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Índice
INTRODUÇÃO..............................................................................................................................1
1.4. Problematização....................................................................................................................3
1.6. Objectivos.............................................................................................................................4
1.6.1. Geral...............................................................................................................................4
1.8. Hipóteses...............................................................................................................................5
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................................6
2.4.1. Continentes.....................................................................................................................8
2.7. Algumas actividades que podem ser realizadas em sala de aula com globo terrestre de
acordo com a realidade escolar..................................................................................................10
iii
2.8.2. Objectivos dos passos do Francischet (2018)...............................................................12
METODOLOGIA DA PESQUISA...............................................................................................14
3.1.Método.................................................................................................................................14
3.2.Tipo de pesquisa...................................................................................................................14
3.3.1. Questionário.................................................................................................................15
3.3.2. Observação...................................................................................................................15
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................18
APÊNDICES.................................................................................................................................20
iv
INTRODUÇÃO
O Globo Terrestre é o modelo icónico ou o único mapa verdadeiro da Terra, pois é a sua
representação em miniatura, sendo empregado como referência dos mapas. Nesta representação
da Terra como um todo, destacam-se: a exactidão das formas, das distâncias, das áreas e das
direcções. Exige-se menor abstracção de quem utiliza o Globo Terrestre. Este tipo de categoria
gráfica constitui o melhor recurso a ser usado pelo professor nas primeiras séries escolares no
que se refere à percepção e formação de conceitos espaciais como: direcções, localizações,
distâncias, fluxos, limites e relações entre fenómenos e factos da superfície do planeta Terra. O
professor precisa ter paciência na transmissão dos conceitos espaciais e temporais, pois estes são
construídos, pouco a pouco, na mente do aluno por implicarem a elaboração de um sistema de
relações, podendo se afirmar que as construções tempo e espaço são correlativas. O ensino do
Globo Terrestre, bem como para quê, por quê, quando e como o aluno consegue compreender,
está cada vez mais sendo facilitado pelas imagens transmitidas via satélite, mas de qualquer
forma, ainda, é uma representação abstracta e simbólica do real, exigindo leitura e decifração
orientadas pelo professor. Baseada na teoria psicogenética de Piaget, Lívia Oliveira (2001)
conclui que os primeiros mapas que as crianças devem aprender a manipular são os topológicos e
o Globo Terrestre é o melhor exemplo. No entanto, nas relações espaciais topológicas não são
considerados valores de distâncias, medidas e ângulos. Partindo desta fundamentação legal, os
professores, assim como todo o corpo docente, ampliam o acesso destes alunos aos materiais
didácticos nas classes básicas, integrando as necessidades específicas de cada estudante ao seu
processo único de desenvolvimento, respeitando as capacidades sensoriais individuais, dando
acesso ao ensino inclusivo.
Neste contexto o presente projecto de pesquisa pretende investigar a importância de uso do globo
terrestre na sala de aula como material pedagógico-didáctico no ensino da Geografia,
concretamente na escola secundária de Macossa, no distrito do mesmo nome.
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1.1.Tema: Importância do uso do globo terrestre como material pedagógico-didáctico, no ensino
de Geografia.
A presente pesquisa será realizada na Escola Secundária de Macossa- sede, localizada na sede do
Distrito de Macossa na Província de Manica, e terá duração de 4 meses, tendo abrangido um
período compreendido entre 2023-2024
Escola secundária de Macossa localiza-se no distrito do mesmo nome, com seguintes limites:
A escola secundária de Macossa possui 4 blocos contendo 12 salas de aulas, 1 cantina, um bloco
administrativo, 3 balneários e um campo de futebol.
Francischet (2007,p.58) acredita que uma das práticas que está considerando de forma
significativa a inserção de recursos didácticos em conjunto com a percepção do aluno como
agente activo no seu processo de aprendizagem e detentor de saber é a Cartografia Escolar.
