Você está na página 1de 15

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância


Rua Correia de Brito, 613 Ponta-Gêa
C. P 90 Beira - Moçambique

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, 1° Ano

Módulo: Didáctica Geral

Proposta 1 de Primeiro Trabalho da Disciplina

TEMA: Relação entre a Pedagogia com a Didáctica

Cursista: Inácio Bernardo Muabsa


Código do Cursista: 708223834

Tutor: Dr. Cecílio Mussoco.

Junho, 2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Instituto de Educação à Distância
Rua Correia de Brito, 613 Ponta-Gêa
D. P 90 Beira - Moçambique

Curso de Licenciatura em Ensino de Matemática, 1° Ano

Módulo: Didáctica Geral

Proposta 1 de Primeiro Trabalho da Disciplina

TEMA: Relação entre a Pedagogia com a Didáctica

Cursista: Inácio Bernardo Muabsa


Código do Cursista: 708223834

Tutor: Dr. Cecílio Mussoco

Junho, 2022

1
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
Objectivos...................................................................................................................................3
Gerais..........................................................................................................................................3
Específicos..................................................................................................................................3
Hipóteses.....................................................................................................................................3
1. Origem Etimológico da Palavra Didáctica E Pedagogia........................................................3
1.1. Origem e Conceito da Didáctica..........................................................................................4
1.2. Origem e Conceitp da Pedagogia.........................................................................................4
2. Relação Entre a Pedagogia e a Didáctica................................................................................5
2.1. Didáctica e Pedagogia..........................................................................................................5
3. Pedagogia e Fundamentos Humanos da Didáctica.................................................................6
4. Funções Didácticas.................................................................................................................6
5. Descrição das Principais Funções Didácticas.........................................................................7
5.1. Introdução e Motivação.......................................................................................................7
5.2. Mediação e Assimilação......................................................................................................7
5.3. Domínio e Consolidação......................................................................................................9
5.4. Controle e Avaliação............................................................................................................9
6. Relação Entre as Diferentes Funções Didácticas na Sala da Aula..........................................9
6.1. Motivação Contínua e Final.................................................................................................9
7. Aplicação das Funções Didácticas na Actividade Docente..................................................10
7.1. Introdução e Motivação.....................................................................................................10
7.2. Mediação e Assimilação....................................................................................................11
7.3. Domínio e Consolidação....................................................................................................11
7.3.1. A Dependência da da Consolidação................................................................................11
7.3.2. Consolidação Reprodutiva..............................................................................................11
7.3.3. Consolidação Criativa....................................................................................................11
7.4. Controle e avaliação...........................................................................................................11
Conclusão..................................................................................................................................13
Referencias bibliográficas:........................................................................................................14

2
Introdução.

No presente trabalho, vai se abordar conteúdos sobre Pedagogia e os fundamentos humanos


da Didáctica, origem etimológico da Palavra Pedagogia e Didáctica, a relação entre a
Pedagogia com a Didáctica, funções didácticas, descrição das principais funções didácticas, a
relação entre as diferentes funções didácticas na sala de aula, e aplicação das funções
didácticas na actividade. Com a abordagem desses conteúdos, o professor tornará-se mais
habilitado em termo da aplicação das funções didácticas na sala de aula, visto que, para a vida
profissional de um Docente andar com eficácia, não basta entrar na sala de aula dar aulas,
deve ter em consideração certas metodologias e técnicas de Ensino-Aprendizagem que a
Pedagogia e a Didáctica orientam. Neste âmbito, a Didáctica e a Pedagogia são instrumentos
indispensáveis à vida profissional de um docente no Sistema Nacional de Educação.

Objectivos
Gerais
 Definir o conceito da Didáctica e da Pedagogia;
 Relacionar a Didáctica com a Pedagogia;

Específicos
 Indicar as funções da Didáctica;
 `Descrever as principais funções didácticas;
 Indicar a relação entre as diferentes funções na sala de aula; e
 Aplicar as funções didácticas na actividade docente.

Hipóteses
 Define o conceito da Didáctica e da Pedagogia;
 Relaciona a Didáctica com a Pedagogia;
 Indica as funções da Didáctica;
 Descreve as principais funções da Didáctica;
 Indica a relação entre as diferentes funções na sala de aula; e
 Aplica as funções didácticas na actividade docente.

3
1. Origem Etimológico da Palavra Pedagogia e Didáctica.

