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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

LICENCIATURA EM ENSINO DE GEOGRAFIA COM HABILITAÇÕES EM


TURISMO

CARLOTA ALBERTO JUMUA

JHON HORÁCIO JOÃO

VASCO MATIAS VASCO

VICTOR MONTEIRO SIMBE

ANÁLISE DE ESTRATÉGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO LOCAL NO


SISTEMA DE EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

CASO DE ESTUDO: ESCOLA PRIMÁRIA DE NOVA CHAMBA I - BEIRA

Dondo

2023
CARLOTA ALBERTO JUMUA

JHON HORÁCIO JOÃO

VASCO MATIAS VASCO

VICTOR MONTEIRO SIMBE

TEMA TRANSVERSAL III

Trabalho de pesquisa a ser entregue na faculdade de ciências


e tecnologia, no Departamento de Terra e meio Ambiente, a
como requisito parcial de avaliação da disciplina, sob a
orientação do Docente:

PhD. Pedro H. Arrone

Dondo

2023
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Índice
CAPÍTULO I: CONSTRUÇÃO TEÓRICA...............................................................................4

1. Introdução............................................................................................................................4

1.1. Objectivos.....................................................................................................................5

1.1.1. Objectivo geral.............................................................................................................5

1.1.2. Objectivos específicos.................................................................................................5

1.2. Metodologia.................................................................................................................5

CAPÍTULO II: REVISÃO LITERÁRIA....................................................................................6

2. Conceito do Currículo local.................................................................................................6

2.1. Currículo.......................................................................................................................6

2.1.1. Currículo local..........................................................................................................6

2.1.2. Saberes locais...........................................................................................................7

2.2. Breve contexto sobre a integração currículo local no sistema de educação em


Moçambique...............................................................................................................................7

2.3. Análise das estratégias de implementação do currículo local no sistema de educação


em Moçambique..........................................................................................................................8

CAPÍTULO III: RESULTADOS E DISCUSSÃO.....................................................................9

3. Metodologia.........................................................................................................................9

3.1. Método de abordagem..................................................................................................9

3.1.1. Entrevista..................................................................................................................9

3.2. Descrição da área de estudo.............................................................................................9

3.2.1. Resultados obtidos....................................................................................................9

3.2.2. Estratégias de implementação do currículo local na Escola primária de Nova


Chamba I – Beira...............................................................................................................................10

Considerações finais.................................................................................................................12

Referências bibliográficas.........................................................................................................13
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CAPÍTULO I: CONSTRUÇÃO TEÓRICA

1. Introdução
Visando melhorar o processo de ensino e aprendizagem o governo pautou-se na
reconstrução de um currículo que pudesse não só dinamizar o processo de enino e
aprendizagem bem como trazer os conhecimentos e saberes locais, vivenciadas pela
comunidade dentro da escola, o interesse da escola pela comunidade tinha como objectivo
estabelecer as relações de diálogo entre a própria comunidade e a escola, entre os saberes
locais das comunidades e os saberes universais para o desenvolvimento da prática educativa.
Assim sendo, em 2004 o Ministério de Educação introduziu inovações no currículo do ensino
básico, dentre várias inovações surge o currículo local.

Dito isto, no presente estudo, iremos debruçar sobre a análise de estratégia de


implementação do currículo local no sistema de educação em Moçambique, cujo o objectivo
central é analisar a estratégia de implementação do currículo local no sistema de educação em
Moçambique e na Escola Primária de Nova Chamba I – Beira. O currículo local conforme
MINED (2003), pode ser compreendida como um complemento do currículo oficial, definido
centralmente e que incorpora matéria diversa da vida ou de interesse da comunidade local, nas
diferentes disciplinas do plano de estudos.

A implementação deste currículo sugere pôr em prática os ideias da comunidade ou dos


saberes locais na sala de sala, visto que um dos objectivos da mesma é de desenvolver nos
alunos saberes locais, dotando-lhes conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que lhe
permitam ter uma participação plena no conhecimento social, cultural e econômica na sua
comunidade.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Analisar a estratégia de implementação do currículo local no sistema de educação em
Moçambique e na Escola Primária de Nova Chamba I – Beira.

