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II Grupo

Anselma Joao Mandipezar


Cherifa Paulino
Jovita Vinte
Lina Agostinho Maqui
Louren Jorge Domingos Zambeze
Raiumundo Anastasio

Planificação de Aulas (individual e em grupos)

Licenciatura em Ensino de Geografia

4º Ano

Universidade Púnguè
Tete
2024
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Anselma Joao Mandipezar
Cherifa Paulino
Jovita Vinte
Lina Agostinho Maqui
Louren Jorge Domingos Zambeze
Raiumundo Anastasio

Planificação de Aulas (individual e em grupos)

Trabalho de carácter avaliativo a


ser apresentado na cadeira de
Estágio Pedagógico de Geografia,
recomendado pelo docente da
cadeira.

Dr.

Universidade Púnguè
Tete
2024

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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3

1.1. Objectivos............................................................................................................................3

1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................3

1.1.2. Objectivos específicos......................................................................................................3

1.2. Metodologia.........................................................................................................................3

2. Planificação de Aulas Individual............................................................................................4

2.1. Planificação de aula em grupo (Dosificação)......................................................................5

2.2. Estudos dos Programas Temáticos.......................................................................................6

2.3. Elaboração de um plano temático........................................................................................7

Conclusão..................................................................................................................................13

Referências Bibliográficas........................................................................................................14

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1. Introdução
Discutir a concepção de plano, aparenta carência de tempo, na realidade, a posição de
maior relevância seria discutir de que maneira fazer. Contudo, torna-se essencial compreender
que, a clareza no conceito da plano ou planificação harmoniza maior autonomia do sujeito
professor.

A planificação é concebida como sendo acto ou ainda efeito de planificar, em outras


palavras, criar um plano para optimizar o alcance de um determinado objectivo. Portanto, o
acto de planificar cobre o indivíduo, desde os princípios da evolução humana. Todas as
pessoas planificam suas actuações desde as mais acessíveis até as mais emaranhadas, na
tentativa de modificar e aperfeiçoar suas vidas ou das pessoas que os circundam.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Conceituar Plano de Aula.

1.1.2. Objectivos específicos


 Identificar os tipos de planificação;
 Estudar os programas temáticos;
 Elaborar um plano Temático.

1.2. Metodologia
Para a materialização do trabalho que é aqui apresentado, o grupo dedicou-se,
literalmente, em pesquisa bibliográfica, de obras já publicadas física e electronicamente.

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2. Planificação de Aulas Individual
A planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades
didácticas em termos da sua organização e coordenação em face dos objectivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino. A planificação é um
meio para se programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e
reflexão intimamente ligado a avaliação.

O plano de lição está directamente relacionado ao plano de ensino, mas descreve uma
sequência didáctica a ser seguida para o desenvolvimento integral e integrado da
aprendizagem, diariamente, em cada aula ou actividade prática (laboratório, estágio, visita).
Para Nivagara (2010), o plano facilita a visualização da dinâmica da aula ou actividade,
contribui para que outro docente possa utilizar-se desta referência, em caso de impossibilidade
ou ausência do docente responsável.

Assim, o plano de lição de língua portuguesa deve ter uma orientação, isto é, ter um
destinatário e ter os objectivos bem orientados.

Para (Libânio, 2008) “a planificação escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a
previsão das actividades didácticas em termos de organização e coordenação em face dos
objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”
(p.25).

Portanto, o plano de lição é um instrumento essencial para o professor definir as


estratégias pedagógicas, conforme o objectivo a ser alcançado, criteriosamente adequado para
as diferentes turmas, com flexibilidade suficiente, caso necessite de alterações.

Ainda nesta perspectiva, (Veiga, 1998, p.144), salienta que a planificação do ensino é
uma actividade que consiste em traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o
professor e os alunos farão na aula para conduzir os alunos a alcançar os objectivos
educacionais propostos.

Assim, podemos dizer que a planificação do PEA é uma tarefa docente que inclui na sua
totalidade a previsão das actividades didácticas em termos da sua organização e coordenação
em relação aos objectivos alvitrados, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do
processo de ensino.

