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Sistema Nervoso.
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Inácio Bernardo Muabsa
Sistema Nervoso.
O Candidato O Supervisor
………………………………………. ……………………………………………
UCM
Beira-Novembro, 2022
1 17
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• Capa 0.5
• Índice 0.5
Aspectos
Estrutura organizacionais • Introdução 0.5
• Discussão 0.5
• Conclusão 0.5
• Bibliografia 0.5
• Contextualização 1.0
(Indicação clara do
Introdução problema)
• Descrição dos 1.0
objectivos
Conteúdo • Metodologia adequada 2.0
ao objecto do trabalho
• Articulação e domínio
Análise e do discurso académico 2.0
discussão (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
• Revisão bibliográfica 2.0
nacional e internacionais
relevantes na área de
estudo
• Exploração dos dados 2.0
Conclusão • Contributos teóricos 2.0
práticos
Aspectos Formatação • Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA
Referências 6ª edição em • Rigor e coerência das 4.0
Bibliográfica Citações e citações/referências
s bibliografia bibliográficas
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RECOMENDAÇÕES E MELHORIAS
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Índice
1. Introdução.....................................................................................................................................6
1.1. Objectivos..................................................................................................................................7
1.1.1. Objectivo Geral.......................................................................................................................7
1.1.2. Objectivos específicos............................................................................................................7
1.2. Metodologias.............................................................................................................................8
2. Contextualização..........................................................................................................................8
2.1.1. Conceito de Percepção......................................................................................................... 10
A. Atenção selectiva................................................................................................................11
B. Ilusões perceptivas...................................................................................................................11
C. Organização perceptiva...........................................................................................................12
2.1.2. Consciência...........................................................................................................................13
a) Estado da consciência.................................................................................................................14
b) Grau de
consciência....................................................................................................................14
c) Hipnose.......................................................................................................................................15
a) Conceitos motivacionais............................................................................................................15
b) Tipos de motivação....................................................................................................................16
c) Teorias motivacionais.................................................................................................................16
d) Teoria Behaviorista....................................................................................................................17
i. Sentimentos.............................................................................................................................18
2.3.2. Personalidade........................................................................................................................19
b) Reflexivo introvertido................................................................................................................20
c) Sentimental extrovertido............................................................................................................21
e) Perceptivo extrovertido..............................................................................................................21
g) Intuitivo extrovertido..................................................................................................................21
h) Intuitivo introvertido................................................................................................................. 22
3. Conclusão...................................................................................................................................24
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA............................................................................................25
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1. Introdução
O presente trabalho, desenvolvido segundo o tema "Evolução do Objecto de Estudo da
Psicologia, Estrutura e Funcionamento do Sistema Nervoso", apresentará de uma forma coerente
e atrativa, diversas abordagens sobre a evolução de objecto estudo da Psicologia nas diferentes
visões, sejam elas as de Wilhelm Wundt, as dos gestaltistas, as dos comportamentalistas e as dos
psicanalístas.
Serão também, abordadas de forma detalhadas a matéria que tem a haver com o Conceito de
Percepção, que esta mais focalizada na organização dos elementos captados pelos sentidos
que faz algum fechamento (efeito da Lei de Totalidade da Gestalt). isso quer dizer que nunca
percebemos estímulos isolados, a tendência natural é a de organizar, dar um fechamento.
Neste trabalho, a motivação, também será um dos nossos pontos focais de estudo. Ela será
abordada de dois tipos, a motivação intrínseca e extrínseca.
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1.1. Objectivos
Sistema Nervoso.
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1.2. Metodologias
2. Contextualização
A Psicologia por ser uma ciência mais virada para as diferentes manifestações comportamentais
do Homem, ela tem como objecto de estudo, "o comportamento humano". Este consenso resultou
de uma “luta interna” entre os pensadores da área que culminou com esta visão mais actual e
aceite por muitos profissionais deste campo científico. O objecto de estudo desta disciplina,
evoluiu através das visões de pensadores e profissionais deste campo cientifico, como e o caso da
Visão de Wilhelm Wundt, dos gestaltistas, dos comportamentalistas e dos psicanalístas. .
Vejamos a seguir de forma resumida a evolução
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Visão de Wilhelm Wundt
Os gestaltistas
Max Wertheimer, seu expoente principal citado por (SPRINTALL & SPRINTALL, 2000)
considera Wundt ter levado a Psicologia por água abaixo – ao tentar produzir a sua perfeita tabela
atômica organizada da psicologia, com ela perdera de vista a realidade da experiência humana, ao
analisar a experiência em suas partes ínfimas, tinha de facto destruído a noção da experiência
como totalidade. Max considera “o todo é maior do que a soma das partes” (citado por
Wertheimer, apud Sprintal&sprintal, 2001). Por isso, é preciso estudar o todo, a totalidade, a
configuração inteira, a gestalt.
Os comportamentalistas
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Watson considera o verdadeiro objecto de estudo, comportamento (behavior). A introspenção não
tem utilidade para a psicologia, como também não tem para a Física e para a Química. A única
coisa observável, por isso, a única que permite o uso dos métodos científicos é o comportamento
manifesto pelo sujeito. Se a consciência puder apenas ser estudada através da introspenção, e não
tiver correlatos do comportamento, então a psicologia terá de se ver livre dela (SPRINTALL &
SPRINTALL, 2000 p. 26). Watson aliou-se ao poderoso Russo Ivan Pavlov, cujo trabalho sobre
condicionamento era mais conhecido na altura e consegui o que queria na altura, demonstrar a
existência do – reflexo condicionado, algo observável para substituir o não observável de Wundt.
A preocupação dos psicólogos até esta etapa evolutiva centrou-se no estudo da consciência,
diferem-se simplesmente na forma como estes a estudam-na. A visão psicanalítica ampliou a
compreensão do campo de estudo da psicologia, sua principal inovação é o mundo inconsciente,
antes por muitos ignorados.
A consciência para Freud parece determinada por esse mundo inconsciente, pois é o reservatório
de toda nossa experiência, o que realmente sabemos de nós, não explica a experiência, por várias
razões, reprimimos e, outras, que por força da memória esquecemos.
Freud especulou se alguns distúrbios neurológicos não poderiam ter causas psicológicas, em vez
de fisiológicas. Para explorar esta possibilidade, ele usou a hipnose para tratar de pacientes que
sofriam desses distúrbios.
É a organização dos elementos captados pelos sentidos que faz algum fechamento (efeito da Lei
de Totalidade da Gestalt). Nunca percebemos estímulos isolados, a tendência natural é a de
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organizar, dar um fechamento. A Figura é a parte predominante e central, que emerge de um
Fundo.
checarmos bem o que o outro está querendo expressar, para não colocarmos as “nossas coisas” na
boca desse outro (projeção).
Os sentidos funcionam como receptores (antenas) que levam os estímulos para o cérebro, e este
se organiza e nos dá a percepção. Os cinco sentidos (visão, audição, tato, paladar e olfato) são
fundamentais para esse processo e devem estar bem desenvolvidos, no indivíduo. A intuição é
um sentido mais sutil e refinado e ocorre principalmente quando temos os cinco sentidos básicos
bem evoluídos em nós mesmos. É por isso que dizemos que as pessoas criativas, inteligentes e
intuitivas têm uma excelente percepção.
D. Atenção selectiva;
A qualquer momento, nossa consciência focaliza, como um facho de luz, um aspecto limitado de
nossa experiência, (MYERS, 1999, p.127).
As percepções nos chegam a cada momento e nem todas são significativas para nós. Daí, haver
uma necessidade de discernir as informações recebidas, algo facilitado pela atenção.
De acordo com Pestana e Páscoa (2002, p.25), a atenção consiste na focalização da percepção, de
modo prolongado, sobre um conjunto de estímulos em detrimento de outros. Tratase dos aspectos
activo e selectivo da percepção.
A atenção selectiva significa que em qualquer momento focalizamos nossa percepção em apenas
um aspecto limitado de tudo o que somos capazes de experimentar.
E. Ilusões perceptivas;
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Segundo Cardoso, Frois & Fachada (1993, p. 288), a ilusão é uma deformação da percepção. Diz-
se, portanto que há ilusão sempre que há um desacordo entre o percepto e o objecto, isto é, entre
os dados da percepção e a realidade física. A ilusão resulta da aplicação de processos perceptivos
a certas configurações de estímulos.
Convém distinguir a ilusão de dois fenômenos com que, por vezes é confundida: a miragem e a
alucinação.
A miragem é mais um fenômeno físico que psicológico. Portanto explica-se pela modificação da
direcção dos raios solares resultantes de certas condições atmosféricas. Ao passo que a
alucinação tem uma causa psicológica, mas difere da ilusão pelo facto de supor uma percepção
sem objecto, mais do que uma
deformação da percepção. A ilusão pelo contrário implica apercepção de um objecto, mas uma
percepção falseada deste objecto cuja causa se situa no processo perceptivo.