1.1. Origem e Conceito da Didáctica.


A origem etimológica do termo Didáctica procede do grego "didaskein" que significa
instruir, ensinar. Foi introduzido pela primeira por Ratichius (1571-1635), no século XVI,
como ciência reguladora do ensino. Entretanto, foi Comenius (1592-1670) que atribuiu à
Didáctica seu carácter pedagógico ao defini-la, em sua Didáctica Magna, como arte de
ensinar. Dai, ser-lhe atribuída a paternidade da Didáctica de Línguas com disciplina cientifica
autônima.
Nota-se que, desde a sua concepção etimológica, o ensino constitui o objecto de estudo da
Didáctica. Entretanto, retomando a evolução conceptual, o termo ensino ao longo da historia
da educação, como foi representado na lição anterior, viu-se que este conceito evoluiu ate ser
concebido a partir do que se entende por aprendizagem. Dessa forma, a Didáctica não fica
circunscrita ao âmbito formalizado, como se percebe nas seguintes definições:
a) É a ciência e a tecnologia do sistema de comunicação intecional onde se desenvolvem os
processos de Ensino-Aprendizagem com o objectivo de optimizar a formação intelectual
(PEREZ GOMEZ);
b) é a ciência que deve compreender e guiar a aprendizagem integradora da cultura e ao
mesmo tempo possibilita ao homem incorporar-se nessa cultura de forma criativa
(GIMENO);
c) e ou esta a caminho de ser, uma ciência e uma tecnologia que se constrói desde a teoria e a
pratica, com ambientes organizados de relação e comunicação intencionais onde se
desenvolvem processos de Ensino-Aprendizagem para a formação do aluno (BENEDITO);
d) é, actualmente, esse campo de conhecimentos, pesquisas e propostas teóricas e praticas que
se centram, principalmente, nos processos de ensino e aprendizagem(ZABALZA); e
e) é a ciência que estuda a organização da situação de aprendizagem e educação para o aluno,
a partir deste mesmo aluno e para o alcance de seus objectivos (SCHIMITZ).
Feita uma boa analise dessas definições, confirma-se, claramente, a evolução do seu objecto
de estudo, como se afirma antes, que já não é unicamente o ensino, se não o ensino e
aprendizagem. Numa visão progressista, o mais importante para a Didáctica já não é tão
somente o como ensinar. Alias, este como ensinar deve ser submetido a questões como: quem
aprende? Por que se aprende? Para que se aprende? Onde se aprende? Com quais recursos se
aprende? São questões relativamentes que vão determinar a maneira de ensinar do professor,
ou seja, a metodologia.

4
De forma resumida, pode-se reconhecer:
- o carácter cientifico, tecnológico e artístico da Didáctica;
- seu objecto de estudo: os processos de ensino-aprendizagem nos contextos educativos;
- sua finalidade: a integração da cultura para intervir melhorando;
- seu processo de elaboração: realiza-se tanto da teoria para a pratica como vice-versa.

1.2. Origem e Conceito da Pedagogia.


A palavra Pedagogia tem a origem na Grécia antiga, paidós (criança) e agogé (condução). A
palavra grega Paidagogos é formada pela palavra Paidós (criança) e agagos (condutor).
Portanto, pedagogo significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o ensino. Este
era o trabalho do escravo, que era encarregado também de dar formação (Paidéia) intelectual e
cultural. Assim sendo a Pedagogia está ligada ao ato de condução do saber. E até hoje a
preocupação da pedagogia é encontrar formas de levar o indivíduo ao conhecimento.

2. A relação entre a Pedagogia a Didáctica.


2.1. Didáctica e Pedagogia.
Segundo HAIDT (2006), a Pedagogia é o estudo sistemático da educação. É a reflexão sobre
as doutrinas e sistemas da educação. Em outras palavras e a ciência e a arte da educação.
Quanto a Didáctica, a autora define como uma seção ou ramo especifico da Pedagogia e se
refere aos conteúdos de ensino bem como aos processos específicos para a construção do
conhecimento. Assim, selecionar conteúdos (nas áreas especificas) bem como buscar as
técnicas e procedimentos (metodologia) para tornar ensinável e aprendível estes conteúdos
constituem o objecto da Didáctica. É, portanto, a arte de ensinar, como se viu anteriorimente.
Outros autores, como Puren (1994), considerando seu sentido etimológico, apresentam a
Pedagogia como uma disciplina voltada para o ensino e a aprendizagem das crianças e
adolescentes, enquanto que a Didáctica, ultrapassando os limites de faixa etária, reflete sobre
todas as questões e modalidades. Pode-se concluir que, no caso da Pedagogia, é ciência que
tem como função o estudo da educação. Já a Didáctica, consiste na técnica de ensinar, trata-se
de um ramo da Pedagogia que tem como foco os métodos e técnicas de ensino que são
utilizados para concretizar as diretrizes da teoria pedagógica.
Em outras palavras, pode-se dizer que a relação existente entre a Didáctica e a Pedagogia é de
complementaridade, isto é, a Didáctica é o principal ramo de estudo da pedagogia, pois ela
situa-se num conjunto de conhecimentos pedagógicos, investiga os fundamentos, as condições

