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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Metodologia do Trabalho Científico


1º Ano – 1º Semestre

Ano lectivo 2018/2019

Licenciatura em Ciências Económicas e Empresariais

Docente: Isaulina Barbosa

MATERIAL DE APOIO ÀS AULAS

III
Metodologia do Trabalho Científico
Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

Características do conhecimento científico


Na Grécia pré-socrática distinguia-se o conhecimento vulgar ("doxa") do conhecimento
universal ("episteme"). A "doxa" referia-se à opinião particular e subjectiva que cada pessoa
poderá ter sobre um assunto, recorrendo à intuição e impondo-a através da autoridade. A
"episteme" referia-se ao conhecimento universal, demonstrável, que todo o homem aceita
como verdadeiro perante os factos que são analisados pelo seu raciocínio.
Do conceito de "episteme" deriva a epistemologia e os conceitos de conhecimento e de
método científico.
Considera-se como ciência uma área de conhecimentos que foram adquiridos através do
método científico. Terá sido a necessidade de procurar a explicação para os fenómenos que o
rodeiam que terá levado o homem a preocupar-se com a ciência, com a compreensão da
realidade que o envolve.
Alguns autores apontam o conhecimento teórico, a explicação dos fenómenos naturais, como
o objectivo da ciência (Kerlinger, 1985). Outros definem como objectivos da ciência a
formulação de hipóteses, definições terminológicas, descobrir leis, estabelecer generalizações,
etc. Esta é a corrente positivista, com uma concepção nomotética, ou seja, objectivada para o
estabelecimento das leis gerais.

Segundo Bisquerra (1989), a funções principais deste tipo de ciência são:

1- Descrever: descrição dos fenómenos, conhecimento claro dos seus elementos e do seu
funcionamento.
2 - Explicar: indicar o porquê de um comportamento, o que permitirá a sua generalização
e a procura das relações entre os diferentes fenómenos.
3 - Controlar: manipular as condições de produção do fenómeno para observar o seu
aparecimento.
4 - Predizer: indicando as condições sob as quais se produzirão acontecimentos futuros, com
um certo grau de probabilidade.
As perspectivas humanistas opõem-se às positivistas, ideográfica, enfatizando a compreensão
dos fenómenos e o estudo do individual e particular, sem pretender chegar a leis gerais.
A discussão entre o positivismo e a anti-positivismo, as ciências nomotéticas e as
ideográficas, bem como as metodologias quantitativas e qualitativas de investigação,
originaram durante o século xx extensos debates e posicionamentos quase radicais,

Bunge (1974) e Bisquerra (1985), autores de língua castelhana que estudaram o assunto em
profundidade, referem as seguintes características das ciências factuais:
1- O conhecimento científico é de origem empírica: tem o seu ponto de partida na observação.
Embora se baseie nos factos, não se fica na sua análise, ultrapassando-os. "Diz-se ciência com
os factos, tal como uma casa se faz com tijolos; mas uma acumulação de factos não é uma
ciência, tal como um monte de tijolos não é uma casa"
(Poincaré, ref. por Bisquerra, 1985).

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2 - O conhecimento científico é racional, sendo constituído por conceitos, juízos e raciocínios,


permitindo que as ideias que o compõem se associem em sequências lógicas que possam levar
a inferências dedutivas, procurando abstrair-se de emoções, sentimentos e subjectividades.
3- O conhecimento científico e efectuado em profundidade: o aprofundar é o que leva ao
"porquê" e a um conhecimento mais profundo do que o vulgar, preocupando-se com as
causas, os efeitos e a explicação dos fenómenos.
4 - O conhecimento científico é objectivo, procurando alcançar a verdade factual através de
meios de observação, de experimentação e de investigação, analisando a concordância com o
seu objecto e a adequação das hipóteses com os factos constatados.
A objectividade exige um acordo inter e intra-observadores, implicando a fiabilidade e
constância das observações e a contrastabilidade intersubjectiva.
5 - O conhecimento científico éfactual, partindo sempre de factos e voltando a eles,
considerando como fundamentais os "dados empíricos" factuais.
6 - O conhecimento científico é rigoroso: o rigor na utilização do método científico confere a
validade e garantia dos seus resultados.
7 - O conhecimento científico é transcendente aos factos, quando produz novos factos e os
explica; quando selecciona, controla e reproduz os factos; quando, para além da simples
descrição experimental, a sintetiza e compara com o que se conhece de outros factos; quando
ultrapassa os factos conhecidos e observados para inferir novos factos.
8 - O conhecimento científico é analítico, quando decompõe o todo nas suas partes para
estudar cada uma em particular, voltando à reconstrução das partes através da síntese, depois
de descobrir o mecanismo que une as partes num todo.
9 - O conhecimento científico é claro e preciso. Ao contrário do conhecimento vulgar ou
popular, o conhecimento científico procura ao máximo ser exacto, preciso e formulado com
clareza, evitando quaisquer ambiguidades.
10 - O conhecimento científico baseia-se em factos mensuráveis: desenvolvendo técnicas
particulares de medição e registo dos fenómenos.
11 - O conhecimento científico é imparcial: não sendo influenciado por ideias, pressupostos,
tendências ou subjectividades.
12 - O conhecimento científico é comunicável, sendo formulado em termos que permitem uma
fácil transmissão e recepção dos seus conteúdos. Possui um carácter eminentemente
informativo (e não de sedução ou de imposição).
13 - O conhecimento científico é universal, sendo considerado não como propriedade
particular mas de toda a humanidade, uma vez que é o elemento propulsor de todo o
progresso.
14 - O conhecimento científico é verificável, sendo por isso formulado de modo a que outros
investigadores possam repetir a investigação, verificando os dados e as conclusões a que se
chegou.
15 - O conhecimento científico mantém a dúvida metódica: duvidando metodologicamente
sempre, até que seja obtida uma evidência empírica.
16 - O conhecimento científico depende da investigação metódica, baseada no conhecimento
anterior, planeada e efectuada de modo sistemático, procurando confirmar hipóteses baseadas
em princípios já estabelecidos, utilizando metodologia adequada e analisando rigorosamente
os dados obtidos.
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17 - O conhecimento científico é probabilístico: a validação das hipóteses faz-se com um


nível de probabilidade, nunca com a certeza absoluta.
18 - O conhecimento científico é auto-correctivo: sendo capaz de descobrir as suas próprias
deficiências e de corrigir os seus erros.
19 - O conhecimento científico é sistémico, sendo constituído por um sistema de ideias inter-
relacionadas, contendo sistemas referenciais, convergência de informações e quadros teóricos
eclécticos que explicam as redes relacionais.
20 - O conhecimento científico é progressivo e evolutivo, ou seja, é consequência de um
contínuo seleccionar de novos conhecimentos que vêm substituir os antigos, quando estes se
revelam ultrapassados ou inadequados.
21 - O conhecimento científico é falível, nunca sendo considerado como totalmente certo,
absoluto, definitivo, final ou perene. A perfeição é inatingível e toda a ciência evolui, de
modo que o que hoje se considera como certo amanhã verifica-se estar errado e ultrapassado
por novos conhecimentos.
22 - O conhecimento científico é geral, na medida em que procura descobrir leis ou princípios
gerais que permitam chegar-se a uma certa unicidade, uniformidade e generalização.
23 - O conhecimento científico é explicativo, inquirindo o como se processam as coisas e
procurando saber o porquê desse processamento.
24 - O conhecimento científico é predictivo, procurando, através da indução probabilística,
prever ocorrências, calculando inclusivamente a margem de erro em que o fenómeno pode
ocorrer.
25 - O conhecimento científico é aberto, dado que não coloca barreiras que limitem o
conhecimento, quer em relação ao seu campo, quer em relação aos métodos que utiliza, não se
subordinando a quaisquer restrições doutrinárias ou concepções paradigmáticas.
26 - O conhecimento científico é útil, dado que ao contribuir para o aumento do conhecimento
da ciência está a contribuir para o emprego desta para impulsionar o progresso, promover a
melhoria das condições de vida e aumentar o bem-estar da humanidade.

