do paciente e de seus sintomas;

 Exame de urina tipo I;

 Urocultura com antibiograma;

 ITU recorrente;

 Uso de ATB
 Boa ingestão de agua;

 Urinar com frequência;

 Rotina de higiene;
DIABETES MELITUS
 Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de
insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos.

 A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da


glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e,
conseqüentemente, diabetes.

 Hiperglicemia;
DIABETES MELITUS
 Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do
sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em
cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

  Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de


90% dos diabéticos.

 Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na


gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

 Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de
medicamentos.
SINTOMAS - DM
 Vontade de urinar diversas vezes; fome freqüente; sede constante; perda de peso; fraqueza;
fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.

 Infecções freqüentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas;


formigamento nos pés; furúnculos.
COMPLICAÇÕES
 Retinopatia diabética: lesões que aparecem na retina do olho, podendo causar pequenos
sangramentos e, como conseqüência, a perda da acuidade visual;

 Nefropatia diabética: alterações nos vasos sanguíneos dos rins fazem com que haja a perda de
proteína na urina;

 Pé diabético: ocorre quando uma área machucada ou infeccionada nos pés desenvolve uma
úlcera (ferida).
OSTEOPOROSE
 Osteoporose é uma doença que se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando
os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas.
OSTEOPOROSE
OSTEORPOREOSE
 Consumo regular de cálcio e potássio;

 Atividade física regular;

 Cuidados em idosos deve ser redobrado para prevenção de quedas.

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