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CAPITULO I
1. Introdução
O trabalho surge na cadeira de Pedagogia Geral e tem como tema A Pertinência do Estudo da
Pedagogia para a sua Formação, de certo modo a abordagem do trabalho parte do
entendimento sobre a Educação como objecto de estudo da Pedagogia e integração da sua
relevância para a formação profissional como professor, educador e pedagogo institucional. A
questão da formação de professores e a Pedagogia como espaço de contribuição para a
formação/qualificação dos docentes que actuam na educação, de modo particular,
considerando as especificidades da escola pública. A temática em torno da formação de
professores tem sido recorrente em vários espaços políticos, sociais e educacionais, constando
na literatura especializada, nos grupos de estudo e pesquisa, na produção académica. Assim
sendo, compreendemos a importância do debate em torno da profissionalização docente como
ferramenta de enfrentamento aos desafios postos pelo trabalho quotidiano da prática
pedagógica escolar.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a Pertinência do Estudo da Pedagogia para a sua Formação.
1.2. Específicos
Descrever a actividade educativa no estudo da pedagogia para formação docente;
Diferenciar os factores Pedagógicos perante as Dimensões da relação pedagógica;
Reafirmar a prática educativa com base nas potencialidades pedagógicas.
2. Metodologia
Para produção do trabalho realizou-se a pesquisa bibliográfica de livros, artigos e módulos
para construção de abordagens no campo literário disponibilizados na internet, orientação
metodológica com base nas normas de publicação de trabalhos científicos e por fim a
copilação do conteúdo de forma clara e objectiva.
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A educação é reconhecida como objecto bastante complexo, sendo ela uma prática social
humana; prática social histórica que transforma-se pela acção dos homens e produz
transformação nos que dela participam. As situações de educação estão sujeitas a imprevistos.
Um método científico ao estudar a educação, precisa dar espaço de acção e de análise ao não
planejado (Idem, 2009).
Em outras palavras, a educação é, também, uma experiência social, mediante a qual a criança
descobre-se a si mesma, desenvolve as relações com os outros, adquire as bases do
conhecimento e do saber fazer. Essa experiência deve iniciar-se antes da idade da escolaridade
obrigatória (Jacques Delors, 2010).
3.3.2. Educação-instituição
A educação como uma instituição social corresponde a uma estrutura organizacional e
administrativa, normas gerais de funcionamento e directrizes pedagógicas referentes seja ao
sistema educacional como um todo, seja ao funcionamento interno de cada instituição, como
por exemplo as escolas (Pimenta, 1997).
3.3.4. Educação-produto
Em suma, a educação é uma acção, é a educação-processo que caracteriza mais propriamente
o facto educativo, fornecendo bases para a educação-sistema e para a educação-produto
(Pimenta, 1997).
E pior, com as mudanças curriculares centradas na docência, não são mais formados os
pedagogos para pensar e formular políticas para as escolas, analisar criticamente inovações
pedagógicas, formular teorias de aprendizagem, investigar novas metodologias de ensino,
concepções procedimentos de avaliação escolar, etc.
3.4.4.2. Espaciais
Estrela (1994) a transmissão ou aquisição do conhecimento contínua. Assim, esta função é o
que define, em última instância, o sentido da existência da escola, enquanto instituição central
na sociedade moderna, por mais que esse objectivo venha sendo relativizado e discutido há
bastante tempo. Centralidade ou preponderância da relação pedagógica sobre as outras
dimensões das interacções entre professor e alunos termina por condicionar o seu sentido e
delimitar o seu carácter em comparação com outros tipos de relações humanas.
Nessa comparação, pode-se dizer que cada um dos modelos de sala de aula induz a tipos
diferentes de relação pedagógica.
1.No primeiro caso, o professor tem um papel claramente activo e central, e pode
observar e controlar a maior parte das interacções pessoais que ocorrem dentro da
classe. Nesse tipo de relação pedagógica, predominam interacções pessoais no sentido
vertical, entre cada aluno e o professor.
