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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

O Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.

Nome do Estudante: Zerito Jaime Supia Codigo:71231857


Quelimane, Agosto de 2023
Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Língua Portuguesa

O Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.

Trabalho de Campo a ser submetido


na Coordenação do Curso de
Licenciatura em Ensino de Língua
Portuguesa, da UnISCED.

Nome do Estudante: Zerito Jaime Supia Codigo:71231857

Quelimane, Agosto de 2023


Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 4
1.1. Objectivos ......................................................................................................................... 4
1.2. Metodologias ..................................................................................................................... 4
2. O Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação. .................................................. 4
3. Definição e etimologia .......................................................................................................... 4
4. A Pedagogia em suas relações com outras ciências .............................................................. 6
5. A relação entre Filosofia e Pedagogia ................................................................................... 6
6. Pensadores ............................................................................................................................. 7
6.1. Ocidentais .......................................................................................................................... 7
6.2. Sócrates ............................................................................................................................. 7
6.3. Platão ................................................................................................................................. 7
6.4. Aristóteles ......................................................................................................................... 8
6.5. Quintiliano......................................................................................................................... 8
6.6. Tertuliano .......................................................................................................................... 8
6.7. Jerônimo ............................................................................................................................ 8
6.8. Jean Gerson ....................................................................................................................... 9
6.9. John Amos Comenius........................................................................................................ 9
7. Orientais ................................................................................................................................ 9
7.1. Confúcio ............................................................................................................................ 9
8. Ensino.................................................................................................................................... 9
9. Profissão .............................................................................................................................. 10
10. Considerações pedagógicas ............................................................................................. 10
10.1. Currículo oculto........................................................................................................... 10
10.2. Espaço de aprendizagem ............................................................................................. 10
11. Abordagens pedagógicas ................................................................................................. 10
11.1. Pedagogia crítica ......................................................................................................... 10
12. Aprendizagem dialógica .................................................................................................. 11
13. Estudar ciências da educação ......................................................................................... 11
14. Aplicações práticas das ciências da educação............................................................... 11
15. Conclusão ........................................................................................................................ 13
16. Referencias Bibliográficas .............................................................................................. 14
1. Introdução

O Presente trabalho de Pedagogia, fala acerca do Contributo da Pedagogia Para as


Ciências da Educação desse modo o autor de uma forma introdutora há que dizer que A
pedagogia, tomada como disciplina académica, é o estudo de como os conhecimentos e
habilidades são transmitidos em um contexto educacional e considera as interacções que
ocorrem durante o processo de ensino-aprendizagem. Tanto a teoria quanto a prática da
pedagogia varia muito, pois reflectem diferentes contextos sociais, políticos e culturais.

1.1.Objectivos

Geral

 Falar acerca do Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.

Específicos

 Apresentar abordagens da Pedagogia;


 Mencionar as Ciências da educação;
 Apresentar autores que defendem o contributo da Pedagogia com outras
Ciências.
1.2.Metodologias

Para elaboração deste trabalho, foi feita uma colecta de dados por meio da plataforma
digital Google e Fóruns, pensando no desenvolvimento da pesquisa utilizamos
perguntas estruturadas, tendo em vista que a plataforma não oferecer recursos para
modificações das perguntas. Resumindo foi feita uma consulta bibliográfica.

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2. O Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.

Pedagogia é a ciência que tem como objeto de estudo a educação, o processo


de ensino e a aprendizagem. O sujeito é o ser humano como educando,[1] mais
normalmente entendida como a abordagem do ensino é a teoria e prática da
aprendizagem e como esse processo influencia e é influenciado pelo desenvolvimento
social, político e psicológico dos alunos.

A pedagogia, tomada como disciplina acadêmica, é o estudo de como os conhecimentos


e habilidades são transmitidos em um contexto educacional e considera as interações
que ocorrem durante o processo de ensino-aprendizagem. Tanto a teoria quanto a
prática da pedagogia variam muito, pois refletem diferentes contextos sociais, políticos
e culturais.

A pedagogia é muitas vezes descrita como o ato de ensinar. A pedagogia adotada pelos
professores molda suas ações, julgamentos e estratégias de ensino levando em
consideração teorias de aprendizagem, entendimentos dos alunos e suas necessidades, e
as origens e interesses de cada aluno. Seus objetivos podem ir desde a promoção da
educação liberal (o desenvolvimento geral do potencial humano) até as especificidades
mais restritas da educação profissional (a transmissão e aquisição de habilidades
específicas). As pedagogias convencionais ocidentais veem o professor como detentor
do conhecimento e o aluno como receptor do conhecimento (descrito por Paulo Freire
como "métodos bancários"), mas as teorias da pedagogia identificam cada vez mais o
aluno como agente e o professor como facilitador.

As estratégias instrutivas são regidas pelo conhecimento prévio e experiência do aluno,


situação e ambiente, bem como pelos objetivos de aprendizagem estabelecidos pelo
aluno e pelo professor. Um exemplo seria o método socrático.

3. Definição e etimologia

O significado do termo "pedagogia" é frequentemente contestado e uma grande


variedade de definições têm sido sugeridas. A abordagem mais comum é defini-lo
como o estudo ou ciência dos métodos de ensino. Nesse sentido, é a metodologia da
educação. Como metodologia, investiga as formas e práticas que podem ser utilizadas
para realizar os objetivos da educação. O objetivo principal é muitas vezes identificado
com a transmissão de conhecimento. Outros objetivos incluem promover habilidades e

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traços de caráter. Eles incluem ajudar o aluno a desenvolver suas habilidades
intelectuais e sociais, bem como a aprendizagem psicomotora e afetiva, que tratam do
desenvolvimento de habilidades práticas e disposições emocionais adequadas,
respectivamente

No entanto, nem todos concordam com essa caracterização da pedagogia e alguns a


veem menos como uma ciência e mais como uma arte ou ofício. Essa caracterização
coloca mais ênfase no aspecto prático da pedagogia, que pode envolver várias formas de
" conhecimento tácito difícil de colocar em palavras". Esta abordagem baseia-se muitas
vezes na ideia de que os aspectos mais centrais do ensino só são adquiridos pela prática
e não podem ser facilmente codificados através da investigação científica.

A este respeito, a pedagogia está preocupada em "observar e refinar a habilidade de um


professor". Uma definição mais inclusiva combina essas duas caracterizações e vê a
pedagogia tanto como prática de ensino quanto como discurso e estudo de métodos de
ensino. Alguns teóricos dão uma definição ainda mais ampla, incluindo considerações
como "o desenvolvimento da saúde e da aptidão corporal, bem-estar social e moral,
ética e estética". Devido a essa variedade de significados, às vezes é sugerido que
pedagogia é um "termo abrangente" associado a várias questões de ensino e
aprendizagem. Nesse sentido, carece de uma definição precisa.

De acordo com Patricia Murphy, uma reflexão detalhada sobre o significado do termo
"pedagogia" é importante, pois diferentes teóricos costumam usá-lo de maneiras muito
diferentes. Em alguns casos, suposições não triviais sobre a natureza da aprendizagem
são incluídas em sua definição. A pedagogia é muitas vezes entendida especificamente
em relação à educação escolar. Mas em um sentido mais amplo, inclui todas as formas
de educação, tanto dentro como fora das escolas. Nesse sentido amplo, preocupa-se
com o processo de ensino que ocorre entre duas partes: professores e alunos. O objetivo
do professor é trazer certas experiências no aluno para promover sua compreensãoda
matéria a ser ensinada. A pedagogia está interessada nas formas e métodos usados para
transmitir esse entendimento.

A pedagogia está intimamente relacionada à didática, mas existem algumas diferenças.


