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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA A-POLITÉCNICA

Instituto Superior de Humanidade e Tecnologia

Cadeira:

Praticas pedagógicas

Tema:

Relatório de Práticas Pedagógicas

Quelimane

Agosto de 2022
Nome do Estudante:

Deolinda Damião Biziuelo Gama

Relatório de Práticas Pedagógicas

Trabalho de carater avaliativo a ser entregue a


Universidade Politécnica a-Politécnica ao
Instituto Superior de Humanidade e Tecnologia
na cadeira de Práticas Pedagógicas sub orientação
do Docente:

Professora Drª: Virgínia Luís Mundeia Bofana

Quelimane

Junho de 2022
Índice
1. Introdução...............................................................................................................................4

2. Objetivos.................................................................................................................................5

2.1. Objetivo Geral......................................................................................................................5

2.2. Objetivos Específicos...........................................................................................................5

3. Metodologia............................................................................................................................5

4. Definição dos Conceitos Fundamentais..................................................................................6

4.1. Relatório Pedagógico...........................................................................................................6

4.2. Estágio pedagógico..............................................................................................................6

4.3. Objetivo do estágio pedagógico...........................................................................................7

4.4. Objetivos da prática pedagógica..........................................................................................7

4.5. Aprendizagem......................................................................................................................7

4.6. O processo de ensino...........................................................................................................8

5. Breve Historial da escola Primaria Completa de Manhaua....................................................8

5.1. Localização geográfica da escola.........................................................................................8

5.2. Caraterísticas físicas da escola.............................................................................................9

5.2.1. Meio ambiente escolar......................................................................................................9

6. Relação Escola – Comunidade................................................................................................9

6.1. Relacionamento Dentro e Fora da Sala de Aula..................................................................9

6.2. Qualidades e actividades do Professor...............................................................................10

6.3. Relação Professor-Aluno...................................................................................................10

6.4. Relação Aluno - Aluno......................................................................................................10

7. Estatuto dos funcionários......................................................................................................11

7.1. Director da escola..............................................................................................................11

7.2. Director Adjunto Pedagógico............................................................................................11

7.3. Chefe da Secretaria............................................................................................................12

7.4. Conselho da escola.............................................................................................................12


7.5. Documentos do sector pedagógico....................................................................................13

7.6. Documentos normativos da Secretaria...............................................................................13

8. Organização do livro de turma..............................................................................................13

8.1. Importância do livro de turma............................................................................................14

9. Plano de Estudos e Circulares...............................................................................................14

9.1. Estrutura e organização dos funcionários da escola..........................................................14

9.2. Distribuição de turmas e aproveitamento pedagógico.......................................................14

10. Conclusão............................................................................................................................16

Referencias bibliográficas.........................................................................................................17

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1. Introdução
Falar de práticas pedagógicas é falar orientação pedagógica sobre a educação que
partilhamos. De um modo geral, é considerada como um suporte de experimentação do
ensino. Cada área disciplinar comporta um tipo específico de práticas pedagógica que é
explorada através de diversos recursos de domínio.

A Prática Pedagógica é definida como a componente real da supervisão pedagógica


em que decorre o ensino acompanhado com vista a elevar o grau da qualidade da
aprendizagem do educando. Na formação de professores é assumida como um instrumento
aprendido pelos futuros professores na prática, a ensinar e ajudados pelos supervisores ou
tutores.

Dentre este e vários outros assuntos de mera importância para estudantes


universitários são abordados neste trabalho.

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2. Objetivos

2.1. Objetivo Geral


 Interpretar todo o momento do estágio pedagógico decorrido na Escola Primária do 1º
e 2º Grau de Manhaua.

2.2. Objetivos Específicos


 Articular teoria e prática em relação a visão da formação e identidade docente;

 Analisar os indicadores de qualidade na escola-campo: ambiente educativo, formação


e condições de trabalho dos profissionais da escola;

 Descrever as actividades da fase de assistência das aulas e a fase da planificação e


leccionação.

