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Segundo PILETTI (2010), a didática é o ramo específico da pedagogia que tem como
objetivo dirigir tecnicamente o ensino rumo à aprendizagem, ou seja, a didática é a parte
da pedagogia que tem como objeto de estudo o ensino em sua relação com a
aprendizagem.
Entretanto, foi Comeneus (1592-1670) que atribuiu à Didáctica seu caracter pedagógico
ao defini-la, em sua didácticas Magna, como arte de ensinar. Dai, ser-lhe atribuída a
paternidade da Dádíctica de Línguas como disciplina cientifica autónoma
Objectivos:
Gerais
Específicos
Metodologia
A didáctica como ciência surgiu aproximadamente a 300 anos. Para além de ser ciência
autónoma, ela é um dos ramos da pedagogia e, utiliza esta ciência como base de
sustentabilidade. Ela surgiu na Grácia Antiga entre os seculos XVI-XVII.
Entretanto, foi Comeneus (1592-1670) que atribuiu à Didáctica seu caracter pedagógico
ao defini-la, em sua didácticas Magna, como arte de ensinar. Dai, ser-lhe atribuída a
paternidade da Dádíctica de Línguas como disciplina cientifica autónoma
Segundo MONJANE, DAVUCA e ROMAO (1999-02), «a palavra Didactica foi
empregue pela primeira vez, com objectivo de ensinar em 1627.vpor RATKE no seu
livro Principais Afrorismo Didactico. A palavra didactico vem do grego didaktke» que
quer dizer arte de ensinar. O termo foi consagrado por JOAO AMOS COMENIUS na
obra Didactica Magna
1.1.1.Conceito de Didáctica
Segundo COMENIUS, GOMES (1966) afirma, que a Didática é a “arte de ensinar tudo
a todos. Essa declaração se baseava nas teorias de Bacon, assinalava que fazer ciência
era simplesmente aplicar o método fundado na observação.
Segundo Karling (1991: 34), a didáctica é a ciência, a técnica e a arte de bem orientar a
aprendizagem e de conseguir que o aluno queira aprender. A didáctica é ciência,
enquanto se fundamenta em princípios científicos. É técnica, enquanto aplica princípios
na acção docente.
A didáctica ensina como o professor deve agir para conseguir que o aluno aprenda da
melhor forma possível. A didáctica dará a orientação de como proceder em sala de aula.
Ela indica quais são as técnicas mais eficientes.
1.1.1.1.Objeto de estudo
Para Paulo Freire, ensinar é uma forma de intervenção na sociedade, indo mesmo além
da simples transmissão de conteúdos, que se limita a reproduzir a ideologia dominante.
O autor refere ainda que, o professor deverá perceber que sua prática não é neutra, por
um lado, não pode deixar de se capacitar para ensinar corretamente e adequadamente os
conteúdos da área de conhecimento em que trabalha, mas por outro lado, não pode
reduzir a sua prática docente ao puro ensino desses conteúdos. (FREIRE, 1997).
1.2.1. Metodologia
A Didática enquanto ciência existe uma conexão entre os métodos próprios da ciência
que dão suporte ao objeto de ensino e os métodos de ensino.
Os métodos de ensino são as ações do professor por intermédio das suas atividades com
os estudantes, procurando atingir os objetivos do trabalho docente considerando um
conteúdo específico.
Existem variadas maneiras de classificar os métodos de ensino e, por sua vez, cada
método tem técnicas que lhes são mais ajustadas. No sentido de procurar uma
correlação entre algumas técnicas e métodos de ensino, apresenta-se uma sistematização
da classificação dos métodos adaptada de Carvalho (1973). Como se pode verificar nas
próximas unidades de estudo.
