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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância do uso do globo terrestre como material pedagógico-didáctico, no ensino de


Geografia - Estudo de Caso Escola Secundária de Macossa (2023-2024)

Joice Salzone Nherezerane

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Chimoio, Outubro de 2023


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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Importância do uso do globo terrestre como material pedagógico-didáctico, no ensino de


Geografia - Estudo de Caso Escola Secundária de Macossa (2023-2024)

Joice Salzone Nherezerane - 708204208

Projecto a ser apresentado ao Instituto de Educação


à Distância da Universidade Católica de
Moçambique como requisito parcial para a
elaboração da Monografia científica para a obtenção
do grau de Licenciatura em Ensino de Geografia

Supervisionado por:

Chimoio, Outubro de 2023

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Índice
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1

1.1.Tema: Importância do uso do globo terrestre como material pedagógico-didáctico, no


ensino de Geografia.....................................................................................................................2

1.2. Delimitação da pesquisa........................................................................................................2

1.3. Localização e caracterização da área de estudo....................................................................2

1.4. Justificação da escolha do tema............................................................................................2

1.4. Problematização....................................................................................................................3

1.6. Objectivos.............................................................................................................................4

1.6.1. Geral...............................................................................................................................4

1.7. Objectivos específicos...........................................................................................................4

1.8. Hipóteses...............................................................................................................................5

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................6

2.1.Conceito do Globo Terrestre..................................................................................................6

2.2. Origem do Globo Terrestre...................................................................................................6

2.3. História do globo...................................................................................................................7

2.4. Partes de um globo................................................................................................................8

2.4.1. Continentes.....................................................................................................................8

2.5. Recursos Didácticos no Ensino de Geografia.......................................................................8

2.5.1. O Globo Terrestre...........................................................................................................9

2.6. As principais vantagens de apresentar o globo terrestre em sala de aula..............................9

2.7. Algumas actividades que podem ser realizadas em sala de aula com globo terrestre de
acordo com a realidade escolar..................................................................................................10

2.8. O uso do Globo Terrestre em sala de aula..........................................................................11

2.8.1. Como usar o Globo Táctil............................................................................................11

1. Mostrar o material para o aluno;........................................................................................11

iii
2.8.2. Objectivos dos passos do Francischet (2018)...............................................................12

2.9. Tipos de Globos Terrestres.................................................................................................12

METODOLOGIA DA PESQUISA...............................................................................................14

3.1.Método.................................................................................................................................14

3.2.Tipo de pesquisa...................................................................................................................14

3.3. Procedimento e Técnicas de Colecta de Dados..................................................................15

3.3.1. Questionário.................................................................................................................15

3.3.2. Observação...................................................................................................................15

3.4. População e Amostra..........................................................................................................16

3.4.1. Amostra e Amostragem................................................................................................16

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18

APÊNDICES.................................................................................................................................20

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INTRODUÇÃO

O Globo Terrestre é o modelo icónico ou o único mapa verdadeiro da Terra, pois é a sua
representação em miniatura, sendo empregado como referência dos mapas. Nesta representação
da Terra como um todo, destacam-se: a exactidão das formas, das distâncias, das áreas e das
direcções. Exige-se menor abstracção de quem utiliza o Globo Terrestre. Este tipo de categoria
gráfica constitui o melhor recurso a ser usado pelo professor nas primeiras séries escolares no
que se refere à percepção e formação de conceitos espaciais como: direcções, localizações,
distâncias, fluxos, limites e relações entre fenómenos e factos da superfície do planeta Terra. O
professor precisa ter paciência na transmissão dos conceitos espaciais e temporais, pois estes são
construídos, pouco a pouco, na mente do aluno por implicarem a elaboração de um sistema de
relações, podendo se afirmar que as construções tempo e espaço são correlativas. O ensino do
Globo Terrestre, bem como para quê, por quê, quando e como o aluno consegue compreender,
está cada vez mais sendo facilitado pelas imagens transmitidas via satélite, mas de qualquer
forma, ainda, é uma representação abstracta e simbólica do real, exigindo leitura e decifração
orientadas pelo professor. Baseada na teoria psicogenética de Piaget, Lívia Oliveira (2001)
conclui que os primeiros mapas que as crianças devem aprender a manipular são os topológicos e
o Globo Terrestre é o melhor exemplo. No entanto, nas relações espaciais topológicas não são
considerados valores de distâncias, medidas e ângulos. Partindo desta fundamentação legal, os
professores, assim como todo o corpo docente, ampliam o acesso destes alunos aos materiais
didácticos nas classes básicas, integrando as necessidades específicas de cada estudante ao seu
processo único de desenvolvimento, respeitando as capacidades sensoriais individuais, dando
acesso ao ensino inclusivo.

Neste contexto o presente projecto de pesquisa pretende investigar a importância de uso do globo
terrestre na sala de aula como material pedagógico-didáctico no ensino da Geografia,
concretamente na escola secundária de Macossa, no distrito do mesmo nome.

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1.1.Tema: Importância do uso do globo terrestre como material pedagógico-didáctico, no ensino
de Geografia.