3. Metodologia
Para FONSECA (2002), métodos significa organização, e logos, estudo sistemático,
pesquisa, investigação; ou seja, metodologia é o estudo da organização, dos caminhos a
serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um estudo, ou para se fazer ciência.
Etimologicamente, significa que o estudo dos caminhos, dos instrumentos utilizados para
fazer uma pesquisa científica. Para a elaboração deste trabalho, foram usados os manuais
eletrónicos.

No que concerne ao estudo, o mesmo é fundamentado com base na pesquisa


bibliográfica, a partir da leitura de obras teóricas e artigos científicos, no qual, para garantir a
confiabilidade das obras consultadas estão todas citadas nas referências bibliográficas.

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4. Definição dos Conceitos Fundamentais

4.1. Relatório Pedagógico


Relatório Pedagógico é um importante instrumento, que possibilita reunir informações
do aluno, assim sempre que necessário elas podem ser utilizadas com o propósito de melhorar
o processo de ensino-aprendizagem. A prática de realização de relatórios pedagógicos devem
ser uma constante na escola.

Escola é a instituição que fornece o processo de ensino para discentes (alunos), com o
objetivo de formar e desenvolver cada indivíduo em seus aspectos cultural, social e cognitivo.

A palavra escola vem do grego scholé, que significa "ócio" - o mesmo que “lazer ou
tempo livre”. Este significado advém do conceito de escola na Grécia Antiga, que, diferente
do que vemos atualmente, era uma reunião, um momento, em que os cidadãos gregos tiravam
um tempo livre para discutirem sobre filosofia e alguns comportamentos sociais.

4.2. Estágio pedagógico


O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem,
observação, análise, planejamento e execução, cujo objetivo básico é propiciar ao aluno a
complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o
currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se
constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural,
científico e relacionamento humano.

O estágio pedagógico constitui um processo de formação que visa o desenvolvimento


de competências dos formandos no âmbito da prática pedagógica de sala de aula, numa
perspectiva de aperfeiçoamento profissional, nos domínios científico, didático, pedagógico e
político. O Estágio é uma situação transitória, de preparação, uma fase de aprendizagem,
observação, análise, planejamento e execução, cujo objetivo básico é propiciar ao aluno a
complementação do ensino, cujo acompanhamento é avaliado em conformidade com o
currículo escolar, conteúdo programático e, também, com calendário escolar, a fim de se
constituir em instrumento de integração, treinamento e aperfeiçoamento técnico, cultural,
científico e relacionamento humano.

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4.3. Objetivo do estágio pedagógico

4.4. Objetivos da prática pedagógica


 Preparar e desenvolver profissionais que exercem ou desejem exercer cargos no setor
público e/ou privado;
 Formar profissionais que compreendam a importância do trabalho colaborativo,
visando melhores processos de ensino e aprendizagem na educação;
 Formar profissionais habilitados a compreender os processos educacionais de forma
ativa.

4.5. Aprendizagem
Aprender é o processo de assimilação de qualquer forma de conhecimento, desde o mais
simples onde a criança aprende a manipular os brinquedos, aprende a fazer contas, lidar com
as coisas, nadar, andar de bicicleta etc., até processos mais complexos onde uma pessoa
aprende a escolher uma profissão, lidar com as outras. Dessa forma as pessoas estão sempre
aprendendo (LIBÂNEO, 1994).

Para que se possa haver aprendizagem é necessário que haja todo um processo de assimilação
onde o aluno com a orientação do professor passa a compreender, refletir e aplicar os
conhecimentos que foram obtidos, assim à aprendizagem é observada com a colocação em
prática por parte do aluno dos conhecimentos que foram transmitidos durante uma aula ou
atividade.

