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RESUMO
Universidade Licungo
Beira
2020
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Docente:
Msc. Hélder Thembo
Universidade Licungo
Beira
2020
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Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Considerações Finais..................................................................................................................12
Referências Bibliográficas.........................................................................................................13
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Introdução
Diante ao trabalho referente, a didáctica de geografia III em que por sua vez consiste na leitura e
interpretação dos artigos disponibilizados. Sendo uma pesquisa, traz como objectivo geral,
analisar os pontos mais fortes do ensino geográfico e os específicos- identificar as pontes chaves
e por fim descrever de forma resumida. Referente a guia metodológica será de usar o método
bibliográfico que consistirá na leitura de várias obras disponibilizados e por fim o resumo dos
mesmos.
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E desta feita, com efeito, a geografia é muito condicionada pelo trabalho intelectual dos
geógrafos que, por sua vez, são condicionados por uma maneira concreta de perceber o mundo.
Por isso, torna-se imprescindível que os professores de geografia reflictam previamente sobre
que tipo de geografia vão usar e que interesses se encontram reflectidos nesta concepção
geográfica do mundo. Na actualidade, existem numerosas tendências que nos oferecem claras
diferenças, não só em relação aos objectos do conhecimento, mas também nos seus princípios
ideológicos e nos seus procedimentos metodológicos
b) Sem dúvida, sabemos que “a sorte está lançada”, pois os que provêm de famílias com
dificuldades, de bairros com problemas sociais e de ambientes onde a cultura académica
não é um valor positivo têm mais possibilidades de fracassar. No combate que se trava
para impor um determinado modelo de vida a todas as pessoas que vivem no mundo,
parece impor-se a ideia da livre concorrência entre grupos e indivíduos, realçando-se a
perturbação causada pela acção do Estado no funcionamento económico e social.
Sabemos que esta disputa de interesses não é livre, mas que está condicionada pela
origem social e pelo papel que cada um desempenha no conjunto das relações sociais.
A selecção dos conteúdos, a metodologia didáctica e as formas de avaliar e classificar, têm uma
grande importância na concepção que os alunos possuem do saber geográfico, da sua utilidade
nas decisões sociais e implicações na atitude e motivação do aluno em relação ao saber escolar.
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textualizar as novas leituras de vida. A vida fora da escola é cheia de mistérios, emoções, desejos
e fantasia, como tendem a ser as ciências. A escola parece ser homogênea, transparente e sem
brilho no que se refere a tais características.
O espaço escolar deve ser compreendido como um instrumento necessário para o ensino de
Geografia, 2como forma de orientação do aluno à compreensão do mundo social, promovendo
uma relação concreta entre a teoria e a prática. As discussões e reflexões sobre o ensino de
Geografia precisam enfocar as relações e interações das dimensões técnicas e sociais, como
aspectos históricos, constitutivos da formação dessa ciência.
O saber geográfico e o fazer pedagógico precisam estar em inter-relação, para que a
formação, inicial e continuada, atenda às reais necessidades do mundo atual,
valorizando a formação integral, como professor e pesquisador, descaracterizando o
caráter fragmentando que constituiu historicamente as ciências humanas.
Assim, espera-se que a educação escolar forneça os subsídios necessários para a implementação
de uma nova prática geográfica, baseada em uma metodologia de construção de conhecimentos
significativos, que permitam aos alunos se situarem no âmbito social, levando em conta as
(re)lações e (re)presentações construídas em seus espaços de vivência e/ou de sobrevivência.
assim ergue-se diante de nós o problema do preparo do professor de geografia, ao qual teremos
que voltar. Mas, mesmo reconhecendo até que ponto a maior parte dos professores de geografia
foram pouco ou mal preparados para seu trabalho, ainda assim causa espécie que educadores, e
mesmo simplesmente homens normais dotados de bom senso, mostrem-se tão obstinados em
transformar a geografia em instrumento de tortura para crianças.
Esse aspecto da geografia, portanto, ressalta que o ensino bem feito dá aos jovens o senso da
realidade e ao mesmo tempo o da evolução. Pode ajudá-los a se compenetrarem de sua posição
exata na curva do tempo; de herdeiros do passado e germes do futuro.
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É grande a defasagem entre o ensino de tal geografia e o que atualmente é dado em grande
número de classes. Aceita-se de boa mente que a causa disso está menos na geografia do que
naqueles que acreditam ensiná-la. Fosse melhor o conhecimento dos trabalhos e concepções
geográficas atuais e não se pensaria em reduzir o ensino da geografia; dar-se-ia, ao contrário,
mais atenção aos processos de recrutamento e formação dos professores. O mal não está na
disciplina ensinada, mas na forma como é feito esse ensino, por professores cujos conhecimentos
e noções teóricas estão aquém do atual estado da ciência.
Dizem que um licenciado em ciências sociais pode improvisar-se professor de geografia. Mas
que conhecimentos de geografia física possui ele? Que conhece a respeito das relações
complexas sobre as quais já falamos longamente? É óbvio que se reconhecermos no sociólogo
capacidade suficiente para ensinar geografia, conviria dar a mesma possibilidade ao botânico ou
ao geólogo, e, reciprocamente, autorizar o geógrafo a ensinar sociologia, botânica ou geologia. A
confusão chegaria ao auge e os alunos teriam tudo a perder.
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Considerações Finais
Findo o trabalho, que tinha como a elaboração de parágrafos sumários. E durante a realização da
pesquisa, notei algo constrangedor que compara a nossa realidade e dizem que um licenciado em
ciências sociais pode improvisar-se professor de geografia. Mas que conhecimentos de geografia
física possui ele? Que conhece a respeito das relações complexas sobre as quais já falamos
longamente? É óbvio que se reconhecermos no sociólogo capacidade suficiente para ensinar
geografia, conviria dar a mesma possibilidade ao botânico ou ao geólogo, e, reciprocamente,
autorizar o geógrafo a ensinar sociologia, botânica ou geologia. A confusão chegaria ao auge e
os alunos teriam tudo a perder. Não poderia haver, mas sim havendo quadros da geografia e
outros professor de área diferente a leccionar a geografia.
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Referências Bibliográficas
AUSUBEL, D. (1976). Psicologia educativa. Un punto de vista cognoscitivo, Editorial Trillas,
México, (e.o. 1968).