1.2. Delimitação da pesquisa

A presente pesquisa será realizada na Escola Secundária de Macossa- sede, localizada na sede do
Distrito de Macossa na Província de Manica, e terá duração de 4 meses, tendo abrangido um
período compreendido entre 2023-2024

1.3. Localização e caracterização da área de estudo

Escola secundária de Macossa localiza-se no distrito do mesmo nome, com seguintes limites:

Norte: Os distritos de Tambara e Guro;

Sul: Rio Púnguè que o separa do distrito de Gondola;

Leste: Os distritos de Gorongosa e Maríngué da Província de Sofala;

Oeste: Distrito de Barué.

A escola secundária de Macossa possui 4 blocos contendo 12 salas de aulas, 1 cantina, um bloco
administrativo, 3 balneários e um campo de futebol.

1.4. Justificação da escolha do tema

Francischet (2007,p.58) acredita que uma das práticas que está considerando de forma
significativa a inserção de recursos didácticos em conjunto com a percepção do aluno como
agente activo no seu processo de aprendizagem e detentor de saber é a Cartografia Escolar.
Nascimento (2018) soma-se aos autores anteriormente citados, afirmando que o aprendizado
geográfico ao ser efectivado manifesta-se na mudança de comportamento dos alunos no
desenvolvimento das suas habilidades para seu quotidiano. Além disso, para alcançar o
entendimento da cartografia será necessário ter um domínio da/para representação espacial dos
fenómenos geográficos. E, trabalhando com os recursos didácticos como o globo terrestre, os
alunos tendem a organizar seus pensamentos abstractos; em especial as habilidades espaciais,
concretizando os conceitos na prática com o recurso didáctico. Nesse sentido a Cartografia
Escolar vem progressivamente se beneficiando da aplicação de diferentes recursos didácticos e

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seus resultados práticos, surgindo como uma área de considerável relevância para o ensino de
geografia. Ao buscar traduzir o conhecimento geográfico em recursos didácticos, materializando-
os de maneiras lúdicas, diversas e com inovadoras práticas didácticas estas permitem que o
professor se aproprie de ferramentas capazes de se inserirem mais na mente de seus alunos,
efectivando assim, uma aprendizagem significativa.

Durante os últimos anos, um dos campos de pesquisa de maior crescimento na geografia da


Educação Básica foi justamente a Cartografia Escolar. Este contexto deriva da necessidade de
observar os avanços e as dificuldades no ensino da cartografia em diferentes realidades, havendo
a necessidade de uma significação das metodologias de ensino e na formação dos profissionais,
como posto por Nascimento (2018). Nesse âmbito é importante aos professores de geografia
tomar consciência da importância crucial que reside no melhoramento dos processos educativos
e na potencialidade da Cartografia Escolar a partir do uso do globo terrestre que, por via de
abordagens cada vez mais lúdicas, tem- se tornada uma ferramenta poderosa, como observa
Francischett (2007, p. 1) ao apontar que o globo terrestre possibilita pensar significativamente o
conhecimento do espaço geográfico através da leitura e entendimento das representações
cartográficas para além do objecto, ou seja, na constituição de seu significado”. É conhecendo
esta realidade que se percebeu a necessidade de pesquisar a importância do uso do globo terrestre
na instituição acima referenciada, de modo a contribuir para melhoria de qualidade de ensino
através de aquisição de conceitos básicos da geografia espacial.

1.4. Problematização

Parte das salas de aula do ensino na escola secundaria de Macossa estão defasadas quanto aos
recursos didácticos para o ensino da Geografia. Esta é parte de uma longa listagem de indícios de
falhas do sistema educacional em sua missão de educar e que ainda são muitos os alunos que
pouco aprendem e progridem lentamente ou abandonam a escola (Ferreira, 2002). As classes de
aulas necessitam de recursos pedagógicos acessíveis, equivalentes a seus currículos de formação
e disponíveis a todos os alunos. Para que a sociedade possa desfrutar de um futuro mais
integrado educacionalmente, será necessário disponibilizar acessibilidade do material escolar
para todos os alunos, assim o potencial intelectual será impulsionado - pelos recursos que
auxiliam na aprendizagem, diversificando as ferramentas didácticas como é o caso do uso do
globo terrestre; pela maior oportunidade de aproximar o aluno do conteúdo, tornando as

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explicações mais claras; facilitando, assim, o cumprimento tanto dos requisitos curriculares, a
serem contemplados por professor e aluno, quanto das demandas impostas pelas leis, para que
novos projectos sejam direccionados aos que necessitam.

A abstracção de informações que possa levar ao entendimento de proporção são essenciais no


ensinamento e aprendizagem da Geografia, mas ao se tratar de material didáctico, os gráficos e
dados espaciais estão maioritariamente impressos em livros didácticos não acessíveis em
materiais manipuláveis. É necessário trabalhar a docência de forma mais concreta e objectiva,
estabelecendo padrões e medidas que possam ser compreendidas para além das actividades, por
isso o material acessível é de suma importância. O aluno vidente consegue logo distinguir uma
medida de proporção desenhada na lousa, e assim, entende a troca entre as medidas daquilo que
o professor exemplifica.