1.1.2. Objectivos específicos


 Definir o conceito de currículo local;
 Descrever a estratégia de implementação do currículo local no sistema de educação
em Moçambique;
 Caracterizar a integração do currículo local na Escola Primária de Nova Chamba I -
Beira;
 Propor estratégias de implementação do currículo local na Escola Primária de Nova
Chamba I - Beira;

1.2. Metodologia
Segundo Amaral (2007), o método bibliográfico é uma etapa fundamental em todo trabalho
científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o
embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consistem no levantamento, seleção,
fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa.

Para a elaboração do presente trabalho usou-se do método de pesquisa bibliográfica para a


obtenção do material teórico, a qual os autores entram em contacto com as diversas obras em
formato físico e virtual referente ao tema, que consistiu na pesquisa de conceitos básicos
referentes ao currículo e saberes locais e outros termos, também possibilitou realizar
pesquisas acerca da estratégia de implentacao do currículo local no sistema de educação de
Moçambique. Para o efeito, foram consultados os seguintes autores e obras: Sacristán (2008);
Pereira (2011); MINED (2003); Roldão (2007; 2011); INDE (1999); Basílio (2006; 2012);
Mazula (2018); Castiano (2006); Nhalevilo (2011; 2013); Varela (2013); entre outros.
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CAPÍTULO II: REVISÃO LITERÁRIA

2. Conceito do Currículo local


2.1. Currículo
Conforme Pereira (2011), é a interação planificada dos alunos com o conteúdo
instrucional, materiais, recursos e processos para avaliar a consecução dos objectivos
educacionais ou é um plano estruturado de ensino aprendizagem, incluindo objectivos ou
resultados de aprendizagem alcançada, materiais ou conteúdos a ensinar, processos ou
experiências de aprendizagem a promover.

De acordo com Sacristán (2008), o currículo refere-se a práticas escolares que se


desdobram em torno do conhecimento permeados pelas relações sociais, articulando vivencias
e saberes dos estudantes e contribui para o desenvolvimento de suas identidades. Ainda mais
para este autor, o currículo é um conjunto de conhecimentos ou matérias a serem superadas
pelo aluno dentro de um ciclo ou nível educativo ou modalidade de ensino.

2.1.1. Currículo local


O Ministério de Educação de Moçambique (MINED, 2003), define o currículo local
como um complemento do currículo oficial, definido centralmente e que incorpora matéria
diversa da vida ou de interesse da comunidade local, nas diferentes disciplinas do plano de
estudos.

Cada região onde a escola está inserida constitui o local ideal onde o currículo local
deve ser pensado, coordenado e organizado. Nessa perspectiva, Gaspar e Roldão (2007)
sublinham que independentemente do tipo de educação ou da modalidade da educação que se
quer transmitir, o currículo ocupa o centro de toda a aprendizagem.

Roldão (2011), apresenta um conceito inovador relativamente ao pensamento


curricular, ao conceber o currículo local como resultado de uma acção a qual constrói-se e
desenvolve-se em acção, deixando por detrás os conceitos de currículo como um plano
acabado e pronto a pôr em acção das teorias técnicas e praticas do currículo.

Para INDE (1999), o objectivo da introdução do currículo local é o de formar cidadãos


capazes de contribuir para a melhoria da sua vida, a vida da sua família, da comunidade e do
país, partindo da consideração dos saberes locais das comunidades onde a escola se situa.
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2.1.2. Saberes locais


Segundo Basílio (2006, pág. 23), o termo “saber” significa, em primeira mão, ter
conhecimento. No sentido fenomenológico, conhecer é ter consciência de alguma coisa, é
apreender o objecto, é captar os fenômenos em suas diversas manifestações.

conforme Sithole apud Camuendo (2006, pág. 70), o saber local é aquele que se
adquire ao longo da experiência da vida e, é o produto da interacção entre seres humanos em
função de contextos culturais específicos de cada povo. Este saber está intimamente ligado a
práticas de vivências culturais da população.

Basílio (2006), considera que os saberes locais fazem parte das temáticas mais
discutidas, hoje, no campo de educação. São discutidos porque o paradigma educacional tende
a adaptar-se às condições concretas da vida das pessoas.

2.2. Breve contexto sobre a integração currículo local no sistema de educação em


Moçambique
A educação básica moçambicana está atualmente orientada para o reconhecimento das
culturas locais. Trata-se de uma estratégia de criação de diálogo entre as narrativas, ou
melhor, entre as racionalidades tradicional e moderna. Nesta ordem de ideias, tem-se estado a
defender, ao nível mundial, a criação de condições para uma coexistência equitativa e activa
entre as meta-narrativas, que são os conhecimentos globalizantes, e as mini-narrativas, que
são os saberes locais (Castiano, 2006; Basílio, 2012).

