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 ANEMIA: consequência muito comum da DRC causada principalmente pela

incapacidade dos rins em produzir eritropoietina, que é o hormônio responsável


pela produção de hemácias (glóbulos vermelhos). Outras causas de anemia em
animais com DRC são a deficiência de ferro e a perda de sangue.
 IDOSOS: há perda de tecido cortical, resultando na diminuição da filtração
glomerular, função tubular e redução do fluxo sanguíneo deixando o paciente
mais susceptível a insuficiências renais.
 PESO: leva o animal a hipotermia pois o sangue periférico é mais frio que o
sangue central, levando a Tremor compensatório, maior atividade metabólica e
maior demanda de oxigênio pelos tecidos, podendo resultar em hipóxia.
 AZOTEMIA: elevação sanguínea de compostos nitrogenados não proteicos:
ureia e creatinina, por diminuição da taxa de filtração glomerular e consequente
redução na excreção urinária desses compostos. Esse problema é detectado
quando há perda funcional 75% da capacidade funcional dos néfrons.

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 HEMORRAGIA: diminuição do volume sanguíneo circulante quando se tem


perda de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos ou
por defeito na hemostasia. Transfusões de sangue: as transfusões de hemácias ou
de sangue total são indicadas quando o paciente necessita de correção rápida da
anemia, ou seja, quando a anemia é tão grave que coloca em risco a vida do
animal. Nem todos os pacientes com DRC necessitam de todo este tratamento,
bem como nem todos estão aptos a receber estes tratamentos. Isto dependerá da
gravidade e do estágio da doença para cada animal.
A literatura cita como correção o clampeamento da artéria e veia renal.

 ISQUEMIA: Quando os rins não têm uma quantidade adequada de sangue, pode
ocorrer isquemia, resulta em danos às células do néfron e às células da
vasculatura renal. Essas células são perdidas através do processo de necrose e
apoptose, podendo levar à falência renal. A isquemia causada por uma obstrução
nas artérias do rim prejudica a chegada de nutrientes e de oxigênio, alterando a
respiração celular e, consequentemente, o metabolismo renal. O tempo de
isquemia renal permissível difere na literatura médica em humanos, de acordo
com o tipo de isquemia empregada, afirmaram que o tempo isquêmico renal
deve ser menor do que 20 minutos, caso contrário, pode ocorrer lesão renal.
 INFARTO: morte de uma área de tecido renal, resultante da obstrução da artéria
renal. A maioria dos infartos renais são corticais e cônicos, e sofrem necrose não
massiva. IMAGEM: Infarto renal. Na superfície de corte observa-se área
deprimida na camada cortical renal. Esta área é vermelho-clara, bem delimitada
e em formato de cunha e se estende desde a cortical até a medular interna.
 LACERAÇÃO: são rupturas nos tecidos, podendo ocorrer durante a cirurgia por
falta de habilidade ou técnica do cirurgião.

