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Síndromes Renais
Introdução ao Sistema Urinário
As principais funções dos rins e das vias urinárias são a formação e eliminação da urina; regulação
As principais alterações nas funções dos rins e vias urinárias são redução da taxa de filtração
do volume urinário.
Na avaliação clínica da doença renal a anamnese e o exame físico são bastante importantes para
a pesquisa de sinais e sintomas de disfunção renal, como redução da diurese (oligúria), dor em
haver manifestações sistêmicas também como febre e emagrecimento, além de muitos pacientes
serem assintomáticos.
função renal; os métodos de imagem, para avaliação macroscópica das alterações; e, por fim, a
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que deve ser nítida; espessura cortical (média de 1 a 1,5cm); espessura medular (média de 2 a 3 cm);
e a ecogenicidade.
A biópsia renal é feita com uma microagulha com disparo semiautomático e com paciente em
decúbito ventral, que retira um pequeno fragmento do rim. Assim, ela permite a análise das
As síndromes clínicas são o conjunto de sinais e sintomas que são característicos de alguns
problemas renais. As principais são síndrome nefrótica, síndrome nefrítica e lesão renal aguda.
Síndrome Nefrótica
(<3g/dL), que por sua vez causa uma redução da pressão oncótica, gerando edema. Ademais, como
albumina, o que acaba aumentando a síntese de lipídeos, como TG e AG, causando então
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Ademais, o edema acaba gerando uma palidez cutânea, o acúmulo de escórias nitrogenadas
doenças infecciosas, neoplasias malignas, obesidade, diabetes mellitus, doenças congênitas (ex.:
É válido ressaltar que a síndrome nefrótica pode cursar também com hipernatremia, hipotensão
postural em crianças, fadiga, ascite, derrame pleural, atrofia muscular e insuficiência renal com
Síndrome Nefrítica
oligúria. Como há oligúria, há redução da taxa de filtração glomerular, situação que acarreta um
estímulo para hipertensão arterial como mecanismo compensatório. Devido ao prejuízo da função
azotemia.
Nos exames laboratoriais, pode-se notar proteinúria subnefrótica e cilindrúria com cilindros
hemáticos.
do grupo A. Ela ocorre mais em crianças de 5 a 15 anos, sendo rara em crianças com menos de 2
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Lesão Renal Aguda
É chamada também de insuficiência renal aguda e tem um declínio súbito da função renal. Com
repercute em acidose metabólica. Ademais, o potássio deixa de ser eliminado, gerando uma
hiperpotassemia e edema.
A lesão renal aguda pode ter três etiologias: pré-renal (60 a 70% dos casos); intrínseca/renal (25 a
50%), ou pós-renal (5 a 10%). A lesão renal aguda intrínseca se subdivide em outras três formas:
lesão celular tubular (80 a 90%), que pode ser isquêmica/inflamatória ou tóxica e que sempre
Na lesão celular tubular, como as células do túbulo renal são mais sensíveis à isquemia, elas vão
sofrendo necrose e se acumulando no lúmen do túbulo, de modo que elas se juntam com as
proteínas presentes ali, dando origem aos cilindros granulosos. Ademais, com a morte das céls do
túbulo, a função tubular é perdida, como concentração da urina e reabsorção de alguns íons (ex.:
constrição e dilatação das arteríolas renais, reduzindo mais a TFG e a formação de urina.
volume e peso renais devido ao comprometimento renal crônico. Ademais, a sua superfície cortical
fica irregular com aspecto micronodular. Assim, a doença renal crônica tem um caráter insidioso
com um declínio progressivo da função renal juntamente com hipertensão arterial, hematúria
e proteinúria.
As principais causas da doença renal crônica são nefropatia hipertensiva (35% dos casos) e
nefropatia diabética (30% dos casos), além das glomerulopatias (11%), sobretudo primárias, e os rins
policísticos (4%).
