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A PERTINÊNCIA DO ESTUDO DA
PEDAGOGIA PARA A SUA FORMAÇÃO
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Índice
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4
1.1. Introdução........................................................................................................................ 4
1.2. Objectivos........................................................................................................................ 5
1.2.1. Objectivo Geral: ........................................................................................................... 5
1.2.2. Objectivos específicos: ................................................................................................. 5
1.3. Métodos e Técnicas de Pesquisa ..................................................................................... 5
II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ....................................................................................... 6
2.1.Referencial teórico ........................................................................................................ 6
2.2. A pertinência do estudo da pedagogia para curso de Geografia.................................. 7
2.2.1.Elementos educacionais da pedagogia .................................................................... 10
2.2.2.Elementos de investigação da pedagogia no curso de geografia ............................. 10
2.2.3.Importância da formação de pedagogia no curso de geografia ............................... 11
III.CONCLUSÃO ............................................................................................................. 13
IV.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 14
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CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho pretende-se abordar sobre a pertinência do estudo da pedagogia
para a sua formação, de saber que o ensino de Geografia, em sua trajectória histórica, vem a
constituir-se numa área de muitas inquietações e transformações. Por anos, o ensino dessa
disciplina foi marcado por metodologias de ensino baseadas na memorização, no ensino
enciclopedista e por uma abordagem que pouco questionava a realidade. Essas características
se fizeram presentes, principalmente, nos anos iniciais do ensino fundamental, cujos
professores são formados em cursos de Pedagogia, apresentando, em sua maioria, uma
formação genérica.
Para a clarificação dos objectivos que norteiam este trabalho, a sua estrutura geral
apresenta-se em capítulos: No capítulo I: fez-se o enquadramento teórico, partindo dos
objectivos, e recorrendo assim a metodologia utilizada. O capítulo II: é dedicado a
fundamentação teórica do trabalho, onde fez uma abordagem partindo dos conceitos básicos.
No capítulo III: são conclusões tiradas no exercício da realização do trabalho ou seja nas
leituras feitas após o termo do trabalho.
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1.2. Objectivos
Segundo Libâneo (2005), os objectivos antecipam os resultados e processos esperados
do trabalho, expressando conhecimentos, habilidades e hábitos (conteúdo) a serem
assimilados de acordo as exigências metodológicas.
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II.REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1.Referencial teórico
O ensino de Geografia, em sua trajectória histórica, vem a constituir-se numa área de
muitas inquietações e transformações. Por anos, o ensino dessa disciplina foi marcado por
metodologias de ensino baseadas na memorização, no ensino enciclopedista e por uma
abordagem que pouco questionava a realidade. Essas características se fizeram presentes,
principalmente, nos anos iniciais do ensino fundamental, cujos professores são formados em
cursos de Pedagogia, apresentando, em sua maioria, uma formação genérica.
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fábrica, nos meios de comunicação, na política, na escola. A educação é, então, em sua
natureza constitutiva, uma prática, entendida como a realização de uma actividade humana
que tem um sentido, uma finalidade e, enquanto tal, medeia a relação entre o sujeito da
actividade e os objectos da realidade, dando uma configuração humana a essa realidade.
Enquanto prática, a educação é a actuação sobre a formação e o desenvolvimento do ser
humano, em contextos sócio históricos e em condições materiais e sociais concretas. Em uma
formulação mais ampliada, a educação é uma prática social, materializada numa actuação
efectiva na formação e desenvolvimento de seres humanos, em contextos socioculturais e
institucionais concretos, mediante a apropriação experiência social e culturalmente
desenvolvida pela humanidade, implicando práticas e procedimentos peculiares, visando
mudanças qualitativas na aprendizagem e na personalidade dos educandos.
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e pode-se inferir que a formação do professor poderia pautar-se pela dialética entre ensino e
aprendizagem. Assim, para que se ensine Geografia é necessário conhecer esse campo
científico e sua inter-relação com a sociedade, a tecnologia e a ciência de forma mais ampla,
a produção e selecção dos conteúdos escolares, a sua forma própria de transmissão e além de
considerar o estudante, suas etapas de aprendizagem e desenvolvimento.
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a construção de conceitos abstractos para a leitura do mundo objectivo. Essa ausência ou
simplificação da Geografia a elementos ilustrativos e mnemônicos, para Lacoste (2012)
ilustram o que se traduziu como a Geografia dos professores.
O espaço geográfico deve ser entendido como um espaço transformado pelos seres
humanos. Para apreendê-lo é necessária a superação da abordagem descritiva e a abertura
para o desenvolvimento do raciocínio espacial mais complexo. Para isso, ressaltamos a
importância da compreensão, por meio das referências teórico-conceituais, das decorrências e
determinações das localizações. Segundo Cavalcanti (2010), a localização é uma perspectiva
particular dessa disciplina.
Pode-se considerar que mais do que uma descrição física de um lugar, é importante
analisarmos outros aspectos ligados à organização social, à cultura, às relações de poder, ao
modo como os grupos sociais se relacionam com a natureza e ao uso que se faz dela. Nessa
perspectiva, trabalhar os conceitos geográficos ganha relevância para se construir o chamado
raciocínio espacial. De acordo com Cavalcanti (2010 pag. 231), na linha da didáctica
histórico-crítica, os conceitos devem ser construídos por meio do confronto entre conceitos
científicos e quotidianos, o que demanda considerar os conhecimentos prévios dos alunos, a
fim de torná-los sujeitos do processo de ensino e aprendizagem. As habilidades que carecem
de atenção ao se trabalhar com o espaço geográfico, como observação, mapeamento,
orientação, localização, representação cartográfica e a prática de leitura de diversas fontes e
registro, devem perpassar os diversos conteúdos da Geografia escolar.
Constata-se que não somente no ensino de Geografia, mas também na educação como
um todo, as práticas tradicionais ainda se fazem presentes. Trata-se muitas vezes, de acções
pedagógicas fragmentadas e descontextualizadas da realidade dos alunos. No caso específico
da Geografia nos anos iniciais, podemos destacar as práticas que ainda tratam de maneira
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linear as escalas geográficas. Segundo Callai (2016), o ensino de Geografia, partindo da
chamada “hierarquização fragmentada” (do mais próximo para o mais distante), desconsidera
a complexidade do mundo em que vivemos.
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dimensões da educação a serem atendidas (físicas, afectivas, intelectuais,
sociais, morais, estéticas);
Conteúdos, uma selecção de elementos da cultura referentes ao que é
necessário aprender, obviamente coerentes com os objectivos;
Uma acção ou intervenção educativa, directa ou indirecta, realizada por algum
agente educativo sobre um sujeito, para promover, orientar, possibilitar a
aprendizagem dos conteúdos e modos de agir;
A aprendizagem do aluno, um processo de aprender que leve a resultados, isto
é, ao atendimento de objectivos propostos;
O ensino, meio pelo qual se favorece a aprendizagem. Formas de organização
e gestão da escola e da sala de aula.
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acompanhar essas alterações, governos e educadores se empenham numa
fundamentada reconstrução sobre a concepção de educadores. Através desse
contorno contemporâneo dado à educação e às sucessivas mudanças em seu
conceito, deixa de ser reservada a actuação de ensino-aprendizagem somente
em espaços escolares formais, esse procedimento atravessa os muros da
escola, para diferentes e diversos sectores como: ONGs, família, trabalho,
lazer, igreja, sindicatos, clubes, etc. Faculta-se actualmente devido às
mudanças ocorridas um novo cenário para a educação, dando uma cartografia
significante à educação não formal.
b) O pedagogo, na sociedade em que vivemos passa a actuar como educador
social em empresas, hospitais, ONGs, associações, igrejas, eventos, emissoras
de transmissão (rádio e Tv), formando actualmente, um novo panorama de
acção deste profissional, que ao atravessar a divisória da escola, invalida
preconceitos e idéias de que o pedagogo está apto para exercer suas funções
apenas na sala de aula;
c) Nos dias atuam o lema é de que onde houver uma prática educativa, se instala
uma acção pedagógica. O processo de ensino-aprendizagem é vivenciado não
somente dentro da escola, mas é uma acção que acontece em todo e qualquer
sector da sociedade, que se caracteriza como a sociedade do conhecimento,
porque a educação formal e a não formal caminham paralelamente e tornam a
educação o principal instrumento contra a desigualdade social (Callai 2016, p.
231).
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III.CONCLUSÃO
Ao concluir o presente trabalho pode-se verificar que a formação do Pedagogo segue
aos dispositivos legais para a formação de professores para a educação básica, entre eles, as
Directrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores para a educação básica,
estabelecem uma grande área de abrangência de actuação e, consequentemente, demanda
para a formação inicial. Estas Directrizes indicam que a formação do Pedagogo deve
compreender a dimensão da educação infantil.
Também percebeu-se que a pedagogia na geografia trata sobre actuação prática, exige
do professor o domínio dos conhecimentos científicos convertidos em saberes escolares, e
sua correlata forma de ensino. Esse processo é indissociável e compreende a génese da acção
do professor e pode-se inferir que a formação do professor poderia pautar-se pela dialética
entre ensino e aprendizagem. Assim, para que se ensine Geografia é necessário conhecer esse
campo científico e sua inter-relação com a sociedade, a tecnologia e a ciência de forma mais
ampla, a produção e selecção dos conteúdos escolares, a sua forma própria de transmissão e
além de considerar o estudante, suas etapas de aprendizagem e desenvolvimento
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IV.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLAI, H. C. O Ensino E A Pesquisa Da Geografia Para Os Anos Iniciais Do
Ensino Fundamental. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 6, n. 11, p.
06-20, jan./jun., 2016.
LIBÂNEO, José Carlos. Métodos De Estudos E Seus Objectivos. São Paulo. Cortez,
2005
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