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Insuficiência renal é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções
básicas.
A principal causa da insuficiência renal aguda é quando há uma lesão nos rins que
ocasiona rápida queda nas suas funções.
A insuficiência renal aguda ou, mais modernamente, Injúria Renal Aguda (IRA) é caracterizada
por uma redução abrupta da função renal, que se mantém por períodos variáveis, resultando
na inabilidade dos rins para exercer suas funções básicas de excreção e manutenção da
homeostase hidroeletrolítica do organismo.
Quadro clínico
Cólica nefritica
Cálculos urinários são cada vez mais prevalentes, com um risco de desenvolver doença
sintomática durante a vida de 12% em homens e 6% em mulheres, com uma taxa de
recorrência de cerca de 50%. A idade em que usualmente ocorre um primeiro episódio de
cólica nefrética é a partir dos 20 anos de idade com pico de incidência por volta de 40-60 anos,
com uma incidência de três casos a cada 1000 pessoas ao ano.
Fisiopatologia
Os cálculos urinários são formados pela agregação de cristais com uma proteína não-
cristalina. Estes cristais se agregam para formar um cálculo, sendo que quando atingem um
determinado, estes cálculos podem migrar pelo ureter causando dor e cólica durante o trajeto.
Oitenta por cento dos cálculos contêm cálcio, a maioria geralmente sob a forma de oxalato
de cálcio (60%). O fosfato de cálcio, por sua vez é responsável por cerca de 20% dos cálculos
urinários. Cálculos de ácido úrico correspondem a cerca de 7% dos cálculos e outros 7% são
secundários a quadro infeccioso e formados por fosfato de magnésio amoniano.
Fatores de risco
Apresentação clínica
A cólica nefrética ocorre devido à obstrução do ureter, pelo cálculo, portanto o termo
cólica ureteral seria um termo mais adequado. A dor é causada pelo espasmo do ureter, ocorre
ainda obstrução e distensão do ureter e cápsula renal. Outra causa comum de dor similar da
mesma etiologia é a obstrução por coágulos sanguíneos.
A apresentação clínica é na forma de uma dor aguda, em cólica localizada em região lombar
abaixo da décima segunda costela, com irradiação para virilha ou gônadas genitais. Náuseas e
vômitos são ocorrência comum associada nestes pacientes. Os episódios de dor são intensos,
mas apresentam períodos de acalmia em que o paciente pode encontrar-se completamente
sem dor.
Diagnóstico
A retenção urinária aguda é uma emergência urológica dolorosa caracterizada por uma
incapacidade repentina de eliminar urina, com distensão abdominal ou dor, caracterizando o
motivo mais comum de procura no departamento de emergência entre as queixas urológicas.
Em sua maioria, os pacientes com retenção urinária são homens com mais de 60 anos de idade
com hiperplasia prostática benigna, sendo a condição rara em mulheres, ocorrendo 1 caso em
mulheres para cada 13 casos em homens.
A incidência e o risco aumentam com a idade. Há uma recidiva de 20% em 6 meses após um
episódio de retenção urinária. Poucos dados estão disponíveis para mulheres. Em homens com
retenção urinária espontânea, a taxa de mortalidade em 1 ano aumenta de 4,1% naqueles com
idade entre 45 e 54 anos para 32,8% naqueles com idade de 85 anos ou mais. Cerca de 10% dos
homens com mais de 70 anos e 30% dos homens com mais de 80 anos de idade irão apresentar
um quadro agudo de retenção urinária.
Fisiopatologia
Características Clínicas
Os órgãos genitais externos devem ser avaliados para identificar alterações como fimose,
parafimose, estenose meatal ou evidência de trauma uretral ou peniano. O exame retal digital
pode avaliar a área anorretal e a próstata, avaliar o tônus anal, a sensação perineal, o aumento
da próstata, a impactação das fezes e qualquer possibilidade de malignidade.
Uma próstata nodular ou pétrea pode sugerir câncer de próstata. As mulheres com retenção
urinária devem ser submetidas a um exame pélvico para detectar possíveis lesões inflamatórias
ou massas pélvicas ou anexiais. O exame neurológico pode avaliar possíveis causas
neurogênicas. Após a passagem de sonda vesical e melhora do quadro de retenção urinária, o
exame físico do abdome inferior deve ser repetido para excluir outras condições.
Diagnóstico e Exames Complementares
Todos os pacientes devem realizar exame de urinálise e urocultura, que pode mostrar achados
sugestivos de infecção ou hematúria na litíase urinária. A hematúria secundária ao trauma físico
da inserção do cateter que desaparece ao longo do tempo é comum. A realização de
ultrassonografia (USG) à beira do leito pode confirmar o diagnóstico. Quando, na USG, se
verifica a presença de >300mL de líquido na bexiga em paciente incapaz de urinar, o
diagnóstico de retenção urinária pode ser confirmado.
sepse urinária
Como vimos acima, a sepse urinária ocorre a partir de um processo inflamatório sistêmico
originado de uma infecção no sistema urinário, que pode ter início no rim, bexiga ou uretra, por
Normalmente, surge quando as bactérias que estão presentes na região da vagina e o ânus se
multiplicam e acabam invadindo a uretra, um dos órgãos que são atingindo com maior
frequência é a bexiga, por isso as principais características da infecção têm haver com a micção,
que é o ato de expelir a urina.
Tipos de sepse
Sepse: neste quadro há pelo menos dois sintomas de sepse, como taquicardia e febre,
por exemplo.
Choque séptico: há uma queda significativa da pressão arterial e o quadro pode levar à
falência múltipla de órgãos e à morte.
Os mais comuns são: febre alta ou hipotermia, calafrios, baixa produção de urina, respiração
acelerada dificuldade para respirar, ritmo cardíaco acelerado, agitação e confusão mental.
Outros sinais possíveis da síndrome são o aumento na contagem dos leucócitos e a queda no
número de plaquetas.
Diagnóstico de sepsis urinária