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Índice

1. Íntrodução.........................................................................................................................................4
2. Didática como Teoria de Ensino........................................................................................................5
3. Fundamentação Teorica..................................................................................................................7
3.1 Historia do Srgimento da Didatica...................................................................................................7
4. Evolução Da Didatica.........................................................................................................................7
5. Conceito da Didática.........................................................................................................................9
5.1 A Importância da Didática...............................................................................................................9
6. Objetivos.........................................................................................................................................10
6.1. Objetivos Gerais...........................................................................................................................10
7. Conclusão........................................................................................................................................11
8. Referências Bibliográficas................................................................................................................12
1. Íntrodução
Neste seguinte trabalho José Carlos Libâneo, Introduziu especificamente no capítulo , o
autor vai abordar sobre a Didática: Teoria da Instrução e do Ensino. Neste capítulo, Libâneo
aborda os fundamentos da didática e seus vínculos educacionais, com o objetivo de
explicitar seu objeto de estudo e assim incluir seus principais temas de formação
necessários para o exercício do profissional.

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2. Didática como Teoria de Ensino
Este artigo discute a contribuição da didática para o ensino fundamental. Tendo como
objetivo principal analisar a Importância da Didática para que o professor possa construir e
reconstruir sua identidade profissional, procurando abordar os avanços e os limites que vem
ocorrendo no ensino fundamental. Para esse estudo foi utilizado como metodologia uma
pesquisa de cunho bibliográfico, onde para fundamentar este trabalho foram utilizados os
conceitos de autores como Candau (1982,1999, 2010), Luckesi (2001) e Libâneo (1994). Os
resultados dessa pesquisa indicam que o conhecimento didático ainda é interpretado por
muitos profissionais em educação como algo estritamente teórico, devido ainda em nosso
país ter uma deficiência muito grande na formação dos professores que atuam na educação
básica principalmente aqueles que lecionam nas series iniciais do ensino fundamental, onde
existe um número bastante significativo de profissionais que não possuem a formação em
pedagogia, apenas o antigo magistério. Dessa forma ao finalizamos este trabalho
concluímos que os professores da educação básica em especial aqueles que atuam nas
series iniciais do ensino fundamental ainda enfrentam vários problemas para conseguirem
sua qualificação e isso tem influenciado na sua prática de trabalho, onde suas metodologias
ainda reflete práticas de ensino bastante conservadoras. Mas aos poucos aqueles que
conseguem sua qualificação por meio do ingresso no nível superior, temos evidenciado que
a didática tem sido uma ferramenta fundamental em auxilia-los em sua prática de ensino
aprendizagem, promovendo nos professores uma reflexão mais aprofundada sobre práticas
de ensino e o uso de metodologias que auxilie nas ações da realidade da
Como podemos observar a ideia de um conjunto de técnicas para conceituar didática, já é
questionada pelo autor que passar a analisar ela de uma outra forma e que passa atribuir
um novo papel a ela no processo de ensino aprendizagem, onde o aluno deixa de ser apenas
receptor de técnicas e passa também a participar da construção do processo de ensino
aprendizagem.
Quando se fala em didática logo relacionamos ela a formação dos pedagogos, pois acredita
que a formação desse profissional tem que ser permeada por conhecimentos didáticos.
Nesse sentido Libâneo (1992), afirma:
A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as
condições e os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos
sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em
função desses objetivos.
Na visão do autor a didática tem que ter objetivos, ou seja, o que ela pretende com a
educação que se quer processar, tem que ter uma finalidade, para isso os conteúdos
trabalhados e as metodologias são ferramentas que vão auxiliar para se chegar a esses
objetivos, vista dessa forma podemos dizer que é uma outra forma de conceituar a didática.

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Um outro teórico que procurou conceituar didática foi Gil (1997), onde ao borda-la, entende
como “(…) a sistematização e racionalização do ensino, constituída de métodos e técnicas
de ensino de que se vale o professor para efetivar sua intervenção no comportamento do
estudante”.

