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Universidade Católica De Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Curso:

Licenciatura em Curso de Geografia,

Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA

Beira aos 29 de Maio de 2023

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Universidade Católica De Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Meios de ensino e Aprendizagem, Planificação do PEA

Trabalho de Carácter Avaliativo da cadeira de


Didáctica Geral a ser Apresentado no instituto
Cansina Pedro Culeti Instituto de Educação à Distância Curso de
Licenciatura em Geografia 1º ano Leccionado
pelo:

Docente: dr:

Beira aos 29 de Maio de 2023

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1. MEIOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM, PLANIFICAÇÃO DO PEA...........4
1.1. Conceitos Básicos...............................................................................................4
1.2. Ensino.................................................................................................................4
1.3. Planificação.........................................................................................................4
1.4. Meios de Ensino..................................................................................................5
2. Finalidade Do Uso Dos Meios Do Ensino-Aprendizagem.....................................5
3. Meios de Ensino em Geografia..............................................................................6
3.1. Meios de ensino..................................................................................................6
O Ensino de Geografia e os Meios Didácticos..............................................................6
3.2. Livro didáctico....................................................................................................7
3.3. Quadro preto.......................................................................................................7
3.4. O Atlas................................................................................................................8
3.5. Mapas..................................................................................................................8
3.6. Os globos terrestres.............................................................................................9
Importância do uso de meios didácticos........................................................................9
Na prespectiva de (TRINDADE, 2010), diz que:..........................................................9
3.7. A importância dada à planificação de ensino.....................................................9
4.1. Componentes De Planificação Do PEA............................................................12
CONCLUSÃO.............................................................................................................12
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................13

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho nos aborda acerca de: Meios de ensino aprendizagem,


Planificação. Desse modo, entende-se que é o Processo de Ensino e Aprendizagem
como todos têm ouvido é um termo usado para caracterizar um conjunto de sistema de
interacções comportamentais entre professores e alunos. A força dele está na
resposta pela qual este oferece à apropriação dos conhecimentos, ao
desenvolvimento intelectual e físico do aluno, à formação de sentimentos,
qualidades e valores, que alcancem os objectivos gerais e específicos propostos
em cada nível de ensino de diferentes instituições, conduzindo a uma posição
transformadora, que promova as acções colectivas, a solidariedade e o viver em
comunidade feita através de um termo designado – Planificação. A planificação, que se
transformou neste caso, em recurso aparentemente não utilizado, funciona agora como
um marco de referência em relação ao qual se identifica o que de forma inesperada se
atingiu, evidenciando também o que, não deixando de ser importante, não se conseguiu
atingir. O presente trabalho tem como objectivos:

Objectivo Geral:

 Analisar os Meios de ensino aprendizagem e o processo da planificação.

Objectivos Específicos:

Indicar Finalidade Do Uso Dos Meios Do Ensino-Aprendizagem;


Caracterizar os Meios de Ensino em Geografia;
Explicar a importância do Ensino de Geografia e os Meios Didácticos.

A metodologia usada para a realização deste trabalho foi a da consulta bibliográfica, que
consistiu na leitura e análise das informações de diversas obras que se debruçam sobre o
tema acima mencionado e também em consultas na internet. Os autores das referidas
obras estão devidamente citados dentro do trabalho e também na bibliografia final.
Quanto a estrutura do trabalho está organizado da seguinte forma: Introdução,
Conceitos, Desenvolvimento, Conclusão e Referencias Bibliografia.

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1. MEIOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM, PLANIFICAÇÃO DO PEA
1.1. Conceitos Básicos
1.2. Ensino

O ensino é um meio fundamental do progresso intelectual dos alunos. Procuramos


esclarecer nos tópicos anteriores que a assimilação ativa dos conhecimentos é o núcleo
do ensino do ensino. Entretanto, não ha identidade entre o processo de assimilação e o
processo de ensino, como se as etapas da assimilação fossem as mesma etapas do
ensino. Como diz Haidt, (2002, p.78):

O processo de ensino abrange a assimilação de conhecimentos, mas


inclui outras tarefas. Para assegurar a assimilação ativa, o professor
deve antecipar os objetivos de ensino, explicar a matéria, puxar dos
alunos conhecimentos que já dominam estimula-los no desejo de
conhecer a matéria nova.