Normalmente, a didática é vista como o termo mais limitado que se refere
principalmente ao papel e às atividades do professor, ou seja, como seu comportamento

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é mais benéfico para o processo de educação. Este é um aspecto central da pedagogia,
além de outros aspectos que também consideram a perspectiva do educando.

Nesse sentido mais amplo, a pedagogia se concentra em "qualquer atividade consciente


de uma pessoa destinada a melhorar o aprendizado de outra".

A palavra pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras: "paidos" ("da
criança") e "agein" ("conduzir"), é um derivado do grego παιδαγωγία (paidagōgia), de
παιδαγωγός (paidagōgos), em si uma síntese de ἄγω (ágō), "condutor" e παῖς (genitivo
παιδός ) "menino, criança", daí o significando: "condutor de crianças, aquele que
conduz o ensino". Uma expressão relacionada: é "teórico educacional". O termo
"pedagogia" também é encontrado em língua inglesa, sendo mais mais amplamente
usado em outras línguas europeias, como o francês e o alemão.

4. A Pedagogia em suas relações com outras ciências

Para quem se dedica a estudar a Pedagogia, faz-se imprescindível a leitura de outras


áreas do conhecimento, como a Filosofia, a História, a Sociologia, a Psicologia, a
Biologia, entre muitas outras, cujas produções contribuem para que se possa entender e
aprofundar investigações sobre o fenômeno educacional, objeto da ciência da educação,
a Pedagogia. Em outras palavras: a educação, um processo social “complexo e
dinâmico”, exige ser abordada a partir de uma percepção “multirreferencial”, o que
significa haver uma unidade no saber pedagógico resultante da pluralidade cultural
pertinente aos diferentes campos curriculares, “[...] esto es, el objeto de la Pedagogía
deja de estar repartido entre los campos, para asumirse como entidad definida y
distintiva, pero susceptible de miradas y enfoques diversos en su proceso de
construcción permanente” (Mendoza, 2004, p. 5). Especialmente a Filosofia contribui,
já que permite compreender e analisar o conhecimento como produção humana.

5. A relação entre Filosofia e Pedagogia

A relação entre Filosofia e Pedagogia já se encontra estabelecida, ainda que de modo


meio subterrâneo, na própria história da Filosofia, bem antes do nascimento da
Pedagogia como um campo específico de saber. Tal relação fora pensada, de modo
geral, a partir do conceito de Filosofia como ciência defensora de um metafísico
sistema, com pretensões universais, cujo objetivo era tratar do todo, englobando tudo o
que estava ao seu redor. Resulta disso, em primeiro lugar, uma relação vertical entre

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ambas, na qual compete à Filosofia oferecer os fundamentos à Pedagogia. Esta ideia da
Filosofia como fundamento da educação se encontra não só nos textos dos filósofos,
como também, e sobretudo, em muitos manuais de filosofia da educação (Dalbosco,
2006, p. 1121).

6. Pensadores
6.1.Ocidentais

No mundo ocidental, a pedagogia está associada à tradição grega de diálogo filosófico,


particularmente ao método socrático de investigação. Um relato mais geral de seu
desenvolvimento sustenta que ele emergiu do conceito ativo de humanidade como
distinto de um fatalista e que a história e o destino humano são resultados de ações
humanas. Esta ideia germinou na Grécia antiga e foi desenvolvida durante
o Renascimento, a Reforma e o Iluminismo.

6.2.Sócrates

Sócrates (470 a.C. — 399 a.C.) empregou o método socrático ao se envolver com um
aluno ou colega. Este estilo não transmite conhecimento, mas tenta fortalecer a lógica
do aluno, revelando as conclusões da afirmação do aluno como errôneas ou apoiadas. O
instrutor neste ambiente de aprendizagem reconhece a necessidade dos alunos de pensar
por si mesmos para facilitar sua capacidade de pensar sobre problemas e questões. Foi
descrito pela primeira vez por Platão nos Diálogos Socráticos.