5
e os modos de realização da instrução e do ensino, portanto é considerada a ciência de
ensinar.

3. Pedagogia e os Fundamentos Humanos da Didáctica.


Para a abordagem deste conteúdo, tem que se ter em conta as relações existentes entre a
Pedagogia com a Didáctica. A Pedagogia investiga a natureza das finalidades da educação
como processo social, no seio duma sociedade, bem como as metodologias apropriadas para a
formação dos indivíduos, tendo em vista o seu desenvolvimento humano para tarefas na vida
em sociedade. A Pedagogia é sempre uma concepção político-social.
A Didáctica opera a interligação entre a teoria e a pratica. Ela engloba um conjunto de
conhecimentos que entrelaçam contribuições de diferentes esferas cientificas (teoria da
educação, do conhecimento, psicologia, sociologia), junto com requisitos de
operacionalização.

4. Funções Didácticas.
 As funções didácticas são etapas ou fases do Processo de Ensino-Aprendizagem que, na
sua essência realizam-se não rigidamente de forma sequenciada, mas sim interligadas.
 O Processo de Ensino-Aprendizagem compreende cinco etapas ou fases da aula
nomeadamente: Introdução e Motivação; Mediação e Assimilação; Domínio e
consolidação; e Controlo e Avaliação.
 A opção pela qual etapa é mais adequada iniciar a aula ou conjugação de vários passos
numa mesma aula ou conjunto de aulas depende dos objectos da matéria, das
características dos alunos. Dos recursos didácticos disponíveis, das informações obtidas
na avaliação diagnostica, etc.
 A estrutura da aula por parte do professor é um processo que implica criatividade e
flexibilidade, isto é, perspicácia de saber o que fazer perante a situações didácticas
especificas, cujo rumo nem sempre é previsível.
 O professor deve reconhecer a importância da motivação no Processo de Ensino-
Aprendizagem e, de seguida, procurar encontrar as formas praticas para conseguir a
motivação dos alunos nesse Processo de Ensino-Aprendizagem.
 Os alunos motivados ficam conscientes do que estudam e isso estimula a actividade
cognitiva deles e faz com que eleve o seu papel educativo e formativo.
 Tendo em conta as actividades desenvolvidas em cada etapa da aula, pode-se afirmar que,
a distribuição de tempo por cada etapa da aula não é da escolha do professor, mas sim

6
depende das actividades que vão sendo desenvolvidas em cada etapa da aula, isto é, não
existe um padrão de tempo que diz que o tempo é constante para todas as etapas da aula.

5. Discrição das Principais Funções Didácticas.


5.1. Introdução e Motivação.
 Na função didáctica Introdução e Motivação o objectivo principal consiste em
conseguir a mobilização psíquica e física dos alunos para a aprendizagem do (não) novo
conteúdo. Para o efeito devem, por exemplo, ser realizadas as seguintes tarefas:
 Verificar, através de perguntas, se os conhecimentos anteriores estão efectivamente
disponíveis e pronto para o conhecimento novo. Aqui o empenho do professor esta em
estimular o raciocínio dos alunos, insentivá-los a emitir opiniões próprias sobre que
aprenderam, fazê-los ligar os conteúdos a coisas ou eventos do cotidiano. Corrigir os
trabalhos de casa como forma de reforço e consolidação . Recapitulação da matéria, ou a
rectificação de conceitos ou habilidades insuficientemente assimilados.
 Estabelecer a ligação entre noções que os alunos já possuem com a matéria nova;
 Dar informações sobre o conteúdo da aula;
 Orientar para os objectivos em vista;
 Procurar curiosidade;
 Assegurar ordem e disciplina no sentido de positivo, ou seja, sem recursos ao medo, ao
castigo, mas sim com base na persuasão e envolvimento dos alunos na sala de aula que
(vai) iniciar (iniciou).
Para uma efectiva motivação dos alunos no Processo de Ensino-Aprendizagem, é
fundamental:
 A orientação para os objectivos concretos atingíveis pelos alunos, que se encontrem na
zona de desenvolvimento próximo.
 A conexão dos motivos da sociedade (representados pelo professor), da turma e de cada.

