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Fontes de Conhecimento:
a) Intuição – Implica aquisição de conhecimento sem recurso ao raciocínio e sem
referências.
b) Experiência pessoal direta por tentativa e erro – Conhecimento adquirido pela própria
observação ou experiência direta do indivíduo (empirismo) ou por partilha da
experiência dos outros. Esta aprendizagem não é nem sistemática nem infalível, na
medida em que resulta da construção que o individuo faz do mundo e está
contaminada por desvios da cognição social.
c) Experiência através dos outros.
d) Cultura e tradições – Relativo à aquisição de conhecimento através de cultura. As
tradições incluem as crenças baseadas nos costumes, normas, tradições e costumes
que são aceites e poucas vezes questionadas. São mantidas pelas várias fontes de
regulação social.
e) Autoridade – Todas as vezes que aceitamos como válida a informação transmitida por
alguém, é porque consideramos que a fonte de informação tem autoridade sobre o
tema. Todos nós, quando reconhecemos credibilidade no outro dotamo-lo de
autoridade sobre um tema e aderimos à informação que nos transmite.
f) Raciocínio Lógico – Relativo a um método que combina ao mesmo tempo a
experiência, as faculdades intelectuais e os processos de pensamento. O nosso
conhecimento resulta de algo que deduzimos a partir de dois ou mais conhecimentos
que já adquirimos anteriormente. O problema é que a conclusão depende da
veracidade das duas anteriores.
g) Investigação científica – É a forma de aquisição de conhecimento mais sistemática e
rigorosa e, portanto, mais fiável. A maneira mais segura de desenvolver uma verdade
acerca do real é através da metodologia científica. Conhecimento objetivo oposto ao
conhecimento subjetivo do senso comum.
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O que é a ciência?
Podemos definir ciência por “conjunto organizado de conhecimentos sobre a realidade e
obtidos mediante o método científico”. Assume-se simultaneamente como um corpo de
conhecimentos e um processo.
Um corpo de conhecimentos que é coerente e preciso na sua fundamentação.
Um processo sistemático, mais organizado, de pesquisa do saber com vista a alcançar um
objetivo: compreensão, explicação, predição e controlo dos fenómenos.
A investigação em psicologia tal como todas as outras ciências pretende descrever, prever
e explicar os eventos, neste caso, relativos aos comportamentos humanos. E naturalmente à
realidade, permitindo descrever, explicar e prever os comportamentos no espaço social.
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Objetividade
As constatações pessoais são Procura-se a objetividade: uma observação só tem
geralmente consideradas valor se todos a puderem reproduzir.
suficientes.
Sistematização
As constatações e as explicações É essencialmente sistemática, na medida em que se
intervêm a par dos acontecimentos esforça de “dar a volta”, envolver todo um
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Racional e Analítico:
Recorre preferencialmente à razão e à lógica em detrimento da intuição na construção
do conhecimento, procurando a análise dos fenómenos para além das aparências e da
superficialidade.
Objetivo e Rigoroso:
A veracidade ou falsidade de determinada teoria científica não é suscetível à posição
do cientista. Assegura uma perceção fiável e correta da realidade.
Sistemático:
Conhecimento organizado numa estrutura coerente e consistente de elementos do
conhecimento.
Metódico:
Conhecimento obtido através de estratégias e métodos fiáveis, mediante planos
metodológicos rigorosos.
Replicável:
Investigadores independentes em diferentes locais, perante as mesmas condições
conseguem replicar os resultados.
Universal:
Os resultados de uma investigação são universais, portanto aplicáveis e qualquer
população desde que sejam resultado de um estudo com iguais características.
Partilhado:
Razão pela qual a linguagem científica é comum a todos os investigadores. Por
exemplo, variável, independentemente de ser escrita ou falada em qualquer código
linguístico, tem sempre o mesmo significado.