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3. Fundamentação Teorica

3.1 Historia do Srgimento da Didatica


A reabertura de estudos e discussões sobre Didática, como disciplina e campo de estudos,
parece refletir mais um momento de crise em sua trajetória histórica. Será, pois,
conveniente, revisitar esse percurso para que se pondere em que medida os processos de
gênese e a evolução dessa disciplina poderão trazer esclarecimentos sobre seu objeto de
estudos e a delimitação de seu campo.
Pode-se, também, perguntar como o papel e o significado atribuídos ã Didática no passado
afetam seus problemas atuais, especialmente os que dizem respeito à autonomia do seu
campo e ao relacionamento deste com áreas afins. Houve Um Tempo de Didática Difusa
Como adjetivo - didático, didática - o termo é conhecido desde a Grécia antiga, com
significação muito semelhante à atual, ou seja, indicando que o objeto ou a ação qualificada
dizia respeito a ensino: poesia didática, por exemplo. No lar e na escola, procedimentos
assim qualificados -didáticos - tiveram lugar e são relatados na história da Educação.
Como objeto de reflexão de filósofos e pensadores, participam da história das idéias
pedagógicas. A situação didática, pois, foi vivida e pensada antes de ser objeto de
sistematização e de constituir referencial do discurso ordenado de uma das disciplinas do
campo pedagógico, a Didática. Na longa fase que se poderia chamar de didática difusa,
ensinava-se intuitivamente e/ou seguindo-se a prática vigente. De alguns professores
conhecemos os procedimentos, podendo-se dizer que havia uma didática implícita em 1
Doutora em Educação pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH, da
Universidade de São Paulo - USP; Professora da Faculdade de Educação da Universidade de
Campinas - Unicamp.

4. Evolução Da Didatica
Sócrates quando perguntava aos discípulos: "pode-se ensinar a virtude?" ou na lectio e na
disputatio medievais. Mas o traçado de uma linha imaginária em torno de eventos que
caracterizam o ensino é fato do início dos tempos modernos, e revela uma tentativa de
distinguir um campo de estudos autonómo.
Século XVII: surgimento da Didática A inauguração de um campo de estudos com esse nome
tem uma característica que vai ser reencontrada na vida histórica da Didática: surge de uma
crise e constitui um marco revolucionário e doutrinário no campo da Educação. Da nova
disciplina espera-se reformas da Humanidade, já que deveria orientar educadores e destes,
por sua vez, dependeria a formação das novas gerações. Justifica-se, assim, as muitas
esperanças nela depositadas, acompanhadas, infelizmente, de outras tantas frustrações.
Constata-se que a delimitação da Didática constituiu a primeira tentativa que se conhece de
agrupar os conhecimentos pedagógicos, atribuindo-lhes uma situação superior à da mera
prática costumeira, do uso ou do mito.
A Didática surge graças á ação de dois educadores, RATÍQUIO e COMÊNIO, ambos
provenientes da Europa Central, qua atuaram em países nos quais se havia instalado a

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Reforma Protestante (2). COMÊNIO escreveu, entre outras obras, a Didática Magna(3) ,
instituindo a nova disciplina como "arte de ensinar tudo a todos". Dessa ambição participa
também RATÍQUIO, e ambos, pautados por ideais ético-religiosos, acreditam ter encontrado
um método para cumprir aqueles desígnios de modo rápido e agradável. Na verdade a
instrução popular é crucial para a reforma religiosa, e a busca de procedimentos que
propiciassem rendimento ao ensino torna-se importante. Obedecem á utopia da época: a
idéia baconiana da atenção á natureza - esta é o modelo que os didatas supõem imitar
quando aconselham seguir sempre do fácil ao difícil, ir das coisas às
idéias e do particular ao geral, tudo sem pressa. Numa época em que o latim dominava,
propunham iniciar o ensino pela língua materna e por meio de livros ilustrados, como
exemplificou COMÊNIO. Tem-se notícias de experiências educacionais realizadas conforme
os princípios expostos, embora nem todas tivessem tido sucesso.
Não existem fronteiras, na obra do século XVII, entre Educação e Ensino, pois o objeto da
Didática abrange o ensino de conhecimentos, atitudes e sentimentos. Essa etapa da gênese
da Didática a faz servir, com ardor, á causa da Reforma Protestante, e esse fato marca seu
caráter revolucionário, de luta contra o tipo de ensino da Igreja Católica Medieval.
Doutrinariamente, seu vínculo é com o preparo para a vida eterna e, em nome dela, com a
natureza como "nosso estado primitivo e fundamental ao qual devemos regressar como
princípio.
Observa-se, entretanto, que, na Europa Ocidental Católica, outros pensadores também já
haviam discutido, como humanistas, a reforma de procedimentos educacionais, RATiQUIO,
ou RATKE, nasceu no Holstein (1571-1635); COMÊNIO, ou KAMENSKI, nasceu na Morávia
(1582-1670). 3 A História consigna pelo menos uma obra anterior assim denominada, A
Didactica de Elias BODIN, publicada em Hamburgo no ano de 1621 (apud Ferreira GOMES,
Introdução ã Didática Magna de COMÊNIO, tradução portuguesa da Fundação Gulbenkian,
Coimbra, 1966). 4 COMENTO, Didática Magna, tradução portuguesa da Fundação
Gulbenkian, Coimbra, 1966, p.101. 16 contestando o medievalismo. É o caso de
MONTAIGNE (1533-1592) em seus ensaios, e de RAMUS (1515-1572) na prática escolar.
Mas é aos reformadores do século XVII que, como disse H. NOHL(5) , deve-se a
"autoconsciência" do proceder educativo, retirando as cogitações didático-pedagógicas da
Filosofia, da Teologia ou da Literatura, onde, até essa época, encontravam abrigo.
Conheçam Seus Alunos - diz Rousseau As instituições dos didatas parecem ter-se estiolado
no decurso do tempo e a História da Educação consigna apenas iniciativas esparsas até o
final do século XVIII. ROUSSEAU é o autor da segunda grande revolução didática. Não é um
sistematizador da Educação, mas sua obra dá origem, de modo marcante, a um novo
conceito de infância.
ROUSSEAU parte da idéia da bondade natural do homem, corrompido pela sociedade. É em
sua obra O Contrato Social que discute a reforma da sociedade, tão necessária quanto a
reforma da Educação: por essa vertente de seu pensamento é que participa da renovação
ideológica que precedeu à Revolução Francesa. Inflexão Metodológica Herbartiana, no
Século XIX Na primeira metade do século XIX, João Frederico HERBART (1776-1841) deseja