Por isso os padrões de medidas que sejam ensinados usando materiais tácteis perpassam noções
de dimensão, enquanto ensinam sobre lugares, terrenos e formas (geomorfologia em geral),
localização, e mesmo conceito de redes no globo terrestre. Tomando em conta o que está descrito
nesta problematização, coloca-se a seguinte pergunta:

Como é que a exploração do globo terrestre pelos alunos pode facilitar a compreensão de
conteúdos de localização geográfica?

1.6. Objectivos

1.6.1. Geral

 Falar do impacto do uso do globo terrestre no ensino de Geografia.

1.7. Objectivos específicos

 Conceituar o globo terrestre;


 Descrever o impacto didáctico pedagógico do uso do globo terrestre na leccionação da
Geografia;
 Identificar os tipos de globo terrestre e sua diversidade;
 Explorar a aplicabilidade do Globo sobre a compreensão das coordenadas geográficas,
distribuição espacial dos continentes, oceanos e localização em escala mundial;
 Sugerir o seu uso e a sua disponibilidade na escola secundaria de Macossa.

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1.8. Hipóteses

 Acredita-se o não uso do globo terrestre seja motivado pela falta do mesmo material na
instituição;
 Pensa-se que a falta do domínio sobre o uso do globo terrestre proporciona o não uso.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Conceito do Globo Terrestre

Segundo Fiscarrelli (2004,p.49) “globo ou globo terrestre é uma representação tridimensional do


planeta Terra, feita sobre um suporte esférico de acordo com certas escalas convencionais. Às
vezes, vem acompanhado de texturas e rugosidades para encenar o relevo, ou disposto em um
eixo de forma que possa ser girado”. Conforme Schaffer (2005,p.97) globo terrestre é uma
representação em escala reduzida do planeta Terra. Com seu formato esférico, ele representa a
superfície terrestre de maneira mais fiel que o planisfério.

Portanto, é uma ferramenta didáctica, além de um objecto decorativo. Os globos são feitos em
diferentes tamanhos e em diferentes escalas, já que não é fácil traduzir os 40 milhões de
quilómetros de circunferência da Terra em um objecto que caiba em uma mesa. Segundo
Schaffer (2005,p.116) “sua forma é arredondada, porém, não permite a visualização de toda a
superfície ao mesmo tempo. Se observamos o Brasil, por exemplo, não conseguimos ver o Japão,
que fica no lado oposto do globo. Já no Mapa Planisfério conseguimos ver o mapa-múndi em
plano, vendo todos os países”.

A maior parte dos globos terrestres modernos incluem também paralelos e meridianos, de modo
que se possa efectuar uma localização na superfície do planeta.

2.2. Origem do Globo Terrestre

Segundo Calvacanti (2002,p.67) “o primeiro globo terrestre de que se tem notícia deve-se ao
cartógrafo, filósofo e gramático Crates de Malo (160 a.C.) que preconizou que as terras
conhecidas fossem representadas na superfície de um grande globo dividido como um
quadrilátero”.

Martin Behaim, um polímata que sabia muito de Geografia e Filosofia e também um habilidoso
vendedor foi o criador do globo terrestre Erdapfel. O "maçã da terra" evidencia como o mundo
era compreendido no final do século XV. Foi concluído em 1492, portanto as Américas não
estão representadas. Como aponta Jordão (2006) Behain fez inúmeras viagens pelo mundo para
poder realizar o seu projecto: o Erdapfel. Como líder forneceu todas as informações necessárias

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para a sua realização. Dentre suas inúmeras fontes está incluso o trabalho de Ptolemeu. O
trabalho foi concluído em dois anos (1492). O respeitado xilógrafo Georg Glockenon que
também gravava e pintava foi quem pintou o Erdapfel. Mesmo para a época o Maçã da Terra
possui um número significativo de imprecisões. Depois de pronto a peça foi exposta na
prefeitura de Nuremberg, Alemanha. Sabe-se que lá ficou exposto até por volta de 1500, depois
foi entregue à família Behain.

No início do século XX a família o emprestou ao Museu Nacional Alemão, em Nuremberga.


Dois anos antes da Segunda Guerra Mundial foi comprado por funcionários do estabelecimento,
a pedido de Adolf Hitler, que considerava o Erdapfel um artefacto importante e não se deveria
correr o risco de o globo atravessar as fronteiras alemãs.

No entanto, em qualquer globo podemos encontrar todos os continentes, os oceanos, as regiões


polares e a divisão geográfico-territorial dos países, bem como as suas capitais e cidades mais
importantes. Alguns modelos também incluem os maiores rios, as florestas tropicais mais densas
e locais históricos importantes.