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A fisiopatologia tem início com uma lesão da unidade funcional renal (o néfron) causada por um
agente etiológico, que afeta sobretudo a arteríola aferente, gerando uma arterioloesclerose, a qual
diminui o lúmen do vaso. A arterioesclerose na HAS é causada por aumento da pressão mesmo e na
diabetes é porque a glicose que sobra no sangue é oxidada e interage com o colágeno do endotélio
vascular. Com o passar do tempo, essa arteríola perde sua elasticidade e acaba completamente
obstruída, o que causa uma esclerose glomerular e necrose do néfron. Assim, o rim interpreta que
que está ocorrendo baixa PA, já que há menos sangue chegando ali, de modo que a redução da TFG
causa ativação do SRAA, levando ao aumento da PA. Além disso, os néfrons vizinhos passam a
trabalhar com hiperfluxo (hipertensão glomerular) para compensar a perda do néfron lesado. Essa
endotélio capilar, no mesângio e nos podócitos, as quais repercutem como proteinúria. Assim, há
uma inflamação crônica e persistente, o que induz proliferação celular e fibrose, sendo que esta
A doença renal crônica é assintomática por muito tempo até que o paciente nota a presença de
edema de MMII por congestão retrógrada à arteríola aferente. É nos MMII por questão da gravidade
mesmo.
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A) B)
A) À esquerda, um rim normal. À direita, um rim com as características de doença renal crônica.
B) A medida que a hipotrofia cortical e medular avança, ela causa uma expansão do sistema
pielocalicinal, além da ocupação pela gordura perirrenal dos espaços antes ocupados pelo
parênquima renal.
C) D) E)
Ainda, vemos na figura a presença de infiltrado inflamatório, caracterizando uma nefrite que
renal crônica, mais néfrons vão sendo lesados, até que haja incapacidade total de realização da
E) Os túbulos renais que perdem a circulação do fluxo urinário acumulam um líquido de proteínas
no lúmen devido à proteinúria, de modo que o aspecto histológico do túbulo dilatado com proteínas
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no lúmen, lembra a histologia da tireoide. Por isso, essa aparência é chamada de tireoidização da
medula renal.
As anomalias congênitas do rim podem ser de volume ou número, de posição e dos vasos e mais
A doença policística do adulto é mais prevalente dentre as duas anteriores. Essa doença é comum
com prevalência de 1 a cada 500 nascidos vivos e está relacionada com anomalias nos genes PKD1 e
renais, constituídos por essas proteínas ausentes ou defeituosas, acabam estando mais sujeitos à
dilatação e formação de cistos renais, de modo que há compressão dos túbulos ao lado. Assim, isso
hidrostática tubular, gerando hipertensão arterial. Além disso, a policistina 1, uma proteína integral
célula-célula e célula-matriz; por isso, quando defeituosa, a célula tubular renal se prolifera e se
A cistopatia renal possui evolução lenta e assintomática com sobrevida longa caso haja medidas
de proteção renal, como uso de anti-hipertensivos e evitar infecções do TU. Entretanto, a doença
pode ter um curso mais avançado e progressão acelerada em negros e em portadores de HAS. Em
cerca de 30% dos casos, essa doença está associada com anomalias extrarrenais, como cistos
hepáticos e aneurismas.
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Doença renal policística
autossômica dominante: O rim
se apresenta dilatado com
volume aumentado, sem
visualização cortical e medular
devido à formação de cistos, que
comprometem o parênquima
renal.
Nefropatia Hipertensiva
Regulação da PA
A regulação da PA pode ser nervoso/neural (por inervação), humoral (por hormônios) ou endotelial.
Como estamos estudando nefropatia, vamos dar destaque ao controle humoral, exercido
sobretudo pelo angiotensinogênio II. Os estímulos para esse controle são alterações no volume
sanguíneo e na pressão.
Na proximidade da bifurcação das arteríolas renais, o túbulo contorcido distal fica em íntimo
contato com elas, formando o aparelho justaglomerular. A arteríola aferente possui em sua
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constituição células musculares lisas diferenciadas com granulações, as céls justaglomerulares, e a
arteríola eferente possui células musculares lisas com constituição histológica habitual com função
paralelo, constituindo a mácula densa, que são céls especializadas em percepção de mínimas
glomerular é após a filtração glomerular). Dessa maneira, a mácula densa estimula ou desativa as
mesmo estímulo em função da parede da aa. aferente ter as céls justaglomerulares em sua
constituição.
A renina converte a angiotensina, produzida pelo fígado, em angiotensinogênio I, que por sua vez
II. O angiotensinogênio II tem importante ação vasoconstritora ao nível das arteríolas, regulando
a resistência vascular periférica, uma das mais importantes reguladoras da PA. A ECA é produzida
liberação de renina. A renina no leito glomerular atua nos capilares glomerulares e na aa. eferente,
que faz vasoconstrição a fim de aumentar a TFG. Esse fenômeno de controle renal da PA, tanto
eferente e vasodilatação da aa. aferente, que ocorre como um feedback tubuloglomerular segundo
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Ademais, o angiotensinogênio II estimula a liberação de aldosterona na adrenal, que estimula a
retenção de sódio.
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Hipertensão Arterial
A hipertensão arterial gera lesões no endotélio dos vasos devido à alta pressão, gerando então
disfunções endoteliais, como aumento da permeabilidade vascular, que pode permitir o acúmulo
de substâncias na íntima do vaso. De acordo com o curso da evolução das disfunções endoteliais, se
elas forem lentas e graduais a hipertensão é chamada de hipertensão benigna e se for agressivo é
A hipertensão benigna tem curso lento e compatível com vida longa, caso controlada. Nela, a
pressão diastólica é menor que 110 mmHg. Mesmo assim, podem haver complicações, como
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dessa estenose arteriolar. Isso leva à redução da TFG, que será percebida pela mácula densa, que
por sua vez ativa o SRAA, levando ao aumento da resistência vascular periférica com aumento da
PA. Portanto, temos um ciclo vicioso. Com o passar do tempo, as arteríolas tentam compensar tal
Em função das escleroses glomerulares repetidas, na doença renal crônica (DRC), os glomérulos
ainda funcionais passam a trabalhar em sobrecarga a fim de compensar a função dos glomérulos
esclerosados. Dessa forma, macroscopicamente (imagens abaixo), o rim com DRC tem tamanho
Portanto, na nefrosclerose vascular benigna, as manifestações clínicas podem ter curso mais
proteinúria leve a discreta. Caso o paciente tenha sua HAS tratada corretamente, o prognóstico é
bom. Mas caso não tratada adequadamente, ocorrem repercussões no coração e nas artérias, como
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A hipertensão maligna tem curso rápido com hipertensão grave e refratária a tratamentos.
Nela, a pressão sistólica é maior que 220 mmHg e a diastólica é maior que 120 mmHg.
Normalmente, a hipertensão maligna advém de uma hipertensão benigna que muda de curso.
Microscopicamente (imagens abaixo), podemos observar que há uma maior reação compensatória
arteríolas aferentes. Com isso, há extensa estenose do vaso. Na imagem do meio, vemos que as
cebola”. Ademais, como a PA é muito alta, ela é capaz de destruir as paredes dos vasos, sobretudo
das arteríolas, o que é chamado de necrose fibrinóide (= arteriolite necrotizante). Isso impede a
filtração glomerular porque o sangue não chega nos glomérulos, provocando uma lesão renal
aguda.
Devido à necrose fibrinóide nas paredes dos vasos, há extravasamento de sangue no leito vascular
glomerular, o que, na macroscopia, é visto com numerosas petéquias (pontos vermelhos). Caso a
nefrosclerose vascular maligna tenha evoluído a partir de uma nefrosclerose vascular benigna, os
rins estarão com volume diminuído. Mas se tiver evoluído de um rim normal, o rim afetado pela
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Aula Prática
Rim normal: Forma, volume, cápsula dimensão, superfície externa, coloração e espessura do
córtex, características da medular, das papilas renais e dos cálices, gordura peripélvica.
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Infecções do Sistema Urinário
As ITUs podem ser sintomáticas, sendo subdivididas em complicada (associada à doença
assintomática.
Os fatores de riscos para ITUs são sexo feminino, gravidez, DM, obstrução urinária, deficiência
sexualmente ativas no caso de adultos e no caso de idosos em homens com doenças da próstata.
Pielonefrite Aguda
A cistite clássica é uma inflamação na mucosa da parede da bexiga por infecção por via
ascendente. Clinicamente, ela é identificada por disúria, urgência urinária, dor suprapúbica,
O agente etiológico pode ascender até os rins e infectar a pelve renal, o que é chamado de
pielonefrite aguda. Os sintomas são febre alta (38°C), dor lombar e calafrios (devido à bacteremia).
Após o estabelecimento da pielonefrite aguda com inflamação aguda no interstício renal e na pelve,
gerando edema (aumento de peso do ruim), pequenos abscessos (abscessos corticais são de
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disseminação hematogênica e abscessos na papila renal da via ascendente) e estrias medulares
(quando os abscessos medulares ascendem pelo sistema tubular até córtex, formando estrias pelo
purulenta, além de congestão e edema. Nas imagens 1 e 2, temos acúmulo de leucócitos no interior
dos túbulos, sobretudo piócitos (neutrófilos que sofreram morte celular), representado por
cilindrúria com cilindros leucocitários, indicando a presença de ITU. Como as bactérias estão
aderidas às céls tubulares, as céls de defesa migram para o interior do túbulo a fim de combatê-las.