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ser o criador de uma Pedagogia Científica, fortemente influenciada por seus conhecimentos
de Filosofia e da Psicologia da época. Situa-se no plano didático ao defender a idéia da
"Educação pela Instrução", bem como pela relevância do aspecto metodológico em sua
obra.
0 método dos passos formais" celebrizou o autor, que o considerava próprio a toda e
qualquer situação de ensino. Herbartiana, no Século XIX Na primeira metade do século XIX,
João Frederico HERBART (1776-1841) deseja ser o criador de uma Pedagogia Científica,
fortemente influenciada por seus conhecimentos de Filosofia e da Psicologia da época.
Situa-se no plano didático ao defender a idéia da "Educação pela Instrução", bem como pela
relevância do aspecto metodológico em sua obra. 0 método dos passos formais" celebrizou
o autor, que o considerava próprio a toda e qualquer situação de ensino. Partindo da
concepção de "massas aperceptivas" constituídas por conhecimentos anteriores, graças aos
quais se aglutinam os novos, seguia ordem e seqüência invariáveis(7) Teve sucesso na
Europa, onde suas idéias.

5. Conceito da Didática
Didática consiste na análise e desenvolvimento de técnicas e métodos que podem ser
utilizados para ensinar determinado conteúdo para um indivíduo ou um grupo. A didática
faz parte da ciência pedagógica, sendo responsável por estudar os processos de
aprendizagem e ensino.
Nessa perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada
para a formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como objeto de
estudo os processos de ensino e aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato
de ensinar (professor) e o ato de aprender (aluno).
Ela favorece uma aprendizagem qualitativa, tendo em vista, focalizar sempre o melhor para
os alunos e viabilizar facilidades no trabalho do professor, tornando suas ações seguras e
precisas. Em suma, a didática é a disciplina que fundamenta a prática docente.

5.1 A Importância da Didática


A Didática é o principal ramo de estudo da pedagogia. Ela investiga os fundamentos, as
condições e os modos de realização da instrução e do ensino. A ela cabe converter objetivos
sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino, selecionar conteúdos e métodos em
função desses objetivos.
Muitos são os problemas que surgem, quando se parte da teoria para a prática, e quando se
chega na prática a história é outra. É por isso que indispensável a junção de teoria e prática,
é dever do professor atualizar-se constantemente, será eficiente se conservar tanto a
competência de ensinar, quanto a de aprender. A didática é essencial para a prática
pedagógica, a partir da teoria o professor organiza e seleciona os materiais que irão facilitar
no processo de ensino aprendizagem, cabe ao professor ser flexível nas distintas formas que
cada aluno tem de aprender, observar as particularidades. O professor deve oferecer
através de sua didática, algo que deixe os alunos interessados, comprometidos com o
conhecimento.