Nascimento (2018) soma-se aos autores anteriormente citados, afirmando que o aprendizado
geográfico ao ser efectivado manifesta-se na mudança de comportamento dos alunos no
desenvolvimento das suas habilidades para seu quotidiano. Além disso, para alcançar o
entendimento da cartografia será necessário ter um domínio da/para representação espacial dos
fenómenos geográficos. E, trabalhando com os recursos didácticos como o globo terrestre, os
alunos tendem a organizar seus pensamentos abstractos; em especial as habilidades espaciais,
concretizando os conceitos na prática com o recurso didáctico. Nesse sentido a Cartografia
Escolar vem progressivamente se beneficiando da aplicação de diferentes recursos didácticos e
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seus resultados práticos, surgindo como uma área de considerável relevância para o ensino de
geografia. Ao buscar traduzir o conhecimento geográfico em recursos didácticos, materializando-
os de maneiras lúdicas, diversas e com inovadoras práticas didácticas estas permitem que o
professor se aproprie de ferramentas capazes de se inserirem mais na mente de seus alunos,
efectivando assim, uma aprendizagem significativa.
1.4. Problematização
Parte das salas de aula do ensino na escola secundaria de Macossa estão defasadas quanto aos
recursos didácticos para o ensino da Geografia. Esta é parte de uma longa listagem de indícios de
falhas do sistema educacional em sua missão de educar e que ainda são muitos os alunos que
pouco aprendem e progridem lentamente ou abandonam a escola (Ferreira, 2002). As classes de
aulas necessitam de recursos pedagógicos acessíveis, equivalentes a seus currículos de formação
e disponíveis a todos os alunos. Para que a sociedade possa desfrutar de um futuro mais
integrado educacionalmente, será necessário disponibilizar acessibilidade do material escolar
para todos os alunos, assim o potencial intelectual será impulsionado - pelos recursos que
auxiliam na aprendizagem, diversificando as ferramentas didácticas como é o caso do uso do
globo terrestre; pela maior oportunidade de aproximar o aluno do conteúdo, tornando as
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explicações mais claras; facilitando, assim, o cumprimento tanto dos requisitos curriculares, a
serem contemplados por professor e aluno, quanto das demandas impostas pelas leis, para que
novos projectos sejam direccionados aos que necessitam.
Por isso os padrões de medidas que sejam ensinados usando materiais tácteis perpassam noções
de dimensão, enquanto ensinam sobre lugares, terrenos e formas (geomorfologia em geral),
localização, e mesmo conceito de redes no globo terrestre. Tomando em conta o que está descrito
nesta problematização, coloca-se a seguinte pergunta:
Como é que a exploração do globo terrestre pelos alunos pode facilitar a compreensão de
conteúdos de localização geográfica?
1.6. Objectivos
1.6.1. Geral
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1.8. Hipóteses
Acredita-se o não uso do globo terrestre seja motivado pela falta do mesmo material na
instituição;
Pensa-se que a falta do domínio sobre o uso do globo terrestre proporciona o não uso.
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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Portanto, é uma ferramenta didáctica, além de um objecto decorativo. Os globos são feitos em
diferentes tamanhos e em diferentes escalas, já que não é fácil traduzir os 40 milhões de
quilómetros de circunferência da Terra em um objecto que caiba em uma mesa. Segundo
Schaffer (2005,p.116) “sua forma é arredondada, porém, não permite a visualização de toda a
superfície ao mesmo tempo. Se observamos o Brasil, por exemplo, não conseguimos ver o Japão,
que fica no lado oposto do globo. Já no Mapa Planisfério conseguimos ver o mapa-múndi em
plano, vendo todos os países”.
A maior parte dos globos terrestres modernos incluem também paralelos e meridianos, de modo
que se possa efectuar uma localização na superfície do planeta.
Segundo Calvacanti (2002,p.67) “o primeiro globo terrestre de que se tem notícia deve-se ao
cartógrafo, filósofo e gramático Crates de Malo (160 a.C.) que preconizou que as terras
conhecidas fossem representadas na superfície de um grande globo dividido como um
quadrilátero”.