A planificação do PEA é, no entanto, um meio para se programar as acções docentes,


mas é também um momento de pesquisa e reflexão intimamente ligado a avaliação.
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Chegado a este ponto, vale mencionar um aspecto não menos importante, que dá conta
de que na planificação deve-se levar em consideração que a aula é um período de tempo
variável. O processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma sequência lógica articulada
de fases: preparação a apresentação dos objectivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da
matéria nova; consolidação; aplicação; avaliação. Isto significa que devemos planear não uma
aula, mas um conjunto de aulas.

Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar ao término


do processo de ensino-aprendizagem, os conteúdos a serem aprendidos, as actividades a
serem realizadas pelo professor e aluno, a distribuição do tempo, etc., ou seja, a planificação
permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.
Assim, a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se desenvolvem
no período de tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica de ensino e
aprendizagem.

Desta feita, o grupo chega a conclusão de que a planificação de aula corresponde uma
actividade previamente definida, ela é um processo de busca de equilíbrio para a melhoria do
funcionamento do sistema educacional. Assim, ela como processo, não deve ocorrer em um
momento único e sim, a cada dia.

2.1. Planificação de aula em grupo (Dosificação)


O termo “Dosificação” significa a planificação dos conteúdos em cada classe/ano, que é
feita em grupo. É uma programação na qual os professores no início do ano lectivo têm que
preparar os conteúdos que estão preconizados nos programas de ensino. Cada disciplina é
planificada pelo grupo de formadores tendo em conta os dias, as semanas, os meses, os
semestres e o ano em que esse programa vai ser cumprido.

Dosificação é a distribuição dos conteúdos em função de um determinado número de


aulas e em função de tempo previsto. Portanto, ela não se difere com um plano de aulas, mas é
um dos tipos de plano de aula (PILETTI, 2004:60).

Na Dosificação deve conter os seguintes elementos mas fundamentais que são:


 Os conteúdos, que são o conjunto de conhecimentos;
 Os objectivos que visa a alcançarem como resultado ou fruto colhido depois de uma
assimilação dos conteúdos;
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 As competências, que são as disposições referidas ao saber fazer adquiridos pelos
alunos perante no processo de ensino e aprendizagem;
 Avaliação, que é processo contínuo e pesquisas que aponta analisar os conhecimentos.

Na visão de Bordieu e Passeron (1992) o cumprimento da Dosificação ou planificação


em grupo é controlado rigorosamente pelo Director Pedagógico da instituição e pelo
Delegado de Disciplina a nível dessa instituição. Assim, por obrigação, os formadores de todo
país, têm que cumprir com programas de ensino de modo a que, todos estejam a caminhar
num mesmo nível de transmissão (mediação) da matéria.

A Dosificação ou planificação em grupo faz parte da cultura escolar do Sistema


Nacional de Educação, nas instituições de formação, autoridade pedagógica é uma atitude
tomada pelo formador para garantir que os formandos aprendam, a partir do cumprimento do
que vem estipulado na Dosificação. A Dosificação é cumprida para o exercício do
desempenho profissional, e, para mostrar a autoridade do formador no exercício do seu poder.

Assim, pode-se concluir que através de uma planificação adequada da aula, o professor
proporciona mais situações educativas aos alunos, não há perdas de tempo, confusão no
espaço, errada utilização dos recursos, melhorando assim todo o processo de ensino-
aprendizagem, e o seu próprio desempenho.

2.2. Estudos dos Programas Temáticos


A inclusão da disciplina de Geografia nas três classes que compreendem o 1º ciclo do
Ensino Secundário Geral teve em consideração um conjunto de pressupostos, considerados
fundamentais.

O primeiro pressuposto diz respeito à função da escola de Ensino Geral, Primário e


Secundário, de preparar o aluno para a vida laboral e proporcionar-lhe um sistema de
conhecimentos geográficos básicos que são alicerces dos princípios das ciências, nas quais se
inclui a ciência geográfica, assim como desenvolver nele habilidades e atitudes e valores.

O segundo pressuposto assenta na necessidade de aquisição de conhecimentos básicos


de Geografia, dada a sua importância para a vida em sociedade, particularmente para o
desempenho das funções de cidadania: cada cidadão, ao conhecer as características sociais,
culturais e naturais do lugar onde vive, bem como de outros lugares, pode comparar, explicar,

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compreender e especializar as múltiplas relações que diferentes sociedades em épocas
variadas estabeleceram, e estabelecem, com a Natureza na construção do seu espaço
geográfico (Zabalza, 1992, p.33).

