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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO 1

1.1 OBJECTIVOS GERAL 2

1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICO 2

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3

2.1 Conceito 3

2.2 Os rins 3-4

3. CAUSAS 4-5

4. TRATAMENTO 5-6

5. SINTOMAS 6

6. CLASSIFICAÇÕES 6-7

7. TIPOS 7

8. DIAGNÓSTICO 8

9. CONCLUSÃO 9

10. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA 10

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1. INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho irei abordar sobre Nefrite, Cada vez mais pessoas sofrem com
doenças renais. Algumas enfermidades são curáveis, outras são crónicas, como o diabetes e a
hipertensão, que, se não tratadas de correctamente, podem levar à falência do órgão.

Quando o rim não funciona correctamente, a pessoa precisa fazer diálise, um


tratamento que deve ser seguido pelo resto da vida, caso não haja a possibilidade de a pessoa
se submeter a um transplante renal. Cerca de 21 mil brasileiros iniciam o tratamento de
hemodiálise por ano, e poucos conseguem recuperar parte do funcionamento renal que seja
suficiente para abandonar o tratamento. O número de transplantes realizados no país ainda é
baixo, cerca de 2.700 por ano.

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1.1 OBJECTIVOS GERAL

Realizar um exame de creatinina uma vez ao ano; ter atenção à hipertensão e manter uma boa
alimentação; evitar o uso de cigarros e a automedicação; reduzir o estresse no dia a dia.

1.2 OBJECTIVOS ESPECÍFICO

 Analisar como o paciente com NL compreende o seu adoecimento.


 Analisar o repouso do paciente

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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Conceito

Nefrite, também chamada nefroflegmasia (forma em desuso), consiste


na inflamação dos rins, responsável por metade dos problemas renais.

Resulta de processo de inflamação disseminado no Nefron que podem atingir


os glomérulos (estrutura renal em forma de novelo e responsável pelo trabalho de filtração
neste órgão) (Glomerulonefrite), e tem por base uma reação imunológica ou outra infecção
(como na pielonefrite).

A nefrite

A nefrite caracteriza-se por um processo inflamatório que afeta os tecidos e algumas


estruturas dos rins. Pode ser causada quando um elemento agressor, conhecido como
antígeno, atinge o organismo e esse passa a produzir anticorpos para se defender. Assim, a
combinação do antígeno com o anticorpo forma um complexo que é carregado pelo sangue e
depositado nos rins, causando danos às estruturas do órgão.

2.2 Os rins

O rim é um órgão que apresenta o formato de um grão de feijão. Geralmente, um rim


normal de uma pessoa adulta apresenta altura entre 10 e 13 centímetros (cm), largura entre 5
e 7 cm, profundidade entre 2,5 e 3 cm e um peso entre 120 e 180 gramas.

Os rins têm basicamente quatro funções:

Eliminação de toxinas do sangue por um sistema de filtração: os rins recebem cerca de


1,2 litros de sangue por minuto, o que indica que esses órgãos filtram todo sangue da pessoa 12
vezes por hora.

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Regulação da formação do sangue e da produção dos glóbulos vermelhos: o
funcionamento normal dos rins garante a formação de ossos sadios (através da regulação das
concentrações de cálcio e fósforo e na produção da forma ativa da vitamina D) e a produção
correta de hemácias (através da liberação do hormônio eritropoetina, que ajuda na maturação
dessas células no sangue e na medula óssea).

Regulação da pressão sanguínea: doenças renais podem causar hipertensão, pois os rins
controlam as concentrações de sódio e de líquidos no corpo. O não funcionamento correto dos
rins pode ocasionar hipertensão e edemas (inchaço). Os rins produzem e secretam uma
substância chamada renina, que estimula a produção de um hormônio que eleva a pressão
sanguínea. Quando não funciona corretamente, a renina é produzida em excesso e a tendência
é que a pressão suba.

Controle do balanço químico e de líquidos do corpo: o não funcionamento correto dos


rins faz com que as toxinas fiquem acumuladas no sangue, o que resulta em uma condição
conhecida como uremia, cujos sintomas incluem náuseas, debilidade, fadiga, desorientação,
dispneia e edema nos braços e pernas.