Deve transformar a matéria em desenvolvimentos significativos e compreensíveis, saber


detectar o nível da capacidade cognoscitivas dos alunos, saber empregar os métodos
mais eficazes para ensinar, não um aluno ideia, mais alunos concretos que ele tem a sua
frente.

O ensino, assim, é uma combinação adequada entre a condução do processo de ensino


pelo professor e a assimilação ativa como atividade autônoma e independente do aluno.
Em outras palavras, o processo de ensino é uma atividade de mediação pela qual são
providas as condições e os meios para os alunos se tornarem sujeitos ativos na
assimilação de conhecimentos (HAIDT, 2002).

1.3. Planificação

Segundo Silva, (2005), A planificação é uma prática corrente em todas as actividades


humanas, especificamente as que são realizadas intencionalmente.

Por isso terá sido fácil para você concluir que o plano de aula (ou seja, a planificação do
PEA) é a previsão mais objectiva possível de todas as actividades escolares para a
efectivação do processo de ensino e aprendizagem que conduz o aluno a alcançar os
objectivos previstos; e, neste sentido, a planificação do ensino é uma actividade que
consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor e os
alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos educacionais
propostos (SILVA, 2005).

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1.4. Meios de Ensino

Por meios de ensino designamos todos os meios e recursos materiais utilizados pelo
professor e pelos alunos para organizacao e conducao metodica do proceso de ensino e
aprendizagem. De acordo com Marconi, & Lakatos (2010, p.6), salientam que:

Equipmentos sao meios de ensino gerais, necessarios para todas as


materias, cuja relacao com o ensino é indireita. Sao carteiras ou
mesas, quaro-negro, projector de slides ou filmes, toca-dico, gravador
e toca-fitas, flanelografo ect. Cada desciplina exige tambem su
material especifico, como ilustracoes e gravuras, filmes, mapas, e
globo terrestre, discos, fitas, livros, enciclopedias, dicionarios,
revistas, album seriado, cartazes, graficos ect.

Alguns autores classificam ainda, como meios de ensino, maniais e livros didacticos;
radio, cinema, televisao; recursos naturais (objectos e fenomenos da natureza); recursos
da localidade (biblioteca, museu, industria ect.); excursoes escolares; modelos de
objectos e situacoes (amostras, aquario, dramatizacoes ect.).

Os professores precisam dominar, com seguranca, esses meios auxiliares de ensino,


conhecendo-os e aprendendo a utiliza-los. O momento didctico mais adequado de
utliza-los vai depender do trablho docente pratico, no qual se adquirira o efeito traquejo
na manipulacao do material didactico (MARCONI & LAKATOS, 2010).

Ha nas livrarias manuais de didatica e/ou pratica de ensino que descrevem


pormenorizadamente os meios auxiliares de ensino, aos quais se pode recorrer por
ocasiao da elaboracao do plano de ensino e plano de aula.

2. Finalidade Do Uso Dos Meios Do Ensino-Aprendizagem

De acordo com Guerra, (2014), a partir deste conceito de meios de ensino-aprendizagem


como se anteviu, facilmente pode-se chegar à conclusão de que os meios de ensino e
aprendizagem são usados com vista a determinar finalidades dentre as quais podem ser
mencionadas as seguintes:

Aproximar o aluno da realidade do que se quer ensinar dando-lhe noção mais


exacta dos factos e fenómenos estudados;
Motivar e despertar o interesse dos alunos na aula;
Concretizar e ilustrar o que esta sendo exposto verbalmente, isto e, visualizar ou
concretizar os conteúdos da aprendizagem;
Aproximar o aluno da realidade;

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Desenvolver a capacidade de observação;
Desenvolver a experimentação concreta;
Economizar esforços para levar os alunos a compreensão de factos e conceitos;
Auxiliar a fixação de aprendizagem pela impressão mais viva e sugestiva que o
material pode provocar;
Dar oportunidade de manifestação de aptidões e desenvolvimento de habilidades
com o manuseio ou a construção dos aparelhos por parte dos alunos.

Em resumo pode dizer-se que, na escola actual, o material didáctico, mais do que
ilustrar, tem por fim levar o aluno a trabalhar, a investigar, a descobrir e construir.
Assume assim, aspecto funcional e dinâmico, propiciando oportunidade de
enriquecer a experiencia do aluno, aproximando-o da realidade e oferecendo-lhe
oportunidade de actuação (GUERRA, 2014).

3. Meios de Ensino em Geografia


3.1. Meios de ensino

Meios de ensino são todos meios ou recursos materiais utilizados pelos professores e
pelos alunos para a organização e condução metódico do processo de ensino e
aprendizagem. A

Assim sendo, os equipamentos (cadeiras, mesas, quadro-negro, projector de slide,


gravador, televisão, computadores etc.) bem como materiais (filmes, mapas, livros,
revistas etc.), além de biblioteca “meios de ensino”. Acrescenta que os professores
precisam ter segurança e conhecimento dos equipamentos ao utilizá-los, posicionando-
se criticamente em relação a eles. Os recursos tecnológicos são meios que facilitam o
processo ensino-aprendizagem (SANTOS, 1996).

Os meios de ensino de geografia são: quadro preto, caderno diário e de trabalhos


práticos, manual, atlas, globo terrestre, mapas, cartazes e imagem de quadro.

O Ensino de Geografia e os Meios Didácticos

O ensino dinâmico da Geografia apoia-se em instrumentos mediadores, pois dá maior


significação aos conhecimentos geográficos trabalhados, no entanto o uso de recursos
didácticos não devem ser vistos como um posicionamento pedagógico tecnicista, pois
esta prática se efectiva enquanto alternativa de apoio ao trabalho teórico-metodológico
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do professor, contextualizando os conceitos geográficos que, muita das vezes, são
abstractos e necessitam de uma “materialização” para que os alunos os compreendam
(SANTOS, 1996).

Ao se falar das dificuldades do docente recém-formado cogita-se que sua formação


deixa a desejar, o que justificaria suas “inabilidades” em ensinar, pois este muitas vezes
“recebe” um embasamento teórico que na realidade não dá apoio às futuras práticas
pedagógicas devendo-se, pois, repensar qual preparo está sendo construído nas
concepções e atitudes dos futuros professores a partir dos centros académicos.

Conforme as pesquisas em ensino, a diversificação da prática


pedagógica é uma possibilidade a mais para o enfrentar os obstáculos
surgidos no decorrer das aulas. E o docente poderia não só usar dos
recursos disponíveis na Escola, mas também confeccioná-los, salvo as
restrições orçamentárias (SANTOS 1996).

3.2. Livro didáctico

O livro didáctico é um dos materiais mais usados pelo professor e pelo aluno,
entretanto, o professor não deve usar apenas o livro adoptado pela escola.

Para melhorar a qualidade do ensino deve inserir outras leituras tanto


de livros didácticos, como de textos complementares (revista, jornais,
etc.) e outros materiais pedagógicos. O profissional deve ficar atento,
para acrescentar e actualizar informações, detectar e corrigir possíveis
falhas e/ou erros que possam aparecer (SANTOS 1996).

Os livros geralmente vêm bem ilustrados com quadros, tabelas, gráficos, figuras
diversas de paisagens e mapas. Entretanto, pela quantidade de informações que trazem
devem ser bem explorados. Neste sentido, há necessidade de leitura crítica dessas
imagens fundamentais para a construção do conhecimento geográfico.

3.3. Quadro preto

Qualquer que seja a idade e nível de formação geográfica dos alunos, o quadro preto é o
instrumento do trabalho sempre indispensável e as suas dimensões pode variar, mas a
superfície útil deve ser a maior possível. O professor deve ter o hábito de escrever todos
os termos novos no quadro, toda a noção observada, explicada assimilada, por que se
associa a uma palavra que a criança fixara tanto melhor quanto maior for a solicitação
da sua memória visual. Portanto, não existe Geografia sem esquemas nem desenhos.

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Exemplo: um professor que faz desenhos e esquemas constantemente no quadro
convence os seus alunos de que deve aprender a desenhar o que implica um esforço
constante de limpeza ordem e clareza.

O quadro como instrumento de trabalho geográfico a nível dos estudos


mais elevado, pode também atenuar, em certa medida a insuficiência
do equipamento, em matéria de cartografia, por exemplo o professor
pode iniciar com os seus alunos a aula no quadro com ou sem o
auxilio de mapas (TRINDADE, 2010).

O quadro permite, pois, um trabalho muito frutuoso, auxiliados igualmente pela sua
documentação pessoal, os professores tornam o ensino dispensado aos alunos mais
facilmente assimiláveis. Procurando com método e clareza e utilizando giz de várias
cores tendo cada uma sempre o mesmo significado assim ser-lhe-á possível fazer boa
Geografia.

3.4. O Atlas

É a aconselhável que cada aluno possua um exemplar de um atlas


escolar adaptado ao seu nível de conhecimentos trata se de um
instrumento de ensino que só deve conter mapas claros sem sobre
cargas excessivas, elaborados tendo em conta imperativos
pedagógicos (unidade de ensino convencionais e de gamas de cores)
quando existe atlas estabelecidos em relação a uma colecção de mapa
murais isso facilita muito o trabalho dos alunos, que se familiarizam
rapidamente com todas as convenções dos cartógrafos
(TRINDADE, 2010).

Os atlas especializados são notável instrumento de trabalho para os professores, que


podem por vezes serem utilizados na aula, utilizando um bom atlas, o aluno adquire não
só os conhecimentos novos, como circunstância preciosa em pedagogia, o hábito do
trabalho pessoal. É, porem, de lamentar que os atlas escolares tenham ainda um preço
relativamente elevado

3.5. Mapas

Os mapas possibilitam que o aluno tenha domínio espacial, ajudando-o na síntese dos
fenómenos que se realizam num determinado espaço. No dia-a-dia do cidadão, é
possível ter a leitura do espaço por meio de diferentes informações e, na cartografia, por
meio de formas distintas de representar estas informações (TRINDADE, 2010).

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Assim, podem-se ter diversos produtos, como resultado das informações para várias
finalidades, como: mapas de turismo, de planejamento, rodoviários, de minerais,
geológicos, entre outros.

3.6. Os globos terrestres

O globo é a única representação da terra que não a deforma por esse motivo utiliza-se
com frequência sobretudo no caso de alunos mais novos, a fim de lhes fazer
compreender os exageros e distorções dos mapas. Há diferentes tipos de globos: de
madeira, gesso, matéria plástica ou borracha, uns têm uma superfície lisa outros
moldados indicam os relevos dos constituintes e profundidades dos oceanos enquanto
outros ainda, cobertos de ardósia, permitem desenhos a giz (TRINDADE, 2010).

O globo terrestre apresenta utilizações rigorosas mais também é necessário perceber que
apresentam um defeito importante: as reduzidas demissões. Os maiores não excedem 60
ou 80 centímetros (23,5 ou 31,5 polegadas) de diâmetros há, portanto a necessidade de
recorrer a mapas morais para estudar a geografia mais pormenorizadamente
(TRINDADE, 2010).

Importância do uso de meios didácticos

Na prespectiva de (TRINDADE, 2010), diz que:

A construção e o uso de recursos didácticos são importantes, porque


oferecem meios para tornar o ensino dos conceitos geográficos mais
prazerosos e dinâmicos no processo de ensino-aprendizagem, portanto
os kits didácticos buscam oferecer instrumentos para apoiar o
professor em suas actividades pedagógicas, permitindo que seus
alunos participem activamente da construção de conhecimentos e que
possam ser empregados na compreensão do mundo a sua volta.

Diante da necessidade de diversificação dos meios de ensino, o professor precisa usar


de sua criatividade frente às situações que surgem no quotidiano de sua prática
pedagógica, tentando superar os obstáculos.