6.3.Platão

Platão (428/427 ou 424/423 a.C. — 348/347 a.C.) descreve um sistema de educação


na República (375 aC) no qual os direitos individuais e familiares são sacrificados ao
Estado. Ele descreve três castas: uma para aprender um ofício; um para aprender ideias
literárias e estéticas; e um para ser treinada em idéias literárias, estéticas, científicas e
filosóficas. Platão via a educação como uma realização da alma e, ao realizar a alma, o
corpo posteriormente se beneficiava. Platão via a educação física para todos como uma
necessidade para uma sociedade estável.

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6.4.Aristóteles

Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.) compôs um tratado, Sobre a Educação, que foi
posteriormente perdido. No entanto, ele renunciou à visão de Platão em obras
posteriores, defendendo uma educação comum obrigatória a todos os cidadãos pelo
Estado. Uma pequena minoria de pessoas que residiam nas cidades-estados gregas nessa
época eram consideradas cidadãos e, portanto, Aristóteles ainda limitava a educação a
uma minoria na Grécia. Aristóteles defende que a educação física deve preceder os
estudos intelectuais.[30]

6.5.Quintiliano

Marcus Fabius Quintilianus (35 d.C. — 100 d.C.), Quintiliano, publicou sua pedagogia
na Institutio Oratoria (95 EC). Ele descreve a educação como um assunto gradual e
coloca certas responsabilidades no professor. Ele defende a educação retórica,
gramatical, científica e filosófica.

6.6.Tertuliano

Tertuliano (155 d.C. — 240 d.C.) foi um estudioso cristão que rejeitou toda a educação
pagã, insistindo que este era "um caminho para a sabedoria falsa e arrogante dos
filósofos antigos".[30]

6.7.Jerônimo

São Jerônimo (347 d.C. — 30 de setembro de 420 d.C.) foi um estudioso cristão que
detalhou sua pedagogia das meninas em inúmeras cartas ao longo de sua vida. Ele não
acreditava que o corpo precisasse de treinamento e, portanto, defendia o jejum e a
mortificação para subjugar o corpo. Ele só recomenda a Bíblia como material de
leitura, com exposição limitada, e adverte contra instrumentos musicais.[30] Ele defende
contra deixar as meninas interagirem com a sociedade e de ter "afeição por um de seus
companheiros do que por outros". Ele recomenda ensinar o alfabeto por blocos de
marfim em vez de memorização para que "se aprenda brincando". Ele é um defensor do
reforço positivo, afirmando "Não a repreenda pela dificuldade que possa ter em
aprender. Pelo contrário, encoraje com elogios..."

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6.8.Jean Gerson

Jean Charlier de Gerson (13 de dezembro de 1363 — 12 de julho de 1429), o diretor da


Universidade de Paris , escreveu em De parvulis ad Christum trahendis "As crianças
pequenas são mais facilmente controladas por carícias do que pelo medo", apoiando
uma abordagem mais gentil do que sua predecessores. Ele também afirma: "Acima de
tudo, que o professor se esforce para ser um pai para seus alunos". Ele é considerado um
precursor de Fenelon.

6.9.John Amos Comenius

John Amos Comenius (28 de março de 1592 — 15 de novembro de 1670) é considerado


o pai da educação moderna.

7. Orientais
7.1.Confúcio

Confúcio (551 a.C. — 479 a.C.) afirmou que a autoridade tem a responsabilidade de
fornecer instruções orais e escritas às pessoas sob o domínio e "deve fazer-lhes o bem
de todas as maneiras possíveis". Um dos ensinamentos mais profundos
de Confúcio pode ter sido a superioridade da exemplificação pessoal sobre as regras
explícitas de comportamento. Seus ensinamentos morais enfatizavam o auto-cultivo, a
emulação de exemplos morais e a obtenção de julgamento hábil em vez de
conhecimento de regras.

Outras práticas relevantes na tradição de ensino confucionista incluem o Rito e sua


noção de corpo-conhecimento, bem como a compreensão confucionista do "eu", que
tem uma conceituação mais ampla do que o "eu" individual ocidental.

8. Ensino

O ensino é uma forma sistemática de construção de conhecimentos utilizada pelos


seres humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos
como escolas. O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o
ensino formal, o ensino informal e o ensino não formal. O ensino formal é aquele
praticado pelas instituições de ensino, com respaldo de conteúdo, forma, certificação,
profissionais de ensino etc. O ensino informal está relacionado ao processo
de socialização do homem. Ocorre durante toda a vida, muitas vezes até mesmo de

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forma não intencional. O ensino não formal, por sua vez, é intencional. Em geral, é
aquele relacionado a processos de desenvolvimento de consciência política e relações
sociais de poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares,
associações, grêmios, etc. Os limites entre essas três categorias de educação não são
extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e por
diferentes vias e agentes.

9. Profissão

Atualmente, a pedagogia tem, como objetivo principal, a melhoria no processo de


aprendizagem dos indivíduos, através da reflexão, sistematização e produção de
conhecimentos.

10. Considerações pedagógicas


10.1. Currículo oculto

Um currículo oculto refere-se a atividades educacionais extras ou efeito colateral de


uma educação, "[lições] que são aprendidas, mas não abertamente pretendidas" , como a
transmissão de normas, valores e crenças transmitidas na sala de aula e no ambiente
social.

10.2. Espaço de aprendizagem

Espaço de aprendizagem ou ambiente de aprendizagem refere-se a um ambiente físico


para um ambiente de aprendizagem , um lugar no qual o ensino e a aprendizagem
ocorrem. O termo é comumente usado como uma alternativa mais definitiva para "sala
de aula", mas também pode se referir a um local interno ou externo, real ou virtual. Os
espaços de aprendizagem são altamente diversificados em uso, estilos de aprendizagem,
configuração, localização e instituição educacional. Eles apoiam uma variedade de
pedagogias, incluindo estudo silencioso, aprendizado passivo ou ativo, aprendizado
cinestésico ou físico, aprendizado vocacional, aprendizado experimental e outros.

11. Abordagens pedagógicas


11.1. Pedagogia crítica
A pedagogia crítica é tanto uma abordagem pedagógica quanto um movimento social
mais amplo. A pedagogia crítica afirma que as práticas educacionais são contestadas e
moldadas pela história e que as escolas não são espaços politicamente neutros e que o

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ensino é político. Decisões sobre o currículo, práticas disciplinares, testes de alunos,
seleção de livros didáticos, a linguagem usada pelo professor e muito mais podem
capacitar ou enfraquecer os alunos.
Afirma que as práticas educativas favorecem alguns alunos em detrimento de outros e
algumas práticas prejudicam todos os alunos. Também afirma que as práticas educativas
muitas vezes favorecem algumas vozes e perspectivas enquanto marginalizam ou
ignoram outras. Outro aspecto examinado é o poder que o professor tem sobre os alunos
e as implicações disso. Seus objetivos incluem capacitar os alunos a se tornarem
cidadãos ativos e engajados, capazes de melhorar ativamente suas próprias vidas e suas
comunidades.
Práticas pedagógicas críticas podem incluir ouvir e incluir o conhecimento e as
perspectivas dos alunos em sala de aula, fazer conexões entre a escola e a comunidade
em geral e colocar problemas aos alunos que os encorajem a questionar conhecimentos
e entendimentos assumidos. O objetivo da colocação de problemas para os alunos é
capacitá-los a começar a colocar seus próprios problemas. Os professores reconhecem
sua posição de autoridade e exibem essa autoridade por meio de suas ações que apoiam
os alunos.
12. Aprendizagem dialógica
A aprendizagem dialógica é a aprendizagem que ocorre por meio do diálogo. É
tipicamente o resultado de um diálogo igualitário; em outras palavras, a consequência
de um diálogo em que diferentes pessoas fornecem argumentos baseados em
reivindicações de validade e não em reivindicações de poder.
13. Estudar ciências da educação
A formação em ciências da educação é multidisciplinar, e inclui uma formação
teórica que vai buscar referências à antropologia, filosofia, história, psicologia,
sociologia, entre outras. Apesar desta formação não implicar a conclusão de um
mestrado integrado, a verdade é que a profissionalização decorre principalmente no
segundo ciclo. Existem 40 cursos das áreas de ciências da educação, e ainda que a
maioria deles seja do 2º ciclo do ensino superior, é possível fazer apenas uma
licenciatura nesta área.
14. Aplicações práticas das ciências da educação
A investigação e o trabalho feita na área das ciências da educação pode ter diversas
aplicações. Algumas das aplicações são relacionadas com os setores não lucrativos, e
poderão estar associadas à atualização ou criação de novas políticas de educação,