3. CAUSAS

As nefrites podem ter diferentes causas. Uma dessas são as infecções, a exemplo da
malária, do tifo, da salmonela, da toxoplasmose, do herpes e de outros vírus e bactérias, que
provocam a formação do completo antígeno-anticorpo que se deposita nos rins. O problema
pode ser causado, ainda, por afecções não infecciosas, reações a medicamentos ou outras
doenças, como cânceres, amiloidose, AIDS, diabetes e lúpus.

Dentre as causas da nefrite a principal é o fenómeno imunológico, excessivo e anormal, quer


decorrente de uma infecção, quer decorrente do processo de reacção do organismo
aos antígenos (corpos estranhos): atacados pelos mecanismos de defesa somáticos
- anticorpos - ambos são transformados num complexo solúvel que, levados pela circulação
sangüínea, se precipitam nos rins, especialmente nos glomérulos, que então sofre lesões
inflamatórias (chamada, então, de Glomerulonefrite) e ainda os túbulos, os tecidos em torno

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dos glomérulos (chamados de tubulointersticiais) ou os vasos (chamando-se então vasculite).
Esta reação anormal imunológica pode, além da precipitação nos rins, decorrer da presença do
antígeno atacando o próprio órgão.

Destas causas infecciosas, podem decorrer de quaisquer microorganismos


desencadeadores da reacção imunológica anormal, tais como bactérias e vírus (como, por
exemplo, do herpes).

Das causas não infecciosas contam-se a reacção imunológica medicamentosa a


substâncias como o ouro, lítio e o captopril, substâncias similares à aspirina,
a heroína e penicilamina e ainda a doença em outras partes do organismo, dentre as quais
o câncer, amiloidose, AIDS, diabetes, lúpus e outras.

4. TRATAMENTO
O tratamento depende da causa primária. Nas infecções bacterianas pode ser
necessário administrar antibióticos, se a infecção persiste. Restrição de sal e líquidos na dieta
pode melhorar o inchaço e a pressão sanguínea elevada. Além disso, a restrição
da proteína pode ajudar a controlar a acumulação de produtos residuais no sangue (azotemia)
que causam os sintomas de insuficiência renal aguda. Em casos graves, diálises frequentes são
necessárias.

Terminada a fase aguda, deve-se tratar a inflamação e visa a redução da formação


do complexo antígeno-anticorpo por meio de anti-inflamatórios. Na fase crónica o tratamento
objectiva a manutenção do estado presente, impedindo o aumento das lesões.

O tratamento da nefrite varia conforme o tipo da doença. No caso agudo, o paciente


deve ficar em repouso e evitar o consumo de sal e excesso de água. Caso a doença tenha sido
causada por alguma infecção e essa estiver presente no organismo, é preciso associar a esses
cuidados o uso de um antibiótico.

No caso da nefrite crônica, são necessários cuidados mais específicos. O uso de


cortisona e outros medicamentos podem ser utilizados, mas nem sempre são obtidos bons

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resultados com o uso dessas drogas. O paciente deve seguir dietas com restrições de proteína,
potássio e sal, sempre com supervisão médica.

5. SINTOMAS

Os sintomas mais comuns da nefrite podem incluir:

 Presença ou não de dores abdominais.


 Febre.
 Redução no volume da urina, que pode conter sangue.
 Elevação da pressão arterial.
 Edemas causados por retenção de líquido (inchaços em alguma região do corpo ou em
algum órgão, especialmente nos olhos e pernas).
 Fadiga extrema e falta de disposição.
 Dificuldades para dormir.
 Perda de apetite.
 Náuseas.
 Vômitos.
 Prurido e pele seca.

Cãibras, especialmente à noite.

6. CLASSIFICAÇÕES

A nefrite pode ser aguda ou crônica. As lesões ocorridas podem ser mínimas ou tão
intensas que provocam esclerose total da parte atingida - quanto maior a lesão, maiores as
manifestações do quadro clínico do paciente e sua identificação laboratorial.

Em crianças, a forma aguda é curada entre 90 e 95% dos casos, percentual este reduzido
nos adultos a 50%, quando então evoluem para a forma crónica.