1) 2)
Pielonefrite Crônica
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A pielonefrite aguda se cura com cicatrizes crônicas que podem ser ou não exuberantes. Então, se
o paciente tiver pielonefrite aguda repetidas vezes de forma assintomática, vão sendo formadas
cicatrizes que levam à perda de massa renal de forma gradual. Com isso, os glomérulos viáveis
passam a trabalhar em ritmo de hiperfluxo, podendo levar ao ciclo vicioso da doença renal crônica.
Portanto, a pielonefrite crônica pode ser descrita por ter um curso lento frequentemente
assintomático, exceto nas crises de recorrência, ou seja, de pielonefrite aguda. Ela pode ser de duas
Na macroscopia, vemos as cicatrizes renais (superfície deformada) sobretudo nas USG, em função
da característica retrátil da fibrose, de modo que a pelve renal acaba se dilatando. Já nos achados
Imagens 2: Acúmulo residual de filtrado glomerular com excesso de proteína no túbulo renal,
porque o néfron se tornou inviável; esse aspecto é chamado de tireoidezação do tecido renal.
1) 2)
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Glomerulopatias
Revisão da Histologia Funcional do Néfron
O glomérulo renal ao se aproximar da aa. aferente sofre uma invaginaçaõ epitelial acompanhando
o caminho dos ramos capilares dessa arteríola, chamados de capilares glomerulares, de modo que
há uma camada epitelial externa (camada parietal) e uma camada epitelial interna (camada visceral).
O epitélio em íntimo contato com os capilares são chamados de podócitos, que emitem
composição da barreira de filtração renal. Após a passagem do sangue pelos capilares fenestrados no
interior do glomérulo renal, ocorre a filtração e o filtrado glomerular fica inicialmente no espaço capsular
até percorrer todo o trajeto tubular (túbulo contorcido proximal → túbulo contorcido distal).
Analisando uma das alças capilares (imagem abaixo), vemos os prolongamentos dos podócitos
envolvendo os capilares, que, por sua vez, são constituídos internamente por endotélio
fenestrado, de modo que eles constituem uma estrutura proteica lamelar em forma de rede
o endotélio capilar, a membrana basal e os podócitos constituem a barreira de filtração renal. Vale
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ressaltar que o podócito reveste uma parte da circunferência do capilar enquanto a outra parte fica
A fase líquida do sangue é constituída por macromoléculas e íons, que atravessam a barreira de
filtração glomerular somente se forem muito pequenas porque os espaços que elas passarão são
muito pequenos (kkk). Trajeto: Primeiramente passando pelos espaços fenestrados do endotélio
capilar, seguido da membrana basal e por fim os espaços entre os pés dos podócitos.
Assim, a membrana basal (MB) é a camada responsável pela seletividade e é constituída pelas
lâmina rara interna, lâmina densa (fibras colágenas do tipo IV, formando uma barreira com carga
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Os mecanismos envolvidos podem ser imunitários, não imunitários ou desconhecidos. Vamos dar
enfoque para os mecanismos imunitários, de modo que podemos abordar, nesse contexto, as
O comprometimento imune da barreira de filtração pode estar associado a uma inflamação mais
(hematúria e/ou proteinúria). Mas pode ser menos intensa a ponto de gerar apenas uma lesão
Devido à perda de albumina, o fígado aumenta sua produção de albumina e também de lipídeos
Imunocomplexos Circulantes
neutrófilos, que vão liberar proteases, como colagenases, as quais degradam a barreira de
filtração glomerular. Com isso, dependendo da extensão das lesões, pode haver passagem de
síndrome nefrítica.
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Como estes imunocomplexos podem se depositar em qualquer lugar da barreira, essa distribuição
heterogênea leva à expressão de Ig, sobretudo IgG, que ativam o sistema complemento, o qual é
processo inflamatório com migração de céls inflamatórias e ativação do complemento, que libera
glomerulopatias que cursam com hipocomplementenemia indicam que está havendo retenção do
agredir os podócitos sem gerar necessariamente uma resposta inflamatória, característico das
podocitopatias.
nos pés dos podócitos. Os anticorpos contra esses antígenos se fixam na barreira de filtração,
levando à lise proteica e ruptura da membrana basal. Por consequência, temos hematúria e
proteinúria.
