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Estruturalismo e

Pós-estruturalismo

Barbara Cortat, Bárbara Rebecca, Jakslaine, Marcelo, Patrícia e Victor


Composição VIII, Kandinsky, 1923.
Expressão da contestação, o Estruturalismo corresponde sem dúvida a um
momento da história ocidental enquanto expressão de uma certa dose de auto aversão,
de rejeição da cultura ocidental tradicional, de apetite de modernismo em busca de novos
modelos. À glorificação de valores antigos, o estruturalismo terá oposto uma extrema
sensibilidade para tudo que foi recalcado nessa história ocidental e não é um acaso se as
duas ciências-faróis do momento – a antropologia e psicanálise - privilegiam o
inconsciente, o avesso do sentido manifesto, o reprimido, inacessível da história ocidental.
(DOSSE, 1993, p.13)
[...] o Pós-estruturalismo parte da perspectiva de que as metodologias devem ser
construídas no percurso da investigação, de acordo com o objeto de pesquisa e as
questões elaboradas e suscitadas, pois não é possível estabelecer antecipadamente os
passos ou procedimentos denominados metodológicos e construir caminhos em abstrato
ou modelos prévios (TDESCHI e PAVAN, 2017, p. 773)
Enquanto o método, entendido na perspectiva moderna, indica o caminho da pesquisa,
regrado por princípios fixados de antemão e se empenha, conforme Foucault (2000), em
buscar a essência exata das coisas, sua possibilidade primeira, sua identidade fechada em
si mesma, sua forma imóvel e anterior a tudo o que é externo e acidental, o Pós-
estruturalismo aproxima-se da pesquisa genealógica. (p. 774)
[...] entendemos o fato de teóricos como Friedrich W. Nietzsche, Michel Foucault e Gilles
Deleuze não pretenderem elaborar um modelo teórico e metodológico para ninguém.
No entanto, isso não significa negar a utilização, em nossas pesquisas, de práticas e de
procedimentos de que já dispomos; o que não se quer é ficar preso a esses princípios.
(p. 774)
As potencialidades epistemológicas e analíticas do
Pós-estruturalismo na pesquisa em educação

Caracterização da abordagem epistemológica Pós-estruturalista:

“[…] um modo de pensamento, um estilo de filosofar e uma forma de escrita, embora o termo não
deva ser utilizado para dar qualquer ideia de homogeneidade, singularidade ou unicidade” (PETERS,
2000, p. 29).
Pós-estruturalismo: novas formas de compreensão da realidade social

Implica a desconstrução de metanarrativas construídas na modernidade;


Categorias modernas, como razão, verdade, discurso, poder, identidade e diferença, têm sido
desestabilizadas pela crítica pós-estruturalista;

Trata-se de uma aposta na historicidade do dizer a verdade e na rejeição de qualquer


transcendência ou transcendentalidade.
“Crítica do dizer a verdade”.
Re/significações: Pesquisas Pós-estruturalistas
a) Necessidade de desconstrução dos sistemas universais.

b) Pensar que o lugar onde se começa, seja ele qual for, é sempre sobredeterminado por
estruturas históricas, políticas, filosóficas, fantasiosas.

c) Considerar que a verdade é fabricada social e institucionalmente, que não existe a “verdade”,
mas “regimes de verdade”.

d) Entender o discurso como histórico.

e) Considerar que o sujeito não é constituinte, mas constituído, assim como o seu objeto.
Re/significações: Pesquisas Pós-estruturalistas
f) Pensar que o poder não pode ser reduzido aos aparelhos estatais, pois está em toda a parte e
é por todos compartilhado.

g) Considerar que em todos os lugares onde há relações de poder, há práticas de resistência.

h) Perceber que mesmo na obediência, há resistência.

i) Perceber a linguagem em constante movimento, em que os signos linguísticos operam de


forma reflexiva e não de forma referencial.

j) Entender a linguagem como indeterminada e instável, reflete diretamente na questão das


identidades e das diferenças dos sujeitos.
Descentralização e relativização dos conceitos nas pesquisas pós-
estruturalistas
Conceitos:
não são uma representação universal da realidade;
concreticidade: fatos, acontecimentos, realidade, re/significando e transformando o mundo;
significado: precisa remeter-se a outros conceitos, considerando sempre a história do conceito
e as relações com o contexto presente.

“Cabe ao pesquisador esclarecer o sentido que dá a cada palavra, […] construindo os contextos e
estabelecendo os elos denotativos e conotativos, num processo inesgotável, porque infinito, de
afinação e abrangência”, transformando os conceitos interessantes para a pesquisa” (VEIGA-NETO,
2002, p. 38).
Pesquisas pós-estruturalistas: contribuições

Leitura desconstrutora das categorias essencializadas e naturalizadas da modernidade.

As metanarrativas modernas derivam dos próprios arranjos históricos que engendraram o


pensamento de uma época.

Potencializa nossas pesquisas em educação para saírem constantemente do traçado prévio,


do caminho estabelecido, dos conceitos dados; por conseguinte, abrem espaços para as
re/significações dos processos educativos, tão importantes para as instituições educacionais
RIZOMA E PÓS-ESTRUTURALISMO: TRÊS
APONTAMENTOS PARA POSSÍVEIS USOS NA
PESQUISA EM EDUCAÇÃO
Autora: Cláudia Cunha
Introdução

Pós-estruturalismo.
Deleuze (1925-1995) e Guattari (1930-1992) -> base metodológica e inspiração ética e
estética para pensar a pesquisa no campo da educação.
Buscamos um processo metodológico, uma elucidação que nos ajude a traduzir por
outra fundação ontológica aquilo que estivermos praticando e refletindo no nosso
campo da educação.

“Embora o que nos conduza à pesquisa sejam


nossas práticas, há na abertura de um processo
especulativo um estado de coisas e de relações que
demandam uma atenção” (CUNHA, 2021, p.57).
Inquietação: “nós somos desertos, mas povoados de tribos, de faunas e flora.
Passamos nosso tempo a arrumar essas tribos, a dispô-las de outro modo, e
eliminar algumas delas, a fazer prosperar outras” (DELEUZE; PARNET, 1998, p.19
apud CUNHA, 2021, p.58).

Como Deleuze e Guattari têm nos alcançado?

3 apontamentos:
Apontamento 1 - De quantas filosofias se
faz um Rizoma?
Apontamento 2 - O rizoma entre o
estruturalismo e o pós-estruturalismo.
Apontamentos 3 - Pós-estruturalismo e
rizoma.
Deleuze: aproximações com o Pós-Estruturalismo

"Ao estudar e analisar os conceitos de filósofos da tradição (alguns nem tão conhecidos
ou pautados), Deleuze criou novos conceitos e propôs métodos e metodologias [...]"
(CUNHA, 2021, p.59).
A inquietude e a complexidade de Deleuze

"[...] A complexidade dessa filosofia aponta para um pensador sensível e inquieto, que
absorvia e se transformava com as dinâmicas rupturantes, as reviravoltas político-
culturais produzidas e refletidas em vários campos. [...]" (CUNHA, 2021, p.59-60).
Para David Lapoujade, o pensamento de Deleuze se constitui "[...] como uma tentativa
rigorosa, sistemática de inventariar os movimentos aberrantes, todo fluxo que se move
entre matéria, vida, pensamento, natureza, até mesmo a história das sociedades. [...]"
(CUNHA, 2021, p.61).
Diferença e repetição marcada por um estilo próprio > "[...] faz uso de um processo
metodológico com o qual mapeia os conceitos principais do autor e a relação
desses conceitos com outros que o margeiam [...]". (CUNHA, 2021, p.62)
Orientações para uma pesquisa em educação

i) começar nossas pesquisas pelo que acontece e nos afeta e pede uma expressão, não
pelo que se adequa a processos que apenas obedecem às normas da representação
impostas pelo Estado, pela linguagem dominante, pelas imagens de mundo que
fartamente inventam o que é o real;

ii) estudar autores e pensamento outros é importante, porém é preciso olhar para a
forma como esses autores/as organizam seus conceitos, como dispõem deles e como
eles conduzem um pensamento que se faz por meio de uma engrenagem conceitual;

iii) é preciso aprender a criar novas engrenagem de conceitos;