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Libâneo (2002, p. 64) clarifica que a: “educação compreende o conjunto dos processos,
influências, estruturas, ações que intervém no desenvolvimento humano do indivíduo e
grupos na sua relação ativa com o meio natural e social, num determinado contexto de
relações entre grupos e classes sociais, visando à formação do ser humano ( … ) é uma
prática social, que modifica os seres humanos nos seus estados físicos, mentais, espirituais,
culturais, que dá uma configuração a nossa existência individual e grupal.”
Como dizia Santos (2003): A didática passou de apêndice de orientações mecânicas e
tecnológicas para um atual (…) modo de crítico de desenvolver uma prática educativa,
forjada de um projeto histórico, que não se fará tão somente pelo edificador, mas pelo
educador, conjuntamente, com o educando e outros membros dos diversos setores da
sociedade.

6. Objetivos
São metas que se deseja alcançar, para isso usa-se de diversos meios para se chegar ao
esperado. Os objetivos educacionais expressam propósitos definidos, pois o professor
quando vai ministrar a aula já vai com os objetivos definidos. Eles têm por finalidade,
preparar o docente para determinar o que se requer com o processo de ensino, isto é
prepará-lo para estabelecer quais as metas a serem alcançadas, eles constituem uma ação
intencional e sistemática.
Os objetivos são exigências que requerem do professor um posicionamento reflexivo, que o
leve a questionamentos sobre a sua própria prática, sobre os conteúdos os materiais e os
métodos pelos quais as práticas educativas se concretizam. Ao elaborar um plano de aula,
por exemplo, o professor deve levar em conta muitos questionamentos acerca dos objetivos
que aspira, como O que? Para que? Como? E Para quem ensinar?, e isso só irá melhorar
didaticamente as suas ações no planejamento da aula.
Não há prática educativa sem objetivos; uma vez que estes integram o ponto de partida, as
premissas gerais para o processo pedagógico (LIBÂNEO, 1994- pág.122). Os objetivos são
um guia para orientar a prática educativa sem os quais não haveria uma lógica para orientar
o processo educativo.
Para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça de modo mais organizado faz-se
necessário, classificar os objetivos de acordo com os seus propósitos e abrangência, se são
mais amplos, denominados objetivos gerais e se são destinados a determinados fins com
relação aos alunos, chamados de objetivos específicos.

6.1. Objetivos Gerais


objetivos Gerais exprimem propósitos mais amplos acerca do papel da escola e do ensino
diante das exigências postas pela realidade social e diante do desenvolvimento da
personalidade dos alunos (LIBANÊO, 1994- pág. 121). Por isso ele também afirma que os
objetivos educacionais transcendem o espaço da sala de aula atuando na capacitação do
indivíduo para as lutas sociais de transformação da sociedade, e isso fica claro, uma vez que
os objetivos têm por fim formar cidadãos que venham a atender os anseios da coletividade

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7. Conclusão

Concluí que a didática desempenha o processo de ensino e aprendizagem. Como vimos ela
proporciona os meios, as condições pelos quais a prática educacional se concretiza. Ela
orienta o trabalho do professor fazendo-o significativo para que possa guiar de forma
competente, expressiva e coerente as práticas de ensino. Através dos componentes que
constituem o processo de ensino, visa propiciar os meios para a atividade própria de cada
aluno, busca ainda formá-los para serem indivíduos críticos, reflexivos capazes de
desenvolverem habilidades e capacidades intelectuais.

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8. Referências Bibliográficas

ALTHAUS, M.T.M. Ação didática no ensino superior: a docência em discussão. Rev. Teoria e
Prática da Educação, v.7, n.1, abr. 2004.
LIBÂNEO, José C. Ainda as perguntas: o que é pedagogia, quem é o pedagogo, o que deve
ser o curso de pedagogia. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Pedagogia e pedagogos: caminhos e
perspectivas. São Paulo: Cortez, 2002. p. 59–97.
SANTOS, A. Didática sob a ótica do pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 2003.
SANTOS, Julio César Furtado. Aprendizagem significativa: modalidades de aprendizagem e o
papel do professor. 1ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
idática Magna, tradução portuguesa da Fundação Gulbenkian, Coimbra, 1966, p.101.
LIBÂNEO, José Carlos. A Didática e as exigências do processo de escolarização: formação
cultural e científica e demandas das práticas socioculturais. Disponível em:
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

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