Partindo deste pressuposto, na formação integral assinala-se um papel preponderante


para o desenvolvimento de atitudes e da consciencialização de valores, subordinados à
aquisição de conhecimentos, ao desenvolvimento de habilidades e às atitudes/valores.

De acordo com Turra (1986) é evidente que esta aspiração dos programas não poderá,
em modo nenhum, reflectir-se na reformulação das metodologias de ensino e aprendizagem
até agora praticadas e muito sujeitas aos padrões tradicionais. Este projecto considera o aluno
o centro do processo de aprendizagem, para que ele participe de forma activa, para que
construa e avalie a sua própria aprendizagem e incentive a sua autonomia.

Os programas apresentam-se como instrumentos que regulam o processo de ensino e


aprendizagem, tendo como ponto de partida um sistema de objectivos a desenvolver, em
função dos quais foram seleccionados conteúdos capazes de alcançar as aspirações traçadas;
incluem-se ainda orientações relativas ao processo de avaliação, que é pretendida como
formativa e orientada sob uma perspectiva cognitiva.

Os programas integram as seguintes componentes: objectivos gerais da disciplina no


ciclo; objectivos gerais da disciplina na classe; blocos de conteúdos; sugestões metodológicas
para cada tema, por disciplina, na classe; orientações para a avaliação da disciplina no ciclo e
sugestões bibliográficas (Vilar, 1992, p.132).

O conjunto destas componentes delimita o quadro de educação pedagógica. Os


objectivos gerais da disciplina no ciclo desempenham uma função orientadora mais imediata.
Estabelecem as capacidades que se espera que os alunos venham a adquirir, no âmbito da
disciplina em cada classe, finda a etapa da escolaridade considerada.

Os objectivos aparecem referidos a três domínios fundamentais: conhecimentos,


habilidades e atitudes/valores.

2.3. Elaboração de um plano temático


Antes de fazer-se aqui a elaboração de um plano temático, importa relembrar do quem
vem a ser esse processo da prática docente.

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Não obstante, Bento (2003) defende que, na planificação, são determinados e
concretizados os objectivos mais importantes da formação e educação da personalidade, são
apresentadas as estruturas coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as linhas
estratégicas para a organização do processo pedagógico.

Segundo Januário (1992), o planeamento é “… um processo através do qual os


professores aplicam e põem em prática os programas escolares, cumprindo sempre a
importante função de os desenvolver e adaptar às condições do cenário de ensino –
características da população escolar e do meio envolvente, do estabelecimento de ensino, e
dos alunos das diferentes turmas…”

Ainda segundo Bento (2003, pp.15-16) “a planificação é o elo de ligação entre as


pretensões, imanentes ao sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a
sua realização pratica. È uma actividade directamente situada e empenhada na realização do
ensino que se consuma na sequência:

Elaboração do plano> realização do plano> controlo do plano> Confirmação ou


alteração do plano, etc. ”.

De acordo com o pensamento destes autores podemos afirmar que a planificação é um


procedimento importante, e necessário, do trabalho pré-interactivo dos professores, para que o
complexo processo de ensino-aprendizagem se desenvolva com qualidade, harmonia, eficácia
e consiga os resultados desejados.

Do seu lado Stenhouse (1987) defende que na planificação, é importante seguir uma
série de princípios de procedimento:
1. Principio para a selecção do conteúdo, ou, o que se deve ensinar e aprender;
2. Princípios para o desenvolvimento de uma estratégia de ensino e aprendizagem, ou
como e que se deve ensinar e aprender;
3. Princípios de tomada de decisões sobre as sequências;
4. Princípios para orientar a tarefa de diagnóstico do aluno;
5. Princípios para estudar e avaliar o progresso dos alunos.

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PLANO TEMATICO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA 7ª Classe, I Trimestre, 2024

Aulas: 01 de Fevereiro a 21 de Março de 2024

N Unidade Se Objectivos Conteúdos Competê Sugestões Sugestõe N


º Didáctica mana específicos ncias Básicas metodológicas s de material º de

a
ulas

I  Definir Geografia;  Apresentação do Identifica


 Conhecer o objecto professor e dos
o objecto e os
1 01- de estudo da alunos; Em grupo, os Ficha de
Geografia;  Introdução à métodos da
03/02 alunos discutem o apoio e livro
1.  Identificar os Geografia: Conceito,
Geografia.
métodos da objecto e métodos da tema, tiram do aluno.
Introdução ao Feri Geografia; geografia;
conclusões apoiados 2
estudo da ado do
pelo professor
Geografia; 03/02 Reconhec
e a importância
do estudo da
Geografia