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A progressão da destruição da parte afectada pode ser rápida, ou evoluir devagar -
sendo que a forma cronificada da doença pode demorar até décadas para chegar a destruir o
rim. Se os sintomas persistirem por seis meses, tem-se a certeza de que a forma aguda tornou-
se permanente, ou crónica.

7. TIPOS
 Tipos de nefrite

A nefrite pode ser aguda ou crônica. A primeira é uma manifestação mais branda da doença,
sendo que o paciente pode se curar espontaneamente. Já na segunda forma, a doença está em
estágio avançado e leva à lesão progressiva dos glomérulos renais (parte do rim responsável
pela filtragem).

O tipo mais comum de nefrite é a Glomerulonefrite, que ocorre quando o complexo de


antígeno de precipita sobre o glomérulo, ocasionando inflamações e lesões do mesmo. Essa
condição é conhecida, também, como síndrome nerítica ou nefrótica.

Conforme a parte renal afectada, a nefrite pode ser:

 Quando afecta os vasos sanguíneos:


 Vasculite
 Quando afeta os glomérulos:
 Síndrome nefrítica aguda
 Síndrome nefrítica rapidamente progressiva
 Síndrome nefrótica
 Síndrome nefrítica crônica
 Quando afecta o tecido tubulointersticial:
 Nefrite tubulointersticial aguda
 Nefrite tubulointersticial crônica

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8. DIAGNÓSTICO

Exames laboratoriais

Em geral, exames laboratoriais (testes de função renal) detectam sinais de insuficiência


renal, como um aumento no nível de resíduos no sangue ou outras anormalidades
características, tais como acidose metabólica e baixos níveis de potássio, ácido úrico ou fosfato.
A biópsia renal é o único meio concludente para diagnosticar a nefrite túbulo-intersticial,
embora uma biópsia raramente seja realizada, excepto quando a causa não puder ser
encontrada ou o tratamento com corticosteroides estiver sendo considerado.

Quando a nefrite túbulo-intersticial se desenvolve repentinamente, a urina pode ser quase


normal, apenas com indícios de proteínas ou de pus, mas muitas vezes as anormalidades são
muito surpreendentes.

A urina pode apresentar um elevado número de glóbulos brancos, incluindo eosinófilos.


Os eosinófilos poucas vezes aparecem na urina, mas quando isso acontece, a pessoa pode ter
nefrite túbulo-intersticial aguda causada por uma reacção alérgica. Nesses casos, os exames de
sangue podem mostrar que o número de eosinófilos no sangue está aumentado.

Um médico pode solicitar uma ultrassonografia, cintilografia com radionuclídeos, ou


ambos. Quando a causa é uma reacção alérgica, os rins aumentam quase sempre de volume
devido à inflamação provocada pela reacção alérgica. Este aumento pode ser visto na varredura
com radionuclídeos ou ultrassom, que são estudos de imagem feitos para diferenciar a nefrite
túbulo-intersticial aguda de outros distúrbios renais súbitos.

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9. CONCLUSÃO

Feita uma longa pesquisa podemos conclui que para prevenir a nefrite é preciso ficar
atento à saúde de uma maneira geral: pessoas com hipertensão, obesidade, diabetes ou
edemas no corpo podem estar sofrendo de nefrite sem saber. Por isso, controlar o peso,
manter uma alimentação saudável e controlar a pressão arterial é fundamental para evitar a
doença.

Evitar o tabagismo também é importante, pois o cigarro pode prejudicar a saúde renal,
assim como o estresse. Pessoas que possuem casos de doenças renais na família devem
intensificar os cuidados, mesmo que nunca tenham apresentado sinais de problemas nos rins.
Por fim, deve-se evitar o consumo de medicamentos, de qualquer espécie, sem orientação
médica e procurar um nefrologista ao detectar qualquer sintoma estranho.

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10. REFERÊNCIA BIIBLIOGRÁFICA

Boa Saúde – http://www.boasaude.com.br

Bibliomed – http://www.bibliomed.com.br

Fundação Pró Rim - http://www.prorim.org.br

Ministério da Saúde - http://portal.saude.gov.br

Sociedade Brasileira de Nefrologia - http://www.sbn.org.br

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