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CONCURSO PROFESSOR REDEX

A DIDÁTICA E A FORMAÇAO PROFISSIONALDO PROFESSOR

A didática é um campo de estudo que se dedica à investigação e à aplicação de métodos e técnicas de


ensino, visando aprimorar a prática pedagógica e a formação profissional do professor. A formação
profissional do educador envolve não apenas o domínio do conteúdo a ser ensinado, mas também a
capacidade de transmitir esse conhecimento de maneira eficaz, promovendo a aprendizagem significativa
dos alunos. Aqui está um resumo sobre a didática e a formação profissional do professor:

1. Didática:

 A didática refere-se ao estudo dos processos de ensino e aprendizagem, incluindo métodos,


técnicas, estratégias e recursos didáticos.
 Envolve a reflexão sobre o papel do professor, as relações em sala de aula e a construção do
conhecimento pelos alunos.

2. Objetivos da Didática:

 Facilitar a aprendizagem, tornando-a mais eficiente e significativa.


 Desenvolver habilidades de comunicação e mediação do professor.
 Adaptar métodos e estratégias conforme as características dos alunos e os contextos
educacionais.

3. Formação Profissional do Professor:

 Além do conhecimento da matéria a ser ensinada, a formação profissional do professor inclui


o desenvolvimento de habilidades pedagógicas e didáticas.
 A formação contínua é fundamental, permitindo que os professores atualizem seus métodos
em resposta às mudanças na sociedade e na educação.

4. Competências do Professor:

 Compreensão da diversidade dos alunos e adaptação do ensino a diferentes perfis.


 Habilidade de planejamento e organização do conteúdo, aulas e avaliações.
 Uso eficiente de recursos tecnológicos e materiais didáticos.

5. Avaliação:

 A avaliação deve ser formativa e somativa, permitindo acompanhar o processo de


aprendizagem e verificar os resultados obtidos.
 Incentivo à avaliação participativa, que envolve os alunos no processo de autoavaliação e
reflexão sobre seu próprio aprendizado.

6. Didática e Tecnologia:

 A integração de tecnologias educacionais pode enriquecer o processo de ensino,


proporcionando novas possibilidades de interação e engajamento.

7. Contextualização:
 A didática eficaz considera o contexto cultural, social e econômico dos alunos, tornando o
aprendizado mais significativo.

A combinação entre uma sólida formação teórica e prática, aliada a uma constante busca por
atualização e inovação, contribui para que o professor desempenhe um papel fundamental na
promoção do desenvolvimento intelectual e social dos alunos.

O PROCESSO DE ENSINO NA ESCOLA


O processo de ensino na escola é uma atividade complexa que envolve a interação entre professores,
alunos, conteúdos e ambientes de aprendizagem. Vários elementos contribuem para o sucesso desse
processo. Aqui está um resumo geral sobre o tema:

1. Planejamento:

 O processo de ensino começa com o planejamento, que envolve a definição de objetivos,


escolha de métodos pedagógicos, seleção de recursos didáticos e organização das atividades.

2. Conteúdo:

 O conteúdo a ser ensinado deve ser relevante, significativo e alinhado com os objetivos
educacionais. Ele deve considerar as necessidades e interesses dos alunos.

3. Metodologia:

 A escolha de métodos pedagógicos é essencial. Variedade de estratégias, como aulas


expositivas, debates, atividades práticas e uso de tecnologia, contribui para a diversificação do
processo de ensino.

4. Interação em Sala de Aula:

 O diálogo e a interação entre professores e alunos são fundamentais. A participação ativa dos
alunos promove um ambiente de aprendizagem dinâmico.

5. Avaliação:

 A avaliação deve ser contínua e formativa, permitindo acompanhar o desenvolvimento dos


alunos ao longo do tempo. Ela pode incluir diferentes formas, como provas, trabalhos práticos,
projetos e participação em sala de aula.

6. Adaptação:

 O processo de ensino deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos. O professor
deve estar atento aos sinais de compreensão ou dificuldades para ajustar sua abordagem.

7. Tecnologia na Educação:

 A integração de tecnologia pode enriquecer o processo de ensino, proporcionando recursos


interativos, acesso a informações e ferramentas de colaboração.
8. Clima Escolar:

 Um clima escolar positivo, baseado no respeito, na confiança e na cooperação, contribui para


um ambiente propício à aprendizagem.

9. Inclusão:

 O processo de ensino deve considerar a diversidade dos alunos, promovendo a inclusão e


adaptando estratégias para atender às necessidades de cada estudante.

