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Universidade Rovuma
Extensão Cabo Delgado
2021
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Joaquim Amisse
Gilson Eugénio
Donito Alberto
Universidade Rovuma
Extensão Cabo Delgado
2021
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Índice
Introdução…………………………………………………………………..……...…….4
Conclusão.....................................................................................................................11
Referência Bibliográfica..............................................................................................12
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Introdução
Objectivo Geral
Entender a didáctica.
Objectivos específicos
Conceituar a didáctica;
Explicar os fundamentos didácticos
Descrever a didáctica e as tarefas do professor.
Esta forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a
um pedaço de cera ou argila húmida que podia ser modelado à vontade. Na antiga
Grécia, Aristóteles já professava essa teoria, que foi retomada frequentemente, ao longo
dos séculos, reaparecendo sob novas formas e imagens.
A maneira de ensinar era como se fosse um ofício manual por meio da repetição
de exercícios graduados, ou seja, cada vez mais difíceis, o discípulo passava a
executar certos actos complexos, que aos poucos iam se tornando hábitos. O
estudo dos textos literários, da gramática, da História, da Geografia, dos
teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se, durante séculos,
pela recitação de cor. (Hydt, 2006).
Mais adiante, embora esse ensino baseado na repetição de fórmulas já prontas, tenha
predominado na prática escolar por muito tempo, vários foram os filósofos e educadores
que chamaram a atenção dos mestres, ao longo dos séculos, a dar mais ênfase à
compreensão do que à memorização. Surgiram, assim, algumas teorias que tentavam
explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo que o circunda.
A palavra Didáctica deriva da palavra grega didactos, que significa “instrução”. Visto
deste modo, a Didáctica desenvolveu-se como a teoria de instrução. Etimologicamente,
a Didáctica é a teoria de instrução.
A didáctica é uma ciência dimensionada para o humano, que se propõe a ajudar e educar
o homem, necessitando, por isso, de se fundamentar nos princípios da educação. Por
isso, onde quer que se procure falar e/ou definir a didáctica a sua essência reside na
questão de ensino e formação, no mesmo sentido em que deve estar a conceitualização
que acabou de apresentar em relação à didáctica.
Para a autora Oliveira (1993) a didáctica é concebida como uma das disciplinas pedagógicas dos
cursos de formação de professores, de natureza teórico-prática, voltada para a
compreensão do processo de ensino em suas múltiplas determinações. A autora também
diz que a Didáctica não se reduz ao mero domínio das técnicas de orientações
didácticas, mas também se preocupa com os aspectos teóricos, ao mesmo tempo que
fornece à teoria os problemas e desafios da prática. Ela define alguns objectivos da
Didáctica:
Em todo o caso, para todos os autores, emerge a ideia de que o “objecto de estudo da
didáctica é o processo de ensino e aprendizagem” em suas relações com finalidades
educativas. O que significa que o ensino é “uma pratica humana que compromete
moralmente quem a realiza”, assim como é uma pratica social, uma vez que “responde a
necessidades, funções e determinações que estão para além das intenções e previsões
dos actores directos da mesma. Além disso, a didáctica implica processos de relação e
comunicação intencional, portanto, intercâmbios de significados que caracterizam a
relação entre professor e alunos e destes entre si. E é dentro desta relação que se faz a
regulação e o equilíbrio entre a actividade do professor e do aluno, na medida em que as
acções do professor devem ser no sentido de desencadear processos físicos e cognitivos
necessários para a aprendizagem do aluno. Logo, a didáctica pode ser definida como “a
capacidade de tomar decisões acertadas sobre o que e como ensinar, considerando quem
são os nossos alunos e por que o fazemos; considerando ainda quando e onde e com que
se ensina”.