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Nesse caso, os imunocomplexos normalmente se depositam na membrana basal, pois os
antígenos intrínsecos são da MB ou dos podócitos interagindo com anticorpos, como anti-MBG e
anti-PLA2R, ou os antígenos “plantados” acabam aprisionados ali durante a filtração com a formação
de imunocomplexos.
Outros Mecanismos
Os neutrófilos são atacados por anticorpos anticitoplasma de neutrófilos (ANCAs), que acarreta
a liberação de seu conteúdo no sangue. Assim, quando as proteases dos neutrófilos são liberadas
Abordagem do Paciente
A hematúria pode ser macroscópica ou microscópica, identificada no exame de urina por hemácias
dismórficas e cilindros hemáticos. Já a proteinúria pode ser macroscópica com urina mais
espumosa em fases já mais avançadas ou microscópicas por proteinúria persistente > 1 a 2 g/24h.
síndrome nefrítica que evoluiu rápida e progressivamente para insuficiência renal aguda com lesão
renal aguda.
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As principais glomerulopatias primárias que levam à síndrome nefrítica são a glomerulonefrite
(doença de Berger).
Síndromes Nefríticas
quais podem se depositar ao nível do rim e gerar síndrome nefrítica, normalmente após 1 a 2
subepitelial em geral abaixo dos podócitos, formando corcovas; ou na membrana basal, causando
endotelial e mesangial. Com o bloqueio dos capilares glomerulares, há uma retenção hídrica
sistêmica (aumento da volemia) devido à redução da TFG, que causa hipertensão arterial,
Portanto, essa doença é uma síndrome nefrítica aguda com um bom prognóstico em 90 a 95%
dos casos, pois há recuperação do volume urinário em 1 semana de tratamento e fim da hematúria
e proteinúria dentro de meses. O tratamento é feito com suporte clínico para diminuição da PA
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(ex.: diminuição da ingesta de Na+) e tratamento antibacteriano para diminuir os antígenos,
A glomerulonefrite rapidamente progressiva evolui de uma síndrome nefrítica, que cursa com
instalação rápida e insuficiência renal grave. Ela se dá pela formação de crescentes celulares,
dessas estruturas.
extravasamento de citocinas, quimiocinas e proteínas, que são substâncias que agridem o epitélio
irreversível.
A GNRP pode ser dividida em três segundo sua patogenética. A GNPR tipo I tem origem com
anticorpos anti-membrana basal; a GNPR tipo II de imunocomplexos; e a GNPR tipo III é pauci-
A nefropatia por IgA é uma glomerulopatia com depósitos mesangiais de IgA1, em função da
produção exacerbada de IgA nas mucosas após infecções virais ou bacterianas, sobretudo virais.
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Portanto, o quadro mais comum é em homens entre 10 a 40 anos que apresentaram hematúria
A expressão clínica da nefropatia por IgA é variada, mas comumente apresenta hematúria
recorrente, além de ser uma síndrome nefrítica aguda. Ela em geral apresenta um prognóstico bom
Síndromes Nefróticas
A glomerulopatia com lesões mínimas é uma síndrome nefrótica pura com proteinúria seletiva,
sendo responsável por 70% dos casos de síndrome nefrótica em crianças e 30% em adultos. O
É chamada de segmentar porque afeta apenas uma parte do glomérulo e de focal porque afeta
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podocitopatia com agressão imunológica de origem variada por moléculas de anticorpo que
Ela apresenta uma relação causal importante com sobrecarga glomerular, pois devido à falência
hiperfluxo, o que acarreta lesão dos podócitos e extravasamento de proteínas, sobretudo Ig,
descrita anteriormente.
clássica em ⅔ dos casos e como proteinúria subnefrótica em ⅓ dos casos. A proteinúria subnefrótica
corresponde a proteinúria que ainda não pode ser enquadrada como uma síndrome nefrótica. Há
sempre hematúria e muitas vezes há hipertensão arterial também, o que reforça a relação causal
com a sobrecarga glomerular e está mais associada com pacientes com doenças sistêmicas que
cursam com sobrecarga glomerular, como obesidade e HAS. Ademais, cerca de 20 a 60% dos casos
Nefropatia Diabética
mellitus, que pode gerar outras complicações também a nível micro e macrovascular. Cerca de 30 a 40%
dos diabéticos desenvolvem nefropatia diabética ao longo da vida e ⅔ destes evoluem para doença renal
crônica terminal.