2.3. História do globo

Conforme Ferreira (2002,p.96) “do século III aC. C. a Terra é conhecida por ser uma esfera. Os
antigos astrónomos gregos, estudiosos dedicados da geografia e das estrelas, desenharam os
primeiros mapas do Ocidente”. Portanto, estima-se que eles também construíram os primeiros
modelos esféricos do mundo conhecido, que na época se limitavam ao Mediterrâneo, Norte da
África, Oriente Médio e parte da Ásia Central. No entanto, como nenhum espécime dessa época
foi preservado, os primeiros globos são de origem islâmica, como o apresentado em Pequim pelo
geógrafo muçulmano Jamal al-Din em 1267.

Por sua vez, o mais antigo globo ocidental conhecido data de 1492 e foi construído por Martin
Behaim (1459-1537), um comerciante e navegador alemão. Este espécime é conhecido como
“Globo Terrestre de Nuremberg” ou Erdapfel (“A maçã da Terra”).

Desde então, inúmeras versões foram feitas do globo terrestre, actualizadas de acordo com os
séculos de exploração mundial e até espacial. Actualmente lidamos com modelos de satélites

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digitais, elaborados a partir de uma combinação de tecnologias e perspectivas que permitem o
maior grau de precisão possível na história.

2.4. Partes de um globo

Segundo Jordão (2015,p.87) “os globos geralmente são compostos de:”

 Uma superfície lisa e esférica, geralmente feita de madeira ou plástico, na qual o mapa
esférico do mundo está afixado.
 Um pé ou suporte no qual a bola é inserida, permitindo que ela gire e, em alguns casos,
incline. É acompanhado por um braço que liga o Pólo Norte ao Pólo Sul, e no qual
podem haver inscrições.
 Em alguns casos, este modelo pode incluir pequenas representações da Lua, girando ao
redor do planeta, ou pequenos discos no pólo Norte com inscrições relativas aos pontos
cardeais, a orientação do sol, dia e noite, etc.

2.4.1. Continentes

Carlos (2006) afirma que os globos apresentam os seis continentes (América, África, Ásia,
Europa, Oceânia e Antártica) em sua totalidade conhecida, com um grau bastante preciso de sua
forma física estimada. Isso implica, em quase todos os casos, a necessidade de alterar
ligeiramente suas proporções, para poder apresentar tudo na mesma esfera.

2.5. Recursos Didácticos no Ensino de Geografia

Fiscarelli (2004) sustenta que há discursos e saberes constituídos sobre a utilização dos recursos
didácticos e que nem sempre condizem com a realidade praticada em sala de aula. A autora
analisa o discurso contido no currículo oficial paulista, nos manuais didácticos destinados aos
professores e na literatura de consagrados autores de textos que são estudados nos cursos de
licenciatura desde a metade do século XX. Fiscarelli conclui que há uma ideologia empregada
pela política educacional paulista que incentiva o professor a utilizar os recursos didácticos,
principalmente os relacionados às novas tecnologias. Para efectivar esta proposta, são realizados
cursos de capacitação docente com a finalidade do professor realizar actividades lúdicas em sala
de aula. Quanto à expectativa de utilização de recursos didácticos pelo professor, a autora infere

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que há receio destes na questão da viabilidade, adaptação ao conteúdo e à realidade escolar.
Ressalta que para a prática em sala de aula, o professor necessita de maior preparo e reflexão,
pois assim como o recurso pode ajudar, ele também pode atrapalhar se o docente não souber
utilizá-lo correctamente. A partir das considerações de Fiscarelli, apresentamos a seguir o
recurso didáctico aplicados no ensino de Geografia e tematizado em pesquisas académicas.

2.5.1. O Globo Terrestre

Globo terrestre Segundo estudos de Schäffer et al (2005), o globo terrestre tem sido um recurso
didáctico renegado, esquecido e pouco compreendido pelos professores, sendo muitas vezes um
elemento meramente decorativo, principalmente nas salas ambiente. Este recurso tem suma
importância nos temas que englobam orientação, leitura de mapas, origem das situações de
tempo, variação do horário na superfície terrestre, fluxo espaciais (comércio, transporte e
informações) e também em análise de questões geopolíticas.

2.6. As principais vantagens de apresentar o globo terrestre em sala de aula

 Com ele há a aproximação da real forma do planeta Terra;


 Possibilita mostrar de forma total os elementos físico-geográficos;
 Mostra de forma total as divisões políticas dos países;
 Traz a rede de coordenadas geográficas sem distorções;
 Possibilita a simulação dos movimentos da Terra (dia-noite, estações do ano, fuso
horário, e eclipses);
 Além de suscitar indagações e despertar curiosidade àqueles que a manuseia (Schäffer et
al, 2005).

De acordo com Fiscarrelli (2004,p.100) uma das principais dificuldades em utilizar este recurso
está na impossibilidade de aproximação, visualização e manuseio deste pelo aluno, pois este
material, muitas vezes, não há em abundância na escola. Por esta razão, seria importante ter na
escola vários globos, mesmo que em tamanho reduzido. É importante também verificar os
elementos encontrados nos globos terrestres, para que possam ser explorados todos os
componentes que este recurso possui, como:

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 Rede de coordenadas, com identificação do Meridiano de Greenwich e da linha do
Equador;
 A escala, geralmente impressa junto à legenda;
 Legenda, destacando símbolos não-convencionais e, via de regra, colocada sobre áreas
oceânicas;
 Arco de meridiano em que aparecem os valores da latitude;
 Um círculo ou calota, em geral de plástico, sobre o Pólo Norte e onde há marcação para
leitura das horas.