Para que se possa haver a aprendizagem é preciso um processo de assimilação ativa que para
ser efetivo necessita de atividades práticas em várias modalidades e exercícios, nos quais se
pode verificar a consolidação e aplicação prática de conhecimentos e habilidades (LIBÂNEO,
1994). É de conhecimento, entretanto, que tal prática não anula as outras, mas que o processo
de assimilação ativo é composto de diversos componentes como os objetivos, conteúdos,
métodos e formas organizativas.

Outro fator de suma importância é a motivação que pode acontecer de duas formas distintas,
intrínseca e extrínseca, ela é um fator muito importante para que aconteça a aprendizagem.

A motivação é intrínseca quando se trata de objetivos internos, como a satisfação de


necessidades orgânicas ou sociais, a curiosidade, a aspiração pelo conhecimento; é extrínseca,
quando a ação da criança é estimulada de fora, como as exigências da escola, a expectativa de

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benefícios sociais que o estudo pode trazer, a estimulação da família, do professor ou dos
demais colegas. (LIBÂNEO, 1994, p. 88).

4.6. O processo de ensino


Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para que se
tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o professor como sendo
um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e técnicas adequadas que tenham base
não apenas no contexto geral como o local, assim a necessidade básica do aluno será encarada
como uma ponte para o ensino e não como um obstáculo.

Segundo Libâneo (1994, p. 90) “a relação entre ensino e aprendizagem não é mecânica, não é
uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno que aprende.”

De salientar que o processo de ensino contempla os métodos de ensino que são os diferentes
caminhos ou formas que o professor utiliza para a transmissão de conteúdos durante o
processo de ensino e aprendizagem (PEA) com vista a alcançar os objectivos predefinidos.
Método “é um caminho para atingir objectivos em que é imperioso o uso de meio adequado
para a concretização dos respectivos objectivos”. Libânio (1994, p. 150),

5. Breve Historial da escola Primaria Completa de Manhaua


Por motivos da falta de um pessoal informado sobre o assunto que iremos tratar, só
constatamos que a Escola Primária do 1º e 2º Grau de Manhaua - Quelimane é uma instituição
de controlo central, porque é uma das escolas que faz parte ZIP - 02 da EPC do Aeroporto.

5.1. Localização geográfica da escola


A Escola localiza-se na cidade de Quelimane no bairro Manhaua, muito bem perto do
mercado Bananeira que se encontra a beira da estrada que dá acesso a Escola Secundaria
Filipe Nyusi.

No que tange as delimitações, a Escola Primária do Manhaua, apresenta:

 Ao Norte: faz limite com a Escola Secundaria Geral Filipe Nyusi;


 Ao Sul: faz limite com a Escola Comunitária Marteres de Inhassunge
 A Este: faz limite com capela da Comunidade do Santagua;
 A Oeste: faz limite com campo de Aeroporto vulgo 3 fios;

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5.2. Caraterísticas físicas da escola
Quanto a organização da Escola, está dividida em quinze salas de aulas, um Gabinete
da Directora, Secção pedagógica, um Gabinete de chefe administrativo e uma Secretaria.

5.2.1. Meio ambiente escolar


No que diz respeito a meio ambiente escolar, esta escola pode ser considerada, de certa
maneira, que o meio ecológico é dos considerados normal, pelo facto de existir pouco aspecto
verde no recinto escolar, mas como isso não se pode tirar o mérito de que não existe no
recinto alguma vegetação. A escola tem um pátio que tem algumas plantas, como acassieiras.

Para alem da vegetação no recinto escolar também, existe um tanque de água para o
consumo local dos alunos assim como os professores como (beber, lavagem das mãos e
limpeza), de salientar que a escola carece de cantina, mas existem mães que fazem negócios
de pequenas coisinhas mesmo ao pé da escola.