Cumulativo:
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Todas as ciências têm como objetivo comum, o conhecimento dos objetos reais que
constituem a realidade. Mas, cada ciência utiliza conceitos, perspetivas, metodologias
próprias para a apropriação dos objetos reias. A realidade é só uma, mas sobre ela constroem-
se diversas realidades. Isto ocorre porque no trabalho de produção científica as matérias
primas (informações disponíveis sobre o objeto) de cada ciência, são trabalhadas com recurso
a instrumentos (conjunto de conceitos, métodos e técnicas) específicos de cada ciência e, em
consequência, transformados em produtos de conhecimento específicos da disciplina
científica que os produziu.
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Heurísticas Cognitivas:
Heurística Definição
Heurística da Representatividade Tendência a decidir de acordo com as
aparências e as nossas crenças sobre essas
aparências.
Heurística de Disponibilidade Decisões baseadas em exemplos que facilmente
nos lembramos. Sobreavaliação de coisas que
ocorrem e são pouco comuns.
Heurística pela Simulação Tendência a privilegiar o peso dos fatores que
são contrários às ações/acontecimentos. Ou seja,
os obstáculos que surgem provocando eventos
contrários ao esperado. Isto ocorre quanto mais
próximo do evento.
Heurística de Ancoragem e Ajustamento Ancoragem na primeira informação e
ajustamento do resto das informações à primeira
informação.
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comportamentos que têm como objetivo melhorar o próprio pensamento sobre algo. Diz
respeito, a questionar o que parece óbvio e evidente.
Elementos Afetivos:
a) Preferir a verdade ao interesse pessoal;
b) Aceitar a mudança;
c) Manifestar empatia;
d) Aceitar opiniões contrárias às suas;
e) Tolerar a ambiguidade;
f) Reconhecer os elementos subjetividades do seu raciocínio.
Elementos Cognitivos:
a) Pensar de maneira independente;
b) Definir os problemas com exatidão;
c) Analisar o valor (qualidade) dos dados;
d) Empregar as diversas operações mentais na resolução de problemas;
e) Sintetizar;
f) Evitar a generalização excessiva;
g) Empregar a metacognição.
Elementos Comportamentais:
a) Avaliar (julgar) apenas na presença de dados suficientes;
b) Empregar os termos precisos;
c) Recolher os dados;
d) Distinguir os factos das opiniões;
e) Praticar o diálogo crítico;
f) Escutar ativamente;
g) Modificar os julgamentos à luz de factos novos;
h) Aplicar os conhecimentos a situações novas.
Teorias/Leis/Hipóteses:
Teoria:
Uma teoria é um sistema relacional de leis gerais e constantes, capazes de descrever,
explicar e prever os fenómenos em estudo.
As teorias são desenvolvidas e verificadas no processo de investigação. Uma vez
validada, a teoria dá um significado aos conceitos utilizados na investigação e orienta-a. uma
teoria é um conjunto de afirmações que incluem leis ou princípios e definição de termos. As
teorias visam organizar ou integrar o conhecimento e guiar a investigação na melhoria do
conhecimento.
Hipóteses:
Enunciados conjeturais de relações causais entre factos ou acontecimentos, deduzidas
a partir de uma teoria. Geralmente estabelece a relação entre duas variáveis.
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Validade Interna:
Relação estabelecida entre os vários elementos em causa no estudo. Refere-se ao facto
de saber se o fenómeno observado no estudo é realmente imputável ao que o investigador
espera. Esta validade está associada ao controle experimental, ao controle das variáveis
estranhas ou parasitas.
a) Obstáculos à validade interna:
a. Maturação dos participantes – Mudanças decorrentes do crescimento
biológico, do processo de aprendizagem, da idade, da experiência, etc., que
podem influenciar as respostas.
b. Seleção – Presença de participantes em diferentes níveis da variável em
estudo pode ser confundido com outras variáveis que afetam os resultados.
c. Contexto – Qualquer acontecimento externo e concomitante ao estudo
(diferente de variável em estudo) que na investigação possa influenciar os
resultados.
d. Mortalidade Experimental – Perda de participantes durante o estudo.
e. Reatividade Experimental – Efeito nos resultados da existência de
momentos de avaliação ao longo do programa ou tratamento (e.g., pré-
teste); alterações dos padrões habituais de comportamento dos
participantes face à especificidade do tratamento ou resultante de perceção
do sujeito enquanto participante na investigação.
f. Instrumentação – Critérios na recolha e na pontuação das respostas.
g. Teste – Respostas do sujeito à mesma medida podem variar ao longo do
tempo.
h. Imitação (Difusão do tratamento) – Passagem das características do
programa ou do tratamento do grupo experimental para os participantes do
grupo de controlo.