Fontes de conhecimento: Livros, revistas, enciclopédias, dicionários,


internet, etc.
Uma boa forma para começar a apresentação de um trabalho é a transcrição da
definição da palavra principal do título. Os Dicionários e Enciclopédias são boas fontes
de informação. Pode-se achar muitos assuntos e conceitos. Se não tem ideia de onde
encontrar as fontes de sua pesquisa, comece pelo Dicionário ou Enciclopédia que trata
assuntos e conceitos de forma mais ampla, não profunda. Nessas fontes de informação
encontrará indicações sobre onde ler mais sobre o assunto. A partir do que ler terá
informações para chegar a livros mais específicos. Os Dicionários e Enciclopédias estão
organizados em ordem alfabética; apresentando o que se pode chamar de “palavras-
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chave” – ou palavras-guia.
Atenção e cuidado quando fizer pesquisas virtuais, pois nem sempre as
informações são confiáveis, visto que quaisquer pessoas podem criar páginas, dizendo,
informando e até inventando todo e qualquer assunto. A Wikipédia é um exemplo disso,
todos que acessam podem acrescentar informações sem qualquer referência. Isto
significa que devemos procurar indicações de quem produziu tal página, se existe
realmente esta fonte bibliográfica e se é confiável a informação que aí se encontra.
Pelo assunto do exemplo dado devemos procurar livros que tratem de meios de
comunicação, jornalismo, culturas de massa, propagandas e até livros de arte. Lembre-se
de utilizar o roteiro-guia para seguir uma sequência lógica do assunto, portanto use-o
para fazer anotações e construir seu texto.
As bibliotecas geralmente têm um acervo específico de áreas de informação,
sendo um local excelente para fazer sua pesquisa. A biblioteca está organizada de forma
a facilitar o acesso à informação, utilizando a Classificação Decimal Universal (CDU)
que é um esquema internacional de classificação de documentos. Baseia-se no conceito
de que todo o conhecimento pode ser dividido em 10 classes principais, e estas podem
ser infinitamente divididas numa hierarquia decimal. As principais divisões da CDU são:

0 Generalidades. Informação. Organização.


1 Filosofia. Psicologia.
3 Ciências Sociais. Economia. Direito. Política. Assistência Social. Educação.
4 Classe vaga.
5 Matemática e Ciências Naturais.
6 Ciências Aplicadas. Medicina. Tecnologia.
7 Arte. Belas-artes. Recreação. Diversões. Desportos.
8 Linguagem. Linguística. Literatura.
9 Geografia. Biografia. História.

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Fontes de conhecimento
obras literárias
de leitura
corrente
obras de divulgação
livros
Informativa Dicionários
de referência Enciclopédias
Remissiva Anuários

Publicações jornais
Fontes
periódicas revistas
Bibliográficas
impressos
diversos

Teses
Dissertações
Trabalhos
Monografias
académicos
Artigos
científicos

Internet

Motores de busca

Actualmente, tem ao seu dispor um infindável mundo de informação através da


Internet que, entre outros serviços, lhe permite fazer:
Pesquisa bibliográfica;
Pesquisa temática;
Recolha de imagens;
Recolha de testemunhos;
Serviços on-line;
Entre outros.

Quando já sabe onde encontrar a informação pretendida, pode ir directamente aos


Directórios da Web (site). No caso de não saber determinado endereço, pode fazer a sua
pesquisa através de Motores de Busca.

Exemplo de alguns motores de busca


GOOGLE http:// www.google.st
AEIOU http:// www.aeiou.pt
ALTA VISTA http://www.altavista.pt
CLIX http://www.clix.pt
Motores de Pesquisa
SAPO http://www.sapo.pt
TERRA VISTA http://www.terravista.pt
YAHOO http://www.yahoo.com
LYCOS http://www.lycos.com

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Exemplo de alguns sites


Biblioteca Universal On-Line http://www.universal.pt
Dicionários Dicionários Porto Editora On-Iine http://www.portoeditora.pt
e enciclopédias http://www.encarta.msn.com
Encarta Enciclopédia http://www.editorialverbo.pt/enciclopedia/
Enciclopédia Multimédia verbo
Greenpeace Internacional http://www.greenpeace.org
Ministério da Educação http://www.min-edu.pt
ONU Portugal http://www.onuportugal.pt
Generalidades Direitos Humanos http://www.direiloshumanos.net
Amnistia Internacional http://www.amnistia-internacional.pt
Unicef http://www.unicef.pt
Defesa do Consumidor http://www.deco.proteste.pt

http://www.estudanet/ig.com.br
Estudar na Net http://www.educare.pt
Para ajudar a estudar.. http://www.edusurfa.pt
Matemática Divertida http://www.reniza.com/matematica/
Ciberdúvidas da Língua Portuguesa http://www.ciberduvidas.pt
Ciência e Tecnologia Associação Juvenil da Ciência http://www.ajc.pt
Desporto e Lazer Desporto http://www.desporto.sapo.pt
Literatura http://www.faroldasletras.no.sapo.pt
Literatura
Instituto Camões http://www.instituto-camoes.pt/
Cultura geral Britânica http://www.britannica.com
Viagens Monumentos http://www.monumentos.pt
Ecologia Lipor http://www.lipor.pt
webbom http://www.webbom.pt
Livrarias
amazon http://www.amazon.pt
Educação educare http://www.educare.pt
Legislação Jurinfor http://www.jurinfor.pt

Pode consultar, copiar e guardar texto e imagens para utilizar posteriormente.