5.2. Mediação e Assimilação.


 É um processo pelo qual o professor dirige o processo de ensino e aprendizagem em que
são necessários elementos como: o professor, o aluno, os conteúdos, os materiais
didácticos, métodos e fins a atingir.
 Segundo Pillet (1991) Mediação é acçao concrecta do PEA em que o professor passa os
conteúdos e envolve dialogo e no fim faz a síntese.

7
 A função do professor consiste em o processo de construção de conhecimentos e na
mediação, prevalecem as formas de estruturação e organização didáctica dos conteúdos.
Neste processo a figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece,
para dar lugar a figura de mediador, facilitador ou orientador e tal mediação actualmente
deve ser diferente, explorando cada vez mais alunos antes de objectos e receptores
passivos, concebendo-os como sujeitos da sua própria aprendizagem para alem de ter
conhecimentos para ter conhecimentos da própria aula.
 Depois de uma suscinta atenção e actividade mental dos alunos na etapa anterior,
(Introdução e Motivação) chega o momento dos alunos se familiarizarem com o
conhecimento que irão desenvolver e um dos procedimentos práticos tem sido a
apresentação do conteúdo como problema a ser resolvido, embora nem todos os
conteúdos se prestam a isso.
 Para Narice (1999) "Assimilação é o processo psicológico da mente, assimilar o mundo
exterior".
 Quando o individuo se defronta com uma situação nova e, por meio de seus esquemas de
acção compreende-a ou na mesma actua eficazmente, é porque houve assimilação, porque
parte do mundo exterior ate então desconhecida , incorporou-se a sua vida mental. Na
assimilação, importam os processos de cognição mediante à assimilação activa e
interiorização de conhecimento, atitudes e convicções.
 Assim, a mediação e a assimilação constituem a etapa onde a aula onde se realiza a
percepção dos fenómenos dos conceitos, o desenvolvimento de capacidades cognitivas de
observação, imaginação e raciocínio dos alunos. Pode ser bem percebido como momento
da aula na qual o mediador deve dar explicações necessárias, organizar actividades dos
alunos que os possam conduzir a assimilação activa dos conhecimentos para desenvolver
atitudes, convicções, habilidades, hábitos, etc.

5,3. Domínio e Consolidação.


O Domínio constitui a formação e desenvolvimento de habilidades, por sua vez a
consolidação consiste em recordar a matéria sobre habilidades e conhecimentos.
O domínio e consolidação é o momento da aula em que se realizam acções com a finalidade
de sistematizar, reflectir e aplicar (Pillet: 1991).
Nesta etapa, pretende-se conseguir o aprimoramento do já (não) novo saber nos alunos, para
isso o professor deve criar condições de retenção e compreensão das matérias através de
exercícios e actividades praticas para solidificar a compreensão.

8
É preciso que os conhecimentos sejam organizados, aprimorados e fixados na mente dos
alunos afim de que sejam disponíveis para orienta-los nas situações concrectas de estudo de
vida, do mesmo modo em paralelo com os conhecimentos e através deles é preciso aprimorar
a formação de habilidades e hábitos para a utilização independente e criadora dos
conhecimentos.
5.3. Controle e Avaliação.
O controle e avaliação, acompanham todo o PEA e forma ao mesmo tempo conclusão das
unidades do ensino.
Segundo Libâneo (1994) para o professor poder dirigir efectivamente o PEA deve conhecer
permanentemente o grau das dificuldades dos alunos na compreensão da matéria. Este
controle vai consistir também em acompanhar o PEA avaliando-se as actividades do professor
e do aluno em função dos objectivos definidos.
A avaliação, como parte integrante do PEA, é uma actividade contínua que visa verificar ate
que ponto os objectivos definidos no programa estão sendo alcançados de modo a se decidir
sobre alternativas do trabalho do formador, do formando ou da escola como um todo.
Segundo Pillet (1991), denomina-se de avaliação ao conjunto de instrumentos com a
finalidade de medir o grau de alcance de objectivos na vertente do professor e do aluno.
Ela permite identificar os alunos que necessitam de atenção especial e reformular o trabalho
com a adopção de procedimentos para sanar tais deficiências.o próprio aluno deve perceber
que a avaliação e um meio e, para isso, o professor deve explicar-lhe os objectivos da mesma
e analisar com ele os resultados alcançados.
Através do controlo e avaliação o professor ou educador pode providenciar se necessário
rectificar, suplementar ou mesmo reorientar a aprendizagem.
A avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente do trabalho docente, que deve
acompanhar passo a passo o PEA.
A avaliação é uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor,
dos pais e encarregados de educação, como dos alunos.
A principal missão nesta etapa é permitir uma imagem possível do desempenho dos alunos e a
retroalimentação do PEA (processo de ensino-aprendizagem).