Ainda segundo o mesmo autor, Moçambique realizou uma terceira reforma curricular
operada de forma faseada. A primeira fase da terceira reforma começou no Ensino Básico, em
2003. Nesse ano, foram escolhidas 22 escolas pilotos a nível do país. Em 2004 foi introduzido
na íntegra em todas as escolas do país. A terceira reforma curricular focalizou-se nos aspectos
da cultura local, na ligação escola -comunidade e no desenvolvimento das competências.

Mazula (2018), defende que é chegado o momento de formar docentes com o nível
superior para a lecionação no ensino primário. Na sua óptica, o desenvolvimento, tanto rural,
quanto urbano, é condicionado pela formação de docentes de bom nível. No nosso entender, o
nível superior requerido ao docente do ensino primário é associado à capacidade de superação
da racionalidade técnica, que é orientada para a mera transmissão de conhecimentos. Supõe-se
que um docente do ensino primário tenha o nível superior para que seja um sujeito conferido
de racionalidade crítica e criativa.
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2.3. Análise das estratégias de implementação do currículo local no sistema de


educação em Moçambique
Em Moçambique considera-se para o desenvolvimento do currículo local apenas 20%
do tempo da lecionação em cada disciplina do ensino primário, segundo Cristiano (2006).
Nisto nota-se que o currículo local se considera um complemento insignificante, dos 80% de
conteúdo globalizante que são lecionados em cada disciplina.

Segundo Varela (2013), o manual do currículo local não tem sido consultados com
profundidade por não constituírem nuclear de cada temática e de cada disciplina. A forma
como o currículo local está organizando não expressa sinais de inteligência curricular da
escola. Mais ainda, elucida de forma mínima a racionalidade crítica dos respetivos docentes.

O currículo local, não demonstra nenhum sinal de evolução para a constituição de uma
disciplina específica nós últimos anos do ensino básico. A sua organização em forma de
disciplina seria a melhor forma de torná-lo num espaço de diálogo intercultural e de produção
de conhecimentos em prol da emancipação da cultura local. Cristiano (2006), Basílio (2012),
Nhalevilo (2013).

Para Nhalevilo (2011), a existência do currículo local não só ganha valor se não for
apenas para a simples compreensão do aluno, mas sobretudo para a sua emancipação
significativa, com impactos refletidos na comunidade. Desta forma percebe-se que o currículo
local tem sido usado como provedor de aprendizagens superficiais. Por exemplo: ensina os
elementos do rio (nascente, leito, margem, afluentes e foz) mas não ensina sobre o peixe que
predomina no local, não ensina pescar e a conservar o peixe, não ensina as medidas de
mitigação da poluição do rio. Isso é que seriam os factores de desenvolvimento comunitário
decorrentes do currículo local.

A disposição actual do currículo local não expressa a automatização dos conteúdos


locais. A única expressão de autonomia é a proporção de 20% sobre os conteúdos
globalizantes. Assim, denota-se tratar-se de um currículo local periférico, irrelevante e
marginal em relação aos conteúdos globais. Pacheco (2002). Considerando a concepção da
educação na visão de Paulo Freire (2014), reconhece o homem como ser autônomo. Está
autonomia está presente na definição de vocação antológica de ser mais, que está associada a
capacidade de transformar o mundo.
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CAPÍTULO III: RESULTADOS E DISCUSSÃO

3. Metodologia
3.1. Método de abordagem
O método de abordagem é, de acordo com Andrade (2006), responsável pelo
raciocínio utilizado no desenvolvimento da pesquisa. Trata-se do procedimento geral que
norteia o desenvolvimento das etapas fundamentais duma pesquisa. Visto que o nosso estudo
visa analisar das estratégias de implementação do currículo local no sistema de educação em
Moçambique, o Método de Abordagem adoptado foi o indutivo.

Tendo em conta que o método indutivo é responsável pela generalização, isto é,


partimos de algo particular para uma questão mais ampla, mais geral, deste modo no processo
de recolha de dados para a presente pesquisa o grupo alvo foram os professores de ciências
sociais da Escola Primária de Nova Chamba I - Beira, onde com base em questões
previamente elaborada, o grupo obteve as respostas da qual necessitava.