Deve tirar o máximo partido desta inesgotável fonte de informação, contudo, não se limite a
fazer copy e paste. Convém seleccionar e reunir a informação recolhida, nunca esquecendo de
citar as respectivas fontes.

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UNIDADE 6 – ETAPAS DE PESQUISA

PESQUISA CIENTÍFICA

Etapas da Pesquisa Científica

1. Escolha do tema •

– O que vou pesquisar? – Um aspecto ou uma área de interesse de um assunto que se deseja
provar ou desenvolver – Assunto interessante para opesquisador

2. Revisão de literatura

– Fontes de assuntos: vivências, questões polémicas, reflexão, leituras, conversações,


debates, discussões – Quem já pesquisou algo semelhante? – Busca de trabalhos semelhantes
ou idênticos – Pesquisas e publicações na área.

3. Justificativa

– Por que estudar esse tema? – Vantagens e benefícios que a pesquisa irá proporcionar –
Importância pessoal ou cultural.

4. Formulação do problema

– Deve ser convincente – Que perguntas estou disposto a responder? – Definir claramente o
problema – Delimitá-lo em termos de tempo e espaço.

5. Determinação de objetivos

– O que pretendo alcançar com a pesquisa? – Objetivo geral – qual o propósito da pesquisa?
– Objetivos específicos – abertura do objectivo geral em outros menores (possíveis capítulos).

6. Metodologia

- Como se procederá a pesquisa? – Caminhos para se chegar aos objectivos propostos – Qual
o tipo de pesquisa? – Qual o universo da pesquisa? – Será utilizado a amostragem? – Quais os
instrumentos de recolha de dados? – Como foram construídos os instrumentos de pesquisa? –
Qual a forma que será usada para a tabulação de dados? – Como interpretará e analisará os
dados e informações? – Explicitar a metodologia de pesquisas de campo ou de laboratório é
bastante importante – Pesquisa bibliográfica: leitura como material primordial – Indicar como
pretende acessar suas fontes de consulta, fichá-las, lê-las e resumi-las, construir seu texto, etc.

7. Recolha de dados

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Universo da Pesquisa – total de indivíduos que possuem as mesmas características definidas


para um determinado estudo;

– Amostra – parte do universo

• – Instrumentos de Pesquisa –instrumentos de medidas ou instrumentos de recolha de dados.


Uso de bibliografias que orientem escolhas.

• – Instrumentos de pesquisa mais utilizados: Observação, Entrevista, Questionário (perguntas


abertas, fechadas e de múltipla escolha), Formulários (Como será o processo de coleta de
dados? – Como? Através de que meios? Por quem? Quando? Onde?•

8. Tabulação dos dados

– Como organizar os dados obtidos? – Recursos: índices, cálculos estatísticos, tabelas,


quadros e gráficos.

9. Análise e discussão dos resultados

– Como os dados obtidos serão analisados? – Confirmar ou refutar hipótese anunciada

10. Conclusão da análise dos resultados

– Sintetizar os resultados obtidos – Evidenciar as conquistas alcançadas com o estudo –


Indicar as limitações e as reconsiderações – Apontar a relação entre fatos verificados e a
teoria – Contribuição da pesquisa para o meio académico, empresarial ou desenvolvimento da
ciência e tecnologia

11. Redação e apresentação do trabalho científico

– Redigir relatório de pesquisa: monografia, dissertação ou tese, segundo normas pré-


estabelecidas

EXEMPLO DA APLICAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA

Uma investigação não se realiza sem um problema equacionado e sem que esteja definido um
plano que oriente a sua concretização. Este plano representa a componente organizativa e o
esquema global de orientação de trabalho, indicando um conjunto de procedimentos e
indicações necessários, quer à observação do fenómeno em estudo, quer à condução da
investigação. Isto implica ponderar sobre as questões orientadoras, a selecção do campo de
estudo, as técnicas de recolha e análise dos dados, a apresentação da análise e interpretação
dos dados, e, por fim, a apresentação dos resultados.
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1. Escolha e delimitação do tema

Quando se pretende elaborar uma pesquisa científica, primeiramente deve se pensar/refletir


acerca do tema a ser estudado. O que estudar? Que problema resolver? A pesquisa científica é
a realização de um estudo planeado e rigoroso.