Martin Behaim, um polímata que sabia muito de Geografia e Filosofia e também um habilidoso
vendedor foi o criador do globo terrestre Erdapfel. O "maçã da terra" evidencia como o mundo
era compreendido no final do século XV. Foi concluído em 1492, portanto as Américas não
estão representadas. Como aponta Jordão (2006) Behain fez inúmeras viagens pelo mundo para
poder realizar o seu projecto: o Erdapfel. Como líder forneceu todas as informações necessárias
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para a sua realização. Dentre suas inúmeras fontes está incluso o trabalho de Ptolemeu. O
trabalho foi concluído em dois anos (1492). O respeitado xilógrafo Georg Glockenon que
também gravava e pintava foi quem pintou o Erdapfel. Mesmo para a época o Maçã da Terra
possui um número significativo de imprecisões. Depois de pronto a peça foi exposta na
prefeitura de Nuremberg, Alemanha. Sabe-se que lá ficou exposto até por volta de 1500, depois
foi entregue à família Behain.
Conforme Ferreira (2002,p.96) “do século III aC. C. a Terra é conhecida por ser uma esfera. Os
antigos astrónomos gregos, estudiosos dedicados da geografia e das estrelas, desenharam os
primeiros mapas do Ocidente”. Portanto, estima-se que eles também construíram os primeiros
modelos esféricos do mundo conhecido, que na época se limitavam ao Mediterrâneo, Norte da
África, Oriente Médio e parte da Ásia Central. No entanto, como nenhum espécime dessa época
foi preservado, os primeiros globos são de origem islâmica, como o apresentado em Pequim pelo
geógrafo muçulmano Jamal al-Din em 1267.
Por sua vez, o mais antigo globo ocidental conhecido data de 1492 e foi construído por Martin
Behaim (1459-1537), um comerciante e navegador alemão. Este espécime é conhecido como
“Globo Terrestre de Nuremberg” ou Erdapfel (“A maçã da Terra”).
Desde então, inúmeras versões foram feitas do globo terrestre, actualizadas de acordo com os
séculos de exploração mundial e até espacial. Actualmente lidamos com modelos de satélites
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digitais, elaborados a partir de uma combinação de tecnologias e perspectivas que permitem o
maior grau de precisão possível na história.
Uma superfície lisa e esférica, geralmente feita de madeira ou plástico, na qual o mapa
esférico do mundo está afixado.
Um pé ou suporte no qual a bola é inserida, permitindo que ela gire e, em alguns casos,
incline. É acompanhado por um braço que liga o Pólo Norte ao Pólo Sul, e no qual
podem haver inscrições.
Em alguns casos, este modelo pode incluir pequenas representações da Lua, girando ao
redor do planeta, ou pequenos discos no pólo Norte com inscrições relativas aos pontos
cardeais, a orientação do sol, dia e noite, etc.
2.4.1. Continentes
Carlos (2006) afirma que os globos apresentam os seis continentes (América, África, Ásia,
Europa, Oceânia e Antártica) em sua totalidade conhecida, com um grau bastante preciso de sua
forma física estimada. Isso implica, em quase todos os casos, a necessidade de alterar
ligeiramente suas proporções, para poder apresentar tudo na mesma esfera.
Fiscarelli (2004) sustenta que há discursos e saberes constituídos sobre a utilização dos recursos
didácticos e que nem sempre condizem com a realidade praticada em sala de aula. A autora
analisa o discurso contido no currículo oficial paulista, nos manuais didácticos destinados aos
professores e na literatura de consagrados autores de textos que são estudados nos cursos de
licenciatura desde a metade do século XX. Fiscarelli conclui que há uma ideologia empregada
pela política educacional paulista que incentiva o professor a utilizar os recursos didácticos,
principalmente os relacionados às novas tecnologias. Para efectivar esta proposta, são realizados
cursos de capacitação docente com a finalidade do professor realizar actividades lúdicas em sala
de aula. Quanto à expectativa de utilização de recursos didácticos pelo professor, a autora infere
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que há receio destes na questão da viabilidade, adaptação ao conteúdo e à realidade escolar.