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A história natural da nefropatia diabética se caracteriza por alterações na função renal e por
extravasamento de proteínas, tendo um início insidioso e assintomático até que, com o passar de
Sua evolução pode ser dividida em fases: (1) Hiperfiltração, caracterizada por poliúria; (2 e 3) Micro
e macroalbuminúria, após 15 anos, caracterizada por oligúria. Já quanto à proteinúria, ela vai
aumentando ao longo do tempo até que após uns 15 anos ela passa a faixa nefrótica de eliminação
Tudo começa com o fator metabólico devido à hiperglicemia, em que a glicose oxidada se adere a
colágeno, acarretando lesão renal progressiva caracterizada por síndrome nefrótica (proteinúria).
O capilar glomerular com endotélio deformado por complexos glicosilados anormais, acaba
sistema renina-angiotensina-aldosterona.
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ainda mais a parede desses capilares e agravam ainda mais os quadros mais avançados de
nefropatia diabética.
Inicialmente, o rim se apresenta aumentado de tamanho, mas com o passar do tempo o rim adquire
a conformação clássica de doença renal crônica: tamanho reduzido, superfície nodular com
difusa, ou seja, uma fibrose/enrijecimento do glomérulo na parede dos capilares na maioria dos
albumina, de modo que pode haver depósitos hialinos na aa aferente, revelando a associação da
II - Expansão mesangial → Além do espessamento capilar anterior, neste estágio, temos também a
macromoléculas que se acumulam no mesângio, deixando-o mais denso. Esse acúmulo contribui
para reduzir a TFG por conferir maior resistência. A ativação mesangial depende do
oxidada a proteínas da MB, de modo que as céls mesangiais ativadas produzem citocinas e
mesangial.
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I) II)
III - Esclerose nodular → Nesse estágio, o acúmulo extracelular de material produzido pelas céls
mesangiais fica mais evidente, formando a lesão mais característica da nefropatia diabética,
eosinofílicos em geral circundados por alças capilares, os quais têm uma tendência de
coalescência (união) até que vários nódulos se unam e substituam o glomérulo por esclerose.
glomérulo, tornando aquele néfron inviável. Assim, a função desse néfron esclerosado é transferida
acelerador de mais esclerose glomerular ainda. Com isso, há redução da massa do parênquima
renal viável/funcional.
III) IV)
intersticial (crônica em geral), a fatores imunitários e a vasculites, de modo que todos esses fatores
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associados mantém uma inflamação crônica persistente, a qual cronicamente leva à esclerose
glomerular.
Esse rim da imagem acima já possui as características de uma DRC e é totalmente disfuncional,
Transplante Renal
É importante lembrar que o rim transplantado já traz lesões prévias do doador e é submetido,
durante e após o transplante, a uma série de agravos que podem diminuir a vida útil desse rim.
O transplante renal, no Brasil, tem aumentando muito nos últimos anos, evidenciando a
transplantado que podem influenciar na rejeição daquele órgão, como a rejeição mediada por
anticorpos, rejeição mediada por céls T, além de quantificar a presença de atrofia tubular e fibrose
intersticial. Ademais, essa classificação enquadra também e permite outros diagnósticos, como
infecções, sobretudo por citomegalovírus que pode gerar uma infecção oportunista no rim
transplantado.
O rim transplantado que foi alvo de rejeição aguda, macroscopicamente (imagem abaixo),
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Já na microscopia (imagem A), o enxerto renal rejeitado apresenta infiltrado inflamatório nos
túbulos, nos glomérulos; e fibrose e hipotrofia renal (distanciamento das estruturas tubulares) com
o passar do tempo. Além disso, podemos ter comprometimento dos vasos sanguíneos renais
(imagem B), demonstrando que a rejeição teve origem a partir de uma substância no interior dos
vasos, de modo que podemos ter complicações, como trombose e infarto renal.
A) B)
Neoplasias do SU
A partir da suspeita de neoplasia renal, os exames de imagem são indicados, sobretudo a TC, mas
também a US e a RNM. Ademais, a citologia da urina e a biópsia renal também podem ser usadas e
Adenoma Papilar
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Também é chamado de adenoma da cortical. É um tumor benigno, pequeno, medindo em geral
0,1 a 0,5 cm. Ele é muito associado com diálise renal por um longo período e com sítios futuros de
carcinoma de céls renais. Em geral, é assintomático e seu achado nos exames de imagem é
incidental.