3.7. A importância dada à planificação de ensino

 Não significa que se nega que “as melhores aulas surjam de repente, por causa de uma
palavra, de uma insignificância em que o professor não tinha pensado antes”. Uma aula
pode e muitas vezes deve “acontecer”, porque uma coisa é a aula inerte no papel e outra

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é a aula viva, dinâmica, que a trama complexa de inter-relações humanas, a diversidade
de interesses e características dos alunos não permite ser um decalque do que está no
papel. Estes alunos, aqueles alunos, os factos que ocorrem no meio fazem as aulas
acontecer. De acordo com Libâneo, (2008), salienta que:

Mas isto não significa de modo algum que não tenha importância o tal
“fio condutor”, que existe numa planificação. Significa é que ele não
pode ser um fio rígido, mas sim flexível ao ponto de permitir ao
professor inserir novos elementos, mudar de rumo, se o exigirem as
necessidades/ou interesses do momento se, de repente, se descobre
uma forma mais rica, mais original ou mais adequada de explorar
determinado assunto. Isso significa, de facto, que os planos podem
tomar, na prática, no momento de execução, um sentido novo que as
circunstâncias provocarem.

A planificação, que se transformou neste caso, em recurso aparentemente não utilizado,


funciona agora como um marco de referência em relação ao qual se identifica o que de
forma inesperada se atingiu, evidenciando também o que, não deixando de ser
importante, não se conseguiu atingir.

Conforme diz Libâneo, (2008):

A propósito desta questão de o plano de ensino concebido nem sempre


corresponder com o que se passa realmente na sala de aula, importa
salientar que este é um instrumento de acção, devendo servir como
guia de orientação, apresentar ordem sequencial, objectividade,
coerência e flexibilidade.

Como a função de planificação é orientar a prática, partindo das exigências da própria


pratica, ele não pode ser um documento rígido e absoluto, pois uma das características
do processo de ensino é que está sempre em movimento, está sempre sofrendo
modificações face às condições reais.

Depois, dissemos que o plano deve apresentar ordem sequencial e progressiva, visto que
para alcançar os objectivos são necessários vários passos, de modo que a acção docente
obedeça a uma sequência logica. Não se quer dizer que, na prática, os passos não
possam ser invertidos.

Em relação a objectividade entendemos a correspondência do plano com a realidade à


que se vai aplicar. Não adianta fazer previsões fora das possibilidades humanas e
materiais da escola, fora das possibilidades dos alunos. Por outro lado, é somente tendo
conhecimento das limitações da realidade que podemos tomar decisões para superação
das condições existentes.

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Por seu turno, a coerência entre os objetivos gerais, objectivos
específicos, conteúdos, métodos e avaliação. Coerência é a relação
que deve existir entre as ideias e a pratica. É também a ligação logica
entre os componentes do plano. Se dizemos nos objectivos gerais que
a finalidade do trabalho docente é ensinar os alunos a pensar, a
desenvolver suas capacidades intelectuais, a organização dos
conteúdos e métodos deve reflectir esse propósito. Quando
estabelecemos objectivos da matéria, a cada objectivo devem
corresponder conteúdos e métodos compatíveis (LIBÂNEO,
2008).

Finalmente, a flexibilidade do plano sugere que no decorrer do ano lectivo o professor


está sempre organizando e reorganizando o seu trabalho. A relação pedagógica está
sempre sujeita a condições concretas, a realidade e está sempre em movimento, de
forma que o plano está sempre sujeito à alterações.

4. Níveis de planificação do PEA

 A prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como experiências
da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou tipo de
ensino. O professor, na sua planificação, desempenha, nesse sentido, o papel de quem
operacionaliza e concretiza no terreno uma planificação anteriormente feita à níveis
acima dele. Isto, em parte orienta o professor, mas ao mesmo tempo, como vimos
anteriormente, nenhum plano do PEA pode considerar-se uma proposição rígida,
acabada, o que faz com que, da sua parte, o professor planifique, à sua maneira, as suas
aulas.
A planificação do processo de ensino-aprendizagem se realiza em dois níveis
fundamentais: central e do professor, passando por um nível intermediário, o da
planificação pela escola.

