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1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.1.OBJECTIVOS............................................................................................................................2
1.1.1. Geral.......................................................................................................................................2
1.1.2. Específicos..............................................................................................................................2
3.2. Como evitar o esgote de tudo da Ética profissional na dimenção sectorial de trabalho...........7
4. Conclusão.....................................................................................................................................9
5. Referências bibliográficas..........................................................................................................10
1. Introdução
De forma geral, a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão
ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a acção "reguladora" da ética
agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante
quando no exercício da sua profissão.
É importante entendermos esses elementos justamente porque ter clareza do que pode
desencadear irregularidades é o que ajudará a combate-lo.
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1.1.OBJECTIVOS
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
Para o alcance dos objectivos acima propostos, na execução deste trabalho como metodologia,
recorreu-se ao método bibliográfico que consiste na busca de informações patentes em diversas
obras publicadas pelos autores e páginas já publicadas na internet, que trabalharam com os
contextos relevantes para o desenvolvimento e aprofundamento da pesquisa do trabalho
científico.
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2. ESGOTE DE TUDO DA ÉTICA PROFISSIONAL NA DIMENSÃO SECTORIAL DE
TRABALHO.
Segundo Lopes Sá (1996), para definirmos um profissional como ético e competente, tal
profissional deve ter virtudes básicas indispensáveis. Ele ainda salienta que algumas virtudes são
importantes para diversas outras profissões, são elas: Honestidade, Zelo, Sigilo, Competência,
Prudência, Humildade, Imparcialidade.
O esgote de tudo da ética profissional, é visto como a falta da prática de virtudes básicas
indispensáveis que um profissional deve possuir no sector de trabalho: Honestidade, Zelo, Sigilo,
Competência, Prudência, Humildade, Imparcialidade, coragem, perseverança, compreensão e
optimismo.
Muitas são as virtudes que um profissional precisa ter para que desenvolva com eficácia seu
trabalho. Em verdade, múltiplas exigências existem, mas entre elas, destacam-se algumas,
básicas, sem as quais se impossibilita a consecução do êxito moral.
É tão fundamental primeiramente conhecer o que faz com que na dimenção sectorial de trabalho
haja esgote de tudo da ética profissional:
A falta de princípios de uma conduta ética ou a implantação de um código de ética, pois em toda
a organização isto não traz benefícios recíprocos a quem pratica e a quem recebe o fruto do
trabalho.
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2.1. O comportamentos antiético Ético na dimensão sectorial de trabalho
No Sector de trabalho, é comum que os funcionários abusem do seu poder para obter ganho
pessoal e sacrifiquem os interesses da organização em seu próprio benefício. Os comportamentos
antiéticos são definidos como acções que violam as normas morais amplamente aceites (Kish-
Gephart et al., 2010).
O comportamento antiético é uma acção ou várias acções contrárias aos valores que regem um
grupo ou sociedade. Assim, quem rompe as regras de convivência social, é alguém que não
respeita a necessidade do colectivo.
Como o comportamento antiético viola as normas e perturba a ordem social, causará diferentes
graus de dano à sociedade. Portanto, a fim de prevenir e reduzir a ocorrência de tal
comportamento, tem recebido muita atenção por parte de investigadores.
Por vezes, os indivíduos podem ter comportamentos com o objetivo de beneficiar um indivíduo, a
organização ou a sociedade, mas prejudicam o alvo do comportamento no processo, sendo que os
autores designam tais ações como males necessários. Ambos os comportamentos podem ser
realizados para beneficiar a organização, contudo apresentam algumas diferenças. Por um lado,
reside no facto de os males necessários poderem também ter a intenção de beneficiar a sociedade
e não apenas a organização. Por outro, refere-se aos comportamentos antiéticos em benefício da
organização consistirem apenas em atos antiéticos que violam as normas societais e os males
necessários consistirem em comportamentos éticos (Umphress & Bingham, 2011; Mishra et al.,
2021).
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2.1.1. Como identificar um comportamento antiético no ambiente de trabalho?