3.1.1. Entrevista
As entrevistas foram realizadas na Escola Primária, na qual consistiu na formulação de
um inquérito, para o efeito antes solicitamos a disponibilidade dos intervenientes para a
entrevista, e posteriormente foram distribuídas o inquérito aos professores da disciplina de
ciências sociais daquela escola.

3.2. Descrição da área de estudo


Ao longo deste capítulo será apresentado os resultados obtidos no local de estudo referente a
implementação do currículo local. O estudo foi realizado na Escola Primária de Nova Chamba
I, situada na cidade da Beira, província de Sofala. É composta por oito (8) salas de aulas e um
(1) bloco administrativo.

3.2.1. Resultados obtidos


Na escola recorrida para a efetivação do trabalho, podemos notar que o currículo local é
existente, principalmente na disciplina de oficio, que através do artesanato local, os
professores apelam pela criatividade dos alunos de modo com que estes produzam um
determinada artigo artesanal, A outra disciplina citada é a educação Musical, onde os
professores trazem ritmos locais para a sala de aula e incentivam os alunos a produzirem
instrumentos musicais local, mais ainda assim, são poucas as disciplinas e atividades que os
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professores tem levado a cabo para a implementação do currículo local, segundo o diretor
adjunto da escola, a escola tem como estratégias de implantação:

 primeiramente o uso das línguas locais como auxílio a explicação de alguns conteúdos
de difícil percepção aos alunos;
 A direção tem orientado ao uso dos exemplos que estejam mais próximos dos alunos;
 orientação da gestão democrática na sala de aula, isto é, deixar que o aluno fale e
mostre a sua forma de intender um determinado assunto com base no que já vivenciou
e vivencia no dia-a-dia;
 Reuniões em grupo de professores da mesma disciplina com vista a selecionar
conteúdos e suas dadas formas de inclusão do currículo local na escola;

3.2.2. Estratégias de implementação do currículo local na Escola primária de Nova


Chamba I – Beira.
I. A proposta do currículo local é formar alunos capazes de contribuir para a melhoria da
sua vida, da vida de sua família, da comunidade e do país. Partindo dos saberes locais
da comunidade onde a escola está inserida. Partindo deste pressuposto recomendamos
que:
II. Os programas de ensino devem prever uma margem de tempo que permita a
acomodação do currículo local, isso significa que a escola tem a sua disposição um
tempo para a introdução de conteúdos locais que seja relevante para a inserção
adequada do aluno na perspectiva da comunidade. Com isso queremos dizer que os
20% de proporção do currículo local em cada disciplina devem ser em forma de uma
disciplina própria para facilitar o desenvolvimento da escola que sejam
curricularmente inteligentes;
III. Que seja desenvolvido um corpo docente especializado, crítico e empenhado em prol
do desenvolvimento comunitário. A recomendação acerca da formação do professor é
importante pois são eles que revitalizam o currículo local na sala de aula, onde irão
harmonizar o manual do currículo local, criar mecanismo para que a escola tenha o seu
próprio programa local e trabalhar cuidadosamente no processo de seleção dos
conteúdos locais;
IV. Que seja desenvolvido um local que estimule inclusivamente a produtividade dos
alunos em áreas de empreendedorismo e ofício, tendo em conta que estas áreas
preparam o aluno mesmo que seja de a forma precose para o mercado de trabalho ou
para o autoemprego INDE (2015);
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V. Reconstrução de áreas temáticas revisadas anualmente com objectivo de actualizar os


conteúdos e ajusta-los as necessidades da comunidade;
VI. Supervisionar o processo de ensino e aprendizagem na dimensão currículo local,
sempre que possível, uma intervenção dos serviços de supervisão e monitoria
permanente de modo que o currículo local seja operacionalizado na escola a fim de
responder adequadamente as obrigações do ensino.
VII. Buscando a implementação do currículo local naquela escola, poderiam organizar
palestras junto da comunidade e trabalhos práticos através do tema transversal, voltado
para o ensino de hábitos e práticas culturais locais;
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Considerações finais
Para construir uma sociedade inclusiva em que o homem é um sujeito ativo capaz de
desenvolver o seu meio social por meio da educação escolar. Transmitem o entendimento dos
direitos da sua formação baseados nós fundamentos éticos que nos tornam humanos, justos e
dignos, tendo em conta que o processo que o processo educacional inclusivo promove esses
valores, impõe vivências da realidade que promove a igualdade, a fraternidade e tolerância.
Esse entendimento ressalta a importância do currículo local nas escolas. Com a análise das
estratégias de implementação do currículo local é importante saber que a educação é um
processo dinâmico e cabe a direção escolar criar meios de acompanhar essa evolução, a partir
de estratégias de inovação anualmente para que seja realmente uma educação inclusiva.

