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ISQUEMIA: Quando os rins não têm uma quantidade adequada de sangue, pode
ocorrer isquemia, resulta em danos às células do néfron e às células da
vasculatura renal. Essas células são perdidas através do processo de necrose e
apoptose, podendo levar à falência renal. A isquemia causada por uma obstrução
nas artérias do rim prejudica a chegada de nutrientes e de oxigênio, alterando a
respiração celular e, consequentemente, o metabolismo renal. O tempo de
isquemia renal permissível difere na literatura médica em humanos, de acordo
com o tipo de isquemia empregada, afirmaram que o tempo isquêmico renal
deve ser menor do que 20 minutos, caso contrário, pode ocorrer lesão renal.
INFARTO: morte de uma área de tecido renal, resultante da obstrução da artéria
renal. A maioria dos infartos renais são corticais e cônicos, e sofrem necrose não
massiva. IMAGEM: Infarto renal. Na superfície de corte observa-se área
deprimida na camada cortical renal. Esta área é vermelho-clara, bem delimitada
e em formato de cunha e se estende desde a cortical até a medular interna.
LACERAÇÃO: são rupturas nos tecidos, podendo ocorrer durante a cirurgia por
falta de habilidade ou técnica do cirurgião.
NEFRECTOMIA E NEFROTOMIA
URETERTOMIA
ESTENOSE: estreitamento ou constrição de um duto ou passagem. O
uroepitélio possui enorme potencial proliferativo e pode fechar uma área lesada
em 48 horas. Se pelo menos 50% da circunferência ureteral permanecer, o ureter
cicatrizará por epitelização, síntese de tecido conjuntivo fibroso e contração
cicatricial de tecido. O peristaltismo está ausente no segmento distal de um
ureter transeccionado por pelo menos 10 dias após o reparo. Isto pode ocasionar
hidroureter no segmento proximal e hidronefrose subsequente. O uroepitélio tem
enorme capacidade regenerativa, mas técnicas não apropriadas podem resultar
em estenoses.
HIDROURETER: Dilatação anormal do ureter por acumulação de urina devido
a uma obstrução.
HIDRONEFROSE: caracteriza-se pela dilatação da pelve renal como resultado
de obstrução parcial ou completa do fluxo urinário de um ou ambos os rins.
Várias causas de obstrução do ureter que levam a hidronefrose podem ser
listadas como cálculos urinários, neoplasias de bexiga ou em órgãos adjacentes
ao ureter inflamação, estenose e granuloma por fio de sutura em fêmeas
castradas. Exame ultrassonográfico, permite uma avaliação clara da pelve renal,
podendo observar pequenas dilatações nas estruturas. Hidronefrose é mais
comumente observado em associação de ureteres ectópicos. Também está
associado a causas congênitas como torções ureterais ou causas adquiridas como
ligação do ureter ou presença de cálculos no trajeto.
IMAGEM DO ULTERASSOM: 1. cápsula preenchida por um conteúdo
anecóico heterogêneo, com visibilização de discretas linhas ecóicas invaginando
da capsula para o interior, medindo aproximadamente 3,59cm, localizado na
topografia de rim esquerdo, porém não sendo observado parênquima renal. 2. O
rim contralateral apresentava aspectos ultrassonográficos adequados, como
ecotextura homogênea, ecogenicidade mantida e relações e delimitações córtico-
medulares preservadas. Não foi possível a observação de dilatação de ureter no
presente relato.
IMAGEM AZUL: PRESENÇA de abundante líquido turvo ao corte. Esta
estenose ureter impediu a passagem de urina, que se acumulou e
comprimiu o parênquima renal, levando à sua destruição.