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40 p. - ( Percurso de Aprendizagem ; 1)
CDU 51:336.6
Sumário
2. A Pesquisa Científica
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Olá!!
Seja bem-vindo(a) à disciplina Ciência e
Pesquisa. Nesse primeiro Percurso de
Aprendizagem, iremos abordar a parte
introdutória da prática da pesquisa
científica. Para dar início a este estudo,
vamos conhecer os principais conceitos
da ciência e correlacioná -los com a
prática de pesquisa. Teremos também
a oportunidade de executar busca em
plataformas científicas, ação primordial
para o desenvolvimento de pesquisas de
qualidade, uma vez que as plataformas Olá
de pesquisas podem nos proporcionar
acesso às fontes de dados seguras.
Lembramos sempre que um bom
pesquisador necessita ser criterioso
e responsável no gerenciamento de
referências bibliográficas, referenciando
sempre os autores citados.
Vamos iniciar?? Bons Estudos!!!
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Mas afinal, o que é conhecimento?
substantivo masculino
1. ato ou efeito de conhecer.
2. ato de perceber ou compreender por meio da razão e/ou da experiência.
Fonte: https://languages.oup.com/google-dictionary-pt/
Cervo (2002, p. 6) enfatiza que conhecer “[…] É uma relação que se estabelece en-
tre o sujeito que conhece e o objeto conhecido”. Nesse sentido, o conhecimento se dá por
intermédio do sujeito que pensa e se apropria do objeto conhecido.
• O conhecimento filosófico nasce a partir das reflexões que o ser humano faz sobre
questões subjetivas;
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Fonte: https://www.diferenca.com/conhecimento-empirico-cientifico-filosofico-e-teologico/
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EMPÍRICO CIENTÍFICO FILOSÓFICO TEOLÓGICO
Valorativo, apoiando- Factual, lida com Valorativo, pois lida Valorativo, apoiando-
-se nas experiências fatos e ocorrências. com hipóteses e -se nas doutrinas
Valor pessoais. teorias que podem sagradas.
ou não ser
comprovadas.
Fonte: https://www.diferenca.com/conhecimento-empirico-cientifico-filosofico-e-teologico/
• Encontrar soluções para problemas de ordem prática da vida diária (senso comum);
• Do desejo de fornecer explicações sistemáticas que possam ser testadas e
criticadas através de provas empíricas e da discussão intersubjetiva.
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analisar os fenômenos da realidade. Ele vai além do conhecimento empírico, buscando
compreender o porquê da existência de certos fenômenos da natureza. Não se conforma
com a aparência e a superficialidade, e segue uma organização sistemática com base na
ciência.
Adquiri-lo pressupõe cuidados, pois há de se conhecer o objeto de inte-
resse de forma mais sistemática, mais racional, estudando-o, analisan-
do-o, com propósito mais objetivo, investigando experimentalmente as
relações existentes entre suas características e funções. Implica em bus-
car referências teóricas sobre o assunto, dicionários, definições, funções,
origens. Depois, procede-se a uma análise crítica das suas formas, carac-
terísticas, funções, procurando relacioná-los com outros, fazendo compa-
rações e testes para comprovar as análises e os dados colhidos. […].
(MICHEL, 2009, p. 16).
Ele classifica e compara seu objeto de estudo com base em aplicações metódicas,
gerando leis e princípios aceitos cientificamente, pois são rigorosos durante todo o pro-
cesso.
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Nesse sentido, Santos (2005, p.8) reforça duas concepções de conheci-
mento científico:
Concepção tradicional de conhecimento científico:
1 – o conhecimento científico é verdadeiro, porque sabe explicar os moti-
vos de sua certeza;
2 – é generalizável, já que conhece o real no que há de mais universal: bus-
ca regularidades;
3 – é metódico, sistemático. Busca as conexões causais entre os fatos,
através da utilização de conceitos;
4 – é objetivo e neutro.
Concepção crítica de conhecimento científico:
1 – a ciência é processual, histórica, nunca está pronta, acabada, sendo
assim, o conhecimento científico é provisório, podendo ser reavaliado, refu-
tado e modificado;
2 – o conhecimento científico é limitado, não consegue abarcar a totalida-
de do real e nem sempre pode ser generalizável;
3 – os métodos são históricos e diferenciados, de acordo com a área da
ciência. O método
científico nem sempre opera através do estabelecimento de relações cau-
sais diretas (por exemplo: no caso das ciências humanas, constata-se que
os fenômenos sociais são complexos e multideterminados, não podendo
ser atribuídos a uma causa simples);
4 – a ciência não é desinteressada, ela está atrelada a interesses políticos,
econômicos etc.
Conforme apontado por Santos (2005), hoje em dia, temos que ter consciência da im-
portância da ciência em nossa evolução, porém ter a clareza de que esse tipo de conheci-
mento é mutável e deve estar aberto a novas possibilidades de crescimento e mudanças
da sociedade.
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1.2 . O Conceito de Ciências
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Vejamos, com base em outros autores, o conceito de ciências:
Assim, podemos concluir que na ciência o pensamento deve ser sistemático, com
rigor metodológico, procurando responder e explicar porque os fenômenos ocorrem.
O método utilizado garantirá o resultado com base em observações, demonstrações
e experimentações do fenômeno, garantindo assim uma maior aproximação com a
realidade.