Macroscopicamente, caracteriza-se por lesão nodular sólida na cortical, que por vezes se projeta
para além dos limites renais. Microscopicamente, organiza-se em estruturas na forma de papilas
revestidas por céls cuboidais com núcleo arredondado, hipercrômico e uniforme. Achar figuras de
Oncocitoma
É um tumor benigno raro que acomete indivíduos com 50 a 80 anos, predominantemente do sexo
masculino. Em geral, é assintomático e um achado incidental nos exames de imagem, mas se for um
Na microscopia, pode se confundir com uma neoplasia maligna renal por apresentar agregados de
céls com citoplasma eosinofílico. Macroscopicamente, é uma lesão bem extensa que possui uma
cicatriz estrelada no centro, o que pode auxiliar sua identificação nos exames de imagem.
Angiomiolipoma
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É uma neoplasia benigna constituída pela proliferação de vasos sanguíneos, céls musculares e céls
lipídicas. Em 50% dos casos, esse tumor está associado com esclerose tuberosa (doença
neurológica) sobretudo em mulheres entre 25 e 35 anos. Quando não associado com a esclerose
componentes já citados.
Quanto à etiopatogênese, o CCR pode ser hereditário (5% dos casos) com lesões bilaterais e
múltiplas ou pode ser esporádico (95% dos casos) sendo predominantemente unilateral. No CCR
esporádico, o principal fator de risco é o tabagismo, mas esse câncer também está associado à HAS,
obesidade e rim terminal, sobretudo aquele rim terminal com DRC com necessidade de hemodiálise
ou doença cística adquirida de hemodiálise. O uso descontrolado de analgésicos também pode ser
um fator de risco.
Quanto aos aspectos clínicos, antigamente teríamos a tríade clássica (dor lombar, hematúria e
tumor palpável), porém isso indica uma doença já avançada. Hoje, o CCR é assintomático e
silencioso por muito tempo, podendo ser percebido apenas com emagrecimento e caquexia, além
de dor lombar às vezes, a qual pode se agudizar indicando uma provável hemorragia perirrenal.
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Além disso, devido à expansão tumoral podemos ter sintomas de obstrução da VCI, como edema
persistente e dor óssea; e, por fim, em 20% dos casos teremos síndromes paraneoplásicas, com
destaque para hipertensão (por obstrução, por isquemia ou por liberação anormal de renina) e
Na classificação histológica, temos o CCR do tipo células claras, que representa 70 a 80% dos casos
(é o que a gente vai dar destaque daqui pra baixo beleza pessoal); CCR do tipo papilar,
correspondendo a 10 a 15% dos casos; e outros tipos também, como cromófobo, ducto coletor e
medular.
Na macroscopia do CCR do tipo céls claras (imagens abaixo), vemos uma massa sólida ou sólida-
cística, que nesse caso possui conteúdo líquido hemorrágico, indicando necrose. As massas
sólidas apresentam coloração amarelada em função do acúmulo de lipídios no interior das células.
É válido ressaltar que ele predominantemente ocorre nos pólos renais, superior ou inferior. Nas
imagens C e D abaixo, temos uma característica comum do CCR que é o prolongamento da massa
tumoral em direção ao hilo renal, sobretudo pela veia renal, podendo chegar até a veia cava
A) B) C) D)
Na microscopia do CCR do tipo céls claras, temos lóbulos sólidos de células poligonais com
citoplasma claro (lipídeos), separados por septos incompletos com capilares em seu interior.
prognóstico.
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O CCR constantemente infiltra a cápsula e o tecido gorduroso perirrenal, além da invasão
intravascular, sobretudo da veia renal, que é identificada em 50% dos casos ao diagnóstico. Já as
metástases estão presentes em 25% dos casos ao diagnóstico e elas ocorrem, em geral, por via
hematogênica chegando até os pulmões em 50% dos casos e em menor prevalência nos ossos e
fígado.
Quanto ao estadiamento:
● Estádio II: Lesão entre 7 e 10 cm; Dentro do rim, podendo comprometer a cápsula e a
gordura perirrenal.
● Estádio IV: Além do visto no estádio III, temos também disseminação metastática
hematogênica e linfática.
Tumor de Wilms
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O principal tumor na criança é o tumor de Wilms ou Nefroblastoma, que tem alta prevalência e
incidência em regiões pouco desenvolvidas, indicando um componente genético. Esse tumor renal é
crianças, ocorrendo em 95% dos casos entre 6 meses e 6 anos, com pico de incidência entre 2 e 4
anos.