Exemplo de uma questão de investigação: Porque motivo os estudantes universitários


devem ser mais autónomos do que os estudantes do ensino secundário?

A pesquisa parte sempre de um problema, de urna interrogação, ou uma situação para a qual o
repertório de conhecimento disponível não gera resposta adequada.

Escolhido o tema da pesquisa ou o problema de estudo deve-se saber qual a extensão da


pesquisa, ou seja, deve-se delimitar a nossa pesquisa.

Por exemplo: suponha-se que o tema escolhido é: “Avaliação dos estudantes do ensino
superior”. Torna-se necessário delimitar a pesquisa: “Estudantes de todas as universidades do
país ou apenas de algumas universidades? Estudantes do 1º ano? Apenas do último ano do
curso? Serão abrangidos todos os cursos ou serão apenas estudantes do curso de direito?”, etc.

2. Recolha de dados/informação nas diferentes fontes de informação


Definido o tema deve procurar a bibliografia sobre o assunto obtendo, desta forma, os dados
essenciais para elaboração do trabalho, selecionando as obras que poderão ser úteis e
verificando a localização das informações necessárias.

O processo de obtenção da informação é estabelecido nas seguintes fontes de informação:

Documentos impressos e audiovisuais Documentos eletrónicos

Livros, artigos, capítulos de livro, artigos de E-books (monografias/livros), artigos e


revistas, jornais, teses, dissertações e outras capítulos de livro, em e-books, artigos em
provas académicas; comunicações em congresso, documentos eletrónicos: revistas, jornais,

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filmes, documentários, etc. programas informáticos, etc.

3. Localização das Informações


Durante a identificação e seleção das informações com a qual se deseja trabalhar (o assunto
escolhido), deve-se seguir o seguinte plano de trabalho:

a) Leitura prévia ou pré-leitura: Nesta primeira leitura procura-se obter e filtrar as


informações que consideramos pertinentes a respeito do assunto/tema do estudo a ser
desenvolvido. Durante a leitura dos conteúdos/informação recolhida, deve-se selecionar,
sublinhar, guardar, registar, etc., tudo quanto é importante para o desenvolvimento do nosso
estudo.

b) Leitura seletiva: tem por objectivo verificar as obras que contêm informações úteis para o
desenvolvimento do trabalho e selecionar o conteúdo que nos interessa. Isto é, trata-se da 2ª
seleção de informação, de modo a filtrar melhor os aspectos importantes e fundamentais do
conteúdo da pesquisa feita anteriormente. Vem complementar o trabalho de seleção de
conteúdo estabelecido no ponto anterior.

c) Leitura crítica/analítica: esta leitura objetiva a cognição, a compreensão do conteúdo,


procedendo-se a análise e interpretação.

d) Leitura interpretativa: Compreendido e analisado o texto, estabelece-se relações,


confronta-se ideias, refuta-se ou confirma-se teorias/opiniões. Havendo necessidade de
ampliação do levantamento bibliográfico, volta-se a fazer nova pesquisa, de modo a conseguir
obter mais informações que nos auxilie na elaboração do nosso trabalho científico.

4. Elaboração da Bibliografia

Quando se elabora um trabalho de pesquisa, existe a necessidade de fazer citações e


referências bibliográficas. Existem normas (internacionais e nacionais), que deverão ser
respeitadas, de modo a haver uma uniformidade e melhor compreensão do que é referenciado
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UNIDADE 7 – REGRAS COMUNS A ELABORAÇÃO DE TRABALHOS


CIENTÍFICOS

CITAÇÕES, BIBLIOGRAFIAS E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

O QUE É UMA CITAÇÃO?

Uma citação consiste no acto ou efeito de citar: transcrever ou mencionar uma parte de
um texto, facto, ou opinião de um autor.

COMO FAZER UMA CITAÇÃO?

São diversas as formas de fazer citações. Uma citação correcta deve permitir a identificação
da fonte e a sua localização, sem qualquer contestação.

O QUE CITAR?
A regra é que todas as ideias específicas, opiniões e factos que não são da autoria de quem
escreve devem ser citadas. Contudo, não deve ser citado tudo o que faz parte do conhecimento
comum.
Não se deve fazer uma citação em todas as frases de um trabalho académico, porque isso só
significa que não se pensou e que não foram desenvolvidas ideias próprias. Assim sendo, a
regra é: “sempre que é usada informação de outras fontes, essa informação deve ser
comentada”.