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Validade Teórica:
O trabalho científico implica uma relação permanente do conceito ao facto, do
abstrato ao concreto. A validade teórica diz respeito à relação entre os conceitos que o
investigador quis abordar e a forma como os abordou. Ou seja, os elementos a estudar
deverão ser operacionalizados em medidas.
Validade Externa:
Diz respeito à passagem do particular ao geral. O mais importante da ciência é a
indução, ou seja, o estabelecimento de leis, de princípios gerais que se apliquem para além da
amostra do estudo.
a) Obstáculos à Validade Externa:
a. Tarefa e Settings – Estudos em laboratório colocam em questão a sua
generalidade para outros ambientes, bem como características particulares dos
estímulos.
b. Características da Amostra – Quando se utilizam amostras específicas coloca-
se o problema da generalização dos resultados à população, isto é, a outros
grupos não representados devidamente na amostra.
c. Interferências de Tratamentos Múltiplos – Quando os participantes são
expostos a mais do que um tratamento colocasse o problema da atribuição dos
resultados ao tratamento a ocorrer naquele momento.
d. Momento da Avaliação – Alguns fenómenos podem ser afetados pelo
momento em que é feita a avaliação.
e. Reatividade Experimental;
f. Efeito Reativo do pré-teste.
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Liberdade de Participação:
Princípio F – O investigador deverá respeitar a liberdade dos indivíduos em participar
na investigação ou em interromper a sua participação em qualquer momento. A obrigação de
proteger esta liberdade exige reflexão e atenção sobretudo quando o investigador está numa
posição de autoridade ou influência sobre o participante.
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suscetíveis de ocasionar lesão ou um mau estar durável não devem ser utilizados, à exceção
da situação em que a não utilização dos procedimentos não expões um risco ainda mais
elevado, ou à exceção que a investigação apresente um benefício potencial importante e que
tenha sido obtido, de cada participante, o consentimento plenamente informado e voluntário.
O participante deverá ser informado dos meios para contactar o investigador, num período de
tempo razoável seguido à participação, a propósito de stress, tensão, lesão ou mal latente, de
questões ou preocupações relativas ao caso.
Anonimato e confidencialidade:
Princípio J – As informações obtidas a propósito de um participante durante o decurso
de um inquérito (e afins) são confidenciais, exceto aquando de outro acordo com o
participante à priori. Quanto à possibilidade de outras pessoas poderem ter acesso a tais
informações, esta possibilidade, mesmo que remota, devemos explicar ao participante e
desenvolver os procedimentos para obter o consentimento informado.
Dilema Ético:
Toda a investigação resulta em conhecimento e tecnologia que tanto pode ser benéfico
como maléfico para a humanidade. Por outro lado, a metodologia a utilizar pode ser
demasiado custosa para os indivíduos comparativamente aos benefícios que traz. Este dilema
pode ser apresentado em termos do paradigma de custos – benefícios. Segundo este
paradigma, a decisão do investigador realiza o não uma determinada investigação depende da
relação entre os custos e a sua utilidade. Os custos dizem respeito não só a tempo de
dedicação, a pessoas envolvidas, dinheiro, etc., mas também ao mal-estar que pode provocar
aos participantes. Os benefícios compreendem o avanço científico e suas implicações
positivas para a sociedade, para o investigador, etc. Quando um investigador tem dificuldades
em decidir deverá consultar outros investigadores e em último caso uma comissão.