Orientações para uma pesquisa em educação

iv) é preciso usar conceitos alheios e deslocá-los das engrenagens de origem;

v) é preciso dramatizar, não mais perguntar “o que é isso ou aquilo”, mas buscar
entender quais perspectivas se colocam por detrás de cada objeto, situação,
acontecimento, estudo;

vi) problematizar nossas experiências e aquilo que nos acontece significa pesquisar
ousando desocultar o que já se sabe sobre ou as repetições ocultas disfarçadas e
animá-las pelo movimento da diferença; é preciso exercitar a prática da diferença.
(CUNHA, 2021, p.67)
O rizoma entre o estruturalismo e o pós-estruturalismo.

Em que se pode entender como estruturalismo de Deleuze (2010).


Coloca o prefixo ‘pós’: “pós-estruturalismo”.
Ruptura com o estruturalismo (não vem da negação, mas do reconhecimento de
influências e convergências)
Apontamento 3 - Pós-estruturalismo e rizoma

Operar com conceitos – criação incessante de conceitos e novos sentidos.


Linguagem -> pós-linguagem.
Pós-estruturalismo: modo de pensar, filosofar e escrever.
Não homogêneo, singular ou uno.
Deleuze e Guattari querem criar metodologias próprias (novas
linguagens + novas formas de abordagem em ciências humanas) -> Mil
platôs.

Rizoma -> processo metodológico que permite acessar a realidade


pensando a própria realidade e os sujeitos que a interpretam como
multiplicidades.
• Deleuze e Guattari listam princípios para a criação de conceitos e novos
conhecimentos, princípios que desdobram os critérios e conceitos do
estruturalismo.
Afinal, o que é o rizoma?
Rizoma x Árvore.
Antiestrutura.

Princípios 1 e 2: “conexão e heterogeneidade”


Estrutura linguística não fixa;
Não é horizontal nem vertical;
Mundo fragmentado e fragmentário -> fragmentos conectados por
diferentes áreas para abordar a realidade.
Princípio 3: “multiplicidade”:
o múltiplo parou de ter relação com o uno, sujeito e objeto, realidade
natural e espiritual, imagem e mundo.

Princípio 4: ruptura a-significante:


Cortes que atravessam ou separam estruturas;
Rizoma: linhas de segmentaridade segundo às quais ele é estratificado,
territorializado, organizado, significado, atribuído + linhas de
desterritorialização pelas quais ele foge sem parar.

“Aconselham, então, a seguir o rizoma por ruptura, alongar,


prolongar, revezar a linha de fuga, fazê-la variar, até produzir a
linha mais abstrata e a mais tortuosa, com n dimensões, com
direções rompidas; a conjugar fluxos desterriotializados.”
Princípios 5 e 6: cartografia” e a “decalcomania”
Rizoma não pode ser explicado pelo decalque, pelas
árvores... que têm como “objeto o inconsciente,
representante, cristalizado e complexificado pelos
codificados, repartido sobre um eixo genético ou
distribuído numa estrutura sintagmática” (CUNHA,
2021, p.76).

O rizoma é mapa, não decalque -> não é uno, não reproduz


um inconsciente fechado, mas constrói e conecta campos e
pontos uns aos outros.
Assim, a filosofia e a análise de Deleuze e Guattari nos levam a problematizar:

“i) os limites dos espaços em que se nos inserimos para v) são propostas e projetos de estudo que, algumas
trabalhar como docentes, limites que muitas vezes vêm vezes borram as linhas limítrofes do campo
do que aprendemos a chamar de normal ou real; educativo;

ii) as práticas docentes e as rotinas da escolarização, vi) ultrapassam a representação da docência nas
como planos que se sobrepõem e interagem com condições de sujeitos/as múltiplos/as, singulares,
outros planos; únicos, em seus modos de experimentar novas
práticas, no ousar novos modos de ensinar e
iii) o que tais práticas desdobram de seus vividos nos aprender;
espaços educativos quando expandem a noção de
interpretação; vii) por fim, são experimentações ora teóricas, ora
metodológicas, que arriscam-se a propor
iv) tais análises buscam com esse estimulo à procedimentos e estratégias educativas que
diferenciação, traduzir em escritas acadêmicas introduzem elementos incomuns ao meio,
experiências problematizadas por profissionais que deslocando os arranjos dominantes” (CUNHA, 2021,
sentem-se incapazes de expressar temas que os p.77-78).
convocam através de representações identitárias;
ITINERÁRIOS DA PESQUISA PÓS-ESTRUTURALISTA
EM EDUCAÇÃO
Autores: Reginaldo Santos Pereira e Nilson Fernandes Dinis

A crítica dos estudos pós-estruturalistas em educação e suas concepções de


conhecimento, pesquisa, sujeito e mundo provocam deslocamentos e travessias
importantes nos labirintos da pesquisa educacional.
A imersão nos labirintos da pesquisa dos estudos da crítica pós-estruturalista em
educação, pode redefinir e problematizar nossas concepções de educação, cultura,
identidade, pedagogia, currículo, avaliação, dentre outras que foram consolidadas
durante nosso percurso acadêmico e formativo.
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Que concepção de sujeito deriva de tais estudos?

Quais contribuições podemos extrair desses estudos para a compreensão da


educação?

Qual itinerário metodológico orienta esse tipo de pesquisa?"

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AUTORES CITADOS NA ABORDAGEM DO TEXTO

Alfredo Veiga-Neto
Antonio Fernando Cascais
Guacira Lopes Louro
Jean-François Lyotard
Michael Peters
Sandra Mara Corazza
Tomaz Tadeu da Silva
O problema de pesquisa não é uma simplória descoberta, um achado extraordinário, ele está
engendrado nos emaranhados e labirintos das vivências e reflexões teóricas construtivas e
destrutivas das concepções enraizadas em todo o processo formativo do pesquisador.

Conforme afirma Corazza (2007) o problema de pesquisa nasce a partir de atos de rebeldia e
insubmissão, das pequenas revoltas com o instituído e aceito, do desassossego em face das
verdades tramadas. Para que uma problematização de pesquisa se efetive despida de pré-
conceitos (com o seu campo teórico e com os próprios sujeitos da pesquisa) se requer do
pesquisador uma nova postura epistemológica e pós-identitária.
A elaboração de uma investigação com orientação pós-estruturalista “[...] é um exercício de
problematização sobre um corpo sem órgãos a ser construído; e é no ponto mais alto dessa
problematização que um problema pode adquirir a discernibilidade mais intensa na apreensão
instantânea dos múltiplos que lhe pertencem e aos quais ele pertence” (SILVA, 2004, p. 44).

“Na pós-modernidade, parece necessário pensar não só em processos mais confusos, difusos e
plurais, mas, especialmente, supor que o sujeito que viaja é, ele próprio, dividido, fragmentado
e cambiante. É possível pensar que esse sujeito também se lança numa viagem, ao longo de sua
vida, na qual o que importa é o andar e não o chegar. Não há lugar de chegar, não há destino
pré-fixado, o que interessa é o movimento e as mudanças que se dão ao longo do trajeto”
(LOURO, 2008, p. 13).
Deslocamento da razão da transcendência para a contingência

O pós-moderno não filosofa sobre o mundo concreto, isso é, não parte do pensamento
para entender o mundo. O que ele tenta fazer, então, é edificar um pensamento a partir
do mundo ou daquilo que entendemos como sendo o mundo (VEIGA-NETO, 1995, p. 10).