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2. No segundo caso, os alunos têm papel mais activo e o professor se desloca mais para o
papel de observador e monitor das diversas actividades, intervindo pontualmente
quando julga necessário, para possibilitar que os alunos possam se aproximar dos
objectivos propostos nas tarefas. Predominam interacções horizontais, entre os alunos.
Em grande parte dos casos, o professor se dirige ao grupo de alunos envolvido
directamente na tarefa observada.
3.4.4.3. Temporais
Estrela (1994) O tempo escolar é, em grande parte, regrado e determinado fora da sala de
aula, nas instâncias jurídicas, administrativas e curriculares mais amplas, que se põem fora do
alcance do professor e dos alunos, e sobre as quais muitas vezes esses agentes mais
directamente envolvidos na relação pedagógica não podem interferir. A distribuição da carga
didáctica e do peso de cada disciplina ou grupo de conteúdos é estabelecida previamente, no
currículo prescrito.
3.4.4.4. Linguísticas
Estrela (1994) a linguagem é certamente estruturante da relação pedagógica e tem poderosa
influência na aprendizagem dos alunos. A linguagem verbal, no limite, é o que conta como
conhecimento na escola; ensina-se e aprende-se essencialmente aquilo que se fala e que se
pode converter em texto. Na situação escolar, ensinar e aprender significa ensinar a falar e
aprender a falar (e escrever).
Outras possibilidades de uso da linguagem na sala de aula estão, no entanto, disponíveis
enquanto dispositivos pedagógicos a que se pode recorrer para imprimir outros sentidos à
própria relação pedagógica e à aprendizagem (Leite, 1985).
3.4.4.5. Pessoais
Preocupa-se com o exame e a compreensão dos vínculos entre professor e alunos. Nesse
sentido, a finalidade do processo de conhecimento localiza-se fora dos agentes da relação
pedagógica, seja do sujeito que quer aprender e, também, do sujeito que ensina. É esse saber
externo, objectivo, portanto, que conduz a relação pedagógica nas escolas, efectivada por
professor e alunos. Trata-se de um tipo de relação que não se livra totalmente da marca da
dependência, mas os vínculos daí decorrentes podem efectivar-se de outros modos
(LEITE,1985).
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3.4.5. Cognitivas
A última dimensão da relação pedagógica é necessariamente como uma relação com o
conhecimento. A relação pedagógica pode ser representada por uma tríade de elementos que
interagem entre si: professor, alunos e conhecimento. O que define o carácter e a função
primordial da escola, e a torna distinta de outras instituições sociais, é o fato dela propiciar às
novas gerações um lugar social reservado para o acesso aos saberes socialmente considerados
relevantes e necessários para a continuidade da vida na sociedade (Leite, 1985).
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CAPITULO III
4. Considerações Finais
A importância do estudo da Pedagogia é muito preponderante para a realização da instrução
no processo educativo uma vez que não se lecciona sem a componente educativa vista na
didáctica e a educação é a chave de todo processo. Assim sendo o profissional, estudante em
formação precisa dessas componentes para complementar capacidades qualitativas no
desenvolvimento para sua formação, particularmente no ensino de Geografia como integrante
das letras. Alguns factores importantes influenciam essa melhoria como a análise do espaço
ocupado pela escola, ou seja, a nível espacial a estrutura de transmissão dos conteúdos na sala
de aulas para manter a relação entre o professor-aluno-conteúdo. Esse trio mantido pela
dinâmica do professor perante uma aprendizagem activo onde o aluno torna-se o centro da
aprendizagem.
A argumentação sobre a identidade epistemológica da pedagogia e o exercício profissional do
pedagogo supõe uma incursão sobre o campo teórico-investigativo da pedagogia, sua natureza
e seu objecto. A pedagogia é uma reflexão sistemática sobre as práticas educativas e para a
acção educativa, teoria e prática da educação, tendo como objecto de estudo a prática
educativa, ou melhor, as práticas educativas.
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5. Bibliografia