10. Continuidade e Reflexão:

 A aprendizagem é um processo contínuo. A reflexão constante por parte dos professores


sobre suas práticas e resultados contribui para a melhoria contínua do processo de ensino.

O sucesso do processo de ensino na escola depende da integração harmoniosa desses elementos,


visando criar um ambiente que estimule a aprendizagem, promova o desenvolvimento integral dos
alunos e os prepare para os desafios futuros.

Objetivos de ensino, conteúdos, métodos e técnicos

Objetivos de Ensino:

 Os objetivos de ensino são metas educacionais específicas que um professor estabelece para
seus alunos atingirem ao final de um período de instrução.
 Podem ser classificados em objetivos cognitivos (relacionados ao conhecimento), afetivos
(relacionados a atitudes e valores) e psicomotores (relacionados a habilidades motoras).

Conteúdos:

 Refere-se ao material educacional que será ensinado aos alunos. Pode incluir conceitos, fatos,
princípios, procedimentos e atitudes.
 Os conteúdos são organizados de acordo com os objetivos de ensino e podem ser adaptados
para atender às necessidades e interesses dos alunos.

Métodos de Ensino:

 São estratégias e abordagens utilizadas pelo professor para transmitir os conteúdos e alcançar
os objetivos educacionais.
 Exemplos de métodos incluem aula expositiva, discussões em grupo, estudos de caso,
atividades práticas, uso de tecnologia educacional, entre outros.

Técnicas de Ensino:

 São ferramentas específicas ou atividades utilizadas dentro de um método para facilitar a


aprendizagem.
 Exemplos de técnicas incluem debates, simulações, trabalhos em grupo, uso de recursos
audiovisuais, jogos educativos, entre outros.
Relação entre Eles:

 Os objetivos de ensino direcionam a seleção de conteúdos, influenciando a escolha de


métodos e técnicas mais apropriados.
 Os métodos de ensino são escolhidos para otimizar a transmissão dos conteúdos e a
realização dos objetivos.
 As técnicas de ensino são ferramentas específicas que auxiliam na aplicação dos métodos,
tornando o processo mais dinâmico e envolvente.

A integração eficaz desses elementos contribui para um processo de ensino-aprendizagem mais


eficiente, adaptado às necessidades dos alunos e alinhado aos objetivos educacionais estabelecidos.

Recursos de Ensino e avaliação


Recursos de Ensino:

1. Livros Didáticos:
 Fonte principal de informação e exercícios. Oferece estruturação do conteúdo e
exercícios para prática.
2. Materiais Audiovisuais:
 Vídeos, documentários, e podcasts podem enriquecer a compreensão do conteúdo,
tornando-o mais visual e auditivo.
3. Quadro Branco ou Lousa:
 Ferramenta tradicional para explicação de conceitos, resolução de problemas e
esquematização.
4. Recursos Tecnológicos:
 Uso de computadores, tablets, softwares educacionais e recursos online para interação
e pesquisa.
5. Material Manipulativo:
 Utilização de objetos concretos ou modelos tridimensionais para facilitar a
compreensão de conceitos abstratos.
6. Atividades Práticas:
 Experimentos, saídas de campo, e atividades de laboratório proporcionam uma
abordagem prática ao aprendizado.
7. Jogos Educativos:
 Jogos didáticos que envolvem os alunos de maneira lúdica, promovendo a
aprendizagem de forma mais descontraída.
8. Projetos Interdisciplinares:
 Abordagem que envolve a colaboração em projetos que integram diferentes disciplinas.

Avaliação:

1. Avaliação Formativa:
 Realizada durante o processo de ensino para monitorar o progresso dos alunos. Inclui
feedback contínuo.
2. Provas e Exames:
 Avaliações pontuais que testam o conhecimento adquirido ao longo de um período
específico.
3. Trabalhos e Projetos:
 Atividades que demandam pesquisa, análise crítica e síntese, promovendo habilidades
além do conhecimento factual.
4. Participação em Sala de Aula:
 Avaliação da contribuição dos alunos nas discussões e atividades em sala de aula.
5. Portfólios:
 Coletânea de trabalhos e projetos realizados pelo aluno ao longo de um período,
refletindo seu desenvolvimento e aprendizado.
6. Avaliação por Pares:
 Avaliação realizada pelos próprios colegas, incentivando a colaboração e a
responsabilidade mútua.
7. Autoavaliação:
 Reflexão crítica do aluno sobre seu próprio desempenho e aprendizado.
8. Avaliação Diagnóstica:
 Realizada no início do processo de ensino para identificar o nível de conhecimento
prévio dos alunos e adaptar o ensino conforme necessário.

