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abordam, assim, objetos empíricos, de coisas, nem de processos. Já as Ciências fáticas:
são “materiais, seu método é a observação e a experimentação, e seu critério de verdade
é a verificação.” (ASTI VERA, 1974, p. 12). São também chamadas de ciências
empíricas, pois se dedicam à comprovação e verificação dos fatos e acontecimentos do
mundo que nos rodeia. Empregam, portanto, símbolos interpretados. As ciências fáticas
são subdivididas em Ciências naturais ou Ciências sociais.
Figura 1: Classificação e divisão das Ciências. (Fonte: adaptado de Marconi e Lakatos, 2019)
Conhecimento Empírico
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organiza suas experiências e as transmite, (iv) assistemático- não há uma forma
sistemática de organizar as experiências, nem sua transmissão e também não há a
pretensão da validação da informação e (v) acrítico- independente se verdadeiro ou
não, não há critérios nesse conhecimento. A cultura popular tem como base este tipo de
conhecimento.
Conhecimento Filosófico
Conhecimento Teológico
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Esse conhecimento é (i) valorativo- apoia-se em fundamentos sagrados; (ii)
inspiracional- por terem sido reveladas pelo sobrenatural; (iii) sistemático, ou seja, tem
origem, significado, finalidade e destino como obra de um criador divino e suas
evidências não são (iv) verificáveis, porém é (v) indiscutível, pois nele está sempre
implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado.
Conhecimento Científico
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O conhecimento científico segundo Galliano (1979):
• atém-se aos fatos, isto é, procura desvendar a realidade dos fatos. Por meio deles, o
pesquisador inicia e termina sua investigação, portanto parte dos fatos interfere neles e
retorna a eles;
• transcende os fatos, isto é, além de explicá-los, busca descobrir suas relações com
outros fatos, ampliando o conhecimento;
• é comunicável, pois seu propósito é informar, e deve ser compartilhado não só com a
comunidade científica, mas com a sociedade toda;
• é verificável, e isso quer dizer que é preciso a comprovação dos fatos para se tornar
verdadeiro;
• é explicativo, pois busca explicar os fatos reais, dando respostas aos porquês! A
explicação científica não descreve somente o fato, mas procura explicar as razões da
existência dele;
• é aberto e cumulativo, pois permite constantes aprimoramentos e novas descobertas.
Exemplo: os organismos vivos, que estão em permanente crescimento e modificação.
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Referências bibliográficas: