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O QUE É?
A Glomerulonefrite consiste na inflamação do glomérulo dos rins, ou seja, as estruturas
minúsculas formadas por vasos e fibras nervosas responsáveis diretamente pela filtragem
do sangue e formação da urina. A doença se sucede devido a uma alteração no sistema de
defesa do organismo, caracterizando pela produção de anticorpos que, por sua vez, voltam-
se contra os glomérulos e eliminam indevidamente tais anticorpos nessa porção dos rins.
Essas moléculas são chamadas imunocomplexos e geralmente são formadas em várias
parte do corpo humano por diversas causas.
QUAIS OS TIPOS?
Existem diferentes tipos de Glomerulonefrite, sendo classificadas conforme suas causas e
características.
QUAIS OS SINTOMAS?
Geralmente os sintomas da Glomerulonefrite aparecem no tipo secundário, sendo
assintomática na fase primária. Eles podem variar conforme o grau, gravidade da doença e
depende da particularidade de cada paciente. Caso ele apresente quadros dessa condição,
é fundamental procurar um médico Nefrologista para que seja feita a análise do estado
clínico e dar início ao tratamento adequado. Desta forma será possível evitar o diagnóstico
tardio da doença e por consequência maiores complicações. Entretanto, podem ser
percebidos sintomas como:
Hipertensão Arterial
Ganho de peso
Inchaço corporal
Hematúria (presença de sangue na urina)
Fraqueza
Mal-estar geral
Cansaço
Anemia
QUAL É O TRATAMENTO?
O tratamento das Glomerulonefrites varia de acordo com as características, gravidades e
causas de cada tipo. A particularidade de cada paciente é o que irá estabelecer o melhor
tratamento a ser utilizado, conforme o diagnóstico apresentado por cada um. O uso de
medicamentos se torna um método essencial ou dispensável. Caso não seja necessário a
prescrição das medicações, algumas recomendações nutricionais são determinadas, assim
como o controle de certas condições, especialmente a hipertensão.
Ressaltando que, não são todos os pacientes diagnosticados com Glomerulonefrite que irão
precisar de diálise. Este é apenas para os quadros mais graves em que os medicamentos
não são suficientes para se tornarem eficazes no tratamento da enfermidade, e para
aqueles que já estão com sintomas mais intensos ou com o risco de maior
comprometimento da sua saúde renal.
SINDROME NEFRÓTICA
O QUE É?
A síndrome nefrótica é um distúrbio dos glomérulos (aglomerados de vasos sanguíneos
microscópicos nos rins que têm pequenos poros através dos quais o sangue é filtrado) em
que quantidades excessivas de proteína são excretadas na urina. A excreção de proteína
excessiva tipicamente leva ao acúmulo de líquido no corpo (edema) e níveis baixos de
albumina de proteína e altos níveis de gorduras no sangue.
TIPOS E CAUSAS
Síndrome nefrótica pode ser
QUAIS OS SINTOMAS?
Os sintomas iniciais incluem
Perda de apetite
Uma sensação de mal-estar geral
Edema palpebral e edema de tecidos (edema) devido ao excesso de sódio e
retenção de água
Dor e inchaço abdominal
Urina espumosa
inchaço nos tornozelos e nos pés;
inchaço no rosto;
QUAL O DIAGNÓSTICO?
Exames de sangue e urina
O médico baseia o diagnóstico de síndrome nefrótica nos sintomas, nos achados do exame
físico e nos achados laboratoriais. Um exame laboratorial da urina recolhida dentro de 24
horas é útil para medir o nível de perda de proteínas, ainda que para muitas pessoas seja
difícil recolher a urina durante um período tão extenso. Alternativamente, para estimar a
perda de proteína, uma amostra de urina única pode ser testada para medir a razão do
nível de proteína para o da creatinina (um resíduo).
Outros exames de sangue e de urina detectam outras características da síndrome. O nível
de albumina no sangue é baixo porque se perde esta proteína vital pela urina e a sua
produção é prejudicada. É habitual a urina conter aglomerados de células que podem estar
combinadas com proteínas e gordura (cilindros). A urina contém baixos níveis de sódio e
altos níveis de potássio. As concentrações de lipídios no sangue estão elevadas, em muitos
casos 10 vezes mais do que o normal. Os níveis de lipídios na urina também são elevados.
A anemia pode estar presente. Os níveis de proteínas de coágulos de sangue podem
aumentar ou diminuir.
QUAL O TRATAMENTO?
O tratamento da Síndrome Nefrótica tem como objetivo controlar os sintomas e minimizar os
prejuízos que eles podem causar. O paciente precisa, por exemplo, de medicamentos para
controlar a pressão arterial, para equilibrar o volume de líquidos e sais no organismo e, em
alguns casos, medicações imunossupressoras, aquelas que deprimem o sistema
imunológico, para combater alguma doença imune que esteja afetando nossos rins.
A abordagem também visa evitar a perda descontrolada de proteínas, para que elas atinjam
seus níveis adequados, o que automaticamente minimiza os sintomas. Porém, também é
preciso identificar o que está causando os problemas com o sistema de filtragem renal, para
assim atenuar a perda de proteína pela urina.
BIBLIOGRAFIA:
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