Relação entre Recursos de Ensino e Avaliação:

 Os recursos de ensino devem ser escolhidos de acordo com os objetivos de aprendizagem e,


por sua vez, a avaliação deve refletir esses objetivos.
 A variedade de recursos pode atender a diferentes estilos de aprendizado, enquanto a
diversidade de métodos de avaliação permite uma avaliação mais abrangente das habilidades
dos alunos.
 A avaliação formativa pode ser realizada de maneira contínua, utilizando os diversos recursos
de ensino para monitorar o progresso e ajustar as estratégias de ensino.

Tipos de Plano de Ensino

Existem diferentes tipos de planos de ensino, cada um com um foco específico e uma abordagem
diferenciada. Aqui estão alguns tipos comuns de planos de ensino:

1. Plano de Aula:

 Detalha as atividades específicas planejadas para uma única aula. Inclui objetivos de
aprendizagem, métodos de ensino, recursos utilizados e avaliação.

2. Plano de Unidade:

 Abrange um conjunto de aulas relacionadas que compõem uma unidade de ensino. Define os
objetivos gerais da unidade, as conexões entre as aulas e as estratégias de avaliação.

3. Plano de Curso:

 Engloba todas as unidades de ensino e fornece uma visão geral do curso. Inclui os objetivos
gerais, a estrutura do curso, os métodos de avaliação e a distribuição do conteúdo ao longo
do tempo.
4. Plano de Sequência Didática:

 Organiza as atividades de ensino de forma sequencial, delineando como cada etapa contribui
para o alcance dos objetivos. Pode incluir a integração de diferentes recursos e estratégias.

5. Plano de Projeto:

 Estrutura o ensino em torno de um projeto ou tema específico. Inclui objetivos, atividades,


recursos, avaliação e cronograma, geralmente envolvendo uma abordagem mais prática e
interdisciplinar.

6. Plano de Ensino à Distância (EaD):

 Adaptado para ambientes online, considera a distribuição de conteúdo, atividades, interações


e avaliações no contexto de ensino à distância.

7. Plano de Ensino Invertido (Flipped Classroom):

 Inverte a ordem tradicional do ensino, onde os alunos estudam o conteúdo em casa por meio
de materiais prévios e as aulas são reservadas para atividades práticas e esclarecimento de
dúvidas.

8. Plano de Ensino para Educação Inclusiva:

 Considera estratégias e recursos específicos para atender às necessidades de alunos com


diferentes habilidades e estilos de aprendizado.

9. Plano de Ensino para Educação Infantil:

 Adaptado para crianças em idades pré-escolares, enfatiza atividades lúdicas, práticas e


pedagogias específicas para esse público.

10. Plano de Ensino para Educação Continuada:

 Projetado para atender às necessidades de aprendizagem ao longo da vida, muitas vezes


aplicado em contextos profissionais.

A escolha do tipo de plano de ensino depende dos objetivos educacionais, do público-alvo, do


conteúdo e das condições específicas do ambiente de ensino. Cada tipo de plano oferece uma
estrutura única para orientar o processo de ensino e aprendizagem.

PCNS

O termo "PCNS" pode se referir aos "Parâmetros Curriculares Nacionais", que são documentos
elaborados pelo Ministério da Educação (MEC) do Brasil para orientar a elaboração dos currículos
escolares em todo o país. Esses parâmetros foram desenvolvidos para fornecer diretrizes gerais sobre
o que deve ser ensinado nas escolas, respeitando as diversidades regionais, culturais e sociais do
Brasil.
Os PCNS foram divididos em três volumes principais, abrangendo diferentes níveis de ensino:

1. Ensino Fundamental:
 Define as diretrizes para o ensino fundamental, destacando os conteúdos básicos e
competências que os alunos devem adquirir ao longo dessa etapa.
2. Ensino Médio:
 Estabelece orientações para o ensino médio, enfocando a formação geral dos alunos e
preparação para o prosseguimento dos estudos ou inserção no mercado de trabalho.
3. Educação Infantil:
 Direcionado para a educação de crianças na primeira infância, apresenta princípios
pedagógicos, objetivos e orientações para as práticas educativas nesse contexto.

Os PCNS têm o objetivo de promover a qualidade da educação no Brasil, oferecendo uma base
comum para os currículos escolares, além de orientar a formação de professores e a avaliação da
aprendizagem. Eles também buscam promover a reflexão sobre as práticas pedagógicas e a
construção de um ambiente educacional mais inclusivo e participativo.