6. A Relação Entre as Diferentes Funções Didácticas na Sala de Aulas.


As actividades desenvolvidas nas seguintes etapas: Mediação e Assimilação, Domínio e
consolidação e, controle e Avaliação, dependem das actividades desenvolvidas na Introdução

9
e Motivação para o alcance dos objectivos da aula, isto é, se o professor trabalhar bem na
primeira etapa, nas etapas seguintes não vai sofrer.

6.1. Motivação Contínua e Final


 Antes de a aula iniciar, a motivação inicial põe os alunos em condições de poderem
querer aprender
 , ou seja, dispostos para realizarem as actividades requeridas nesse PEA e ao mesmo
tempo, gradualmente, o professor trabalha para manter essa motivação ao longo de todo
PEA, dai a pertinência da motivação continua. Mas os alunos devem também serem ou
estarem preparados, motivados, para as tarefas ou actividades seguintes parecidas ou
semelhantes a estas.
 A motivação permanente ou continua tem como sua estratégia atingir o objectivo de uma
tarefa, de uma aula: atingir o objectivo de uma tarefa tem uma função motivadora. Deste
modo, dada a sua extrema importância dos objectivos na actividade docente e dos alunos,
eles devem ser recordados e verificados em todas as etapas do ensino. Esse cuidado,
auxilia a avaliação permanente do PEA, assim como evita a dispersão, impedindo que
aspectos secundários tomem conta do essencial do desenvolvimento, etc.
 Os alunos precisam de ser activados logo desde o principio da aula, igualmente devem
permanecer activos, motivados ao discurso da aula em causa para garantir a manutenção
do nível optimal por muito mais tempo, fazendo permanecer a capacidade de recepção,
assimilação do conteúdo, ao mesmo tempo que fará com que os alunos se inventam nas
actividades em virtude de estarem "despertados", com alto nível de actividades
neurofisiologica, "É uma questão de principio didactivo, mas também de garantia de que
o professor não estará a agir para com os indivíduos " amorfos "inativos" e "Incenssiveis"
as actividades que estão sendo desenvolvidas na aula.
 Na motivação final, o professor deve estar seguro de que as aulas sejam realizadas de tal
forma que todos e cada um dos alunos atinja os objectivos preconizados, isto é, sinta que
esta a aprender, a progredir, visto que isso será condição para que encontrem energia
psíquica necessária para as aprendizagem seguintes, partindo duma relação / atitude
positiva para com as matérias/disciplinas ( e respectivo professor) em que os alunos
atingiram níveis satisfatórios de aprendizagem aluno individualmente.
 Nenhum professor será capaz de identificar a motivação inicial, continua e final nos seus
alunos; alem de que a motivação criada na fase inicial pode não exigir outra motivação
para certos alunos, mesmo assim aos propósitos da aula serem atingidos.

10
7. Aplicação das Funções Didácticas na Actividade Docente.
7.1. Introdução e Motivação.
Nesta etapa, o professor introduz a sua aula, e procura saber da disposição dos alunos se estão
ou não motivados e cria um ambiente motivadora através de pequenas historias, cantos,
recapitulação da aula passada e correcção dos trabalhos de casa. Após a motivação dos
alunos, o professor anuncia o conteúdo da nova aula e escreve-o no quadro. Seguidamente,
anuncia o objectivo da aula e renova a motivação, visto que, a motivação deve ocorrer em
todas as etapas da aula.

7.2. Mediação e Assimilação.


Na Mediação e Assimilação, o professor procura os pré-requisitos dos alunos através de
simples perguntas duma forma sistemática; atribui actividades aos alunos e explica a sua
realização em grupos para os alunos resolver e depois cada grupo apresentar as suas respostas
e; explica a aula esclarecendo as possíveis duvidas.

7.3. Domínio e Consolidação.


7.3.1. A consolidação pode ser:
7.3.2. Consolidação reprodutiva.
O aluno reproduz o que o professor disse, sem muito espaço para a criatividade, estudantes
com a capacidade de recordar os exemplos que o professor usou na explicação da matéria.

7.3.3. Consolidação criativa.


Quando o aluno não se limita nos exemplos do professor, mas procura exemplos do professor,
mas procura exemplos da vida quotidiana, das suas experiências, ligadas a matéria estudada.
Não usam necessariamente as expressões utilisadas pelo professor, mas sim suas próprias
palavras.
Através da repetição, o professor deve:
Reafirmar os conhecimentos e capacidades fundamentais;
Controlar o nível de situação inicial dos alunos e;
Obter uma base para avaliar a cada aluno ou todo o grupo.
A aplicação constitui o centro do PEA e é a etapa superior do aumento e desenvolvimento de
capacidades através da resolução de problemas e tarefas em situações análogas e novas. Este

11
método é a ponte para a pratica profissional, visto que se desenvolvem as capacidades que
devem possibilitar aos alunos o poder de aproveitar a teoria e posteriormente colocar os seus
conhecimentos no trabalho produtivo.

7.4. Controle e avaliação.


7.4.1. Características Básicas do Controle e Avaliação.
7.4.2. Como meio didáctico.
O professor conduz o PEA para:
Comparar o decorrer e os resultados da aprendizagem com os objectivos pretendidos.
Avaliar o nível de aprendizagem atingido.
Analisar problemas e possibilidades de desenvolvimento.
Descobrir sobre a continuação do processo.

7.4.3. Como meio Pedagógico.


Consolidar saber, saber fazer e saber ser/ estar.
Desenvolver as capacidades de expressão linguística.
Desenvolver a capacidade de auto-avaliação.
Desenvolver a auto-confiança.
Influenciar a auto-avaliação.
Desenvolver a capacidade de autocorreção.

12
Conclusão.
Conclui-se que, o termo Didáctica deriva do grego didaskein que significa instruir, ensinar e
a Pedagogia deriva tem origem na Grécia, paidós (criança) e agodé ( condução) , portanto,
pedagogo significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o ensino. A relação que
existe entre os dois termos, a Pedagogia e a Didáctica, é de complementaridade, isto é,
segundo HAIDT (2006), a Pedagogia é a ciência e a arte da educação. Quanto à Didáctica, é
uma seção ou ramo específico da Pedagogia e se refere aos conhecimentos ensino bem como
os processos específicos para a construção do conhecimento. Deste modo, a Pedagogia e a
Didáctica são instrumentos indispensável para o Processo de Ensino-Aprendizagem. A
planificação de uma aula, compreende quatro etapas que são: Introdução e Motivação;
Mediação e Assimilação; Domínio e Consolidação e; Controle e Avaliação. Para todas as
etapas, a motivação é indispensável, visto que, para uma boa assimilação da matéria ou dos
conteúdos pelo aluno, é necessário que o aluno esteja motivado.

13
Referencias bibliográficas:
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didáctica Geral. São Paulo: Ática, 2006.
VALE, Maria Irene Pereira. As questões fundamentais da Didáctica. Rio de aneiro, Ao
Livro Técnico, 1995.
SCHMITZ, Egidio. Fundamentos da Didáctica. São Leopoldo: Editora Unisinos, 1993.
LIBANEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo: Cortez Editora, 1994.
CORDEIRO, Jaime. Didáctica. São Paulo: Editora Contexto , 2007.
DIAZBARRIGA, Angel. Didáctica y Currículum. México:Paidós, 1997.
COMENIUS. Didáctica Magna, 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
ROMERO, Luís Rico; MADRID, Daniel. Fundamentos didácticos de las áreas
curriculares. Madrid: Editorial sintesis, 2000.
SANTANA, Givaldo et al. Questões de línguas estrangeiras, línguas estrangeiras em
questão. São Crsitóvão:UFS, 2005.__________________. Analisis de necesidades en la
formación inicial del profesorado de francés: un estudio de caso. 1ª licenciatura en
português/ francés impartida por la Universidad Federal de Sergipe (Brasil). Granada, 2003,
Tesis Doctoral.
PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. São Paulo: Ática, 2007.
Dicionário Aurélio.
Pedagogia. Série Pedagogia, etapa VII, Vol. Uberaba: Universidade de Uberaba, 2009.

14

Você também pode gostar