Indo nó que diz respeito às análises feitas na escola primária completa de Nova
Chamba I, em prol das estratégias de implementação do currículo local sugerimos que os
programas de ensino devem prever uma margem de tempo que permita a acomodação do
currículo local, isso significa que a escola tem de ter um tempo para a introdução de
conteúdos locais que seja relevante para a inserção adequada do aluno na perspectiva da
comunidade

Concluímos que o currículo local estimula muito pouco e de forma implícita o


desenvolvimento comunitário. A relação do currículo local com as escolas apenas permite
melhorar o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, a compreensão do aluno sobre um
determinado tema. Não propícia o desenvolvimento de competências decorrentes de
conhecimentos, habilidades e atitude dos alunos em torno dos conhecimentos resultantes da
união entre os saberes locais e globais.

Deste modo, percebe-se os alunos da Escola primária Nova Chamba 1, não são
dotados de competências para um desenvolvimento comunitário significativamente relevante
e sustentável. O contributo do currículo local na comunidade onde os alunos estão inseridos
ainda é passível de reconstituições para que tenha impacto em larga escala no
desenvolvimento comunitário. Entretanto, há que repensar em paradigmas de ligação escola
Comunidade que possam trazer um estímulo significativo de desenvolvimento comunitário
que seja cada vez mais sustentável.
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Referências bibliográficas
1. Basílio, G. (2006). Os saberes locais e o novo currículo do ensino básico. São Paulo.
2. BASILIO, Guilherme. O Currículo Local nas Escolas Moçambicanas: Estratégias
Epistemológicas e Metodológicas de Construção de Saberes Locais. Educação e
Fronteiras On-line, Dourados/MS. v.2, nº 5, p. 79-97, 2012.
3. CAMUENDO, Ana Paula Alichi. Impacto das experiências laboratoriais na
aprendizagem dos alunos no ensino de Química. Mestrado em educação/currículo.
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2006.
4. CASTIANO, José P. O currículo local como espaço social de coexistência de
discursos: estudo de caso nos Distritos de Barué, de Sussundenga e da Cidade de
Chimoio. Revista E-Curriculum. São Paulo, v.1, nº 1, p. 1-33. 2006.
5. CASTIANO, José P. O currículo local como espaço social de coexistência de
discursos: estudo de caso no Distrito de Barue, em sussundenga e da cidade de
chimoio. Revista E curriculum. São Paulo, v.1, n.1, p.1-33. 2006.
6. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 36. ed. São Paulo: Paz e Terra.
7. INDE/MEC (1999). Plano curricular do ensino básico. Objectivos, Politica e
Estrutura. Maputo, Moçambique: INDE/MEC.
8. Mazula, B. (2012). O professor e os desafios do ensino e aprendizagem no século
XXI: Uma abordagem orientada para o desenvolvimento. Revista Científica da UEM.
Ciência da educação, vol. 1, No 0, pp75-101.
9. MAZULA, Brazão. A complexidade de ser professor em Moçambique e seus desafios
Maputo: Plural Editores, 2018.
10. NHALEVILO, Emília Afonso Zulmira. O currículo local: uma oportunidade para
emancipação. Revista E. Currículum. São Paulo,v.11,n.1 o.23-34, 2013.
11. PACHECO, José Augusto, Políticas curriculares. Porto: Porto Editora. 2002.
12. Pereira. E. M. A. (2011). Inovação Curricular. Disponível em
http://www.fe.unicamp.br/inovacoes/inov-curric.html. 23/04/2018
13. Roldão, M. C. (2003). Gestão do currículo e avaliação de competências. As questões
dos professores. Lisboa, Portugal: Presença.
14. Roldão, M. C. (2011). Um currículo de Currículos. Lisboa, Portugal: Edições Cosme.
15. Sacritsán, J.G. (2008). O currículo: uma reflexão sabre a pratica. (3a ed.). Porto,
Portugal: Artmed.
16. VARELA, Bartolomeu Lopes. O currículo e o desenvolvimento curricular:
concepções, praxis, tendências. Praia: editores única, 2013.

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