6. Relação Escola – Comunidade


Quanto a cultura da comunidade de Manhaua em relação a Escola, existe um grupo de
membros do Conselho da Escola que colabora no desenvolvimento das actividades da Escola,
incentiva os alunos a não abandonar os estudos e evitar faltas constantes principalmente as
raparigas.

6.1. Relacionamento Dentro e Fora da Sala de Aula


Segundo PILETTI (2006:250), o bom relacionamento na sala de aula é muito importante. O
relacionamento entre os elementos de uma classe é bom quando vemos alunos alegres, bem-
humorados e seguros enquanto desenvolvem as atitudes de aprendizagem e o Professor, como
líder, e o grande responsável pelo bom relacionamento.

Dai, concluiu-se que, os professores têm um carácter educativo, porque usavam os


vários métodos para tentarem enquadrarem os alunos nas matérias leccionados, simulando
algumas histórias para ver se ficava concentrados. Os professores revelam convicção durante
as suas actividades com os alunos, visto que não tem certeza que os alunos já conseguiram
assimilar na matéria dada. Nos alunos notou-se um aspecto muito errado no que diz respeito a
apresentação dentro da sala, agitações constantes, dificuldades na percepção das matérias,
atrasos.

Das condutas positivas que se observou é que mesmo com alguns alunos com, mas
condutas, existiram os que contribuíam nas aulas e mostravam interesse em aprenderem,

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apresentavam-se de forma aceitável, ficavam atentos e revelavam interesse durante as aulas.
Mesmo com tudo o que foi observado, o relacionamento dos educadores/ alunos é bom e dos
alunos/ educadores é aceitável.

6.2. Qualidades e actividades do Professor


No âmbito individual e profissional da professora, ela aceita conselhos e críticas, dado
que ele permite interacção com os alunos na sala de aula e o relacionamento com colegas é
aplaudível por se verificar certos convívios e encontros amigáveis que se realizam em
algumas ocasiões. A Professora tem se envolvido nas actividades curriculares e extra-
curriculares no que concerne: a dosificaҫão dos conteúdos, planificação quinzenal, entre
outras actividades.

6.3. Relação Professor-Aluno

A relação professor aluno consiste na interdependência num lado o professor a ensinar


e o aluno a apreender, esta relação é vínculo, ou seja, é chave muito importante no PEA,
“Esta é talvez, uma das melhores técnicas de motivação, as boas relações entre mestres e
alunos. Nada mais entusiasma o aluno do que perceber que é visto, distinguido e compreendido
pelo seu professor. O bom relacionamento entre eles cria um clima que facilita os trabalhos
escolares e convida o aluno a empenhar-se nas tarefas que lhe são confiadas.”
(NERICI.1989:90).

A relação tratada entre professor aluno foi verificada durante as aulas participadas,
embora tal relação não se limitou apenas na sala de aulas.

Para NERICI (1989:183):

“os propósitos da motivação consistem em despertar o interesse, estimular o desejo de


aprender e dirigir esforços para atingir metas definidas.”

No processo ensino a relação Professor-Aluno é bilateral na medida que existe dum


lado o professor que dirige o processo, e do outro lado o aluno que desenvolve suas
actividades. Neste sentido tais relações além de serem pedagógicas são também sociais
mediante a comunicação e a colaboração. Isto supõe um mútuo conhecimento de ambas as
partes tendo muita das vezes iniciativa o professor.

6.4. Relação Aluno - Aluno


Sempre é muito importante que entre os alunos mantenham uma boa ligação entre eles
no processo de ensino e aprendizagem, a escola como sendo uma instituição muito importante
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e um lugar de formação de capacidade, habilidade, atitude e convicções, e também tratando de
um lugar de promoção de jovens estudantes, assim como um lugar de interacção social não
ficaria alheio a esta situação.

7. Estatuto dos funcionários


Na Escola, existem documentos legais de carácter normativo, onde vem escritas as leis
aprovadas pela Assembleia da República e pelo governo, as quais devem ser cumpridas pelos
funcionários e agentes do estado. Aparecem igualmente os direitos e deveres dos funcionários
em artigos formulados e ordenados duma maneira simplificada e compreensível.

O colectivo da direcção escolar é um órgão deliberativo, composto por membros da


direcção da escola, que tem como função programar, analisar e controlar todo o processo de
ensino aprendizagem e a respectiva gestão escolar.

A escola encontra-se organizada da seguinte forma:

 Director da escolar;
 Director adjunto pedagógico;
 Conselho da escola;
 Chefe da secretaria;
 Director de turma.

7.1. Director da escola


O director tem a competência de:

 Dirigir, coordenar e controlar a escola;


 Representar no plano interno e externo;
 Fazer cumprir as leis e regulamentos, orientar e controlar o processo de matrícula;
 Provar o horário e planificar as turmas;
 Ter assédio de convivência dos alunos.

7.2. Director Adjunto Pedagógico


DAP tem as seguintes competências:

 Garantir aplicação do currículo, pelo Ministério da Educação;


 Controlar a formação das turmas;
 Orientar as informações da escola;

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7.3. Chefe da Secretaria
O chefe da secretaria tem competência de:

 Exercer as funções de organização e planificação;


 Coordenação e controlo da sua actividade, manter actualizado
 Providenciar na organização e segurar a organização

7.4. Conselho da escola


O conselho da escola é o órgão máximo do estabelecimento e tem como objectivo:

 Ajustar as directrizes e matas estabelecidas, a nível central e local da escola;


 Garantir a gestão democrática, solitária co-responsável

Do Conselho da escola fazem parte:

 Representante dos professores;

Representantes dos pais e encarregados de educação;

 Representante da Comunidade;
 Representante dos alunos.

O órgão que constitui o Conselho da escola tem as seguintes competências:

 Aprovar e garantir a execução de projectos de atendimento psico-pedagógico e


material aos alunos, quando seja a iniciativa dos alunos.
 Elaborar e garantir a execução de programas especiais visando a integração da família
escola comunidade;
 Pronunciar-se sobre as informações cometidas e medidas disciplinares a aplicar
docentes, pessoal administrativo e outros trabalhadores e alunos da escola, sem
prejuízos da confidencialidade do processo disciplinar;
 Aprovar os relatórios anuais da escola.

Presidente de Conselho da escola tem as competências seguintes:

 Representar o conselho a nível internos externos,


 Prestar informação anual a assembleia;
 Garantir a transferências de poder e de todos os documentos do conselho da escola ao
seu sucessor em caso de sucessão ou de dimensão.

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7.5. Documentos do sector pedagógico
 Instrução ministerial;
 Regulamento interno da Escola;
 Regulamento de Escola;
 Regulamento de Avaliações;
 Estatuto do professor;
 BR;
 O regulamento do MEC;

A instituição faz o estudo dos documentos normativos, que foram recolhidos por nós. Nesta
perspectiva a Escola divulga o regulamento interno nas reuniões de turmas e nos encontros
entre professores. O registo académico por parte dos professores é feito nas cadernetas e no
sector pedagógico é feito em pautas.

7.6. Documentos normativos da Secretaria


 Livro de ponto;
 Livro de registo de expediente;
 Uma lista de docentes e trabalhadores;
 Regulamento das Escolas do ensino básico;
 Processos individuais dos alunos;
 Minutas para diversos tipos de regulamentos;
 Modelos para o processamento de salários.

8. Organização do livro de turma


Livro de turma é um instrumento que consta informações:
 Nomes completos dos alunos
 Dados bibliográficos
 Notas dos alunos
 Actividades extras curriculares que os alunos realizam na escola
 Horário da turma
 Espaço onde os professores marcam faltas e preenchem a meteria dada

8.1. Importância do livro de turma


Permite conhecer e controlar todas actividades dos professores e dos alunos. Actividades
pedagógicas, presenças dos alunos assim como dos professores. Em suma controlar todas
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actividades de ensino e aprendizagem e conservar as informações de todos processos da
escola.

9. Plano de Estudos e Circulares


É um documento que orienta as actividades lectivas de um ano e junta-se ao calendário
escolar de todos os níveis de ensino, o plano de estudo resume-se em mapas de cumprimentos
do programa e ensino, onde cada disciplina esta planificada, as aulas que devem ser dadas ate
ao final do ano.

Os planos de estudos também aparecem contidos na instrução ministerial ao


calendário escolar. O ministério de educação elabora e envia programas de cada disciplina
para todas as direcções os respectivos regulamentos, chegado às direcções provinciais são
redistribuídos às direcções distritais e das cidades e depois são canalizadas às direcções das
escolas onde são entregues aos grupos de disciplinas.

9.1. Estrutura e organização dos funcionários da escola


A Instituição no total tem cinquenta e nove funcionários, três membros da Direcção,
uma Directora, um Pedagógico e uma chefe de Secretaria ou chefe Administrativa, três
membros agentes de Serviço.

Quanto ao nível académico dos professores o estabelecimento de ensino tem 12


Licenciados em diferentes áreas tais como: Ensino Básico, Biologia, Matemática, História,
Geografia e outras. Trinta e seis do nível médio curso geral e cinco professores do nível
básico.

Quanto a organização da Escola, está dividida em quinze salas de aulas, um Gabinete


da Directora, Secção pedagógica, um Gabinete de chefe administrativo e uma Secretaria.

9.2. Distribuição de turmas e aproveitamento pedagógico


Os alunos estão divididos em três turnos, de manhã; das seis e quarenta e cinco às dez
e trinta minutos; 2 turno; dez horas e trinta minutos às treze horas e quarenta e cinco minutos;
3 turno das treze horas e cinquenta minutos às dezasseis e cinco minutos.

O aproveitamento pedagógico referente a este primeiro trimestre período este da


realização do estágio foi satisfatório apesar de falta de livros para os alunos, as aulas
decorreram sem dificuldade ao longo do 1º trimestre, os livros de distribuição gratuita até

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então há nenhum sinal, mas os professores apostam fazer o máximo de modo a satisfazer os
alunos no desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem.

Percentagem:

 70% na 1ª Classe;
 75% na 2ª Classe;
 73% na 3ª Classe;
 80% na 4ª Classe;
 90% na 5ª Classe;
 65% na 6ª Classe e
 71% na 7ª Classe. O que corresponde á 74.8%.

Quanto á assiduidade há problema, os professores faltam constantemente, alguns por


motivo de saúde e outros por motivo desconhecidos e sem nenhuma justificação, atraso
constante, não cumprem com o horário estabelecido da Instituição, um e outros por viver
longe da Instituição.

Para os alunos também há problemas de atrasos e faltas constantes por motivos


desconhecidos.

Quanto ao pagamento salarial dos funcionários tem sido normalmente só que os


valores recebidos não cobrem as necessidades básicas dos funcionários, principalmente os
médios e básicos.

Futuramente seria melhor observar-se o local de residência dos professores, afectar


perto da Escola para evitar o atraso sistemático.

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10. Conclusão
O relatório que se acaba de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que vão
permitir a compreensão e as actividades resultantes das práticas pedagógicas, realizada na
Escola primária de Manhaua.
Varias foram as actividade realizadas no campo que importou muitas experiências por
parte do próprios estudantes, onde se observou de que a aula constitui como uma célula base
da escola, que é um projecto pedagógico do planeamento da disciplina e que a sala de aula
constitui como o lugar de encontro entre o professor e o aluno com a possibilidade de haver
uma interacção no processo de ensino e aprendizagem, para a construção do conhecimento
cientifico, onde o plano de aula é a chave do processo de ensino e aprendizagem.

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Referencias bibliográficas

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