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Módulo: PLANIFICAÇÃO, COORDENAÇÃO E ADMINSTRAÇÃO 1

Relatório

PLANIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM MOÇAMBIQUE

Tutor: Mário Manuel

Estudante: Moisés Mitengo Biriate


Índice.

Objectivo Geral…………………………………………………………………………………3

I. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………….3
II. II. O QUE É PLANIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO …………………………..…..4
III. Tipos de Planificação ………………………………………………………..…….5
IV. A IMPORTÂNCIA DA PLANIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS....5
V. PORQUÊ PLANIFICAR E PARA QUEM ?........................ …………………….6
VI. CONCLUSÃO …………………………………………………………………….7.
VII. Referências Bibliográficas…………………………………………………………8
Objectvos específicos

 Identificar a importância da Planificação


 Analisar a Planificação da educação em Moçambique
 Descrever a Planificação da educação em Moçambique.

I. INTRODUÇÃO

A falta da Planificação pode contribuir para o insucesso do processo de Ensino e Aprendizagem.

Os novos desafios e exigências colocadas pela sociedade actual às organizações sociais, com
especial incidência nas estruturas educativas, obrigam estas a redefinirem o seu papel, colocando
principalmente a formação de cidadãos competentes, pró-activos capazes de acompanhar essa
dinâmica, comprometido com o bem-estar geral da sociedade. Assim sendo, para corresponder a
imperativos do momento, ser professor exige para além do domínio dos conhecimentos científico
ligado a sua área de formação e pedagógicos, desenvolver capacidades reflexivas e
planificadoras. Pela planificação o professor organiza e disciplina a sua acção, num processo
contínuo e dinâmico evitando a improvisão dispersiva, confusa e sem nenhuma ordem que, aliás,
prejudica o sucesso do processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com ZABALZA (1994), estabelecer um plano significa, por um lado, traduzir uma
relação com o programa e portanto com o currículo e, por outro lado, com as condições e
características do contexto de aprendizagem. Nesta ordem de ideias, o professor afigura-se como
um sujeito estruturante, actuante e flexível no PEA bem como para o sucesso deste.

A planificação docente tem constituído hoje, um assunto muito debatido nos espaços educativos,
visando sobretudo chamar a atenção dos professores para a necessidade de planificarem as suas
aulas, como garantia do sucesso de todo o processo educativo. Aliás, è muito comum, em varias
escolas do nosso pais, os professores dirigirem-se à sala de aulas sem plano ou fazerem –no em
casos que haja uma inspensao quer vinda das Direcções Distritais ou Províncias da Educação
mesmo pela Direcção Pedagógica da Própria Escola.

Entretanto, a relevância deste estudo è de grande importância para o Processo de Ensino e


Aprendizagem, pois, a planificação è uma ferramenta crucial para a realização de qualquer
actividade especialmente para o ensino visto que a sua realização ajuda o professor a realizar
melhor a sua actividade docente bem como, melhora a gestão de tempo na sala de aula e também
o cumprimento do programa lectivo.

O presente trabalho é referente a Relatório do modulo de Planificação, coordenação e


Administração, neste módulo vamos abordar o tema de Planificação da educação em
Moçambique pois segundo as obras que sustenta nos ficheiros de auto-consulta e inspirações,
tornou fácil a abordagem desta matéria e a sua resolução das tarefas a prior resolvido, pois
também aborda e analisa da forma mais profunda as quatro tarefas a priores resolvida .

II. O QUE É PLANIFICAÇÃO DA EDUCAÇÃO ?

A planificação (ou o planeamento) refere-se à ação e ao efeito de planificar (ou planear), isto é,
organizar-se ou organizar algo de acordo com um plano. Implica ter um ou vários objetivos a
cumprir, juntamente com as ações requeridas para que esses objetivos possam ser alcançados

Fato é que uma gestão escolar bem organizada pode desenvolver planos e traçar diferentes metas
que vão desde a administração até a sala de aula. Todas as frentes, quando pensadas de uma
maneira estratégica, trazem ganhos para a escola.