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Tipos de Investigação
Métodos Quantitativos:
Analisando as características da investigaçã o quantitativa, estes métodos têm o
objetivo de caracterizar a variabilidade de fenó menos numa populaçã o, ou seja, o
quanto determinado fenó meno ocorre numa populaçã o. Tem também o objetivo de
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relacionar causas, distinguindo e testando a veracidade das teorias e hipó teses postas
em causa, distinguindo a testando a veracidade das teorias e hipó teses postas em causa.
Estuda através do isolamento de variá veis, sendo avaliadas variá veis concretas, numa
espécie de “run-off” onde é feita a eliminaçã o sequencial das que nã o dã o. Há um
controlo – ou tentativa de – das influências estranhas/exteriores. Nestas investigaçõ es
sã o utilizadas o maior nú mero de pessoas possível, de modo a que seja mais credível a
generalizaçã o. Há um grande controlo das variá veis estranhas e dos obstá culos à
validade interna que possam surgir.
Os sujeitos nã o têm quaisquer funçõ es, pois sã o o objeto de estudo. Já o papel do
investigador tende a ser também minimizado, isto que a sua visã o mais subjetiva só
entra no processo de construçã o do estudo para definir hipó teses, questõ es e objetivos,
sendo que no trabalho de métodos, no registo e interpretaçã o de resultados, a
objetividade tem de estar salvaguardada. Os dados dos estudos sã o apresentados em
nú meros, em medidas estandardizadas, tendo em conta serem feitas aná lises
estatísticas para encontrar padrõ es, médias e avaliar o impacto das variá veis.
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Estudos Descritivos:
Os estudos descritivos pretendem caracterizar a variabilidade de um fenó meno
numa dada populaçã o. A investigaçã o descritiva pode efetuar-se a partir de dados já
recolhidos ou da pesquisa documental, que consiste em investigar fontes primá rias que
nã o foram tidas em conta em investigaçõ es anteriores. Outro tipo de investigaçã o
descritiva é a meta-aná lise, em que o investigador analisa vá rios resultados do mesmo
problema, captando assim maiores resultados e conclusõ es.
Sintetizando as funçõ es dos estudos descritivos, estas sã o: descrever a ocorrência de
um fenó meno, ajudar os outros estudos e contribuir para a definiçã o de outros objetos
de estudo, mais aprofundados. Quando há uma relaçã o implícita entre duas variá veis,
estes estudos sã o também correlacionais.
Estudos Correlacionais:
Os estudos correlacionais procuram descrever a relaçã o existente entre dois ou
mais fenó menos, questionando aspetos como “Qual a relaçã o entre a luminosidade e o
humor?”. A questã o correlacional é sempre “A variá vel X está associada à variá vel Y?”;
“As variá veis X e Y variam em conjunto?”; “As variá veis X e Y co-variam?”.
Em termos de objetivos, os estudos correlacionais podem ser classificados em
três tipos:
a) Descritivo-correlacionais – Analisar e descrever a relaçã o/ligaçã o entre dois
fenó menos/variá veis.
b) Correlacionais – Explicar em que medida e grau e porquê estã o interligados;
investiga-se a natureza da relaçã o.
c) Verificaçã o de modelos técnicos – Verificaçã o de uma hipó tese de relaçã o que o
investigador pensa poder existir. Nestes casos nã o há tanta descriçã o, mas mais
investigaçã o.
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A ausência de correlaçã o entre duas variá veis exclui a possibilidade de uma relaçã o
de causa e efeito entre as referidas variá veis.
Tipos de correlaçã o:
Correlaçã o Negativa – Uma aumenta, outra diminui.
Correlaçã o Positiva – Uma aumenta, outra também aumenta.
Estudos Experimentais:
Os estudos experimentais correspondem à queles onde há a manipulaçã o da
variá vel independente (a de causa) de modo a verificar como a dependente reage, qual o
efeito. A variá vel independente assume, no mínimo, dois valores.
Woodworth foi o primeiro a oficializar os termos “variá veis independente”,
“variá vel dependente” e “manipulaçã o”.
Para que isto suceda, é necessá rio a existência de, pelo menos, um grupo
experimental (participantes recebem o valor manipulado), um grupo de controlo
(que supervisionam nã o recebe tratamento)
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População e Amostragem
Tipos de amostragem:
Sã o técnicas utilizadas para selecionar a amostra.
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b. Analisar;
c. Interpretar resultados;
d. Comunica-los.
Níveis de Medida
Tipos de medida:
Nominais:
a) Sã o medidas de categoriais.
b) A variá vel consiste no nome da categoria.
c) As categorias nã o têm propriedades matemá ticas.
a. Ex.: sexo (homem ou mulher).
Quantitativos:
Os nú meros os valores assumidos pela variá vel representam uma variaçã o dessa
mesma variá vel. A sua quantificaçã o é designada de score e representa uma quantidade
de algo.
De acordo com a classificaçã o de Stevens, podemos dividi-las em três subtipos:
a) Ordinal;
b) Intervalar;
c) Quociente.
Ordinal:
As medidas ordinais implicam atribuir um valor a objetos, situaçõ es ou pessoais
que seja indicador de uma ordem relativa entre eles. Os nú meros que lhes sã o
atribuídos representam, portanto, um ranking.
Ex.: Grau de preferência da programaçã o da televisã o.
As medidas ordinais nã o sã o constantes, pois o intervalo entre estas pode variar.
Intervalar:
Envolve a atribuiçã o de valores reais ao que está a ser medido. A unidade tem um
valor constante e igual entre todos os valores. Portanto há uma relaçã o clara entre o
valor e o que está a ser representado.
Contudo, as variá veis intervalares nã o contêm o que se determina de 0 absoluto.
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Quociente:
A unidade tem um valor constante e igual entre todos os valores. Considera-se a
existência de um 0 absoluto, que representa a ausência do fenó meno.
Ex.: o peso, a altura, etc.
As medidas em Psicologia
As variá veis em Psicologia apresentam uma série de problemas.
QI = 70 É menos inteligente QI = 140 VERDADE
QI = 70 Tem metade da inteligência QI = 140 DESCONHECIDO
Instrumentos de Pesquisa
Recolha de Dados:
É a recolha de sistemá tica de informaçã o junto de participantes, com a ajuda dos
instrumentos de medida escolhidos. Nesta etapa, deve-se precisar a forma como se
desenrola a recolha de dados assim como as etapas preliminares que conduziram à
obtençã o das autorizaçõ es requeridas para efetuar o estudo no estabelecimento
escolhido, se for o caso disso. É importante apresentar um formulá rio de consentimento
aos participantes que inclui explicaçõ es sobre a natureza do projeto e da sua
participaçã o.
Tem como objetivo reunir o má ximo de informaçã o possível sobre um dado
fenó meno, através de mú ltiplas técnicas.
Observação:
Implica a anotaçã o e registo sistemá tico de acontecimentos, comportamentos,
assim como do meio social, cultural e físico onde estes ocorrem. Esta recolha supõ e uma
atividade de codificaçã o, onde a informaçã o bruta selecionada é traduzida graças a um
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Instrumentos:
A observaçã o externa pode ser realizada através de fichas de observaçã o ou
registos de ocorrências.
A observaçã o interna direta pode ser realizada através de entradas de diá rio.
Ficha de Observaçã o:
Pode ser, por exemplo, o registo do comportamento tido por um sujeito durante
a realizaçã o de um estudo.
Registo de Ocorrências:
Realizado, por exemplo, através do registo em grelha respondendo a perguntas
bá sicas, assinalando a sua frequência, desde Nunca a Sempre.
Entrada de Diá rio:
Relato realizado na primeira pessoa, podendo ser realizado no momento ou
algum tempo depois.
Interrogação:
Implica a exploraçã o sistemá tica de um determinado comportamento, com
recurso a um conjunto de questõ es, que se podem apresentar mais ou menos
estruturadas. Pode ser realizada oralmente ou na forma escrita.
Instrumentos:
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Incidentes críticos:
Por incidente entende-se toda a atividade humana observá vel, suficientemente
completa, para que através dela se possam fazer induçõ es ou previsõ es sobre o
indivíduo que realiza a açã o.
Para ser crítico, um incidente deve dar-se numa situaçã o tal que o fim ou
intençã o da açã o apareçam suficientemente claros ao observador e que as
consequências da açã o sejam evidentes.
Guiã o da entrevista:
a) Questõ es negativas – Pense nesta semana que passou. Tente se lembrar de
alguma coisa que você (o doente) queria muito fazer e seu problema de saú de
mental impediu você de fazer. Alguma coisa que iria deixar você (o doente)
satisfeito. O quê você queria fazer e nã o pode fazer? Como foi? ou Tente se
lembrar de alguma coisa que aconteceu com você (com o doente) que o deixou (o
doente) insatisfeito.
Questioná rio:
Um questioná rio é um instrumento rigorosamente estandardizado tanto no texto
das questõ es, como na sua ordem.
Pode conter questõ es abertas ou fechadas, que procuraram apurar fator,
opiniõ es, atitudes, preferências, tendências comportamentais, etc.
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Questõ es de Facto:
a) Sã o questõ es que procuram abordar aspetos como a histó ria pessoal, o percurso
profissional, as habilitaçõ es, pertença a associaçõ es, tendência de voto, acidentes
ou doenças, rendimentos, ocupaçã o do tempo, tipo de livros que prefere ler,
entre outros.
Questõ es de Opiniã o:
a) Sã o questõ es que procuram abordar as opiniõ es sobre determinada temá tica ou
situaçã o.
Avaliação Prática:
A avaliaçã o prá tica prende-se com a mediçã o do desempenho do indivíduo, quer
em medidas quantitativas (tempo) quer em medidas qualitativas (simulaçõ es).
Quantitativos:
Sã o medidas que devolvem uma mensuraçã o quantitativa e absoluta da
prestaçã o do indivíduo.
Sã o exemplos, o batimento cardíaco, a frequência respirató ria, o tempo de
reaçã o, o movimento ocular, etc.
Qualitativos:
No caso duma abordagem qualitativa, certas etapas do processo da investigaçã o
efetuam-se simultaneamente ou de forma interativa. No entanto, o processo raramente
segue um modelo sequencial fixo. A realizaçã o de uma etapa, na ocasiã o a formulaçã o do
problema, requer a revisã o da literatura, a qual se faz simultaneamente com o
refinamento do tema em estudo.
Sã o medidas que avaliam o desempenho do sujeito, utilizando técnicas
estruturadas, como o roleplaying, casos prá ticos, provas de grupo, etc. Pode ser
necessá rio a utilizaçã o de outros instrumentos para cotar a prestaçã o no teste.
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medidas sã o recolhidas
apó s a manipulaçã o.
O desenho antes e apó s,
contem tantos grupos
quantas as manipulaçõ es, e
R O1 X O2
Pré-teste /Pós-teste um grupo de controlo. As
R O3 – O 4
medidas sã o recolhidas
antes e apó s a
manipulaçã o.
O desenho com quatro
R (G1) O1 X O2
grupos de Solomon é uma
Quatro Grupos de R (G2) O3 – O4
combinaçã o dos desenhos
Solomon R (G3) – X O5
somente apó s e antes e
R (G4) – – O6
apó s.
A interaçã o numa
experimentaçã o afeta a
variá vel dependente de tal
Exemplo:
forma que o efeito de uma
Fatorial 2(var1: 1A vs. 1B) X
variá vel independente
2(var2: 2A vs. 2B)
muda quando da aplicaçã o
de uma outra variá vel
independente.
Pode utilizar vá rios
desenhos de tratamento e R X O1
recolha, entre os quais os R – O2
desenhos somente apó s e
Ensaios Clínicos
antes e apó s. A diferença é
Randomizados
que se caracteriza por ser
uma investigaçã o-açã o R O1 X O 2
relativamente a uma R O3 – O 4
intervençã o clínica
Os participantes sã o
Equilibrado (ou expostos a vá rias
Medições Repetidas) manipulaçõ es e
consequentes medidas.
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