De acordo com Cardoso, Frois & Fachada (1993 p.290), existem hoje várias teorias psicológicas
que além de tentarem explicar as ilusões, procuram nelas razões para reforçar as suas concepções
acerca dos processos perceptivos normais. Essas teorias estão de acordo nestes pontos:
-Tal é o caso de Piaget, que elaborou sua teoria geral dos mecanismos perceptivos com base
essencialmente no estudo experimental das ilusões perceptivas.
F. Organização perceptiva;
A percepção como um processo mental obedece a certos critérios estabelecidos pela própria
mente e a ter em conta no agente perceptivo. Para clarificar este fenômeno, Myers (1999)
estabelece um princípio que favorece a transformação de informações sensoriais em percepções
significativas que a seguir se apresenta.
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Para transformar a informação sensorial em percepções significativas, devemos organizá-la:
devemos perceber objectos como distintos de seu ambiente, vê-los como tendo uma forma
definida e constante e discernir sua distância e movimento. As regras do cérebro para formular
percepções explicam algumas ilusões desconcertantes, (MYERS, 1999, p.130).
Os primeiros psicólogos da gestalt de acordo com Myers (1999, p.136), se impressionaram com a
maneira aparentemente inata pela qual organizamos dados sensoriais fragmentados em
percepções completas. A mente estrutura as informações recebidas de várias maneiras
demonstráveis:
Percepção de profundidade – Pesquisas com o penhasco visual revelam que muitas espécies
percebem o mundo em três dimensões, ao nascimento, ou logo depois. Transformamos imagens
bidimensionais na retina em percepções tridimensionais usando sugestões binoculares, como a
disparidade na retina, e sugestões monoculares, como os tamanhos relativos dos objectos.
2.1.2. Consciência
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Para Pestana & Páscoa (2002: 46), consciência é uma função psicológica que no estado de vigília,
fornece ao indivíduo a experiência subjectiva, suficientemente clara, dos seus processos
Para a maioria dos psicólogos hoje de acordo com Myers (1999) a consciência é a percepção de
nós mesmos e do nosso ambiente. Portanto, consciência é o conhecimento da nossa existência,
dos nossos actos e do mundo exterior.
Parece haver um grande fosso entre o mundo “exterior” e cada um dos mundos “interiores” e é
impossível medir fisicamente os sentimentos causados por uma experiência pessoal. As nossas
experiências conscientes são actividades das células nervosas do cérebro.
c) Estado da consciência;
d) Grau de consciência
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Como não há dois fenômenos psíquicos rigorosamente idênticos, também não haverá dois graus
de consciência iguais.
O grau consciente ou zona clara - que abrange todos fenómenos de que temos conhecimentos
nítidos, como por exemplo, a alegria provocada por uma boa noticia ou por um pensamento
dominante. A percepção consciente permite-nos exercer um controle voluntário e comunicar
nossos estados mentais a outros, mas a consciência é apenas a ponta do iceberg do processamento
das informações.
É normal que certos fenómenos nunca tenham feito parte da zona clara da consciência porque ao
se produzirem não provocaram a nossa atenção ou por serem pouco intensos ou ainda, por serem
absorvidas pelas nossas preocupações diversas.
Grau inconsciente ou zona escura - que abrange segundo alguns psicólogos certos fenómenos
verdadeiramente não conscientes que escapam totalmente à consciência, isto é, fenómenos
inconscientes. Para outros, este grau é constituído por um conjunto de possibilidades de ordem
psíquica, virtualidades, disposições, tendências que são como a fonte das nossas actividades
conscientes e subconscientes, mas que são pré-fenómenos e não fenómenos, possibilidades de
actos e não actos propriamente ditos.
C) Hipnose
Para Myers (1999), a hipnose é ao menos em parte, um subproduto dos processos sociais e
cognitivos. Muitos pesquisadores acham que é também um estado alterado da consciência, talvez
envolvendo uma dissociação entre níveis de consciência.
MOTIVAÇÃO
Motivação define-se pelo desejo de exercer altos níveis de esforço em direção a determinados
objetivos, organizacionais ou não, condicionados pela capacidade de satisfazer algumas
necessidades individuais.
Podemos dizer que as principais características básicas da motivação são que ela é um fenômeno
individual, ou seja, somos únicos e devemos ser tratados com tal; que a motivação é intencional,
uma vez que está sob o controle do trabalhador; a motivação é multifacetada, depende tanto do
estímulo como da escolha do comportamento empregado.
Outra característica encontrada é que não podemos medir a motivação diretamente, medimos o
comportamento motivado, ação e forças internas e externas que influenciam na escolha de ação,
pois a motivação não é passível de observação.
b) Tipos de motivação;
Observamos uma divisão no tipo de motivação sabendo que são diversas as causas
motivacionais do indivíduo, suas necessidades e expectativas. Desta forma, destacam-se dois
grandes tipos de motivação, a saber: a motivação intrínseca e a motivação extrínseca.
Por outro lado chamamos de EXTRÍNSECA quando as causas estão baseadas em recompensas
tangíveis: salários, benefícios, promoções, sendo que estas causas independe da gerencia, pois
geralmente são determinadas pela alta administração.
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c) Teorias motivacionais;
Procuramos discutir três teorias da motivação a dos Behavioristas, dos cognitivistas e a dos
humanistas (sobretudo a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow).
V. Teoria Humanista
Vamos nos centrar na visão de Abraham Maslow, um dos fundadores da teoria humanista;
aceitou a idéia de que o comportamento humano pode ser motivado pela satisfação de
necessidades biológicas. Maslow distingue as necessidades básicas das superiores. As básicas são
por exemplo as fisiológicas, de segurança, e as superiores abrangem as estéticas, de
reconhecimento, etc. Maslow citado por Piletti, questiona: “quando não há alimento, o homem
vive apenas pelo alimento, mas o que acontece quando o homem consegue satisfazer sua
necessidade de alimentos?” Imediatamente surgem outras necessidades cuja satisfação provoca o
aparecimento de outras. Daí que esquematizou uma hierarquia de sete conjuntos de necessidades:
a) Necessidades fisiológicas;
b) Necessidades de segurança;
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c) Necessidade de amor e de participação;
d) Necessidade de estima;
e) Necessidade de realização;
g) Necessidades estéticas.
2.3.1. Afectos
No dia a dia, já falamos especialmente de alguém familiar ou amigo, sentimos algo que pode ser
amor, ódio, sentimento nos alegres com noticias boas, e triste com acontecimentos ruins, essas
todas manifestações, ao seu conjunto é que se da o nome de afecto, e o processo pelo qual essas
sensações são cristalizadas em nós, denomina-se processo afectivo.“Sensação subjectiva e
imediata que o indivíduo experimenta em relação a um objecto, situação ou pessoa e que orienta
o seu comportamento” (PESTANA & PÁSCOA, 1995, p 14).
Os afectos variam de acordo com a intensidade, tonalidade e qualidade, desta forma é possível
distinguir alegria, tristeza, amor, ódio, cólera, etc.
Do latim, affectio, o termo afecto descreve a disposição de um indivíduo por algo. É, muitas das
vezes, descrito como um sentimento de carinho ou de ternura por alguém ou por algo, seja esse
positivo ou negativo. Alguém pode ter afecto por um objecto, por uma pessoa, por um animal
animal, um lugar ou mesmo uma ideia. O termo se originou da palavra latina affectus, qual
significa afeição ou estar inclinado a. e a sua raiz vem ainda de afficere, qual possui significado
de fazer algo a alguém, correspondendo esse termo afectar.
iv. Emoção
Emoção - muitas vezes confundimos os sentimentos com emoção, ciúme, cólera; é importante a
distinção destes conceito para não corrermos o risco de confundir amor com indigestão. Esta é
uma chamada de atenção para sabermos interpretar nossos estados internos, por exemplo, se o
aperto no coração é antecipação do perigo ou se trata de uma forte saudade da pessoa amada.
Pestana & Páscoa (1995) definem emoção ao estado afectivo brusco e agudo desencadeado por
uma percepção(interna ou externa), ou representação (imaginária ou real), é caracterizado por
ativação mais ou menos intensa dos processos neurovegetativos, são exemplos de emoções: o
medo, a cólera, surpresa, vergonha, etc.
A emoção desempenha um papel muito importante na vida humana, constitui os padrões de acção
que se organizam ao longo da evolução (filogénese) de forma a enfrentar determinadas situações.
É importante reconhecer o contexto das interações sociais como catalisador dos sentimentos
humanos, o ódio, amor, alegria, tristeza, são sensações que se experimentam e desenvolvem-se
no contexto das interacções.