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2. A Pesquisa Científica
Desta forma, para a boa operacionalização de uma pesquisa, devemos adotar al-
guns procedimentos e rotinas de trabalho e estudo – dada a quantidade de informações,
leituras e dados que o pesquisador deverá absorver em suas atividades.
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Estas etapas podem variar, dependendo do tipo de pesquisa a ser realizado, mas alguns
procedimentos deverão ser adotados, uma vez que um assunto (ou problema) estiver de-
finido. Um primeiro passo após a definição de um tema de pesquisa é a busca por mate-
rial bibliográfico, publicações, artigos científicos e outras leituras, que possam instrumen-
talizar o aluno pesquisador em sua atividade. A busca por material, por sua vez, exigirá
uma leitura atenta e cuidadosa, além do registro de informações, conceitos e dados.
A pesquisa, entendida aqui por sua dimensão científica, é uma atividade siste-
mática, voltada para a aquisição de conhecimento sobre os fenômenos da realidade. A
pesquisa científica, por sua vez, buscará encontrar respostas para problemas de caráter
tanto teórico quanto prático. Vários são os conceitos de pesquisa. Vejamos o que alguns
autores afirmam:
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Estes conceitos são complementares e juntos contribuem para a melhor com-
preensão do conceito de pesquisa. Gil (2008) ressalta a utilização controlada dos méto-
dos na definição de pesquisa científica; Minayo (2015) também aponta que a pesquisa é
a atividade básica da ciência em sua inestimada importância em retroalimentar o ensino
e a aquisição de conhecimentos sobre a realidade em que vivemos. O que se pode extrair
de comum nesses conceitos é a dependência do emprego de métodos científicos no de-
senvolvimento de uma pesquisa. Ou seja, método e ciência caminham de mãos dadas!
Como a produção científica se dá por meio da pesquisa, esta será realizada a par-
tir do uso criterioso de métodos na investigação da realidade. De posse do conceito de
pesquisa, já podemos antecipadamente identificar sua finalidade.
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3.
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Uso de Plataforma Científica
Importante!
Ao realizar pesquisa por fontes na Internet, cabe ao pesquisador
atentar para a confiabilidade das informações colhidas. Deste modo,
para evitar a coleta de informações inseguras e minimizar problemas,
deve-se buscar informações em locais seguros. Mattar (2008, p. 178)
alerta que “estar ‘publicado’ na Internet não é garantia da qualidade da
fonte — a confiabilidade das fontes de informação não é característica
da Internet; ao contrário, como é muito mais fácil e barato publicar na
Web do que em papel, há muito mais material de baixa qualidade na
Internet”.
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Mattar (2008) pontua alguns critérios que ajudam na hora de selecionar
materiais divulgados online, são eles: Em se tratando de material publicado na
Internet, é necessário observar:
Importante!
A Unifor oferece à comunidade acadêmica o Treinamento para Uso
das Bases de Dados Digitais, que inclui informações sobre as bases de
dados de livre acesso e bases de dados de acesso restrito. Não deixe
de realizar seu treinamento! Procure mais informações no ambiente
virtual de aprendizagem e saiba como agendar o seu.
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Para reduzir tais problemas, listamos a seguir alguns portais de livre acesso que
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levam a conteúdos seguros, bem como publicações científicas que devem ser as preferi-
das quando se trata de pesquisar informações na internet.
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Encerramos aqui o Percurso de Aprendizagem 1 da disciplina Ciência e Pesquisa.
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Nesse percurso de aprendizagem, vimos que o conhecimento é a união, de forma refle-
xiva, entre o nosso conhecimento prévio e o novo objeto estudado. Esse processo, como
fruto da consciência humana, leva-nos a elaborar ideias, conceitos, significados e teorias
que dizem respeito à realidade que nos cerca e a nós mesmos. Existem 4 tipos de conhe-
cimentos: Empírico, Científico, Filosófico e Teológico.
Dentro desse contexto, quando falamos em ciência, estamos nos referindo a co-
nhecimento científico, que se caracteriza pela presença de métodos rigorosos ao analisar
os fenômenos da realidade. Sabemos que o uso de métodos sistemáticos para explicar
as teorias científicas dá à ciência uma maior credibilidade em relação as suas desco-
bertas. Porém, não podemos deixar de lado as outras formas de conhecimento que são
igualmente importantes na busca de interpretações da realidade.
Importante nesse contexto ressaltar que, ao realizar pesquisa por fontes na Inter-
net, cabe ao pesquisador atentar para a confiabilidade das informações colhidas. Deste
modo, para evitar a coleta de informações inseguras e minimizar problemas, deve-se bus-
car informações em locais seguros. Mattar (2008, p. 178) alerta que “estar ‘publicado’ na
Internet não é garantia da qualidade da fonte — a confiabilidade das fontes de informação
não é característica da Internet; ao contrário, como é muito mais fácil e barato publicar na
Web do que em papel, há muito mais material de baixa qualidade na Internet”.
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Referências
CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Pentice Hall, 2002.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo:
Pentice Hall, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MATTAR, João. Metodologia científica na era da informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
MEDEIROS., and João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, re-
senhas. 12ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org). Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. 29
ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Presidência
Lenise Queiroz Rocha
Vice-Presidência
Manoela Queiroz Bacelar
Reitoria
Fátima Maria Fernandes Veras
Diretoria de Planejamento
Marcelo Nogueira Magalhães
Diretoria de Tecnologia
José Eurico de Vasconcelos Filho
RESPONSABILIDADE TÉCNICA