Ressalta que para a prática em sala de aula, o professor necessita de maior preparo e reflexão,
pois assim como o recurso pode ajudar, ele também pode atrapalhar se o docente não souber
utilizá-lo correctamente. A partir das considerações de Fiscarelli, apresentamos a seguir o
recurso didáctico aplicados no ensino de Geografia e tematizado em pesquisas académicas.
Globo terrestre Segundo estudos de Schäffer et al (2005), o globo terrestre tem sido um recurso
didáctico renegado, esquecido e pouco compreendido pelos professores, sendo muitas vezes um
elemento meramente decorativo, principalmente nas salas ambiente. Este recurso tem suma
importância nos temas que englobam orientação, leitura de mapas, origem das situações de
tempo, variação do horário na superfície terrestre, fluxo espaciais (comércio, transporte e
informações) e também em análise de questões geopolíticas.
De acordo com Fiscarrelli (2004,p.100) uma das principais dificuldades em utilizar este recurso
está na impossibilidade de aproximação, visualização e manuseio deste pelo aluno, pois este
material, muitas vezes, não há em abundância na escola. Por esta razão, seria importante ter na
escola vários globos, mesmo que em tamanho reduzido. É importante também verificar os
elementos encontrados nos globos terrestres, para que possam ser explorados todos os
componentes que este recurso possui, como:
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Rede de coordenadas, com identificação do Meridiano de Greenwich e da linha do
Equador;
A escala, geralmente impressa junto à legenda;
Legenda, destacando símbolos não-convencionais e, via de regra, colocada sobre áreas
oceânicas;
Arco de meridiano em que aparecem os valores da latitude;
Um círculo ou calota, em geral de plástico, sobre o Pólo Norte e onde há marcação para
leitura das horas.
2.7. Algumas actividades que podem ser realizadas em sala de aula com globo terrestre de
acordo com a realidade escolar
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Vender simbolicamente um produto: escolher três rotas aéreas mais rápidas de um
continente para outro; fazer descrição da rota utilizando pontos cardeais; medir em um
barbante as três rotas em um globo terrestre.
Em dupla, elaborar um roteiro de viagem para cidades sagradas, escolhendo e
justificando o itinerário dos atractivos turísticos através do globo terrestre (Schäffer,
2005,p.99).
Como demonstrado por Schäffer (2005), o globo terrestre possui uma gama de modos de ser
utilizado, contribuindo principalmente para os estudos cartográficos. Neste sentido, Almeida e
Passini (2004), afirmam que os conhecimentos e habilidades de localização, orientação e
representação contribuem para a compreensão da totalidade do espaço, sendo o princípio para
que o aluno construa a noção de espaço, codificando e depois decodificando as representações
gráficas presentes nos mapas.
De acordo com Calvacanti (2002,p.144) “a Geografia é uma disciplina que possui um objecto de
estudo de grandes dimensões”. O autor questiona ainda como apresentar um tema tão amplo à
criança? O estudo da Terra; O estudo das partes da Terra e suas características. A maioria dos
assuntos será aprendida de forma virtual já que não poderão presenciar ou manipular.
Para o autor, parece-nos, então, dificílimo imaginar por onde começar, como conceituar. No
entanto, Franscischet (2018) (tanto quanto em outros assuntos) deixou tudo tão claro e fácil.
Basta seguir seus passos. Já sabemos das necessidades sensoriais da criança para assimilar
melhor o mundo ao seu redor. Essa manipulação concreta é o primeiro passo para uma posterior
abstracção. Desse modo, Francischet (2018) pensou um globo táctil que possui duas texturas
diferentes apenas: uma para representar a porção dos oceanos e a outra, a porção dos continentes
que recobrem a superfície terrestre.
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3. Convide o aluno a fazer o mesmo;
4. Quando o aluno estiver tocando o globo, pergunte se a criança pode sentir o áspero e o liso.
5. Passe dois dedos pelas áreas ásperas e depois diga ao aluno: “Esta área áspera representa a
terra”. Peça para o aluno sentir.
6. Faça o mesmo coma área lisa “Esta área lisa representa a água.”
7. Faça novamente, encontre uma outra área áspera e diga: “Esta é a terra”… depois faça o
mesmo com a água.