 Explicar a  Importância do Explica a Em grupo, os Ficha de


importância do estudo da Geografia;
importância do alunos discutem o apoio e livro
estudo da  Ramos da Geografia;
Geografia;  A geografia e outras estudo da tema, tiram

9
1.  Identificar os ciências. Geografia; conclusões apoiados do aluno.
ramos da
Introdução ao pelo professor.
II geografia;
estudo da  Relacionar a
2 Geografia; 06- geografia com Identifica 2
outras ciências.
10/02 conteúdos
obtidos de
outras ciências
relacionadas
com a geografia

 Explicar a  Coordenadas Usa as O professor Ficha de


importância da geográficas:
coordenadas recorre aos esboços, apoio, livro do
II. rede de paralelos paralelos (latitudes)
e meridianos; meridianos geográficas para mapas e globo para aluno, mapa,
Representação
3 III (longitudes).
localização de explicar a diferença globo e
da Terra
13- lugares no mapa entre latitude e imagens 2
17/02 longitude aéreas.

III VII  Explicar a origem Terra no Universo Reconhec Os alunos Ficha de 2


e evolução do
e os fenómenos explicam a diferença apoio, livro do
A terra no 13- universo.  Conceito, origem e
 Identificar os evolução do que ocorrem no entre os astros aluno e Atlas
universo 17/03
elementos do universo. universo geográfico.
universo.  Importância do
estudo do universo;

10
XI  Explicar as Consequências dos Explica a O professor Livro do 2
consequências do
movimentos da terra importância da simula a ocorrência aluno, quadro,
10- movimento da
Terra. existência das de dias e noites com giz, apagador,
14/04
estacoes do ano recurso ao globo e Atlas
e do dia e noite um feixe luminosa geográfico e
globo terrestre

XII Preparar os Preparação do Resolve Os alunos Livro do 2


alunos para teste
teste escrito (AT) os exercícios e resolvem a ficha de aluno, ficha de
17- escrito
faz a leitura dos exercício exercícios.
21/04
conteúdos

Os alunos Enuncia
resolvem a ficha de dos
exercício

Elaborado Por:
1. ________________________
2. ________________________

11
3. ________________________

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Conclusão
Tendo apresentado várias ideias e discussões a despeito do tema acima apresentado, o
grupo conclui por unanimidade que a planificação é uma prática corrente em todas as
actividades humanas, especificamente as que são realizadas intencionalmente. A planificação
deve ser diária para o professor, isto é, todos dias que se fizer na sala de aula deve conter um
plano de lição. Temos que ter domínio das características da planificação.

Com a planificação da aula, o professor determina os objectivos a alcançar no fim do


processo de ensino, determina os conteúdos a serem aprendidos, a distribuição do tempo. Ela
permite visualizar previamente a sequência de tudo o que vai ser desenvolvido em dia lectivo.

Assim, a planificação da aula é a sistematização de todas as actividades que se


desenvolvem no período de tempo em que o professor e aluno interagem numa dinâmica de
ensino.

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Referências Bibliográficas
Bordieu, P. & Passeron, J. (1992) Elementos param uma teoria do sistema de ensino. RJ, S.A.

Gil, A. (2006). Didáctica do ensino superior. São Paulo, Brasil: Atlas.

Libâneo, J. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

Libâneo, J. (2008). Didáctica. Brasil, São Paulo: Cortez.

Nivagara, D. (2010). Didáctica Geral – Aprender a Ensinar. Módulo de Ensino à distância.


Maputo, Moçambique: Universidade Pedagógica.

Piletti, C. (2004). Didática Geral. São Paulo, Brasil: Editora Ática.

Piletti, C. (1987). Didáctica Geral. Brasil, São Paulo: Editora Ática.

Piletti, C. (2004). Didáctica geral. São Paulo: Ática.

Turra. M. (1986). Planejamento de Ensino e Avaliação. Brasil, Porto Alegre: Sagra.

Veiga, A. (1998). Repensando a Didáctica. Brasil, São Paulo: Papirus.

Vilar, A. (1992). O professor planificador. Porto: Edições ASA.

Zabalza, M. (1992). Planificação e desenvolvimento curricular na escola. Porto: Edições


ASA.

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