É importante observar que os Parâmetros Curriculares Nacionais podem passar por revisões ao longo
do tempo para se adequarem às mudanças na legislação educacional e nas demandas da sociedade
brasileira.

Resumo PCN educação Infantil


Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a Educação Infantil são um conjunto de diretrizes
elaboradas pelo Ministério da Educação (MEC) do Brasil. Eles fornecem orientações para o
planejamento, desenvolvimento e avaliação de práticas pedagógicas voltadas para crianças de zero a
cinco anos de idade. Aqui está um resumo das principais características dos PCN para a Educação
Infantil:

1. Fundamentos e Princípios:

 Os PCN destacam a importância da Educação Infantil como a primeira etapa da Educação


Básica, reconhecendo a singularidade das crianças nessa faixa etária.
 Princípios como respeito à identidade e autonomia da criança, interação e brincadeira são
fundamentais na abordagem pedagógica.

2. Objetivos e Finalidades:

 Proporcionar experiências que favoreçam o desenvolvimento integral da criança, abrangendo


aspectos físicos, emocionais, sociais e cognitivos.
 Estimular a curiosidade, a imaginação e a expressão criativa.

3. Organização do Currículo:

 Propõe uma abordagem pedagógica centrada na criança, baseada em experiências


significativas e no brincar como elemento central do desenvolvimento.
 Organização em eixos estruturantes, como Formação Pessoal e Social, Conhecimento de
Mundo, Linguagem Oral e Escrita, Matemática, Artes Visuais, Música, Movimento e Natureza e
Sociedade.
4. Avaliação:

 Enfatiza a importância da observação contínua e sistemática do desenvolvimento das crianças


como principal instrumento de avaliação.
 Valoriza a documentação pedagógica, incluindo registros, relatórios e portfólios.

5. Relação Família e Escola:

 Reconhece a família como parceira fundamental no processo educativo, incentivando a


participação e o envolvimento dos pais na vida escolar das crianças.

6. Formação de Professores:

 Destaca a necessidade de uma formação continuada e contextualizada para os professores da


Educação Infantil, promovendo reflexões sobre práticas pedagógicas.

7. Diversidade e Inclusão:

 Orienta práticas pedagógicas que respeitem a diversidade cultural, étnica, social e econômica
das crianças, promovendo uma educação inclusiva.

8. Infraestrutura e Ambiente Escolar:

 Recomenda a criação de ambientes acolhedores e seguros, que estimulem a exploração e a


interação, valorizando o desenvolvimento integral da criança.

Os PCN para a Educação Infantil visam promover uma educação de qualidade, centrada na criança,
respeitando suas características e garantindo um ambiente propício para o desenvolvimento saudável
e significativo nos primeiros anos de vida.

Projetos no Cotidiano da escola


A implementação de projetos no cotidiano da escola é uma estratégia pedagógica eficaz,
proporcionando aprendizagem significativa, engajamento dos alunos e integração de diferentes áreas
do conhecimento. Aqui estão alguns exemplos de projetos que podem ser incorporados no dia a dia
escolar:

1. Projeto de Leitura:

 Estimula o hábito da leitura através de atividades como clubes do livro, produção de resenhas,
dramatizações de histórias, e criação de murais literários.

2. Projeto Científico:

 Incentiva a investigação e experimentação, promovendo a curiosidade científica. Pode incluir


feiras de ciências, visitas a laboratórios, e projetos de pesquisa.

3. Projeto Cultural:
 Explora a diversidade cultural através de atividades como estudos de folclore, apresentações
artísticas, festivais culturais, e visitas a museus.

4. Projeto de Sustentabilidade:

 Aborda questões ambientais, promovendo a conscientização sobre a preservação do meio


ambiente. Inclui ações como reciclagem, hortas escolares, e campanhas de conscientização.

5. Projeto de Inclusão:

 Foca na valorização da diversidade, promovendo a inclusão de alunos com necessidades


especiais. Inclui atividades que incentivam a empatia, respeito e compreensão.

6. Projeto de Empreendedorismo:

 Desenvolve habilidades empreendedoras, promovendo a criatividade e a capacidade de


resolver problemas. Pode envolver a criação de pequenos negócios simulados ou a
participação em competições empreendedoras.

7. Projeto de Tecnologia:

 Integra o uso de tecnologia no ensino, envolvendo atividades como programação, criação de


blogs, podcasts, e projetos de multimídia.

8. Projeto de História Local:

 Explora a história da comunidade local, incentivando a pesquisa, entrevistas com moradores


mais antigos, e a produção de documentários ou exposições.

9. Projeto de Saúde e Bem-Estar:

 Aborda temas relacionados à saúde, alimentação saudável, prática de exercícios físicos e


promoção do bem-estar emocional.

10. Projeto de Arte e Expressão:

 Estimula a criatividade e expressão artística, envolvendo atividades como exposições de arte,


criação de murais, e participação em eventos culturais.

Benefícios dos Projetos:

 Promovem a interdisciplinaridade, integrando diferentes disciplinas e conhecimentos.


 Estimulam o protagonismo dos alunos, permitindo que eles assumam papéis ativos no
processo de aprendizagem.
 Desenvolvem habilidades socioemocionais, como trabalho em equipe, comunicação e
resolução de problemas.
 Tornam o aprendizado mais contextualizado e relevante para a vida dos alunos.
A implementação de projetos no cotidiano escolar pode ser adaptada de acordo com as
características da escola, os interesses dos alunos e os objetivos educacionais estabelecidos.

Alfabetização
A alfabetização é um processo fundamental na educação, sendo o primeiro passo para que os
indivíduos adquiram a habilidade de ler e escrever. Essa fase do aprendizado ocorre geralmente nos
primeiros anos da educação formal e é crucial para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
Aqui estão alguns pontos essenciais sobre a alfabetização:

1. Definição:

 Alfabetização é o processo de aprender e dominar o sistema alfabético de escrita,


compreendendo a correspondência entre letras e sons.

2. Etapas da Alfabetização:

 Pré-alfabetização: Introdução a conceitos básicos, como consciência fonológica, ritmo, rima e


discriminação visual e auditiva.
 Alfabetização inicial: Ensino das letras, seus sons, e início da formação de palavras.
 Consolidação: Desenvolvimento da fluência na leitura, compreensão de textos, e
aprimoramento das habilidades de escrita.

3. Métodos de Alfabetização:

 Fônico: Enfatiza a relação entre letras e sons, ensinando a decodificação das palavras.
 Global ou Global-fonético: Envolvimento com textos completos desde o início, estimulando a
compreensão global antes da decodificação.

4. Leitura e Escrita:

 Leitura: Compreensão de palavras isoladas, frases e, posteriormente, textos mais complexos.


 Escrita: Produção de textos, começando com palavras isoladas e evoluindo para frases e
composições.

5. Importância da Alfabetização:

 A alfabetização é essencial para o acesso ao conhecimento, a participação social e o


desenvolvimento de habilidades críticas.
 Impacta o desempenho em outras disciplinas e influencia o sucesso acadêmico futuro.

6. Alfabetização Digital:

 Além da leitura e escrita convencionais, a alfabetização digital tornou-se crucial, envolvendo o


uso competente da tecnologia e a compreensão de textos digitais.

7. Intervenção Pedagógica:
 A identificação precoce de dificuldades de aprendizagem e a implementação de estratégias de
intervenção são fundamentais para garantir o sucesso na alfabetização.

8. Atividades Lúdicas:

 O uso de jogos, atividades interativas e materiais lúdicos pode tornar o processo de


alfabetização mais envolvente e prazeroso.

9. Envolvimento Familiar:

 O apoio dos pais e familiares é crucial para reforçar a aprendizagem, criando um ambiente
propício à prática da leitura e escrita.

10. Educação Continuada:

 A alfabetização é um processo contínuo, e o estímulo à leitura ao longo da vida contribui para


a expansão do conhecimento e o desenvolvimento pessoal.

A alfabetização é uma conquista fundamental que abre portas para o aprendizado ao longo da vida e
o pleno exercício da cidadania. O processo deve ser adaptado às necessidades individuais dos alunos,
promovendo uma base sólida para seu desenvolvimento educacional.

Letramento
Letramento é um conceito mais amplo que vai além da habilidade de decifrar códigos escritos, como
ocorre na alfabetização. Ele engloba o domínio das práticas sociais que envolvem a leitura e a escrita
em contextos específicos. Aqui estão alguns pontos-chave sobre letramento:

1. Definição:

 Letramento não se limita apenas à capacidade de decodificar palavras, mas envolve a


compreensão e o uso efetivo da leitura e da escrita em situações do cotidiano e contextos
sociais.

2. Habilidades e Práticas:

 Além de ler e escrever, o letramento inclui interpretar textos, analisar criticamente informações,
compreender contextos sociais, e utilizar a linguagem de maneira adequada em diferentes
situações.

3. Letramento Digital:

 Considera também as habilidades relacionadas ao uso eficaz da tecnologia digital,


compreendendo a leitura e a produção de textos em ambientes online.

4. Aspectos Sociais:
 O letramento está intrinsecamente ligado às práticas sociais, como a participação em
comunidades letradas, interações sociais mediadas pela linguagem escrita, e o entendimento
das normas culturais relacionadas à comunicação escrita.

5. Abordagem Contextual:

 O letramento reconhece a importância do contexto em que as práticas de leitura e escrita


ocorrem. Isso inclui considerar as diferenças culturais, sociais e econômicas que podem
influenciar a relação das pessoas com a linguagem escrita.

6. Desenvolvimento Contínuo:

 O letramento é um processo contínuo que se estende ao longo da vida. Envolve a adaptação


às demandas de leitura e escrita em diferentes estágios da vida e em variados contextos.

7. Educação Crítica:

 Uma abordagem de letramento crítico destaca a capacidade de analisar textos de forma crítica,
questionando informações, identificando viés e compreendendo o papel da linguagem escrita
nas relações de poder.

8. Letramento e Alfabetização:

 Enquanto a alfabetização se refere à aquisição de habilidades básicas de leitura e escrita, o


letramento vai além, considerando como essas habilidades são aplicadas em situações reais.

9. Integração de Habilidades:

 O letramento integra diversas habilidades linguísticas, cognitivas e sociais, proporcionando


uma compreensão mais abrangente e profunda do uso da linguagem escrita.

10. Papel do Educador:

 O educador desempenha um papel crucial no desenvolvimento do letramento, fornecendo


experiências significativas, promovendo a reflexão crítica e contextualizando o aprendizado.

O conceito de letramento destaca a importância de não apenas aprender a ler e escrever, mas
também de compreender e aplicar essas habilidades de maneira eficaz em diversos contextos sociais
e culturais.

Habilidades BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Brasil estabelece as competências e
habilidades essenciais que os estudantes devem desenvolver ao longo de sua trajetória na
Educação Básica. Aqui estão algumas das habilidades específicas previstas na BNCC:

1. Educação Infantil:

 Conviver: Desenvolver relações interpessoais respeitosas, valorizando a diversidade.


 Brincar: Participar de brincadeiras diversas, explorando o ambiente e interagindo
com outras crianças.

2. Ensino Fundamental - Anos Iniciais:

 Comunicação Oral e Escrita: Expressar-se de forma clara e adequada,


compreendendo diferentes gêneros textuais.
 Raciocínio Lógico-Matemático: Resolver problemas, compreender e utilizar
conceitos matemáticos.

3. Ensino Fundamental - Anos Finais:

 Pensamento Crítico: Analisar informações, argumentar de forma fundamentada e


tomar decisões.
 Cidadania e Ética: Compreender direitos e deveres, participar ativamente da
sociedade e desenvolver valores éticos.

4. Ensino Médio:

 Autonomia e Projeto de Vida: Planejar seu projeto de vida, desenvolvendo


autonomia e responsabilidade.
 Pesquisa e Investigação: Realizar pesquisas, analisar dados e argumentar com base
em evidências.

5. Competências Gerais da BNCC:

 Conhecimento: Compreender, utilizar e criar conhecimento de diferentes áreas.


 Pensamento Científico, Crítico e Criativo: Desenvolver a curiosidade, o raciocínio
lógico e a criatividade.
 Responsabilidade e Cidadania: Atuar de maneira ética, responsável e
comprometida com a construção de uma sociedade justa.

6. Habilidades Específicas por Área do Conhecimento:

 Linguagens: Expressar-se por meio de linguagens diversas, como a linguagem


verbal, visual e corporal.
 Matemática: Utilizar o raciocínio lógico, realizar operações matemáticas e
interpretar dados.
 Ciências Humanas: Compreender contextos históricos, geográficos, sociais e
culturais.
 Ciências da Natureza: Compreender fenômenos naturais, processos biológicos e
princípios físicos e químicos.

7. Tecnologia e Inovação:
 Competência Digital: Utilizar tecnologias de informação e comunicação de forma
crítica, ética e segura.
 Pensamento Computacional: Desenvolver habilidades lógicas por meio da
resolução de problemas computacionais.

Estas são apenas algumas das habilidades previstas na BNCC. Cada uma delas é detalhada
em descritores específicos, proporcionando uma orientação mais detalhada para os
educadores em relação ao que se espera que os alunos alcancem em cada etapa da
Educação Básica.
BNCC
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece as aprendizagens
essenciais que todos os alunos da Educação Básica no Brasil devem adquirir ao longo de sua
trajetória escolar. A BNCC busca promover uma formação integral, contemplando aspectos
cognitivos, sociais e emocionais. Aqui estão alguns pontos-chave sobre a BNCC:

1. Estrutura:

 A BNCC é estruturada em etapas da Educação Básica, abrangendo a Educação Infantil, o


Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
 Define competências gerais que devem ser desenvolvidas ao longo de todas as etapas e áreas
de conhecimento.

2. Competências Gerais:

 As competências gerais englobam aspectos como conhecimento, pensamento científico,


crítico e criativo, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida,
consciência e valorização da diversidade, autonomia e responsabilidade.

3. Áreas do Conhecimento:

 A BNCC organiza os conteúdos em áreas do conhecimento, como Linguagens, Matemática,


Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Ensino Religioso.
 Cada área apresenta habilidades e competências específicas a serem desenvolvidas.

4. Educação Infantil:

 Valoriza a brincadeira como forma de aprendizado.


 Desenvolve a linguagem oral, a consciência corporal e a socialização.

5. Ensino Fundamental:

 Foco no desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e raciocínio matemático.


 Abordagem interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos.

6. Ensino Médio:

 Busca integrar conhecimentos e aprofundar competências.


 Incentiva a pesquisa, o pensamento crítico e a escolha consciente de trajetórias acadêmicas e
profissionais.

7. Flexibilidade e Contextualização:

 A BNCC permite certa flexibilidade para que as escolas e professores adaptem os currículos de
acordo com as características regionais e locais.
 Destaca a importância de contextos locais na abordagem dos conteúdos.

8. Educação Especial e Inclusiva:

 A BNCC destaca a importância da educação inclusiva, visando atender às necessidades


específicas dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.

9. Formação de Professores:

 Propõe a revisão e adaptação dos currículos de formação de professores para alinhar-se à


BNCC.
 Destaca a importância da formação continuada dos educadores.

10. Avaliação:

 A avaliação é concebida como um processo contínuo e formativo, alinhado às competências e


habilidades propostas na BNCC.

A BNCC visa fornecer um guia nacional que oriente a construção dos currículos escolares, garantindo
uma formação mais consistente e equitativa para todos os estudantes brasileiros. É um instrumento
importante para promover a qualidade e a equidade na Educação Básica.

BNCC na educação infantil e ensino fundamental I


A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I (Anos
Iniciais) estabelece as competências, habilidades e objetivos de aprendizagem que os alunos devem
desenvolver ao longo dessa fase da Educação Básica no Brasil. Aqui estão alguns pontos relevantes
sobre a BNCC nesses níveis:

Educação Infantil:

1. Áreas de Conhecimento:
 A BNCC para a Educação Infantil está organizada em cinco áreas de conhecimento:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso.
2. Competências Gerais:
 As competências gerais englobam aspectos como conviver, brincar, participar, explorar,
expressar-se e conhecer-se, valorizando as vivências e relações sociais das crianças.
3. Ênfase na Brincadeira:
 Valoriza a brincadeira como espaço privilegiado de aprendizagem, entendendo-a como
direito da criança e uma forma de expressão, pensamento, comunicação, interação e
investigação.
4. Desenvolvimento Integral:
 Busca promover o desenvolvimento integral das crianças, contemplando aspectos
físicos, emocionais, sociais e cognitivos.
5. Expressão e Comunicação:
 Estimula a expressão artística, o desenvolvimento da linguagem oral e a interação em
diferentes contextos.

Ensino Fundamental I (Anos Iniciais):

1. Áreas de Conhecimento:
 As áreas de conhecimento no Ensino Fundamental I abrangem Língua Portuguesa,
Matemática, Ciências, História, Geografia, Arte, Educação Física e Ensino Religioso.
2. Competências Gerais:
 As competências gerais visam desenvolver aspectos como o pensamento crítico, a
comunicação, a cultura digital, a responsabilidade e a cidadania.
3. Integração de Conteúdos:
 Busca a integração de conteúdos e o desenvolvimento de habilidades que envolvem a
leitura, escrita, raciocínio matemático, pensamento científico e compreensão de
diferentes manifestações culturais.
4. Contextualização:
 Propõe a contextualização dos conteúdos, estabelecendo relações com a realidade dos
alunos e promovendo uma aprendizagem significativa.
5. Avaliação Formativa:
 Enfatiza a avaliação formativa, que busca compreender o processo de aprendizagem,
identificar dificuldades e promover intervenções pedagógicas.
6. Inclusão e Diversidade:
 Destaca a importância da inclusão, atendendo às necessidades educacionais específicas
dos alunos, e valoriza a diversidade cultural, étnica, social e de gênero.