NEFRECTOMIA E NEFROTOMIA

 INSUFICIENCIA RENAL SECUNDARIA: possibilidade de redução da função


renal devido ao próprio procedimento. Isso pode estar relacionado à lesão aos
néfrons durante a nefrotomia e fechamento do parênquima, ruptura da
vasculatura, edema e fibrose da resposta inflamatória, ou à lesão isquêmica,
geralmente há diminuição imediata da função renal após a cirurgia, com retorno
aos valores basais a longo prazo.
 AZOTEMIA: pré-renal é causada por estados de hipoperfusão renal, como
desidratação ou hipotensão. A azotemia pós-renal está associada a obstrução do
fluxo da urina ou ruptura da estrutura do trato urinário, resultando em vazamento
de urina para os tecidos ou cavidades corporais. A azotemia causada por
mecanismos pré-renais ou pós-renais pode progredir até causar dano renal e
insuficiência renal primária. A azotemia causada por doença renal primária é
classificada com base em sua duração como aguda ou crônica. Em pacientes
cirúrgicos, é importante reconhecer a azotemia pré ou pós-renal no início do
curso da doença, uma vez que a correção precoce pode evitar a progressão para
insuficiência renal. Como a azotemia pré-renal pode progredir para IRA, sua
identificação precoce é imperativa, para que possa ser corrigida e o dano renal
primário evitado.
 OBSTRUÇÕES URETERAIS: agudas, aumentam a pressão e diâmetro ureterais
e o peristaltismo inicialmente, torna-se mais frequente em resposta ao aumento
da tensão na parede do ureter. Consequentemente o peristaltismo tende a ficar
mais fraco, o que dificulta o transporte de urina para VU. O aumento da pressão
pélvica renal e ureteral em casos de obstrução tem produção de urina pelo rim
ipsilateral de forma continuada. A pressão intraluminal aumentada é conduzida
aos túbulos renais, diminuindo a diferença entre as pressões sanguínea capilar
glomerular e tubular intraluminal. A pressão intraluminal depois de 18 a 24
horas de obstrução pode diminuir e voltar ao normal, porém a vasoconstrição
intrarenal é progressiva e insiste com a obstrução, tornando-a crônica,
acarretando na perda de néfrons, atrofia do parênquima. O uroepitélio possui
enorme potencial proliferativo e pode fechar uma área lesada em 48 horas. Se
pelo menos 50% da circunferência ureteral permanecer, o ureter cicatrizará por
epitelização, síntese de tecido conjuntivo fibroso e contração cicatricial de tecido
longitudinal mais do que por lesão circunferencial. O peristaltismo está ausente
no segmento distal de um ureter transeccionado por pelo menos 10 dias após o
reparo. Isto pode ocasionar hidroureter no segmento proximal e hidronefrose
subsequente. A imobilização do ureter em estruturas circunjacentes também
inibe o peristaltismo e diminui o fluxo urinário. Defeitos uretrais de 5 cm ficarão
curados com um stent; no entanto, o ureter é tipicamente estreito, e a parede é
formada por tecido fibroso
 HEMATÚRIA: definida como a presença de hemácias em número anormal, em
uma amostra de urina. A hematúria pode ser macroscópica, em função da
presença de sangue, sendo identificada a olho nu. A hematúria microscópica
ocorre quando a presença de hemácias pode ser detectada apenas com uso de
microscopia. Costuma ser um achado incidental de exames de urina realizados
por motivos diversos, sendo um desafio clinico devido à grande variedade de
possibilidades diagnósticas, compreendendo desde a ocorrência após esforço
físico até doenças graves, que necessitam de intervenção imediata, como as
neoplasias do trato urinário

URETERTOMIA
 ESTENOSE: estreitamento ou constrição de um duto ou passagem. O
uroepitélio possui enorme potencial proliferativo e pode fechar uma área lesada
em 48 horas. Se pelo menos 50% da circunferência ureteral permanecer, o ureter
cicatrizará por epitelização, síntese de tecido conjuntivo fibroso e contração
cicatricial de tecido. O peristaltismo está ausente no segmento distal de um
ureter transeccionado por pelo menos 10 dias após o reparo. Isto pode ocasionar
hidroureter no segmento proximal e hidronefrose subsequente. O uroepitélio tem
enorme capacidade regenerativa, mas técnicas não apropriadas podem resultar
em estenoses.
 HIDROURETER: Dilatação anormal do ureter por acumulação de urina devido
a uma obstrução.
 HIDRONEFROSE: caracteriza-se pela dilatação da pelve renal como resultado
de obstrução parcial ou completa do fluxo urinário de um ou ambos os rins.
Várias causas de obstrução do ureter que levam a hidronefrose podem ser
listadas como cálculos urinários, neoplasias de bexiga ou em órgãos adjacentes
ao ureter inflamação, estenose e granuloma por fio de sutura em fêmeas
castradas. Exame ultrassonográfico, permite uma avaliação clara da pelve renal,
podendo observar pequenas dilatações nas estruturas. Hidronefrose é mais
comumente observado em associação de ureteres ectópicos. Também está
associado a causas congênitas como torções ureterais ou causas adquiridas como
ligação do ureter ou presença de cálculos no trajeto.
 IMAGEM DO ULTERASSOM: 1. cápsula preenchida por um conteúdo
anecóico heterogêneo, com visibilização de discretas linhas ecóicas invaginando
da capsula para o interior, medindo aproximadamente 3,59cm, localizado na
topografia de rim esquerdo, porém não sendo observado parênquima renal. 2. O
rim contralateral apresentava aspectos ultrassonográficos adequados, como
ecotextura homogênea, ecogenicidade mantida e relações e delimitações córtico-
medulares preservadas. Não foi possível a observação de dilatação de ureter no
presente relato.
 IMAGEM AZUL: PRESENÇA de abundante líquido turvo ao corte. Esta
estenose ureter impediu a passagem de urina, que se acumulou e
comprimiu o parênquima renal, levando à sua destruição.

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