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2.3.2. Personalidade
A partir das funções psicológicas básicas e dos tipos de carácter fundamentais, Jung assinala que
se formam oito tipos de personalidade bem diferenciadas. Todas as pessoas pertencem a um ou a
outro tipo. São estas:
b) Reflexivo extrovertido
c) Reflexivo introvertido
O reflexivo introvertido é uma pessoa com grande actividade intelectual, que, no entanto, tem
dificuldade para se relacionar com os outros. Normalmente é uma pessoa teimosa e determinada
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em alcançar os seus objectivos. Por vezes é visto como um inadaptado, inofensivo e ao mesmo
tempo interessante.
d) Sentimental extrovertido
As pessoas com grande habilidade para entender os outros e para estabelecer relações sociais são
os sentimentais extrovertidos. No entanto, é muito difícil para eles se afastar do seu grupo e
sofrem quando são ignorados. Têm muita facilidade de comunicação.
e) Sentimental introvertido
f) Perceptivo extrovertido
Os indivíduos perceptivos extrovertidos têm uma fraqueza especial por objetos, ao ponto de lhes
atribuir qualidades mágicas, ainda que façam isso de modo inconsciente. Não são apaixonados
pelas ideias, a não ser que ganhem uma forma concreta. Procuram o prazer acima de tudo.
g) Perceptivo introvertido
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h) Intuitivo extrovertido
i) Intuitivo introvertido
São extremamente sensíveis aos estímulos mais sutis. A personalidade intuitiva introvertida
corresponde ao tipo de pessoas que quase “adivinham” o que os outros pensam, sentem ou se
dispõem a fazer. São criativas, sonhadoras e idealistas. É difícil para elas “colocar os pés no
chão”.
Para Carl Jung existem quatro funções psicológicas básicas: pensar, sentir, intuir e perceber. Em
cada pessoa, uma ou várias desta funções têm uma ênfase particular. Por exemplo, quando
alguém é impulsivo, segundo Jung, deve-se ao fato de predominarem as funções de intuir e
perceber, antes das de sentir e pensar.
A partir das quatro funções básicas, Jung postula que se formam dois grandes tipos de carácter:
O introvertido; O extrovertido. Cada um deles tem traços específicos, que os diferenciam um do
outro.
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O seu interesse foca-se primeiramente na realidade exterior, e só depois se foca no mundo
interior. As decisões são tomadas pensando no seu efeito na realidade exterior, em vez de pensar
na sua própria existência.
As acções são realizadas em função do que os outros possam pensar sobre delas.
A ética e a moral são construídas de acordo com o que predomina no mundo. São pessoas que se
encaixam em quase qualquer ambiente, mas têm dificuldade em realmente se adaptar. São
sugestionáveis, influenciáveis e tendem a imitar os demais. Precisam que reparem neles e que
sejam reconhecidos pelos outros.
Orienta o seu comportamento de acordo com o que sente e pensa, mesmo que isso vá contra a
realidade exterior;
Não se preocupa muito com o efeito que as suas acções possam causar ao seu redor;
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3. Conclusão
Conclui-se que, a Psicologia está mais virada para o estudo do comportamento humano nas suas
diversas manifestações. Esta é uma análise que levou a definição do objecto de estudo da
Psicologia, "o comportamento humano", que foi um consenso resultante de uma “luta interna”
entre os pensadores da área que culminou com esta visão mais actual e aceite por muitos
profissionais deste campo científico. A evolução de objecto de estudo desta disciplina, foi
através das visões de pensadores e profissionais deste campo cientifico, como é o caso da Visão
de Wilhelm Wundt, dos gestaltistas, dos comportamentalistas e dos psicanalístas.
A Percepção é definida como organização dos elementos captados pelos sentidos que faz algum
fechamento (efeito da Lei de Totalidade da Gestalt). Nunca percebemos estímulos isolados, a
tendência natural é a de organizar, dar um fechamento.
Não existe uma pessoa que realiza uma actividade sem que tenha um motivo, isto é, em todas as
tarefas humanas, a motivação está lá presente. Esta motivação se manifesta de dois tipos, sendo o
primeiro tipo, a motivação intrínseca e o segundo tipo, a motivação extrínseca. A motivação
abrange três teorias a saber: a dos Behavioristas, dos cognitivistas e a dos humanistas (sobretudo
a hierarquia das necessidades de Abraham Maslow).
Os Processos afectivos, neste caso, os afectos, variam de acordo com a intensidade, tonalidade e
qualidade, desta forma é possível distinguir alegria, tristeza, amor, ódio, cólera, etc. Desta forma,
os processos afectivos se manifestam em sentimentos e as emoções de alguém.
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4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CAMPBELL, Jhon, ett all, Teorias da Personalidade, 4°Edição, Artmed editora, 2000.
Santuário, 1999.
1995.
25 17
SILVA, Reinaldo O. da – Teorias da Administração. 1.ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
MP-Graw-Hil, 2001
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