Por exemplo: Para exemplificar melhor o conceito, é possível recorrer ao que ocorreu em
Vinhedo, pequeno município próximo da capital paulista. De acordo com uma matéria publicada
pela Veja, o município resolveu tomar algumas atitudes perante o fraco desempenho obtido em
relação à média de provas nacionais.

A planificação é composta por várias etapas.

Em primeiro lugar, convém identificar o problema. Uma vez este identificado, deve-se continuar
com o desenvolvimento de alternativas, de modo a seleccionar aquela que for mais conveniente.
A partir daí, já se pode dar início à execução efectiva do plano.

Plano Estratégico define os objectivos, prioridades e as estratégias principais para o


desenvolvimento do sector da Educação nos próximos cinco anos a partir da visão de longo
prazo que promove a educação como um direito humano e um instrumento eficaz para a
afirmação e integração do indivíduo na vida social, económica e política, indispensável para o
desenvolvimento do país e para o combate à pobreza.

O Plano guiará a programação, o financiamento e a monitoria das intervenções chaves do sector


nos anos 2019-2023 por exemplo, virado para o a construção de um sistema educativo justo,
inclusivo, eficaz e eficiente onde os alunos adquirem os conhecimentos, atitudes e habilidades,
desenvolvendo as competências requeridas para realizar a visão de longo prazo.

Planificar é um processo pró-activo que está orientado para a acção, em que se reflecte a prática
antes de se passar à concretização, onde, com base num programa curricular emanado pela tutela,
nomeadamente pelo Ministério da Educação, para cada disciplina, se traçam as estratégias,
recursos e actividades, de acordo com as características do nível de ensino, da realidade de cada
escola e das especificidades dos alunos.

Ao longo de um ano lectivo, este documento – a planificação – está sujeito a reajustes, de


acordo com o desenvolvimento das aprendizagens. Este é um processo que exige do professor
uma reflexão sobre a sua prática, o que pretende com ela, quais os objectivos a atingir,
consciente que a sua acção será determinante na aprendizagem dos seus alunos.

III. Tipos de Planificação

Ao iniciar um ano lectivo, é importante que o professor tenha uma perspectiva abrangente sobre
o processo ensino-aprendizagem a desenvolver ao longo do ano, tanto no que diz respeito
especificamente à sua disciplina como, de uma forma geral, à acção das várias disciplinas
consideradas como um todo na acção educativa.

Para isso, antes do início do ano lectivo, a primeira preocupação do docente deve consistir em
delimitar globalmente a acção a ser empreendida ao longo de todo o ano, ou seja, dever-se-á
elaborar a planificação a longo prazo.

De seguida, é imprescindível elaborar planos a médio prazo correspondentes a cada unidade de


aprendizagem consideradas no plano a longo prazo. Evidenciando a acção que se desenrola no
contexto de cada grupo de alunos, é necessário elaborar planos a curto prazo, como os planos de
aula, de pequena amplitude, que correspondem às práticas quotidianas em que se vão
concretizando os diferentes conteúdos dos planos a médio prazo.

Os objectivos e as estratégias de planificação são relacionados na tomada de decisão a respeito


de alcar os objectivos usando as estratégias segundo o planificado desta forma pode-se afirmar
que os objectivos e as estratégias de planificação são relacionados.

IV. A IMPORTÂNCIA DA PLANIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS

Planificar é um processo pré-ativo que está orientado para a acção, em que se reflete a prática
antes de se passar à concretização, onde, com base num programa curricular emanado pela tutela,
nomeadamente pelo Ministério da Educação, para cada disciplina, se traçam as estratégias,
recursos e atividades, de acordo com as características do nível de ensino, da realidade de cada
escola e das especificidades dos alunos. Ao longo de um ano letivo, este documento – a
planificação – está sujeito a reajustes, de acordo com o desenvolvimento das aprendizagens. Este
é um processo que exige do professor uma reflexão sobre a sua prática, o que pretende com ela,
quais os Objectivos a atingir, consciente que a sua acção será determinante na aprendizagem dos
seus alunos.

A planificação é um importante colaborador da prática pedagógica, contribuindo para o sucesso


do processo ensino-aprendizagem, uma vez que permite ao professor fazer uma previsão do que
poderá ser a sua aula, definindo o conjunto de objetivos, conteúdos, experiências de
aprendizagem, assim como a avaliação dessas experiências.

V. PORQUÊ PLANIFICAR E PARA QUEM ?

a) Para o aluno pois, assim:

- Sabe o que está a fazer, porquê e para quê;

- Adquire hábitos de organização (apercebe-se da organização do trabalho do professor);

- Intervém ativamente na realização do trabalho, reflete, debate, apresenta soluções, reformula,


com o professor ou individualmente, o trabalho planeado;

- Tem consciência do seu próprio progresso;

- Autoavalia-se comparando o que realiza e o que estava programado realizar.

b) Para o Professor porque:

- Organiza o trabalho verdadeiramente em função do papel educativo e formativo da disciplina;

- Reflete sobre os conteúdos e métodos de trabalho e materiais mais adequados à aprendizagem;

- Controla e faz os ajustes de acordo com as necessidades e interesses dos alunos;

- Divide o tempo letivo de acordo com as metas de aprendizagem que pretende atingir;

- Organiza as suas atividades não letivas de acordo com a função dos critérios de eficácia
pedagógica;

- Participa ativamente na gestão democrática da escola.

c) Para a Escola porque:

- Torna possível um trabalho consciente de todos os docentes;

- Permite uma distribuição mais eficaz do tempo, do espaço e das tarefas;

- Permite a coordenação interdisciplinar;


- Torna as reuniões em momentos de coordenação útil de trabalho e não com perda de tempo;

- Possibilita uma gestão democrática, pois todos participam, porque conhecem os problemas
existentes e empenham-se na sua resolução.

d) Para os Pais porque:

- Dá-lhes a possibilidade de saber o que os seus filhos aprendem, porque e para quê;

- Podem acompanhar o trabalho dos filhos;

- Apercebem-se do empenho dos professores em realizar um trabalho de qualidade;

- Participam com mais consciência nas atividades que a escola organiza para os encarregados de
educação;

- Empenham-se em contribuir para melhorar a relação família escola.

e) Para a toda a Comunidade Educativa e para a Sociedade, em geral, porque:

- A escola, com os meios de que dispõe, responde o mais eficazmente possível às necessidades
educativas da comunidade e contribui para:

- A aquisição de saber e instrumentos de aprendizagem que sirvam de apetrechamento de base


para a inserção na vida prática e para estudos subsequentes;

- Desenvolvimento da autonomia e sociabilidade;

- Sensibilização a valores subjacentes a uma melhoria de qualidade de vida.


VI. CONCLUSÃO

Para terminar, tenho de afirmar que é muito importante planificar e pedir a todos professores
para colaborar em conjunta com todos os membros da comunidade de modo a permitir que a
comunidade façam coisas de extrema relevância para o melhoramento das condições da vida da
comunidade e o bem estar de todos
VII. Referências Bibliográficas

A planificação da educação antigamente e agora, por George Psacharopoulos.

Extraído de Perspectivas, revista trimestral de Educação da UNESCO,

Vol. VIII, No. 2, 1978, páginas 141-148.

Suchodolski: humanismo socialista. Extraído de História de Ideias Pedagógicas,

Por Moacir Gadotti, Editora Ática, São Paulo, 2003, páginas 300-304.

O Planejamento educacional numa perspectiva humana, capítulo III em Por que

Planejar? Para que Planejar? Por Maximiliano Menegolla e Ilza Martins Santana,

13a edição, Petrópolis: Vozes, 2003, páginas 22-37.

Planejamento Educacional na Perspectiva da Escola Cidadã, Capítulo III em

Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola,

Por P.R. Padilha, São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2007 – (Guia da Escola

Cidadã; v. 7) páginas 61-71.

Para além da tróica gandiniana: uma análise das concepções de planejamento

Educacional, por Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada, Jornal de Políticas

Educacionais, No. 13, Jan-Junho de 2013, páginas 21-30.

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