9. Passe os dedos por uma das áreas, em seguida peça para o aluno sentir e pergunte a ela se
aquela área é lisa ou áspera.
10. Para concluir dizemos ao aluno: “Este é o mundo e sobre o mundo temos terra e água”.
Para ilustrar melhor, traga para a aula os elementos água e terra e deixe que o aluno toque-os. Em
seguida, substituímos os termos: TERRA por CONTINENTE e ÁGUA por OCEANO. E, a
seguir, apresentaremos conceitos mais específicos.
O grande objectivo aqui é o reconhecimento e distinção dos dois principais elementos que
compõem o planeta.
Ferreira (2002) aponta que há vários tipos de globos terrestres, mas mostramos alguns a seguir:
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O globo Terrestre político- mostra fronteiras de países, cidades, principais rotas comerciais e
outros aspectos humanos.
O Globo Terrestre Físico-político – somado aos aspectos políticos, sua enfâse é o relevo e a
hidrografia. Alguns são iluminados por dentro e revelam tanto a parte física quanto a política,
mas quando a luz é apagada fica só a política.
A Globo Terrestre Lousa- pode ser feita com uma bola de isópora ou qualquer bola inflamável
para facilitar o transporte e será usada junto do globo impresso. Este tipo de globo conterá
apenas coordenadas principais (equador, trópicos, círculos polares, Meridiano de Greenwich e
linha internacional da data), os continentes e oceanos. Nele, o professor vai indicar com giz ou
tinta removível, ou fios, os locais, as áreas, as rotas ou qualquer assunto que envolva a noção do
espaço.
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METODOLOGIA DA PESQUISA
3.1.Método
Oliveira (2002, p.6) conceitua método como “um conjunto de etapas ordenadamente dispostas a
serem vencidas na investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar determi-
nado fim”. O autor lembra que muitos confundem método com técnica. Ele conceitua esta última
como “o modo de fazer, de forma mais hábil, mais segura, mais perfeita, algum tipo de
actividade, arte ou oficio”. Assim, técnicas distintas podem ser utilizadas ao se empregar um
mesmo método, embora alguma (s) seja (m) mais adequada (s) do que outra (s).
Neste contexto, o método indutivo será aplicada para a presente pesquisa, por se tratar de um
processo mental em que, partindo-se de dados particulares, sobre o papel do globo terrestre no
ensino e na assimilação dos conhecimentos geográficos, devidamente constatados, poder-se-á
inferir uma verdade geral ou universal não contida nas partes examinadas. Tendo em conta que
para o aluno, o recurso didáctico serve como recurso específico, como ferramenta compensativa,
(Brendler, p. 155, 2014) e para o professor, como um suporte didáctico e uma ferramenta para
produção de material formativo que servirá às necessidades de seu aluno.
3.2.Tipo de pesquisa
Do ponto de vista da natureza, esta pesquisa é considerada básica porque objectiva gerar
conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sobre o impacto do uso do globo terrestre na
sala de aulas, pois, envolve verdades e interesses universais da escola secundária de Macossa, e
no que diz respeito a forma de abordagem do problema, esta, pode é considerada como pesquisa
qualitativa pois segundo Lakatos (1991,p.114) “há uma relação dinâmica entre o mundo real e o
sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito
que não pode ser traduzido em números”. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de
significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e
técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é
o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente.
O processo e seu significado são os focos principais de abordagem. E em termos de
14
procedimento, trata-se de estudo do caso da escola secundária de Macossa, baseado também na
bibliografia.
3.3.1. Questionário
Da mesma sorte, foi elaborado outro questionário contendo também perguntas semi-abertas e
fechadas para os professores e a direcção da escola, para fazer uma comparação de suas respostas
com as aulas que serão observadas pela pesquisadora.