Quanto à patogênese, esse tumor está relacionado com defeitos no gene WT-1, um gene
normalmente já é elevada.
Clinicamente, teremos abaulamento e massa palpável no abdome que pode ser percebido já em
estágios iniciais devido à facilidade de palpação do abdome das crianças, além de apresentar dor
abdominal, hematúria em 20% dos casos relacionada com comprometimento dos vasos renais do
hilo renal, sobretudo a veia renal, e hipertensão arterial em 70% dos casos em função das áreas de
isquemia por compressão. Ademais, outros sintomas, como febre, anemia e leucocitose, podem
com crescimento rápido e intenso, que manda o rim residual para a extremidade. Ademais,
podemos ver áreas mais escuras, que correspondem a áreas de hemorragia (sangramento
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Na microscopia, classicamente temos a histologia trifásica, como visto na imagem abaixo. O
por um estroma fibrocelular com células fusiformes (aspecto mais frouxo). Portanto, a presença da
renal, cálices, pelve, ureter, seio renal e veia renal, além de órgãos adjacentes como a adrenal.
Quanto ao estadiamento:
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Para definição do prognóstico, consideramos o estadiamento, levando em conta a extensão do
O câncer de bexiga é o mais comum e mais frequente entre as neoplasias das vias urinárias. Ele
ou urotélio, que está entre o epitélio do túbulos renais (cubóide e colunar) e o epitélio dos ⅔ da uretra
distal (escamoso). O epitélio transicional também possui esse nome em função das suas características
que permitem a dilatação e expansão das vísceras ocas do trato urinário, sobretudo da bexiga.
As neoplasias das vias urinárias representam cerca de 3% das neoplasias humanas e possuem pico
de incidência após os 50 anos entre homens. O principal fator de risco é o tabagismo, além de
outros fatores de risco, como exposição ocupacional a aminas aromáticas (indústria petroquímica,
Essas neoplasias podem surgir em qualquer local do trato urinário, mas é predominante na
bexiga. Em cerca de 40% dos casos, apresenta caráter multicêntrico, estando presente
simultaneamente em dois locais do trato urinário, como ureter e bexiga ou pelve e bexiga, etc. A
principal região acometida é a região paratrigonal da bexiga, correspondendo a 80% dos casos.
Ademais, esses tumores, além de poder ocorrer em todo urotélio, também podem recorrer em
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Nos aspectos clínicos, a hematúria é a principal manifestação (presente em 85% dos casos) e em
conjunto a citologia urinária pode ser relevante para identificação da neoplasia. Ainda, podemos
As neoplasias das vias urinárias podem ser classificadas em benigna (papiloma urotelial -
corresponde a 1 a 4% dos casos de neoplasias das vias urinárias) e em malignas (carcinoma urotelial
- 90% dos casos; carcinoma de céls escamosas - 5% dos casos; e adenocarcinoma - 12% dos casos). A
progressão entre benigna e maligna pode ocorrer, mas também temos progressão de malignidade
muscular da bexiga.
As principais lesões que surgem na bexiga são pólipos, que ganham maior celularidade em seu
epitélio de revestimento com o passar do tempo, além de alterações com perda da polaridade. Com
hipercrômicos e maiores (mais atípicos). Assim, com o passar do tempo, chegamos no carcinoma de
bexiga.
Na imagem A, vemos inúmeras lesões vegetativas exofíticas de caráter multicêntrico (em vários
locais), que podem prejudicar o enchimento da bexiga. Na imagem B, vemos a invasão das camadas
da bexiga, podendo inclusive atravessar as paredes da bexiga e chegar em órgãos vizinhos, como o
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A) B)
algumas células invadindo a parede mucosa da bexiga em caráter mais inicial. Já na imagem D,
temos ninhos de células atípicas com núcleos hipercrômicos, invadindo mais profundamente a
parede da bexiga, mas ainda sem comprometer a parede muscular da bexiga. Por fim, na imagem E,
C) D) E)
analisadas se está limitado à mucosa (carcinoma in situ), se há invasão da lâmina própria, camada
muscular, gordura perivesical e órgãos adjacentes, além da presença ou não de metástases. Nas
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A maioria dos pacientes tem prognóstico reservado, ou seja, com possibilidade de recidivas em 50
estadiamento, sendo que ele depende muito mais do estádio do que do grau de malignidade do
tumor.
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