2.7. Algumas actividades que podem ser realizadas em sala de aula com globo terrestre de
acordo com a realidade escolar

 Procurar no globo, lugares citado no texto (trabalhado em sala de aula); discutir a


localidade e tempo de deslocamento, continente pertencente, etc.
 Discutir sobre globos em propagandas (ideologia).
 Pesquisar fotos tradicionais da escola, como formatura de alunos ou familiares, que
tenham o globo simbolizando o ingresso no mundo culto e letrado. Discutir o tema.
 Confeccionar, a partir da observação do globo, várias bandeiras relacionadas aos países.
Investigar o significado das cores e símbolos.
 Comparar o globo antigo (século XVI) com o globo actual.
 Confeccionar globo antigo com itinerário de navegações; explicar as dificuldades
(tempo, tecnologia, investimento).
 Fazer leitura prévia sobre grandes navegações. Cada grupo selecciona um filme e
elabora textos que relacionem o início das navegações com conhecimentos do
quotidiano dos alunos: drogas, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), preconceito,
amizade, criatividade, doenças por falta de vitamina, etc. Destacar a importância do
globo no contexto histórico do filme.
 Construir um globo com folhas de jornal; desenhar linha do Equador, meridiano e
trópicos; consultar bibliografia de bases militares dos EUA no mundo; discutir
geopolítica com os alunos.
 Escolher dois países, cada aluno, e diferenciar as áreas no globo e no mapa.

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 Vender simbolicamente um produto: escolher três rotas aéreas mais rápidas de um
continente para outro; fazer descrição da rota utilizando pontos cardeais; medir em um
barbante as três rotas em um globo terrestre.
 Em dupla, elaborar um roteiro de viagem para cidades sagradas, escolhendo e
justificando o itinerário dos atractivos turísticos através do globo terrestre (Schäffer,
2005,p.99).

Como demonstrado por Schäffer (2005), o globo terrestre possui uma gama de modos de ser
utilizado, contribuindo principalmente para os estudos cartográficos. Neste sentido, Almeida e
Passini (2004), afirmam que os conhecimentos e habilidades de localização, orientação e
representação contribuem para a compreensão da totalidade do espaço, sendo o princípio para
que o aluno construa a noção de espaço, codificando e depois decodificando as representações
gráficas presentes nos mapas.

2.8. O uso do Globo Terrestre em sala de aula

De acordo com Calvacanti (2002,p.144) “a Geografia é uma disciplina que possui um objecto de
estudo de grandes dimensões”. O autor questiona ainda como apresentar um tema tão amplo à
criança? O estudo da Terra; O estudo das partes da Terra e suas características. A maioria dos
assuntos será aprendida de forma virtual já que não poderão presenciar ou manipular.

Para o autor, parece-nos, então, dificílimo imaginar por onde começar, como conceituar. No
entanto, Franscischet (2018) (tanto quanto em outros assuntos) deixou tudo tão claro e fácil.
Basta seguir seus passos. Já sabemos das necessidades sensoriais da criança para assimilar
melhor o mundo ao seu redor. Essa manipulação concreta é o primeiro passo para uma posterior
abstracção. Desse modo, Francischet (2018) pensou um globo táctil que possui duas texturas
diferentes apenas: uma para representar a porção dos oceanos e a outra, a porção dos continentes
que recobrem a superfície terrestre.

2.8.1. Como usar o Globo Táctil

1. Mostrar o material para o aluno;

2. Use as duas mãos para sentir o globo;

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3. Convide o aluno a fazer o mesmo;

4. Quando o aluno estiver tocando o globo, pergunte se a criança pode sentir o áspero e o liso.

5. Passe dois dedos pelas áreas ásperas e depois diga ao aluno: “Esta área áspera representa a
terra”. Peça para o aluno sentir.

6. Faça o mesmo coma área lisa “Esta área lisa representa a água.”

7. Faça novamente, encontre uma outra área áspera e diga: “Esta é a terra”… depois faça o
mesmo com a água.

8. Prossiga para o 2 º passo, peça o aluno para mostrar a terra e a água;

9. Passe os dedos por uma das áreas, em seguida peça para o aluno sentir e pergunte a ela se
aquela área é lisa ou áspera.

10. Para concluir dizemos ao aluno: “Este é o mundo e sobre o mundo temos terra e água”.

2.8.2. Objectivos dos passos do Francischet (2018)

1. Dar ao aluno uma impressão sensorial do mundo;

2. Introduzir o “globo” a visão do mundo;

3. Apresentar a principal composição do planeta visto de maneira ampla.

Para ilustrar melhor, traga para a aula os elementos água e terra e deixe que o aluno toque-os. Em
seguida, substituímos os termos: TERRA por CONTINENTE e ÁGUA por OCEANO. E, a
seguir, apresentaremos conceitos mais específicos.

O grande objectivo aqui é o reconhecimento e distinção dos dois principais elementos que
compõem o planeta.

2.9. Tipos de Globos Terrestres

Ferreira (2002) aponta que há vários tipos de globos terrestres, mas mostramos alguns a seguir:

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O globo Terrestre político- mostra fronteiras de países, cidades, principais rotas comerciais e
outros aspectos humanos.

O Globo Terrestre Físico-político – somado aos aspectos políticos, sua enfâse é o relevo e a
hidrografia. Alguns são iluminados por dentro e revelam tanto a parte física quanto a política,
mas quando a luz é apagada fica só a política.

A Globo Terrestre Lousa- pode ser feita com uma bola de isópora ou qualquer bola inflamável
para facilitar o transporte e será usada junto do globo impresso. Este tipo de globo conterá
apenas coordenadas principais (equador, trópicos, círculos polares, Meridiano de Greenwich e
linha internacional da data), os continentes e oceanos. Nele, o professor vai indicar com giz ou
tinta removível, ou fios, os locais, as áreas, as rotas ou qualquer assunto que envolva a noção do
espaço.

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METODOLOGIA DA PESQUISA

3.1.Método

Oliveira (2002, p.6) conceitua método como “um conjunto de etapas ordenadamente dispostas a
serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determi-
nado fim”. O autor lembra que muitos confundem método com técnica. Ele conceitua esta última
como “o modo de fazer, de forma mais hábil, mais segura, mais perfeita, algum tipo de
actividade, arte ou oficio”. Assim, técnicas distintas podem ser utilizadas ao se empregar um
mesmo método, embora alguma (s) seja (m) mais adequada (s) do que outra (s).

Neste contexto, o método indutivo será aplicada para a presente pesquisa, por se tratar de um
processo mental em que, partindo-se de dados particulares, sobre o papel do globo terrestre no
ensino e na assimilação dos conhecimentos geográficos, devidamente constatados, poder-se-á
inferir uma verdade geral ou universal não contida nas partes examinadas. Tendo em conta que
para o aluno, o recurso didáctico serve como recurso específico, como ferramenta compensativa,
(Brendler, p. 155, 2014) e para o professor, como um suporte didáctico e uma ferramenta para
produção de material formativo que servirá às necessidades de seu aluno.

3.2.Tipo de pesquisa

Do ponto de vista da natureza, esta pesquisa é considerada básica porque objectiva gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sobre o impacto do uso do globo terrestre na
sala de aulas, pois, envolve verdades e interesses universais da escola secundária de Macossa, e
no que diz respeito a forma de abordagem do problema, esta, pode é considerada como pesquisa
qualitativa pois segundo Lakatos (1991,p.114) “há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito
que não pode ser traduzido em números”. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e
técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é
o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.
O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. E em termos de

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procedimento, trata-se de estudo do caso da escola secundária de Macossa, baseado também na
bibliografia.

3.3. Procedimento e Técnicas de Colecta de Dados

3.3.1. Questionário

Lakatos (1991) argumenta que o questionário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de


colecta de dados. A confecção é feita pelo pesquisador; o preenchimento é realizado pelo
informante. O autor explica ainda que a linguagem utilizada no questionário deve ser simples e
directa para que o interrogado compreenda com clareza o que está sendo perguntado. Não é
recomendado o uso de gírias, a não ser que se faça necessário por conta de características de
linguagem de grupo. Para o efeito, foi elaborado questionário contendo perguntas fechadas e
semi- abertas que será apresentado aos alunos da 8ª classe da escola secundária de Macossa,
visando perceber o desenvolvimento de sua aprendizagem acerca das projecções cartográficas e
coordenadas geográficas, buscando permitir uma análise qualitativa das respostas concedidas
pelos alunos, a fim de discutir se houver avanços em termos de ensino-aprendizagem por via da
metodologia proposta e identificar os possíveis pontos fracos encontrados no processo.

Da mesma sorte, foi elaborado outro questionário contendo também perguntas semi-abertas e
fechadas para os professores e a direcção da escola, para fazer uma comparação de suas respostas
com as aulas que serão observadas pela pesquisadora.

3.3.2. Observação

De acordo com Almeida (2006,p.112) “na observação, são aplicados atentamente os sentidos a
um objecto, a fim de que se possa, a partir dele, adquirir um conhecimento claro e preciso. A
observação deve ser exacta, completa, imparcial, sucessiva e metódica”. O autor realça que
considerando a estruturação, a observação científica pode ser assistemática ou sistemática. A
observação assistemática, também chamada observação não estruturada, é aquela sem controlo
elaborado anteriormente e desprovida de instrumental apropriado. Nas ciências humanas, muitas
vezes, torna-se a única oportunidade para o estudo de certos fenómenos. A observação
sistemática, também denominada observação planificada ou controlada, é estruturada e realizada
em condições controladas, de acordo com objectivos e propósitos previamente definidos. (Silva,

15
2001). Vale-se, em geral, de um instrumento adequado a sua efetivação, indicando e delimitando
a área a ser observada e requerendo um planificação prévio para ser desenvolvida.

