Você está na página 1de 6

Insuficiência renal

Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções
básicas.

Causa da insuficiência renal aguda

 A principal causa da insuficiência renal aguda é quando há uma lesão nos rins que
ocasiona rápida queda nas suas funções.

Classificação da insuficiência renal

insuficiência renal aguda ele é classificações é três que são :

O desenvolvimento de IRA aumenta a gravidade dos pacientes, sendo um fator independente


para o óbito. A IRA pode ser classificada em pré-renal, renal ou pós-renal

Fisiopatologia de insuficiência renal aguda

A insuficiência renal aguda ou, mais modernamente, Injúria Renal Aguda (IRA) é caracterizada
por uma redução abrupta da função renal, que se mantém por períodos variáveis, resultando
na inabilidade dos rins para exercer suas funções básicas de excreção e manutenção da
homeostase hidroeletrolítica do organismo.

Quadro clínico

 redução do volume de urina;


 inchaço nos tornozelos e pés, por vezes, acometendo também as pernas;
 sensação de sonolência durante o dia;
 perda do apetite;
 náuseas e vômitos;
 fadiga sem causa aparente;
 falta de ar;
 dor ou pressão no peito;.

Diagnóstico de insuficiência renal

O diagnóstico é realizado por exames de sangue e urina.

Deve-se procurar sinais associados com a etiologia e repercussão da IRA.

Exame feito para insuficiência renal aguda


O exame de creatinina é usado como marcador de insuficiência renal, quanto maior seu valor,
pior está o funcionamento dos rins.

Cólica nefritica

Cálculos urinários são cada vez mais prevalentes, com um risco de desenvolver doença
sintomática durante a vida de 12% em homens e 6% em mulheres, com uma taxa de
recorrência de cerca de 50%. A idade em que usualmente ocorre um primeiro episódio de
cólica nefrética é a partir dos 20 anos de idade com pico de incidência por volta de 40-60 anos,
com uma incidência de três casos a cada 1000 pessoas ao ano.

Fisiopatologia

Os cálculos urinários são formados pela agregação de cristais com uma proteína não-
cristalina. Estes cristais se agregam para formar um cálculo, sendo que quando atingem um
determinado, estes cálculos podem migrar pelo ureter causando dor e cólica durante o trajeto.

Oitenta por cento dos cálculos contêm cálcio, a maioria geralmente sob a forma de oxalato
de cálcio (60%). O fosfato de cálcio, por sua vez é responsável por cerca de 20% dos cálculos
urinários. Cálculos de ácido úrico correspondem a cerca de 7% dos cálculos e outros 7% são
secundários a quadro infeccioso e formados por fosfato de magnésio amoniano.

Fatores de risco

 A obesidade é um fator de risco independente para desenvolvimento de cálculos renais,


história familiar aumenta em pelo menos duas vezes o risco de desenvolvimento de
cálculos renais.

 Em pacientes que desenvolvem um quadro de cólica renal há risco de 30-40% de


desenvolver um novo quadro de cólica nefrética em cinco anos após o primeiro
episódio.

Apresentação clínica

A cólica nefrética ocorre devido à obstrução do ureter, pelo cálculo, portanto o termo
cólica ureteral seria um termo mais adequado. A dor é causada pelo espasmo do ureter, ocorre
ainda obstrução e distensão do ureter e cápsula renal. Outra causa comum de dor similar da
mesma etiologia é a obstrução por coágulos sanguíneos.

A apresentação clínica é na forma de uma dor aguda, em cólica localizada em região lombar
abaixo da décima segunda costela, com irradiação para virilha ou gônadas genitais. Náuseas e
vômitos são ocorrência comum associada nestes pacientes. Os episódios de dor são intensos,
mas apresentam períodos de acalmia em que o paciente pode encontrar-se completamente
sem dor.

Sintomas de peritonismo são ausentes, quando o cálculo se aproxima da junção ureterovesical


o paciente pode apresentar disúria e urgência urinária mimetizando cistite bacteriana

Diagnóstico

 O exame ideal para conformação diagnóstica é a tomografia computadorizada (TC)


helicoidal sem contraste, com sensibilidade de 96% comparado a 87% da urografia
excretora, com especificidade de aproximadamente 100%. O exame apresenta ainda
valor preditivo positivo de 100% e valor preditivo negativo de 91%.

 Quando o diagnóstico de cálculo é obtido pela TC é recomendada a realização de


radiografia simples de abdome, pois o cálculo é radiopaco em 75 a 90% dos casos.

 A ultrassonografia é um exame de alta especificidade acima de 90%, mas com


sensibilidade bem inferior a da tomografia, que pode ser utilizada na ausência desta,
podendo observar dilatação ureteral e pielocalicial, que pode assim identificar os
pacientes com indicação de intervenção urgente. A urografia excretora, embora útil, foi
substituída pela TC como exame de escolha e a ressonância Magnética é raramente
necessária nestes pacientes, exceto na circunstância da avaliação de gestantes com
contraindicação à TC.

 Os exames de imagem têm importância ainda em revelar local da obstrução urinária ou


local do cálculo. Anatomicamente, as três partes mais estreitas do ureter são na junção
pieloureteral, região medial do ureter quando este cruza os vasos ilíacos, sendo o local
mais comum de apresentação à junção vesico-ureteral responsável por mais de 60% dos
cálculos ureterais.

 A realização de exame de urina 1 em todos os pacientes é recomendada por alguns


autores, mas não sem controvérsia. A presença de bactérias, leucocitúria e nitritos
sugerem infecção associada e, neste caso, a realização de urocultura também é
indicada.

Retenção Urinária Aguda

A retenção urinária aguda é uma emergência urológica dolorosa caracterizada por uma
incapacidade repentina de eliminar urina, com distensão abdominal ou dor, caracterizando o
motivo mais comum de procura no departamento de emergência entre as queixas urológicas.
Em sua maioria, os pacientes com retenção urinária são homens com mais de 60 anos de idade
com hiperplasia prostática benigna, sendo a condição rara em mulheres, ocorrendo 1 caso em
mulheres para cada 13 casos em homens.

A incidência e o risco aumentam com a idade. Há uma recidiva de 20% em 6 meses após um
episódio de retenção urinária. Poucos dados estão disponíveis para mulheres. Em homens com
retenção urinária espontânea, a taxa de mortalidade em 1 ano aumenta de 4,1% naqueles com
idade entre 45 e 54 anos para 32,8% naqueles com idade de 85 anos ou mais. Cerca de 10% dos
homens com mais de 70 anos e 30% dos homens com mais de 80 anos de idade irão apresentar
um quadro agudo de retenção urinária.

Fisiopatologia

O processo de micção envolve a complexa integração e coordenação de funções neurológicas


corticais, simpáticas, parassimpáticas, somáticas e musculares (detrusor e esfíncter liso). O
impulso sensorial da distensão da bexiga é transmitido aos centros corticais; essas áreas do
cérebro coordenam a micção voluntária.

O armazenamento contínuo de urina na bexiga requer tanto o relaxamento do músculo


detrusor (através da estimulação ß-adrenérgica e inibição parassimpática) quanto a contração
da bexiga e do esfíncter interno (através da estimulação a-adrenérgica). A contração do
músculo detrusor da bexiga (por receptores muscarínicos colinérgicos) e o relaxamento do
esfíncter interno da bexiga e do esfíncter uretral (através da inibição a-adrenérgica) contribuem
para a micção suave.

Características Clínicas

As causas da retenção urinária são categorizadas em vários grupos: obstrutivas, neurogênicas,


traumáticas, infecciosas, operatórias, psicogênicas e farmacológicas. Uma história detalhada da
doença e o exame físico, especialmente o neurológico, apoiado por estudos de imagem e
urodinâmicos, revelam a causa na maioria dos pacientes.

Os órgãos genitais externos devem ser avaliados para identificar alterações como fimose,
parafimose, estenose meatal ou evidência de trauma uretral ou peniano. O exame retal digital
pode avaliar a área anorretal e a próstata, avaliar o tônus anal, a sensação perineal, o aumento
da próstata, a impactação das fezes e qualquer possibilidade de malignidade.

Uma próstata nodular ou pétrea pode sugerir câncer de próstata. As mulheres com retenção
urinária devem ser submetidas a um exame pélvico para detectar possíveis lesões inflamatórias
ou massas pélvicas ou anexiais. O exame neurológico pode avaliar possíveis causas
neurogênicas. Após a passagem de sonda vesical e melhora do quadro de retenção urinária, o
exame físico do abdome inferior deve ser repetido para excluir outras condições.
Diagnóstico e Exames Complementares

Todos os pacientes devem realizar exame de urinálise e urocultura, que pode mostrar achados
sugestivos de infecção ou hematúria na litíase urinária. A hematúria secundária ao trauma físico
da inserção do cateter que desaparece ao longo do tempo é comum. A realização de
ultrassonografia (USG) à beira do leito pode confirmar o diagnóstico. Quando, na USG, se
verifica a presença de >300mL de líquido na bexiga em paciente incapaz de urinar, o
diagnóstico de retenção urinária pode ser confirmado.

Em pacientes com saída de mais de 400mL em 10 a 15 minutos após a inserção do cateter


vesical, é prudente manter o mesmo por, pelo menos, 24 horas; caso a saída de volume seja
<200mL, é recomendada a retirada imediata, repetindo a sondagem conforme a necessidade,
enquanto que volumes entre 200 a 400mL dependem de decisões individuais.

sepse urinária

Como vimos acima, a sepse urinária ocorre a partir de um processo inflamatório sistêmico
originado de uma infecção no sistema urinário, que pode ter início no rim, bexiga ou uretra, por

As causas da sepse urinária

Normalmente, surge quando as bactérias que estão presentes na região da vagina e o ânus se
multiplicam e acabam invadindo a uretra, um dos órgãos que são atingindo com maior
frequência é a bexiga, por isso as principais características da infecção têm haver com a micção,
que é o ato de expelir a urina.

Tipos de sepse

 Sepse: neste quadro há pelo menos dois sintomas de sepse, como taquicardia e febre,
por exemplo.

 Sepse grave: há comprometimento de um ou mais órgãos.

 Choque séptico: há uma queda significativa da pressão arterial e o quadro pode levar à
falência múltipla de órgãos e à morte.

O quadro clínico da sepse urinária

Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração
acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental.
Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no
número de plaquetas.
Diagnóstico de sepsis urinária

A sépsis é diagnosticada através de um conjunto de sinais e de sintomas no decorrer de uma


infeção grave: Febre superior a 38ºC. Sudorese (transpiração) intensa. Aumento da frequência
cardíaca.

Tratamento de sepsis urinária

antibiótico para infeccões urinaria

Se recomenda o tratamento oral por 3 días se necesserio de trimetoprim + sulfametoxazol


(cotrimoxazol) cada 12 a 12 h, norfloxacino o ciprofloxacino e intervalo de 12 h o amoxicilina-
clavulánico cada 8 a 8 horas.

Você também pode gostar