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1.1.Objectivos
Geral
Específicos
Para elaboração deste trabalho, foi feita uma colecta de dados por meio da plataforma
digital Google e Fóruns, pensando no desenvolvimento da pesquisa utilizamos
perguntas estruturadas, tendo em vista que a plataforma não oferecer recursos para
modificações das perguntas. Resumindo foi feita uma consulta bibliográfica.
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2. O Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.
A pedagogia é muitas vezes descrita como o ato de ensinar. A pedagogia adotada pelos
professores molda suas ações, julgamentos e estratégias de ensino levando em
consideração teorias de aprendizagem, entendimentos dos alunos e suas necessidades, e
as origens e interesses de cada aluno. Seus objetivos podem ir desde a promoção da
educação liberal (o desenvolvimento geral do potencial humano) até as especificidades
mais restritas da educação profissional (a transmissão e aquisição de habilidades
específicas). As pedagogias convencionais ocidentais veem o professor como detentor
do conhecimento e o aluno como receptor do conhecimento (descrito por Paulo Freire
como "métodos bancários"), mas as teorias da pedagogia identificam cada vez mais o
aluno como agente e o professor como facilitador.
3. Definição e etimologia
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traços de caráter. Eles incluem ajudar o aluno a desenvolver suas habilidades
intelectuais e sociais, bem como a aprendizagem psicomotora e afetiva, que tratam do
desenvolvimento de habilidades práticas e disposições emocionais adequadas,
respectivamente
De acordo com Patricia Murphy, uma reflexão detalhada sobre o significado do termo
"pedagogia" é importante, pois diferentes teóricos costumam usá-lo de maneiras muito
diferentes. Em alguns casos, suposições não triviais sobre a natureza da aprendizagem
são incluídas em sua definição. A pedagogia é muitas vezes entendida especificamente
em relação à educação escolar. Mas em um sentido mais amplo, inclui todas as formas
de educação, tanto dentro como fora das escolas. Nesse sentido amplo, preocupa-se
com o processo de ensino que ocorre entre duas partes: professores e alunos. O objetivo
do professor é trazer certas experiências no aluno para promover sua compreensãoda
matéria a ser ensinada. A pedagogia está interessada nas formas e métodos usados para
transmitir esse entendimento.
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é mais benéfico para o processo de educação. Este é um aspecto central da pedagogia,
além de outros aspectos que também consideram a perspectiva do educando.
A palavra pedagogia tem origem na Grécia antiga e vem das palavras: "paidos" ("da
criança") e "agein" ("conduzir"), é um derivado do grego παιδαγωγία (paidagōgia), de
παιδαγωγός (paidagōgos), em si uma síntese de ἄγω (ágō), "condutor" e παῖς (genitivo
παιδός ) "menino, criança", daí o significando: "condutor de crianças, aquele que
conduz o ensino". Uma expressão relacionada: é "teórico educacional". O termo
"pedagogia" também é encontrado em língua inglesa, sendo mais mais amplamente
usado em outras línguas europeias, como o francês e o alemão.
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ambas, na qual compete à Filosofia oferecer os fundamentos à Pedagogia. Esta ideia da
Filosofia como fundamento da educação se encontra não só nos textos dos filósofos,
como também, e sobretudo, em muitos manuais de filosofia da educação (Dalbosco,
2006, p. 1121).
6. Pensadores
6.1.Ocidentais
6.2.Sócrates
Sócrates (470 a.C. — 399 a.C.) empregou o método socrático ao se envolver com um
aluno ou colega. Este estilo não transmite conhecimento, mas tenta fortalecer a lógica
do aluno, revelando as conclusões da afirmação do aluno como errôneas ou apoiadas. O
instrutor neste ambiente de aprendizagem reconhece a necessidade dos alunos de pensar
por si mesmos para facilitar sua capacidade de pensar sobre problemas e questões. Foi
descrito pela primeira vez por Platão nos Diálogos Socráticos.
6.3.Platão
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6.4.Aristóteles
Aristóteles (384 a.C. — 322 a.C.) compôs um tratado, Sobre a Educação, que foi
posteriormente perdido. No entanto, ele renunciou à visão de Platão em obras
posteriores, defendendo uma educação comum obrigatória a todos os cidadãos pelo
Estado. Uma pequena minoria de pessoas que residiam nas cidades-estados gregas nessa
época eram consideradas cidadãos e, portanto, Aristóteles ainda limitava a educação a
uma minoria na Grécia. Aristóteles defende que a educação física deve preceder os
estudos intelectuais.[30]
6.5.Quintiliano
Marcus Fabius Quintilianus (35 d.C. — 100 d.C.), Quintiliano, publicou sua pedagogia
na Institutio Oratoria (95 EC). Ele descreve a educação como um assunto gradual e
coloca certas responsabilidades no professor. Ele defende a educação retórica,
gramatical, científica e filosófica.
6.6.Tertuliano
Tertuliano (155 d.C. — 240 d.C.) foi um estudioso cristão que rejeitou toda a educação
pagã, insistindo que este era "um caminho para a sabedoria falsa e arrogante dos
filósofos antigos".[30]
6.7.Jerônimo
São Jerônimo (347 d.C. — 30 de setembro de 420 d.C.) foi um estudioso cristão que
detalhou sua pedagogia das meninas em inúmeras cartas ao longo de sua vida. Ele não
acreditava que o corpo precisasse de treinamento e, portanto, defendia o jejum e a
mortificação para subjugar o corpo. Ele só recomenda a Bíblia como material de
leitura, com exposição limitada, e adverte contra instrumentos musicais.[30] Ele defende
contra deixar as meninas interagirem com a sociedade e de ter "afeição por um de seus
companheiros do que por outros". Ele recomenda ensinar o alfabeto por blocos de
marfim em vez de memorização para que "se aprenda brincando". Ele é um defensor do
reforço positivo, afirmando "Não a repreenda pela dificuldade que possa ter em
aprender. Pelo contrário, encoraje com elogios..."