COMO CITAR?
O modelo-base das citações no corpo do texto inclui: o último nome do(s) autor(es) e o
ano de publicação.
Sempre que se faz uma citação directa do trabalho ou se faz referência a uma passagem
específica, deve-se acrescentar o número das páginas.
Se o nome do autor aparece no texto, deve ser seguido do ano de publicação entre parêntese.
Quando a citação não tem número de página deve-se colocar a sigla (s.p.).
Caso a citação seja de um documento electrónico e este não tenha números de página, deve
utilizar-se a abreviatura de parágrafo (para.), seguido do número do parágrafo em que aparece
a citação.

1. Citação directa
É quando se reproduz as palavras do autor através de uma transcrição. Introduza a citação
com uma frase que apresente o material a ser citado e que inclua o último nome do autor
seguido pela data de publicação entre parênteses. Ponha o número de página (precedido
por"p") nos parênteses após a citação.

EX: Peixoto (1997) escreveu que “ o património histórico das nossas cidades converteu-se
num recurso importante da promoção local” (p. 56).
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Se a frase que apresenta o material a ser citado não nomear o autor, coloque o último nome do
autor, o ano e o número de página entre parênteses após a citação. Use vírgulas entre os itens
nos parênteses:

EX: É assim considerado que “ o património histórico das nossas cidades converteu-se num
recurso importante da promoção local” (Peixoto, 1996, p. 15). ou (Peixoto, 1996:15).

2. Citação indirecta
É quando utilizamos apenas as ideias que vêm descritas ao longo de um texto ou de um
livro e não transcrevemos o texto. Inclua o último nome do autor e a data na frase que
apresenta o material a ser citado ou nos parênteses que seguem a citação. O número da página
não é exigido para uma citação indirecta, mas deve-se incluí-lo se isso ajudar os leitores a
encontrar a passagem ao longo do trabalho fonte.

EX: A promoção local deveu-se principalmente ao património histórico das nossas cidades
(Peixoto 1996).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

É o acto de referir dados que possibilitam a identificaçao de uma publicação ou o conjunto de


elementos bibliográficos que identificam uma publicação ou parte dela. As referências
bibliográficas são utilizadas nos seus trabalhos, geralmente essas referências encontram-se em
notas de rodapé ou no final do livro, e permitem que o leitor tenha acesso a fonte original
citada pelo autor e que faça um cruzamento de dados.

BIBLIOGRAFIA

As bibliografias diferenciam-se das referências bibliográficas pelo simples facto de serem um


conjunto de referências bibliográficas, ou seja, é o conjunto das fontes que foram consultadas
para elaboração de um trabalho académico, tendo sido ou não citadas no texto. Ao passo que
as referências bibliográficas são apenas referências das fontes citadas no texto do trabalho e
apenas essas.

Obs: tanto as referências bibliográficas como as bibliografias devem ser apresentadas no


trabalho por ordem alfabética.

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Qual a finalidade das referências bibliográficas e citações?


1º Lugar
Reconhece o mérito do autor do texto que foi consultado, promovendo a honestidade
intelectual e a nã o apropriaçã o indevida do trabalho dos outros. Nã o se deve “plagiar.”
 
2º Lugar
Confere maior credibilidade à s obras do autor, porque demonstra que houve consultas
de trabalhos daqueles autores que escreveram sobre o mesmo tema em estudo.
 
3º Lugar
Permite a quem lê, localizar, confirmar e explorar a fonte de onde foi extraída a
informaçã o.
 
4º Lugar
É uma memó ria auxiliar para o autor, permitindo-lhe o seu uso posterior.

Exemplo de Referências Bibliográficas, de acordo com as normas da APA

NORMA APA – American Psychological Association (Associação Americana de


Psicologia).

Introdução

Quando se elabora um trabalho de pesquisa, existe a necessidade de fazer citações e


referências bibliográficas. Existem normas internacionais e nacionais, que deverão ser
respeitadas, de modo a haver uma uniformidade e melhor compreensão do que é referenciado.

É por este motivo que surgem as referências bibliográficas e as citações.


Este guião segue as regras da APA – American Psychological Association (Associação
Americana de Psicologia).

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Estilo APA

Este guia baseado na Publication Manual of the American Psychological Association,


apresenta um conjunto de orientações para a elaboração de referências bibliográficas e
citações nas áreas da Psicologia e Ciências Sociais.