3.3.2. Observação
De acordo com Almeida (2006,p.112) “na observação, são aplicados atentamente os sentidos a
um objecto, a fim de que se possa, a partir dele, adquirir um conhecimento claro e preciso. A
observação deve ser exacta, completa, imparcial, sucessiva e metódica”. O autor realça que
considerando a estruturação, a observação científica pode ser assistemática ou sistemática. A
observação assistemática, também chamada observação não estruturada, é aquela sem controlo
elaborado anteriormente e desprovida de instrumental apropriado. Nas ciências humanas, muitas
vezes, torna-se a única oportunidade para o estudo de certos fenómenos. A observação
sistemática, também denominada observação planificada ou controlada, é estruturada e realizada
em condições controladas, de acordo com objectivos e propósitos previamente definidos. (Silva,
15
2001). Vale-se, em geral, de um instrumento adequado a sua efetivação, indicando e delimitando
a área a ser observada e requerendo um planificação prévio para ser desenvolvida.
De acordo com Lakatos (1991,p.55) “mostra é a parte da população que é tomada como objecto
de investigação da pesquisa. É o subconjunto da população. Para tal, amostra para o presente
projecto de pesquisa será probabilística, onde cada os 444 elementos dessa população terão
oportunidade igual de ser incluído na amostra, sendo 160 amostra necessária para o estudo, em
que nas 8 turmas existentes, 20 em cada farão parte, levando apenas 10 elementos que têm
números ímpares, começando de 1 até completar 10, e outros serão de números pares do último
número da turma até completar 10. Deste número 80 devem ser do sexo feminino. Serão também
questionados todos professores de Geografia de todas classes (8ª-10ª classes) porque os
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professores que passa por todas 8ª é apenas 1, sendo assim, no total serão 3 professores e os dois
membros da direcção da escola.Com efeito, a amostra será de 165 participantes.
Nascimento (2005) aponta que o cronograma das actividades é a previsão de tempo que será
gasto na realização do trabalho de acordo com as actividades a cumprir. As actividades e os
períodos definir-se-ão a partir das características de cada pesquisa e dos critérios determinados
pelo autor do trabalho. Os períodos podem se dividir em dias, semanas, quinzenas, meses,
bimestres, trimestres. Estes serão determinados a partir dos critérios de tempo adoptados por
cada pesquisador.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
18
SCHÄFFER, N. et al.(2005). Um globo em suas mãos: prática para a sala de aula. 2. ed. Porto
Alegre: Editora da UFRGS.
19
APÊNDICES
20
Universidade Católica de Moçambique
Centro de ensino a distância Delegação de Manica
Curso de Licenciatura em ensino de Geografia
21
9. Quando estudou sobre o meridiano de Greenwich, latitudes e altitudes, visualizou isto no
globo terrestre? Sim________ não _______ não recordo______
10. O meridiano de Greenwich divide o globo terrestre em quantas partes? 3_______ 2_______
4_______
Fim, obrigado
22
Universidade Católica de Moçambique
Centro de ensino a distância Delegação de Manica
Curso de Licenciatura em ensino de Geografia
23
espaço. Qual é o material didáctico presente na sua instituição que tem utilizado?
Fotografias_________, filmes________ Bússola________ mapas_______ globo terrestre_____
7. Acredita que ainda há uma série de dificuldades entre os docentes, que geram obstáculos no
ensino-aprendizagem dos conceitos cartográficos devido a falta de material didáctico para o
efeito? Sim________porque?______________________________________________________
Não _______porque? ____________________________________________________________
Talvez________________________________________________________________________
8. Na sua opinião como pode-se superar as dificuldades mencionadas no numero anterior?_____
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
9. A capacidade que o globo terrestre tem de despertar e estimular os mecanismos sensoriais e
principalmente os audiovisuais, faz com que o aluno desenvolva sua criatividade tornando-se
activamente participante de construções cognitivas. Esse recurso tem como função aumentar o
alcance das mensagens, ou seja, fazer com que o maior número de alunos possa assimilar o
conhecimento. Qual é a sua sugestão para que isso aconteça mesmo na falta do globo terrestre?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
10. Será que os professores sempre pedem o material didáctico que precise usar à direcção da
escola? Qual tem sido a reacção da direcção da escola?_________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Fim
24