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6.8.Jean Gerson
7. Orientais
7.1.Confúcio
Confúcio (551 a.C. — 479 a.C.) afirmou que a autoridade tem a responsabilidade de
fornecer instruções orais e escritas às pessoas sob o domínio e "deve fazer-lhes o bem
de todas as maneiras possíveis". Um dos ensinamentos mais profundos
de Confúcio pode ter sido a superioridade da exemplificação pessoal sobre as regras
explícitas de comportamento. Seus ensinamentos morais enfatizavam o auto-cultivo, a
emulação de exemplos morais e a obtenção de julgamento hábil em vez de
conhecimento de regras.
8. Ensino
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forma não intencional. O ensino não formal, por sua vez, é intencional. Em geral, é
aquele relacionado a processos de desenvolvimento de consciência política e relações
sociais de poder entre os cidadãos, praticadas por movimentos populares,
associações, grêmios, etc. Os limites entre essas três categorias de educação não são
extremamente rígidos, são permeáveis. Pois estamos aprendendo constantemente e por
diferentes vias e agentes.
9. Profissão
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ensino é político. Decisões sobre o currículo, práticas disciplinares, testes de alunos,
seleção de livros didáticos, a linguagem usada pelo professor e muito mais podem
capacitar ou enfraquecer os alunos.
Afirma que as práticas educativas favorecem alguns alunos em detrimento de outros e
algumas práticas prejudicam todos os alunos. Também afirma que as práticas educativas
muitas vezes favorecem algumas vozes e perspectivas enquanto marginalizam ou
ignoram outras. Outro aspecto examinado é o poder que o professor tem sobre os alunos
e as implicações disso. Seus objetivos incluem capacitar os alunos a se tornarem
cidadãos ativos e engajados, capazes de melhorar ativamente suas próprias vidas e suas
comunidades.
Práticas pedagógicas críticas podem incluir ouvir e incluir o conhecimento e as
perspectivas dos alunos em sala de aula, fazer conexões entre a escola e a comunidade
em geral e colocar problemas aos alunos que os encorajem a questionar conhecimentos
e entendimentos assumidos. O objetivo da colocação de problemas para os alunos é
capacitá-los a começar a colocar seus próprios problemas. Os professores reconhecem
sua posição de autoridade e exibem essa autoridade por meio de suas ações que apoiam
os alunos.
12. Aprendizagem dialógica
A aprendizagem dialógica é a aprendizagem que ocorre por meio do diálogo. É
tipicamente o resultado de um diálogo igualitário; em outras palavras, a consequência
de um diálogo em que diferentes pessoas fornecem argumentos baseados em
reivindicações de validade e não em reivindicações de poder.
13. Estudar ciências da educação
A formação em ciências da educação é multidisciplinar, e inclui uma formação
teórica que vai buscar referências à antropologia, filosofia, história, psicologia,
sociologia, entre outras. Apesar desta formação não implicar a conclusão de um
mestrado integrado, a verdade é que a profissionalização decorre principalmente no
segundo ciclo. Existem 40 cursos das áreas de ciências da educação, e ainda que a
maioria deles seja do 2º ciclo do ensino superior, é possível fazer apenas uma
licenciatura nesta área.
14. Aplicações práticas das ciências da educação
A investigação e o trabalho feita na área das ciências da educação pode ter diversas
aplicações. Algumas das aplicações são relacionadas com os setores não lucrativos, e
poderão estar associadas à atualização ou criação de novas políticas de educação,
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criação e adaptação de currículos, alterações na administração das escolas e criação
de novos processos de ensino. Estas atividades podem ser desenvolvidas nas
seguintes instituições:
Agências de Desenvolvimento Local
Associações culturais, recreativas, desportivas
Bibliotecas
Câmaras Municipais
Casas de Juventude
Centros de Educação e Formação de Adultos
Centros de Dia
Centros de Saúde
Centros Sociais
Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ)
Departamentos de Educação para a Saúde
Escolas e Agrupamentos do Ensino Básico e Secundário e TEIP
Instituições de Proteção Social
Juntas de Freguesia
Lares de Infância e Juventude
Ministérios
Museus
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15. Conclusão
Chegado ao fim do presente trabalho, o autor concluiu que a pedagogia é muitas vezes
descrita como o ato de ensinar. A pedagogia adotada pelos professores molda suas
ações, julgamentos e estratégias de ensino levando em consideração teorias de
aprendizagem, entendimentos dos alunos e suas necessidades, e as origens e interesses
de cada aluno. Seus objetivos podem ir desde a promoção da educação liberal (o
desenvolvimento geral do potencial humano) até as especificidades mais restritas da
educação profissional, pedagogia, tomada como disciplina acadêmica, é o estudo de
como os conhecimentos e habilidades são transmitidos em um contexto educacional e
considera as interações que ocorrem durante o processo de ensino-aprendizagem. Tanto
a teoria quanto a prática da pedagogia variam muito, pois refletem diferentes contextos
sociais, políticos e culturais.
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16. Referencias Bibliográficas
ÁLVARES, Judite, et allii, "Na escola de ontem, na escola de hoje, que leituras? Breve
análise dos manuais de leitura da Iª República, do Estado Novo e período pós-25 de
Abril", Análise Psicológica, 3, Julho 1987, pp. 441-472
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