Segundo Silva, (2005), diz que, a nível central, a planificação curricular é feita para
todos os níveis e graus de ensino-aprendizagem (a nível da nação) e, na base disso,
procede-se a definição do perfil de saída do nível/grau, curso, disciplina, ano, etc. a
partir do qual se faz:

 A definição de objectivos, conteúdos e métodos gerais;


 A distribuição destes pelos anos (semestres, trimestres, etc.) e pelas unidades do
PEA;
 A elaboração dos programas detalhados por disciplina;

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 Com base nos programas detalhados, elabora-se o livro do aluno, o manual do
professor e outros meios de ensino-aprendizagem.

Em termos de modelos para a planificação das aulas, convém realçar que existem
muitos, em função do autor que os propõe. Por isso, nos parece marginal a discussão
sobre qual é o melhor modelo, desde que se chegue ao ponto de incluir os elementos
que simbolizam a dinâmica do processo de ensino-aprendizagem (SILVA, 2005).

Assim, por uma questão meramente elucidativa, incluiremos a seguir alguns modelos de
plano de aula, deixando ao critério do professor, em grupo de disciplina ou nível da
escola, e em função da disciplina que lecciona adoptar este ou aquele modelo, ou ainda
a combinação entre eles.

4.1. Componentes De Planificação Do PEA

Em toda a planificação do PEA, nos diversos níveis, se definem os


objectivos, selecionam-se conteúdos a privilegiar, identificam-se
estratégias, estabelecem-se tempos de realização e se preveem
actividades de avaliação. E no caso da planificação ao nível do
professor, tudo se passa com mais pormenor, pesando muito mais a
preocupação de adequar as propostas às características do contexto. E
ao realizar esta adequação o professor deve tomar decisões, as quais
devem preceder uma série de interrogações, tais como:

Está adequada às características do meio em que estou a trabalhar?


Toma em consideração os recursos e as limitações que o meio e a escola oferecem?
 Mobiliza todos os recursos humanos disponíveis (alunos, professores, funcionários
da escola e elementos da comunidade)?
É        possível        de      ser     executado    por     professores  com          as
características dos que trabalham nesta escola?
 Toma em consideração as aprendizagens anteriores realizadas por estes alunos?
Irá desencadear uma aprendizagem progressiva?
 Toma em consideração as características da turma?

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CONCLUSÃO

Em conclusão, a prática do ensino do ensino mostra que o que acontece na escola como
experiências da aprendizagem faz parte do currículo previsto para esse nível, classe ou
tipo de ensino. O professor, na sua planificação, desempenha, nesse sentido, o papel de
quem operacionaliza e concretiza no terreno uma planificação anteriormente feita à
níveis acima dele. Isto, em parte orienta o professor, mas ao mesmo tempo, como vimos
anteriormente, nenhum plano do PEA pode considerar-se uma proposição rígida,
acabada, o que faz com que, da sua parte, o professor planifique, à sua maneira, as suas
aulas. Em fim, os professores precisam dominar, com seguranca, esses meios auxiliares
de ensino, conhecendo-os e aprendendo a utiliza-los. O momento didctico mais
adequado de utliza-los vai depender do trablho docente pratico, no qual se adquirira o
efeito traquejo na manipulacao do material didactico.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GUERRA, E. L. A. Manual de Pesquisa Qualitativa. Belo Horizonte: Grupo anima


educação editora. 2014.

HAIDT, R.C.C. Curso de didática geral. 7 ed. São Paulo: Ática, 2002.

LIBÂNEO, J. C. Didática. 18 ed. São Paulo: Cortez, 2008.

MARCONI, M. A & LAKATOS, E. M. (2010). Metodologia Científica. (5a ed.). São


Paulo: Atlas.

MARCONI, M. A., & LAKATOS, E. M. (2001). Fundamentos metodologia científica.


(4ª .ed). São Paulo: Atlas, 2001.

PILETTI, C. Didáctica Geral. Campinas-SP: Ática. 2004.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. 4. ed. São Paulo: Hucitec, 1996.

SILVA, E. L., & Estera M. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de Dissertação.


Floriaópolis: Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC.(2005.

TRINDADE, G. Tendência(s) das monografias do curso de Licenciatura em Geografia.


Revista R’AEGA, Curitiba, n. 20, p. 143-156, 2010.

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