Sujeito é fragmento e dividido

Inspirado nos insights pós-estruturalistas o Sujeito não é o centro da ação social ele é dirigido a
partir do exterior: pelas estruturas, pelas instituições, pelo discurso (SILVA, 2011, p. 113-114).”
Deslocamento da razão da transcendência para a contingência
Identidade do sujeito pós-moderno discutida por Stuart Hall (2011) - “não possui uma
identidade unificada e estável, mas está se tornando fragmentado, composto não de uma
única, mas de várias identidades, ela é definida historicamente e não biologicamente,
afinal a identidade plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia” (p.
13).
Esse novo sujeito ganha visibilidade nos estudos
pós-estruturalistas: não tem uma identidade fixa,
imutável, ele é mulher, homem, índio, negro,
homossexual, transexual, bissexual.

Esse sujeito é também, por exemplo, a professora,


coordenadora, diretora da escola, é a criança que
estuda, brinca, chora e balbucia.
O Pós-estruturalismo e o Sujeito
Para Tomaz Tadeu da Silva o pós-estruturalismo continua e, ao mesmo tempo, transcende o
estruturalismo;

Para Foucault (2008, p. 323), “[...] atrás do que se chamou de estruturalismo, havia um certo
problema, que era em geral o do sujeito”.
Na crítica pós-estruturalista o sujeito passa a ser constituído
por múltiplas identidades presentes nas práticas sociais e
culturais, discursivas ou não discursivas, nas relações de poder
e saber entre os grupos e nas instituições.

Crítica ao sujeito pensado apenas sob o olhar do referencial


masculino, branco, heterossexual, e agora passa a ser visto com
outras identidades, múltiplas, fluídas, cambiantes, às quais
foram ocultadas historicamente pelo discurso hegemônico.
Vertente
Os estudos pós-estruturalistas crítica à:
concepção de sujeito oriundo das teses iluministas: racionalista, autônomo
(individualista), centrado.
verdades construídas consideradas universais e que consolidam-se como metanarrativas.

A teoria Queer: suas problematizações lançadas no campo da cultura e que têm como alvo mais
imediato e direto o regime de poder-saber “[...] que permite pensar a ambiguidade, a
multiplicidade e a fluidez das identidades sexuais e de gênero, mas, além disso, também sugere
novas formas de pensar a cultura, o conhecimento, o poder e a educação” (LOURO, 2008, p.
47)."
Fonte: < http://murieltotal.zip.net/arch2011-05-22_2011-05-28.html >. Acesso em: 16/09/2021.

Pensar as pesquisas em Educação


"Possibilitando criar linhas de fuga que apontem outras formas de produção de conhecimentos
que subvertam as relações saber-poder e cartografem outras formas de constituição de
saberes." (p. 12)
Cascais (1993, p. 78) denomina arqueogenealogia o método que Foucault usa “[...] para analisar
o que designa como o “sujeito‟, indaga as formas e as modalidades da relação a si pelas quais
o indivíduo se constitui e se reconhece como sujeito”.

Para pensar a pesquisa pós-crítica:


Age como uma “sementeira” de sentidos imprevistos. Ela implode o sistema consensual das
formas em que habitualmente compreendemos, falamos e escutamos.

Para Veiga-Neto (1995) coloca-se tudo sob suspeita, "[...] é dessa atitude hipercrítica que
podem nascer nossas pequenas revoltas." (p. 49)
Referências

CUNHA, Claúdia. Rizoma e pós-estruralismo: três apontamentos para a possíveis usos na pesquisa em educação. Quaestio,
Sorocaba, v. 23, n. 1, p. 55-81, jan./abr. 2021. Disponível em:
<http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/4071>. Acesso em 9 set. 2021.

PEREIRA, Reginaldo Santos; DINIS, Nilson Fernandes. Itinerários da pesquisa pós-estruturalista em educação. Itinerarius
Reflectionis, [S. l.], v. 11, n. 2, 2015. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/36291>. Acesso em: 10 set.
2021.

PETERS, Michael. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença. Tradução de Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica,
2000. 96p.

TEDESCHI, Sirley Lizott; PAVAN, Ruth. A produção do conhecimento em educação: o Pós-estruturalismo como potência
epistemológica. Praxis Educativa, Ponta Grossa, v.12, n. 3, p.772-787, set./dez. 2017. Disponível em:
<https://www.revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/9314>. Acesso em: 10 set. 2021.

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