Para Paulo Freire, ensinar é uma forma de intervenção na sociedade, indo mesmo além da
simples transmissão de conteúdos, que se limita a reproduzir a ideologia dominante. O autor
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refere ainda que, o professor deverá perceber que sua prática não é neutra, por um lado, não
pode deixar de se capacitar para ensinar correctamente e adequadamente os conteúdos da área
de conhecimento em que trabalha, mas por outro lado, não pode reduzir a sua prática docente ao
puro ensino desses conteúdos. (Freire, 1997).
Esse desafio obriga a escola e o professor a uma permanente busca do sentido e significado para
a prática educativa, numa dinâmica em que assumem em conjunto que estão aprendendo e
ensinando enquanto professores, na busca permanente de novos saberes. (Alves; Dimenstein,
2003).
Como salienta Piletti (2004) a didáctica é uma disciplina técnica que tem como objecto
especifico a técnica de ensino (direcção técnica da aprendizagem,). a didáctica portanto, estuda
a técnica de ensino em todos os seus aspectos práticos e operacionais, podendo ser definida
como:
No entanto para Libaneo (2006) a didáctica é a principal ramo de estudos da pedagogia. que
investiga os fundamentos condições e modos de realização da instrução e do ensino.
Nas palavras de Libaneo (2006) a didáctica é a disciplina que estuda o processo de ensino , os
conteúdos científicos, os métodos e as formas de organização de ensino, as condições e meios
que mobilizaram o aluno, para o estudo activo e seu desenvolvimento intelectual. Para isso,
investiga as leis e princípios gerais de ensino e da aprendizagem, conforme as condições
concretas em que se desenvolvem, os conhecimentos teóricos e metodológicos, assim como o
domínio dos modos do fazer docente, propiciam uma orientação mais segura para o trabalho
profissional do professor.
Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos conhecimentos
científicos.
Criar as condições e os meios para que os alunos desenvolvam capacidade e de
habilidades intelectuais de modo que dominem, método de estudo e de trabalho
intelectual visando a sua autonomia ao processo de aprendizagem e independência de
pensamento;
Orientar as tarefas de ensino para objectivos educativos de formação de personalidade,
isto é ajudar os alunos a escolherem um caminho na vida, aterem atitudes e convicções
que norteiam suas opções diante dos problemas e situações da vida real. (p:71).
No entanto:
Esses objectivos se ligam uns aos outros pois o processo de ensino é ao mesmo
tempo um processo de educação, assimilação dos conhecimentos e o domínio
de capacidades e habilidades somente ganham sentido se levam aos aluno a
determinadas atitudes e convicções que orientam a sua actividade na escola e na
vida, que é o carácter educativo do ensino, aquisição de conhecimento e
habilidades implica a educação de traços da personalidade como (carácter,
vontade, sentimentos,) estes, por suas vês influenciam na disposição dos alunos
para o estudo e para a aquisição dos conhecimentos e desenvolvimento de
capacidade. (P:71).
Para que o professor possa atingir efectivamente os objectivos, é necessário que realize um
conjunto de operações didácticos coordenadas entre si ao planeamento, a direcção do ensino e
da aprendizagem e avaliação cada uma deles desdobra em tarefas ou funções didácticas, mas
que convergem pra a realização do ensino propriamente dito, ou seja, a direcção do ensino e da
aprendizagem. (p:72).
Estas são alguns requisitos de que necessita o professor para o desempenho de suas tarefas
docentes que forma o campo de estudo da didáctica. (73).
Conclusão
Chegados aqui, o grupo analisou que a didáctica e as tarefas do professor ajuda de modo que os
futuros professores tenham um domínio para o processo de experiência, e que eles aprendam
com essas bases teóricas.
A didáctica como arte de ensinar seria muito importante porque permite agrupar ensinamentos
puros e lógicos, no âmbito da aprendizagem.
E finalmente conhecer os cumprimentos que lhes são imposto como corpo docente como base
de ensino-aprendizagem.
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Referência Bibliográfica
Alves, Rubens (1982) Filosofia da Ciência. São Paulo: Edit Brasiliense.
Freire, Paulo, (1996).. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra.