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Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Planificação

Regina José Tseco: 31220172

Xai-xai, Novembro de 2023


Universidade Aberta ISCED

Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Português

Planificação

Trabalho de Campo a ser


submetido na Coordenação do
Curso de Licenciatura em Ensino
de Português da UnISCED.

Regina José Tseco: 31220172

Xai-xai, Novembro de 2023

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4

2. Objectivos............................................................................................................................ 4

2.1. Geral ................................................................................................................................ 4

2.1. Específicos ....................................................................................................................... 4

3. Metodologia ........................................................................................................................ 4

4. Definição de planificação .................................................................................................... 5

5. Tipos de planificação .......................................................................................................... 6

5.1. Planificação a longo prazo ............................................................................................... 6

5.2. Planificação a médio prazo .............................................................................................. 6

5.3. Planificação a curto prazo................................................................................................ 7

6. O Plano de Aula .................................................................................................................. 7

7. Componentes de um plano de aula ...................................................................................... 9

8. Importância da planificação .............................................................................................. 10

9. Elaboração de plano de aula .............................................................................................. 11

10. Conclusão ...................................................................................................................... 13

11. Referência bibliográfica ................................................................................................ 14

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1. Introdução

Sempre que se inicia um empreendimento, tendo em vista alcançar determinadas metas, torna-
se importante fazer uma previsão da acção a realizar. No que se refere ao domínio de
educação, esta necessidade torna-se cada vez mais importante porque planifica-se os
conteúdos a leccionar ao longo do ano lectivo, planificam-se as unidades temáticas, as aulas,
visitas de estudo e actividades de área escolar.

A planificação emerge assim como um processo sistematizado, mediante a qual se pode


conferir maior eficiência às actividades educacionais para, em determinado prazo, alcançar
um conjunto de metas estabelecidas ou repensar sobre os objectivos não atingidos. Nesta
ordem de ideias, reconhece-se a pertinência e a relevância da planificação docente na
melhoria da qualidade de todo o processo educativo, considerando oportuno que essa temática
se constituísse no objecto de estudo deste trabalho.

O presente trabalho aborda sobre a planificação no PEA, incluindo a definição, os tipos de


planificação, bem como a sua importância e exemplo de um plano de aula.

2. Objectivos

2.1. Geral

 Compreender o processo de planificação docente.


2.1. Específicos

 Definir a planificação;
 Mencionar os tipos de planificação;
 Descrever os modelos de planificação;
 Identificar os componentes de um plano de aula;
 Explicar a importância da planificação;
 Elaborar um plano de aula.

3. Metodologia

Este trabalho se materializa a partir de pesquisa bibliográfica de natureza exploratória, na


qual empregou-se leituras de artigos, trabalhos de conclusão de curso, artigos e revistas
cientificas disponíveis em diversos sites da Internet.

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4. Definição de planificação

Segundo Arends (1999. p, 43) a planificação é um processo exigente que apela para a
compreensão e competência bastante sofisticadas.

Por seu lado, Menegolla e Sant´ana (2014, p. 14) definem o acto de planear como um ato de
pensar sobre um possível e viável fazer. Por isso, o acto de planear sempre parte das
necessidades e urgências que surgem a partir de uma sondagem sobre a realidade (idem,
ibidem).

De acordo com Libâneo (1992), citado por (Tavares, 2001:117), o Plano de Aula é uma
previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um
caráter bastante específico. Ele detalha o Plano de Ensino e o que se pode fazer de concreto.

Os tópicos que foram previstos em linhas gerais são especificados e sistematizados, para uma
melhor acção didática em sala.

Como a aula é um período de tempo variável, para a autora, aventa sobre a necessidade de
planificação continua não de uma aula, mas um conjunto delas e para cada tópico o professor
deve redigir, através de avaliação, um objetivo específico e prever formas de verificação do
rendimento dos alunos.

Em conformidade com Libâneo, Piletti (2007) acrescenta que: o plano de aula é a forma
predominante do processo de ensino e aprendizagem. É na aula que organizamos e criamos as
situações docentes, isto é, as condições e meios necessários para os alunos assimilarem
activamente conhecimentos, habilidades e desenvolvam suas capacidades cognitivas.

Nestes termos, podemos acrescentar que planificar é determinar o que deve ser ensinado,
como deve ser ensinado e o tempo que se deve dedicar a cada conteúdo e prever estratégias
para a aquisição e a aprendizagem eficazes por partes dos alunos.

Parafraseando Zabalza (2000, p. 85), que a planificação docente constitui uma das funções
executivas do ensino em que o docente toma decisões em relação a aquilo que deve ser
ensinado (que metodologias, que material didáctico, que recurso). Neste processo ainda,
considera os resultados esperados, assim o currículo é transformado e adaptado pelo processo
de planificação docente através de acrescentos, supressões, interpretações e decisões do
docente.

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Assim, a planificação é um fio condutor que ajuda o professor no seu dia-a-dia na sala de aula
propondo um bom emprego das suas actividades e a eficácia dos mesmos junto dos alunos. A
planificação e a tomada de decisão no sentido mais abrangente possível, são vitais para o
ensino e interagem com todas as funções executivas do professor. Portanto pode-se afirmar
que, no ensino, a planificação docente não é somente uma necessidade, mas acima de tudo
um imperativo que se impõe a todo o autêntico educador.

5. Tipos de planificação

Segundo Libâneo (1997), “a planificação apresenta três tipos: Plano anual, Plano de Ensino e
o Plano de Aula”.

5.1. Planificação a longo prazo

De acordo com Cortesão (1994, p.70), a planificação a longo prazo é fundamentalmente de


dois tipos: um diz respeito à acção interdisciplinar dos vários professores da turma, como
obreiros da mesma construção, outro diz respeito a acção dos professores por disciplina.
Neste último caso, são delimitados os grandes blocos de aprendizagem – unidades de
ensino/aprendizagem que irão ser considerados.

Nesta linha de ideias, entende-se que a planificação a longo prazo consiste em planificar uma
unidade de ensino, percorrendo os seguintes aspectos:

 Reunir documentos, tais como programas de ensino, planificação do ano anterior e


livros;
 Marcar as férias, feriados e momento de reuniões intercalares
 Calcular o número de aulas disponíveis ao longo do ano;
 Analisar cuidadosamente os textos do programa;
 Organizar e ordenar conteúdos em blocos unidades de ensino de modo que cada bloco
constitua um todo coerente de aprendizagem a realizar, definindo os objectivos gerais
que deverão ser alcançados;
 Distribuir o tempo disponível pelas diversas unidades temáticas.
5.2. Planificação a médio prazo

De acordo com Arends (1999, p.59-60), designa-se por planificação a médio prazo “os planos
de uma unidade de ensino, ou de um período de aulas. Basicamente, uma unidade corresponde

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a um grupo de conteúdos e de competências associadas que são percebidas como um conjunto
lógico.”

Nesta linha de ideias, entende-se que, a planificação a médio prazo compreende a:

 Identificação e ordenação dos conteúdos;


 Definição dos objectivos correspondentes aos conteúdos;
 Identificação dos pré-requisitos necessários a aprendizagem a desenvolver e de novos
conceitos;
 Definição das estratégias a implementar mais adequadas à situação pedagógica e aos
objectivos a atingir,
 Identificação dos materiais e dos recursos físicos e humanos existentes;
 Definição dos modos ou técnicas de avaliação;
 Distribuição das aulas pelos diferentes conteúdos.
5.3. Planificação a curto prazo

Cortesão (1994, p.71), enfatiza que durante o ano lectivo é focalizado a acção que se
desenrola num contexto muito particular, é necessário elaborar planos correspondentes às
acções que no dia-a-dia vão concretizar as diferentes parcelas do anterior.

Arends, (1999, p.59), elucida-nos que estes planos são aqueles a que o professor disponibiliza
mais atenção. É também aqui que melhor se percebe a forma como o professor encara a
dinâmica do ensino/aprendizagem. Geralmente, os planos diários contêm os conteúdos a
serem ensinados, as técnicas/estratégias motivacionais a serem exploradas, os passos e
actividades específicas preconizadas para os alunos, os materiais necessários e os processos
de avaliação.

6. O Plano de Aula

O plano de aula, numa escola, é o motor condutor de toda a acção do professor, a ser
desenvolvida de forma sistémica e processual, tendo em vista a realidade dos alunos. Isto quer
dizer que “os professores vão planificar as suas aulas ou disciplinas para atender a estes
aspectos fundamentais favorecendo, deste modo, um melhor e mais eficaz ensino” (Menegolla
& Sant´Ana, 2014, p.62).

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Para planificar a aula, é necessário ter em conta o que Arends (1999, p. 58) designa por
objectivos de instrução, que são o horizonte orientador daquilo que se pretende construir em
cada sessão de aula e o alcance real dos objectivos.

A planificação da aula tem as seguintes funções:

 Ajuda o professor a definir os objectivos que atendam os reias interesses dos alunos;
 Ajuda o professor a seleccionar os melhores procedimentos e os recursos, para
desencadear um ensino mais eficiente, orientando o professor no como e no com o que
deve agir;
 Facilita uma melhor integração com as mais diversas experiências de aprendizagem;
 Ajuda a ter uma visão global de toda a acção docente e discente;
 Ajuda o professor e os alunos a tomar decisões de forma cooperativa e participava;

Assim sendo, a existência do plano de aula não devia ser vista como uma carga que aumenta o
trabalho do professor, mas como a única via para uma aprendizagem de qualidade eficiente e
eficaz, não só para o aluno, mas, também, para o professor e para a escola sendo, por isso, um
facilitador da organização sequencial daquilo que se pretende alcançar numa determinada aula
e de práticas de avaliação formativa, com função de regulação (Alves, 2004).

Normalmente, os planos diários, segundo Arends (1999) esquematizam-se por conteúdo a ser
ensinado, as técnicas motivacionais a serem explorados, os passos e as actividades específicas
preconizadas para os alunos os materiais necessários e os processos de avaliação.

Altet salienta que “os professores geralmente planificam as suas aulas em função do programa
e de uma progressão. Antecipadamente reúnem a documentação, definem objectivos,
escolhem um método, optam por determinadas estratégias e determinado material e,
antecipadamente, constroem um cenário que determina as interacções que irão desenrolar na
aula” (ibidem).

Assim, a preparação de um plano de aula deve ter um carácter flexível, aberto e susceptível de
sofrer alterações ou reajustes de acordo com o feedback recebido no decorrer da aula. Mas
também, o professor tem de passar por uma minuciosa escolha de técnicas, metodologias e
actividades que garantam uma forte interação entre os elementos da turma, com o objectivo de
tentar abarcar a diversidade dos estudantes de modo a motiva-los a uma participação activa no
conteúdo que se vai tratar na turma.
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Em coerência com a ideia do autor podemos pronunciar que é aqui que o professor escreve o
sumário, indica os conteúdos, objectivos da aula, aponta matérias necessários para a aula,
utilizar uma linguagem clara e concisa, observar e acompanhar o ritmo dos alunos na sala de
aula, faz distribuição de tempo para a realização das diferentes tarefas, delinear as estratégias,
actividades, dinâmica, passar trabalhos de casa e entre outras. Este serve como uma
ferramenta importantíssima para organizar e subsidiar o trabalho do professor.

7. Componentes de um plano de aula

Na elaboração de um plano de aula devem ser considerados vários pontos e critérios que
unidos especificam quais os objetivos finais o professor espera alcançar no decorrer da
explicação dos conteúdos. Os critérios que o professor deve estar atento durante a confecção
de seu plano de aula são:

 O conhecimento do conteúdo;
 A organização e gestão da turma;
 O tempo;
 Objetivos específicos da aula (de nível cognitivo, psicomotor e afectivo);
 Os recursos disponíveis;
 Os métodos e as estratégias;
 O tipo de aluno e a forma de captação da matéria; bem como
 Avaliação

Disse Libâneo (1994), que, na planificação de aula consta o momento de preparação e


introdução da matéria, em que ocorre a motivação, seguindo-se o desenvolvimento que
consiste no estudo propriamente dito e integração e, por fim, a aplicação. Além de dever
preceder todo o trabalho escolar, a motivação deve desenvolver-se ao longo de toda a aula e
não só no início, como aquecimento.

O plano de aula deve ser elaborado seguindo as fases da aprendizagem, ou seja, deve seguir
uma linha de ensino-aprendizagem contínua. São as fases de aprendizagem:

 Introdução e Motivação;
 Mediação e Assimilação;
 Domínio e Consolidação, e
 Controlo e Avaliação.
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Fonte: Google

8. Importância da planificação

Efectivamente Arends (1999:45) refere ao impacto da planificação nestes termos; O ensino


planificado é melhor do que o ensino baseado em acontecimentos e actividades não
direcionados, embora existam, como terá oportunidade de verificar, certos tipos de
planificação que podem conduzir a resultados inesperados.

A planificação exerce várias funções. De acordo com Libâneo (1992, p. 223) são elas:

 Assegura a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, de modo


que a previsão das acções docentes possibilite ao professor a realização de um ensino
de qualidade e evite a improvisação e a rotina.
 Permite a previsão dos objectivos, dos conteúdos e dos métodos, a partir da
consideração das exigências postas pela realidade social, do nível de preparação e das
condições sócio-culturais e individuais dos alunos.
 Assegura a unidade e coerência do trabalho docente, ou seja, inter-relacionar os
elementos que compõem o processo de ensino: os objetivos (o que ensinar); os alunos
e suas possibilidades (a quem ensinar); os métodos e técnicas (como ensinar); e a
avaliação, o que permite verticar em que medida as atividades inicialmente propostas
estão a ser bem-sucedidas ou não.
 Facilita a preparação das aulas, através da seleção do material didáctico em tempo útil;
saber que tarefas o professor e os alunos devem executar; replanificar o trabalho

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perante novas situações que aparecem no decorrer do Processo de Ensino
Aprendizagem (PEA), em geral e, das aulas, em particular.
 Contribui para a realização dos objetivos visados.
 Promove a eficiência do ensino.
 Garante maior segurança na direcção do ensino e também na economia do tempo e
energia.
9. Elaboração de plano de aula

Escola Secundária de Javanhane Nome do(a) professor(a): Regina Tseco


Data: 30 de Outubro de 2023 Período: Manhã Tempo: 45`
Tipo de aula: Introdutória Classe: 10ª
Disciplina: Português Meios de ensino: m.b.e
Unidade temática: Textos narrativos
Tema da aula: Romance – Leitura e interpretação do texto
Objectivos:
• Definir o romance;
• Identificar o narrador do texto;
• Classificar o narrador quanto à presença e quanto à ciência;
• Classificar as personagens quanto ao papel e quanto à composição;
• Distinguir modos de expressão da narrativa e momentos da narrativa;

Tempo Função Conteúdo Actividades Método

Didáctica
Professor Aluno

Saudação Responder à Saudar


5 min Introdução Elaboraçã
Controle de saudação Responder a
e o Conjunta
presenças Fazer chamada chamada
Motivação
Revisão da aula Mandar fazer a Fazer a revisão
anterior revisão da aula da aula anterior.
Apresentação do anterior. Escrever o
tema: Textos Apresenta do sumário no
narrativos tema caderno.

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* Textos Introduzir o Responder à
narrativos – tema através de questão.
definição. um problema. Prestar atenção
25 min Mediação Esclarecer. ao Elaboraçã
e * Romance Orientar a esclarecimento. o Conjunta
Assimilaç – leitura e leitura do texto. Ler o texto.
ão interpretação do Fazer perguntas Responder as
texto sobre o texto. perguntas sobre
* Estrutura Explicar o o texto.
do romance conteúdo sobre Prestar atenção
* Elementos a estrutura do e participar.
da narrativa romance e os
elementos da
narrativa.
Ditar Escrever no
apontamentos. caderno.
Resumo da aula Fazer síntese da Prestar atenção Trabalho
10 min Domínio e Resolução de aula através de à síntese e independe
Consolida exercícios questionamento responder as nte
ção s. perguntas.
Explica e Escutar o
orienta a professor e
resolução de resolve os
exercícios do exercícios do
livro. livro.
Controlo e Correção de Corrigir os Apresentar as Elaboraçã
5 min Avaliação exercícios exercícios e respostas. o Conjunta
mandar o aluno
escrever e ler as
Marcação do respostas. Anotar o T.P.C

T.P.C no caderno.
Marcar o T.P.C.

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10. Conclusão

Após a realização do trabalho, conclui-se que qualquer actividade sistemática, para ter
sucesso, precisa de ser planificada. A planificação é uma espécie de garantia dos resultados. A
planificação lectiva é essencial para um ensino de qualidade, na medida em que representa a
síntese do trabalho de preparação do PEA em todos os níveis. Entretanto, nenhuma
planificação pode ser considerada como um fim, mas antes como um meio auxiliar da prática
pedagógica, devendo ser realista e sintética.

Este trabalho constitui-se importante à medida que nos reforça a nível profissional,
possibilitando-nos um olhar diferenciado e mais profundo sobre a construção da planificação
diária no ensino primário no que concerne aos conhecimentos teóricos, empírico e
metodológico. Também ampliou os horizontes, no sentido de compreender o verdadeiro
sacrifício que os profissionais no ensino fazem para darem e construírem saberes de qualidade
com os seus alunos, oriundos de realidades e contextos diferentes, que obviamente, será um
potencial para o nosso crescimento pessoal e profissional.

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11. Referência bibliográfica

ARENDS, Richard I. (1999). Aprender e Ensinar. McGraw Hill, Lisboa.

LIBÂNEO, J. C. (1992). Didáctica. Cortez.

LIBÂNEO, José Carlos. (1994). Didática. São Paulo: Cortez.

MATTOS. (1971). Didáctica Geral Dinâmica; 10ª ed. Editora Atlas S.A; SP.

MENEGOLLA, Maximiliano; SANT'ANNA, Ilza Martins. (2014). Por que planejar? Como
planejar: currículo, área, aula. 22ª ed. Petrópolis: Vozes.

PILETTI, C. (2007). Didáctica Geral. São Paulo.

PILLETI, C. (2001). Didáctica geral. 23ª ed. São Paulo: Ed. Ática.

TAVARES, R. H. (2011). Didactica Geral. São Paulo.

ZABALZA, Miguel A. (2000). Planificações e desenvolvimento curricular na escola.


Edições Asa, Porto.

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