O quadro expositor – como meio auxiliar do professor, este quadro apresenta, entre
outras, as seguintes vantagens:
O manual do aluno – como meio auxiliar, tanto do professor como do aluno, o manual
apresenta, entre outras as seguintes vantagens:
Enquanto Gomes et Al. (s/d: 5), fala sobre o manual do aluno, Karling (1991:254), fala
sobre o livro didáctico e define-o dizendo que o mesmo continua sendo o mais
económico e completo recurso de ensino. Por isso, todo o professor deveria adoptar pelo
menos um livro para cada disciplina. Os alunos precisam ter um ponto de apoio seguro
em que se basear para estudar. Precisa saber, com segurança, ao menos o que vai ser
cobrado dele.
Se o professor “dá matéria” ditada, ou no quadro, o aluno pode ouvir mal ou deixar de
anotar certo. Isto, fatalmente, vai provocar aprendizagem incorrecta. Além disso matéria
ditada ou escrita no quadro quase sempre é tão resumida que é difícil de levar o aluno a
compreender. Resta a ele decorar. Matéria decorada serve para a prova e não para a
vida.
Hoje mais do que nunca os alunos já não querem aceitar aquele professor que vai e
começa a ditar matéria. O aluno pode escrever o que o professor está a ditar mas muitas
vezes não compreende qual é a mensagem que o professor quer passar porque a matéria
não desperta curiosidade. Pensamos que seria bom que os professores utilizassem para
as suas aulas, para além dos manuais escolares, quadro e giz, um recurso diferente,
porque senão vejamos: existem manuais que dizem tudo e nada por mais que os alunos
lêem não compreende o assunto. Portanto o professor pode optar segundo Karling
(1991:253), «… por um livro didáctico que deve conter a essência do conteúdo da
matéria ou disciplina…»
O que pode ser feito é orientar ou formar os professores não somente para poderem
saber manusear alguns desses materiais como o retroprojector, flanelógrafo, fotografias
projector de slides, gravuras etc., como também para poderem saber tirar proveito da
sua utilização na sala de aula, estimulando os alunos para a aprendizagem.
Recursos visuais;
Recursos auditivos;
Recursos audiovisuais;
Recursos múltiplos.
Todos esses recursos garantem um ensino sistematizado, dinamizado e eficaz. Por fim,
um ensino de qualidade onde os alunos possam ver, ouvir e relacionar com o que já sabe
e com a realidade. Portanto, o professor não deve descorar desses recursos de ensino
tendo em conta a sua importância. Os recursos de ensino devem ser usados para
facilitar, acelerar e intensificar a aprendizagem e não para poupar o trabalho do
professor e simplificar o trabalho do aluno. Karling (1991:251). É neste contexto que a
formação em didáctica é muito importante porque ela orienta o professor em saber
como ensinar e como aprender.
Partindo destes pressupostos, para o autor a didáctica deverá ajudar o aluno a aprender a
estruturar as informações, para ter pensamento autónomo, original, e assim, ser criativo
e capaz de resolver problemas pessoais e sociais. É a didáctica que orienta o professor
quanto aos recursos de incentivação e maneiras de trabalhar, de forma a envolver o
aluno, conseguir sua participação activa e tornar a aprendizagem agradável.
No meu ponto de vista, a didáctica apresenta várias técnicas de ensino que podem ser
usadas e indica os princípios e critérios a serem adoptados pelo professor para
seleccionar as melhores. Indica ainda os critérios para selecção do material didáctico, do
conteúdo e da avaliação. O professor deve conseguir que o aluno estude com satisfação
e amor. Para isso, deverá descobrir situações, experiências e técnicas que sejam
agradáveis, que despertem prazer durante o estudo e levem, como decorrência, o aluno a
aprender coisas úteis.
Neste sentido, o professor não deve descorar dos recursos de ensino tendo em conta a
sua importância para a concretização da aula. Esses recursos devem ser usados para
facilitar, acelerar e intensificar a aprendizagem e não para poupar o trabalho do
professor e simplificar o trabalho do aluno.
Bibliografia