Considerações gerais

Autor

Pessoa ou entidade responsável pelo conteúdo intelectual e/ou artístico de um documento. O


nome da pessoa é indicado de forma invertida (Apelido, Nomes) e o das entidades de forma
direta.

Exemplos:
Fowers,B.J. American Psycological Association

Se a publicação tiver dois ou três autores, estes são indicados segundo a ordem em que
aparecem no documento.

Exemplo:
Gilman, S., King, H. & Eggins, S

Se a publicação tiver mais de seis autores, apenas o primeiro autor é mencionado seguido da
abreviatura “et al.” ( et alii).

Exemplo:
Eggins, S., et al.

Título

O título deve estar tipograficamente destacado em itálico ou a sublinhado.

Data de publicação

Se não consta nenhum local de publicação utilize a abreviatura n.d., que significa no date .
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Numeração

A numeração é composta pelos seguintes elementos: volume, fascículo, número, etc.

DOCUMENTOS IMPRESSOS E AUDIOVISUAIS

Livros (termo técnico: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da monografia. (Edição). Local de


publicação: Editor.

Exemplo:
Fox, S. I. (2008). Human psychology (10th ed.). Boston: McGraw-Hill Higher Education.

Artigos, capítulos, etc. em livros (termo técnico: contribuições em monografia)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título da contribuição. In Nomes, Título da


monografia, (Localização na monografia). Local de publicação: Editor.

Exemplo:

Mahoney, M. J. (1995). Continuing evolution of the cognitive sciences psychoterapies. In R.


A. Neimeyer & J. M. Mahoney (Eds), Constructivism in psychotherapy (pp.39-68).
Washinton: American Psychological Association.

Artigos de revistas, jornais etc. (termo técnico: artigos de publicações em

série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título da publicação, Numeração,


Localização na publicação.

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Exemplo: Killen, J.D., Fortmann, S. P., Schatzberg, A. F., Hayward, C., Sussman, L.,
Rothman, M., Strausberg, L., et al.(2000). Nicotine patch and paroxetine for smoking
cessation. Journal Consulting and Clinical Psychology, 68, 883-889.

Teses, dissertações e outras provas académicas

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da tese. Nota suplementar da tese, Editor,
Local edição, país.

Exemplo:

Cruz, J. F. (1994). Stress, ansiedade e rendimento na competição desportiva: importância


das competências e processos psicológicos. Dissertação de doutoramento, Universidade do
Minho, Braga, Portugal.

Comunicações em congresso

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da comunicação. Título da conferência, local


da conferência, Data. (Localização na monografia). Local de publicação: Editor.

Exemplo:

Satto, F. Y., Ribeiro, M. B.& Duarte, W. F. (1999). Considerações sobre a vivência da


sexualidade no período de gravidez. In P. F. Castro (Coord.) Anais do II Encontro sobre
Psicologia Clínica (pp. 303-305). São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Filmes e documentários

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do filme [Tipo de documento].


Responsabilidade secundária. (Distribuidor).

Exemplo:
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Simpson, D., Brukheimer, J. (Producer) & Smith, J. N. (Director). (1997). Mentes perigosas
[Cassete Vídeo]. United States: Hollywood Pictures

DOCUMENTOS ELETRÓNICOS

E-books (termo técnico: documentos eletrónicos: monografias)

Apelido, Nomes. (Ano de publicação). Título [Tipo de suporte]. Local de publicação:


Editor. Data de consulta, Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Murphy, G. , Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to Modern Psychology.


Consultado em Novembro 23, 2008, em http://...(escrever o link do site).

Exemplo em inglês:

Murphy, G. , Kluver, H. (1999). An Historical Introduction to Modern Psychology. Retrieved


November 23, 2008, from http://... (escrever o link do site).

Artigos e capítulos, etc. em e-books (termo técnico: documentos eletrónicos:


contribuições em monografias)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título da contribuição. In Título da monografia


[capítulo ou parte]. Data de consulta, Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:
Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy. In Addressing cultural
complexities in practice: Assessment, diagnosis, and therapy (chap. 9). Consultado em
Dezembro 2, 2008, na base de dados PsycBOOKS.
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Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

Exemplo em inglês
Hays, P. A. (2008). How to help best: Culturally responsive therapy. In Addressing cultural
complexities in practice: Assessment, diagnosis, and therapy (chap. 9). Retrieved December
2, 2008, from PsycBOOKS database.

Artigos em documentos eletrónicos: revistas, jornais, etc. (termo técnico: artigos e


outras contribuições em documentos eletrónicos: publicações em série)

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título do artigo. Título publicação Numeração,


Localização na publicação. Disponibilidade e acesso.