Na rotina de uma organização do sector de trabalho, as acções antiéticas podem estar muito bem
escondidas, mantidas em segredo por colaboradores silenciosos ou até mesmo institucionalizadas
a ponto de gestores não perceberem o perigo.
As violências sofridas no ambiente de trabalho estão cada dia mais banalizadas e impregnadas na
vida de muitos trabalhadores, dentro e fora da organização, impedindo-os de ter uma vida social e
profissional digna. A violência mina a esperança no futuro, desintegra o vínculo social, fortalece
o individualismo predador, corrói a cooperação e a confiança, derrota a solidariedade e retira do
homem a sua humanidade (Freitas, Heloani e Barreto, 2008).
Contudo, para ajudar você a saber como identificar um comportamento antiético no ambiente de
trabalho, nós separamos uma lista.
A lista é extensa e poderíamos incluir mais itens. No entanto, o importante é que os gestores
desenvolvam técnicas de liderança que os façam conhecer bem o comportamento da equipe para
diagnosticar o comportamento antiético.
Conforme Warren (2003) propôs uma tipologia com base em duas dimensões: se o
comportamento se desvia ou está em conformidade com (a) crenças ou valores globais (i.e.,
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hipernormas) e (b) normas do grupo de referência (i.e., normas organizacionais). Um dos tipos de
desvio descrito pelo autor, a conformidade destrutiva, tem semelhanças com o construto aqui
abordado, uma vez que, compreende acções que podem estar em conformidade com as normas do
grupo, mas ao mesmo tempo violar as hipernormas ou referências sociais. Ambos os construtos
envolvem um desvio das hipernormas, contudo o comportamento em benefício da organização
foca-se apenas nos actos antiéticos e é considerada a intenção que motiva o comportamento,
beneficiar a organização (Umphress & Bingham, 2011; Mishra et al., 2021).
A percepçãoda dimensão ética dos problemas organizacionais está estritamente relacionada com
a problemáticado desenvolvimento moral humano, elaborada por Kohlberg a partir da teoria
piagetiana (Kohlberg,1990; Emler & Hogan, 1991; Augustyniak-Kopka, 1994; Rest et al., 1999).
Segundo Buchholz & Rosenthal, (1998), afirmam que a tentativa de participar (comunicar ou
denunciar) condutas impróprias no trabalho, transgressões na (ou da) organização pelos
trabalhadores ou ex-trabalhadores das organizações, que não tem como finalidade a obtenção de
benefícios ou vantagens para o próprio, designada em inglês por whistle-blowing, é um esforço
empreendido para consciencializar os outros de práticas consideradas ilegais, injustas, danosas ou
prejudiciais.
O egoísmo desenfreado de poucos pode atingir um número expressivo de pessoas e até, através
delas, influenciar o destino de nações, partindo da ausência de conduta virtuosa de minorias
poderosas, preocupadas apenas com seus lucros.
Para Vardi & Weitz,(2004), a má conduta sectorial é tida como qualquer acção intencional
realizada por membros da organização que viola as normas sectoriais. Assim, com base nas
intenções que motivam estes comportamentos existem três formas distintas de má conduta
organizacional, nomeadamente, comportamentos com intenção de beneficiar a si mesmo, de
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beneficiar a organização e actos destinados a causar danos à organização ou aos seus stakeholders
(a parte interveniente).
A falta de ética pode prejudicar o clima organizacional e a harmonia entre os colaboradores, alem
de reduzir a produtividade e a eficiência, ou seja, tanto a organização quanto seus funcionários
individualmente saem perdendo. O esgote de tudo da ética profissional tende a ter uma
produtividade mais baixa. Os profissionais tendem a não ser tão engajados porque o clima
organizacional costuma ser pesado e negativo. A humildade é essencial para construir um
ambiente acolhedor.