Para o presente projecto de pesquisa usar-se-á a observação sistemática, a pesquisadora irá


observar seguintes aspectos metodológico-pedagógicos:

 O desenvolvimento do processo de aprendizagem dos conteúdos trabalhados em sala de


aula ligados ao uso do globo terrestre;
 Procurar observar quais os temas em cartografia que os alunos apresentam maior
facilidade, assim como também os de maior dificuldade;
 Como é que os professores abordam temas relacionados com escala, coordenadas
geográficas, projecções cartográficas, orientação geográfica, interpretação de mapas e
gráficos e fusos horários.
 O material didáctico em estudo, é usado frequentemente nas aulas de ensino de
Geografia? É que é dominante são aulas teórico-expositivas?

3.4. População e Amostra

Conforme Oliveira (2002,p.97) “universo ou população considera-se todos os indivíduos do


campo de interesse da pesquisa, ou seja, o fenómeno observado. Sobre ela se pretende tirar
conclusões”. Fala-se de população como referência ao total de habitantes de determinado lugar.
Com efeito, a população para a presente pesquisa serão todos alunos matriculados na 8ª classe no
presente ano lectivo, que são 444 alunos, destes, 164 são mulheres.

3.4.1. Amostra e Amostragem

De acordo com Lakatos (1991,p.55) “mostra é a parte da população que é tomada como objecto
de investigação da pesquisa. É o subconjunto da população. Para tal, amostra para o presente
projecto de pesquisa será probabilística, onde cada os 444 elementos dessa população terão
oportunidade igual de ser incluído na amostra, sendo 160 amostra necessária para o estudo, em
que nas 8 turmas existentes, 20 em cada farão parte, levando apenas 10 elementos que têm
números ímpares, começando de 1 até completar 10, e outros serão de números pares do último
número da turma até completar 10. Deste número 80 devem ser do sexo feminino. Serão também
questionados todos professores de Geografia de todas classes (8ª-10ª classes) porque os

16
professores que passa por todas 8ª é apenas 1, sendo assim, no total serão 3 professores e os dois
membros da direcção da escola.Com efeito, a amostra será de 165 participantes.

4. Cronograma das Actividades

Nascimento (2005) aponta que o cronograma das actividades é a previsão de tempo que será
gasto na realização do trabalho de acordo com as actividades a cumprir. As actividades e os
períodos definir-se-ão a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados
pelo autor do trabalho. Os períodos podem se dividir em dias, semanas, quinzenas, meses,
bimestres, trimestres. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adoptados por
cada pesquisador.

Actividades ou períodos Setembro Outubro Novembr Dezembro


o
1 Levantamento da literatura X
2 Montagem do projecto X X
3 Colecta de dados X
4 Tratamento de dados X X
5 Elaboração do trabalho final X
6 Revisão do trabalho X
7 Entrega do trabalho final X

17
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, S. V. (2006). Pesquisa e Metodologias (módulo de ensino). Itabuna.

BRENDLER, C. F. et al. (2014). Recurso Didácticos Tácteis para auxiliar a aprendizagem de


deficientes visuais. Educação gráfica. Rio de Janeiro.

CARLOS, A. F. A. (2006). A Geografia na sala de aula. 8 ed. São Paulo.

CAVALCANTI, L. S. (2002). Geografia e práticas de ensino. Goiânia: Alternativa.

FERREIRA, S. M. M. (2002). Os recursos didácticos no processo ensinam- aprendizagem.


Cabo Verde.

FISCARELLI, R. B. O. (2004). Material didáctico: discurso e saberes. Dissertação (Mestrado


em Educação) - Universidade Estadual Paulista. Araraquara.

FRANCISCHETT, M. N. (2007). A cartografia escolar crítica. In: Encontro nacional de


Prática de ensino de Geografia, Rio de Janeiro.

JORDÃO, B. G. F. et al (2015) Cartografia táctil e o ensino de Geografia: a experiência do


globo adaptado. Acta Geográfica.

LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. de A. (1991). Fundamentos de Metodologia Científica,


Atlas, 3ª ed São Paulo.

NASCIMENTO, D. M. (Metodologia do trabalho científico: teoria e prática. Rio de


OLIVEIRA, D.P.R. (2005). Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. São
Paulo: Atlas, 15ª ed, Rio de Janeiro.

NASCIMENTO, R. S. (2018). Cartografia escolar na educação geográfica: Necessidades


cognitivas do aprendizado matemático e etimológico para compreensão do Sistema de
Coordenadas Geográficas. In: Encontro Internacional de Cartografia e Pensamento Espacial, São
Paulo.

SILVA, E. e MENEZES, E. (2001). Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação.


Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

18
SCHÄFFER, N. et al.(2005). Um globo em suas mãos: prática para a sala de aula. 2. ed. Porto
Alegre: Editora da UFRGS.

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APÊNDICES

Questionário para os alunos

Questionário para os professores

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Universidade Católica de Moçambique
Centro de ensino a distância Delegação de Manica
Curso de Licenciatura em ensino de Geografia

Questionário destinado aos alunos


O presente questionário destina-se a um estudo para a obtenção do grau de licenciatura em
ensino de Geografia sob tema" Importância do uso do globo terrestre como material
pedagógico-didáctico, no ensino de Geografia" na Escola Secundária de Macossa. A vossa
confidencialidade sobre os dados obtidos será garantida e ao mesmo tempo endereçamos
agradecimento pela colaboração neste trabalho académico. Não escreva o seu nome nesta folha.
Assinale com x nas perguntas fechadas onde achar correcto, e responda as restantes
1.O Globo terrestre é uma esfera perfeita? Sim___________ Não ____________ Não sei______
2. O que é a linha do equador?_____________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. O eixo do Globo Terrestre é inclinado em relação a quê? Plano imaginário_______
trópicos____ orbita______
4.Como se origina o meridiano?
a) Através do movimento de rotação da terra ao redor do seu eixo, fazendo aparecer dois pontos
naturais: O Polo Norte e Polo Sul. A linha imaginária que os une denomina-se meridiano______
b) Através do meridiano do Greenwich__________
c) Através dos círculos polares_________________
5. Nos Globos Terrestres aparecem rotas que cortam paralelos e meridianos em variadas
direcções, como se chamam estas linhas? a) Geodésicas ou linhas espaciais da terra______
b) Circunferências ____________ c) linhas rectas
6. Conhece e já alguma vez viu o globo terrestre aqui na sua escola? Sim______ não ______
não recordo ________
7. Alguma vez já manipulou o globo terrestre nas aulas de Geografia ou em outras disciplinas?
Se for nas outras, quais são? Sim_________________________________ não _____________
não lembro____________
8. Se eu trazer o globo terrestre se é que conheces, se eu pedir para indicar o polo Norte e polo
Sul no globo terrestre, vais conseguir? Sim______ não ______ duvido________

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9. Quando estudou sobre o meridiano de Greenwich, latitudes e altitudes, visualizou isto no
globo terrestre? Sim________ não _______ não recordo______
10. O meridiano de Greenwich divide o globo terrestre em quantas partes? 3_______ 2_______
4_______
Fim, obrigado

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Universidade Católica de Moçambique
Centro de ensino a distância Delegação de Manica
Curso de Licenciatura em ensino de Geografia

Questionário destinado aos professores


O presente questionário destina-se a um estudo para a obtenção do grau de licenciatura em
ensino de Geografia sob tema" Importância do uso do globo terrestre como material
pedagógico-didáctico, no ensino de Geografia" na Escola Secundária de Macossa. A vossa
confidencialidade sobre os dados obtidos será garantida e ao mesmo tempo endereçamos
agradecimento pela colaboração neste trabalho académico.
Dados pessoais
Nível académico_________________________ Anos de experiencia______________
Género_________________________
1. Existe globo/s terrestre/s na sua instituição? sim __________ não ____________
2.é possível produzir globo terrestre a partir do material local? Sim__________ não ______
talvez__________
3. É notório o impacto positivo no processo de ensino em geografia quando o professor se mostra
inovador de práticas em seu quotidiano, produzindo materiais diversificados voltados a essa
disciplina. Quais os materiais didácticos que não existe nessa escola que o professor produziu?
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
4. Para a leccionação de conteúdos como orientação e fusos horários, qual é o material didáctico
tem recorrido para que os alunos entendam com sucesso? Aula expositiva_________ mapa
mundi______ Globo terrestre_________ atlas geográfico_________
5. Na falta do globo terrestre, como elucida a rede de coordenadas geográfica e identificação do
Meridiano de Greenwich?_________________________________________________________
_____________________________________________________________________________,
tem sido fácil?__________________________________________________________________
6. Os conhecimentos e habilidades de localização, orientação e representação contribuem para a
compreensão da totalidade do espaço, sendo o princípio para que o aluno construa a noção de

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espaço. Qual é o material didáctico presente na sua instituição que tem utilizado?
Fotografias_________, filmes________ Bússola________ mapas_______ globo terrestre_____
7. Acredita que ainda há uma série de dificuldades entre os docentes, que geram obstáculos no
ensino-aprendizagem dos conceitos cartográficos devido a falta de material didáctico para o
efeito? Sim________porque?______________________________________________________
Não _______porque? ____________________________________________________________
Talvez________________________________________________________________________
8. Na sua opinião como pode-se superar as dificuldades mencionadas no numero anterior?_____
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9. A capacidade que o globo terrestre tem de despertar e estimular os mecanismos sensoriais e
principalmente os audiovisuais, faz com que o aluno desenvolva sua criatividade tornando-se
activamente participante de construções cognitivas. Esse recurso tem como função aumentar o
alcance das mensagens, ou seja, fazer com que o maior número de alunos possa assimilar o
conhecimento. Qual é a sua sugestão para que isso aconteça mesmo na falta do globo terrestre?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
10. Será que os professores sempre pedem o material didáctico que precise usar à direcção da
escola? Qual tem sido a reacção da direcção da escola?_________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Fim

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