Exemplo em português:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008). The use of e-
learning course management systems to support learning strategies and to improve self
regulated learning. Educational Research Review 2(1), 64-74. Consultado em Novembro 28,
2008, em http://.... (escrever o link do site).

Exemplo em inglês:

Vovides, Y., Sanchez-Alonso, S., Mitropoulou, V. & Nickmans, G. (2008). The use of e-
learning course management systems to support learning strategies and to improve self
regulated learning. Educational Research Review 2(1), 64-74. Retrieved November 28, 2008,
from http://....

Programas informáticos

Apelido, Nomes (Ano de publicação). Título. (versão) [tipo de suporte]. Local de edição:
Editor.

Exemplo:
Miller, M. E. (1993). The interactive tester (version 4.0) [computer software]. Westminster,
CA: Psytek Services

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Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

FICHA DE LEITURA: NORMAS PARA SUA ELABORAÇÃO

Ficha de leitura é um documento organizado e resumido de um texto ou de outros


documentos. A mesma tem como objectivo facultar o aluno/estudante ou outrem no seu
trabalho, de forma mais coerente, evitando a necessidade de voltar ao livro (livro é exemplo
de uma fonte utilizada para se elaborar a ficha de leitura) com muita frequência em busca de
ideias mais pertinentes do autor. A ficha de leitura nos ajuda a tirar as nossas próprias
conclusões, o nosso ponto de vista em relação ao assunto abordado no texto.

È importante distinguir entre dois tipos de ficha de leitura, a ficha com a qual se pretende
resumir as principais ideias do texto, tendo como objectivo evitar a necessidade de lá voltar,
permitindo a sua utilização em vários trabalhos distintos, da ficha, também designada de nota
de leitura, em ordem a distinguir da anterior, com a qual apenas pretendemos reter as ideias
do autor que são pertinentes para o trabalho que estamos a realizar.

As principais funções das fichas de leitura são:

Permitir o registo da referência bibliográfica completa, para uso posterior na redação do


relatório final; referenciar elementos do texto, de modo a que, posteriormente, e sempre que
necessário, seja possível, de um modo fácil e rápido localizar essa informação no texto;
registar a informação de modo a que ela possa ser facilmente localizada quando necessitarmos
dela (através de temáticas ou palvras-chave, por exemplo); sintetizar o trabalho de modo a
podermos utilizar essa informação na redação do estado das artes.

Como fazer uma ficha de leitura

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Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

Quando se faz uma pesquisa sobre um determinado tema, torna-se necessário consultar, por
exemplo, livros, enciclopédias, páginas online, etc. Este guião ajudar-te-á a elaborar uma
ficha de leitura sobre os livros ou documentos eletrónicos que vais consultando e dos quais
vais selecionando informação.

1. IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO (FONTE ONDE FOI RETIRADO O CONTEÚDO PARA


A ELABORAÇÃO DA FICHA DE LEITURA)

LIVROS DOCUMENTOS ELECTRÓNICOS

TÍTULO: TÍTULO

EX: NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE Ex: A origem da vida


TRABALHOS CIENTÍFICOS

AUTOR: AUTOR:

EX: CARLOS CEIA EX: VITORINO SOUSA

EDITOR/DISTRIBUIDOR: URL:

EX: EDITORIAL PRESENÇA EX: www.apastyle.org

EDIÇÃO: DATA DE CONSULTA:

Ex: 9ª edição EX: 25 DE JANEIRO DE 2011

ANO DE PUBLICAÇÃO: ----

EX: 2012

2. TIPO DE TEXTO:

 AVENTURA ENCICLOPÉDIA FICÇÃO CIENTÍFICA ROMANCE


 CIENTÍFICO OU OUTRO: ˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍˍ

3. ASSUNTO:

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Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

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________________________________________________

4. INFORMAÇÃO SELECIONADA:
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5. COMENTÁRIOS
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MODELO DE CAPA PARA UM TRABALHO ACADÉMICO

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Metodologia do Trabalho Científico

Licenciatura em Ciências Económicas e Empresariais


1º Ano – 1º Semestre

Ano Lectivo 2018/2019

(TÍTULO DO TRABALHO)

Docente: Isaulina Barbosa


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Universidade Lusíada de São Tomé e Príncipe/ Material de leitura UC: Metodologia do Trabalho Científico

Discente: Vanderlei Soares

Novembro de 2018

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