3.2. Como evitar o esgote de tudo da Ética profissional na dimensão sectorial de trabalho
O profissional deve seguir os padrões éticos da sociedade e as normas e regimentos internos das
organizações. A ética profissional proporciona ao pro ssional umexercício diário e prazeroso de
honestidade, comprometimento, con abilidade, entre tantos outros, que conduzem o seu
comportamento e a tomada de decisões em suas ati-vidades. A recompensa é ser reconhecido,
não só pelo seu trabalho, mas também por sua conduta exemplar.
Existem várias maneiras de comunicar com os trabalhadores sobre a dimensão ética da conduta.
Geralmente acontece por via informal, em conversa sobre os aspectos éticos desta conduta, ou
atravésde influência e formação da conduta ética, bem como a aplicação dos valores éticos no
trabalho, emresultado do exemplo dado pelas chefias e pelos colegas por via da sua própria
conduta (Joseph, 2000).
Os gerentes devem assumir a condição de educadores e como tal ser um exemplo de valores e
atitudes Éticas inspirando seu comportamento efetivo os seus colaboradores. Precisamos
conscientizar a todos à importância de manter a Ética dentro das Organizações.
Para Steiner (1971, cit in Reiss e Mitra, 1998), o comportamento ético na dimenção sectorial de
trabalho é uma conduta justa e um pouco acima/além das leis constitucionais e governamentais.
Os trabalhadores enfrentam situações diariamente onde têm de optar por um comportamento mais
ou menos ético e estando mais ou menos conscientes dessa opção.
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Com base nos valores morais existentes, existem alguns fundamentos da ética profissional que
determinam que a sociedade valoriza os profissionais que possuam os seguintes requisitos éticos:
Um profissional executa suas actividades com zelo e cuidados. Dentre as obrigações, destacamos,
Cuidar de sua apresentação pessoal, Comunicar-se correctamente, aprender a ouvir os outros,
melhorar o vocabulário, nunca insultar ou gritar, evitar violência, oferecer informações, praticar a
Ética Profissional. Demonstrando atitudes éticas dentro do seu ambiente de trabalho, um contrato
de “confiabilidade” , pois fica nítido o seu profissionalismo.
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4. Conclusão
Terminado o presente trabalho do campo, conclui se que o esgote de tudo da ética profissional, é
visto como a falta da prática de virtudes básicas indispensáveis que um profissional deve possuir
no sector de trabalho: Honestidade, Zelo, Sigilo, Competência, Prudência, Humildade,
Imparcialidade, coragem, perseverança, compreensão e optimismo.
No Sector de trabalho, é comum que os funcionários abusem do seu poder para obter ganho
pessoal e sacrifiquem os interesses da organização em seu próprio benefício. Os comportamentos
antiéticos são definidos como acções que violam as normas morais amplamente aceites
Sabemos que a conduta do ser humano pode tender ao egoísmo, mas, para os interesses de uma
classe, de toda uma sociedade, é preciso que se acomode às normas, porque estas devem estar
apoiadas em princípios de virtude. Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a
ética tem sido o caminho justo, adequado, para o benefício geral.
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5. Referências bibliográficas
Buchholz, R. A., & Rosenthal, S. B. (1998). Business Ethics. Upper Saddle River: Prentice Hall.
Freitas, M. E., Heloani, R., Barreto, M.(2008). Assédio Moral no Trabalho. São Paulo: Cengage
Learning.
Joseph, J. (2000). National Business Ethics Survey. Volume I: How Employees Perceive Ethics
at Work.Washington: Ethics Resource Center.
Kish-Gephart, J. J., Harrison, D. A., & Treviño, L. K. (2010). Bad Apples, Bad Cases, and Bad
Barrels: Meta-Analytic Evidence About Sources of Unethical Decisions at Work. Journal of
Applied Psychology, 95(1), 1–31. https://doi.org/10.1037/a0017103.
Umphress, E. E., & Bingham, J. B. (2011). When employees do bad things for good reasons:
Examining unethical pro-organizational behaviors. Organization Science, 22(3), 621– 640.
https://doi.org/10.1287/orsc.1100.0559.
Vardi, Y., & Weitz, E. (2004). Misbehavior in organizations: Theory, research, and management.
Mahwah, NJ: Erlbaum.
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