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criação e adaptação de currículos, alterações na administração das escolas e criação
de novos processos de ensino. Estas atividades podem ser desenvolvidas nas
seguintes instituições:
 Agências de Desenvolvimento Local
 Associações culturais, recreativas, desportivas
 Bibliotecas
 Câmaras Municipais
 Casas de Juventude
 Centros de Educação e Formação de Adultos
 Centros de Dia
 Centros de Saúde
 Centros Sociais
 Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)
 Departamentos de Educação para a Saúde
 Escolas e Agrupamentos do Ensino Básico e Secundário e TEIP
 Instituições de Proteção Social
 Juntas de Freguesia
 Lares de Infância e Juventude
 Ministérios
 Museus

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15. Conclusão

Chegado ao fim do presente trabalho, o autor concluiu que a pedagogia é muitas vezes
descrita como o ato de ensinar. A pedagogia adotada pelos professores molda suas
ações, julgamentos e estratégias de ensino levando em consideração teorias de
aprendizagem, entendimentos dos alunos e suas necessidades, e as origens e interesses
de cada aluno. Seus objetivos podem ir desde a promoção da educação liberal (o
desenvolvimento geral do potencial humano) até as especificidades mais restritas da
educação profissional, pedagogia, tomada como disciplina acadêmica, é o estudo de
como os conhecimentos e habilidades são transmitidos em um contexto educacional e
considera as interações que ocorrem durante o processo de ensino-aprendizagem. Tanto
a teoria quanto a prática da pedagogia variam muito, pois refletem diferentes contextos
sociais, políticos e culturais.

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16. Referencias Bibliográficas

ÁLVARES, Judite, et allii, "Na escola de ontem, na escola de hoje, que leituras? Breve
análise dos manuais de leitura da Iª República, do Estado Novo e período pós-25 de
Abril", Análise Psicológica, 3, Julho 1987, pp. 441-472

BÁRBARA, A. Madeira, Subsídio para o estudo da educação em Portugal da reforma


pombalina à I República, Assírio e Alvim, Lisboa, 1979

CARVALHO, Rómulo de, História do ensino em Portugal desde a fundação da


nacionalidade até ao fim do regime de Salazar-Caetano, F. C. Gulbenkian, Lisboa, 1986.

CORTESÃO, Luísa, Escola, sociedade que relação? , Porto, Edições Afrontamento,


1981

FERNANDES, Rogério, A pedagogia portuguesa contemporânea, Instituto de Cultura


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MONTEIRO, José Rodrigues, e Fernandes, Maria Helena Lopes, A educação e o ensino


no 1º quartel do século XX, Bragança, Escola Superior de .Educação,1985

SERRÃO, Joel," Perspectiva histórica -Estrutura social, ideologias e sistema de ensino",


in TAMEN, M. Isabel, e Manuela Silva, Sistema de ensino em Portugal, F. C.
Gulbenkian, Lisboa, 1981

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