A BNCC para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I oferece diretrizes que orientam a
construção de currículos escolares, visando uma educação mais equitativa e alinhada às necessidades
do contexto brasileiro.

LÍNGUA PORTUGUESA:
- Alfabetização e Língua Portuguesa: Concepções de aprendizagem da leitura e da escrita;
As concepções de aprendizagem da leitura e da escrita na área de Alfabetização e Língua Portuguesa
têm evoluído ao longo do tempo, refletindo diferentes abordagens pedagógicas e teorias
educacionais. Diversas correntes de pensamento influenciam a forma como educadores
compreendem o processo de alfabetização. Vou apresentar algumas concepções importantes:

1. Método Fônico:
 Conceito: Essa abordagem destaca a associação direta entre letras e sons. Os alunos
aprendem a decodificar palavras por meio da correspondência entre fonemas e
grafemas.
 Ênfase: Prioriza a análise fonêmica, a síntese e a segmentação de palavras.
2. Método Global:
 Conceito: Contrapondo-se ao fônico, o método global enfatiza a compreensão global
da palavra antes da análise fonética. Utiliza-se de palavras e textos completos para o
ensino da leitura.
 Ênfase: Valoriza o contexto e a significação, incentivando a leitura global e a fluência.
3. Método Construtivista:
 Conceito: Baseado na teoria construtivista, propõe que o aluno construa seu
conhecimento por meio da interação ativa com o ambiente. O aprendizado da leitura e
da escrita ocorre de maneira gradual e contextualizada.
 Ênfase: Explora a compreensão do sistema alfabético, incentivando a reflexão sobre o
processo de escrita e leitura.
4. Concepção Socioconstrutivista:
 Conceito: Amplia a perspectiva construtivista ao considerar a influência do contexto
social na aprendizagem. Destaca a importância das interações sociais na construção do
conhecimento linguístico.
 Ênfase: Valoriza a participação ativa dos alunos em práticas sociais de leitura e escrita.
5. Concepção Sociohistórica:
 Conceito: Originada nos estudos de Vygotsky, enfatiza o papel da cultura e da
linguagem na construção do conhecimento. Destaca o desenvolvimento da linguagem
escrita como uma atividade sócio-histórica.
 Ênfase: Enfatiza a interação social e a importância do ambiente cultural na
aprendizagem da leitura e escrita.
6. Teoria da Psicogênese da Língua Escrita:
 Conceito: Desenvolvida por Emília Ferreiro e Ana Teberosky, destaca a compreensão do
processo de aquisição da linguagem escrita como uma construção ativa do sujeito.
 Ênfase: Investiga as hipóteses e estratégias que as crianças desenvolvem durante o
processo de alfabetização.
7. Multiletramentos:
 Conceito: Abordagem contemporânea que considera a diversidade de linguagens
presentes na sociedade atual. Não se limita apenas à leitura e escrita convencionais,
mas inclui diversas formas de comunicação digital e multimídia.
 Ênfase: Valoriza a competência dos alunos em lidar com diferentes tipos de textos e
mídias.

É importante destacar que muitas práticas pedagógicas integram elementos de várias dessas
concepções, e a escolha do método ou abordagem pode variar conforme o contexto educacional, as
características dos alunos e as preferências do educador. O entendimento da alfabetização e língua
portuguesa continua sendo objeto de discussão e pesquisa na área educacional.

Alfabetização na perspectiva do letramento


A alfabetização na perspectiva do letramento vai além da simples aquisição das habilidades básicas
de decifrar palavras e compreender seus significados. A abordagem do letramento considera o uso
social da leitura e escrita, incorporando a compreensão e a aplicação dos conhecimentos em
diferentes contextos e práticas sociais. Aqui estão alguns pontos importantes na compreensão da
alfabetização sob a perspectiva do letramento:

1. Definição:
 Alfabetização: Refere-se à aquisição das habilidades básicas de leitura e escrita, como
decodificação de palavras e compreensão de textos.
 Letramento: Vai além da decodificação, envolvendo a compreensão e a aplicação da
leitura e escrita em contextos sociais diversos.
2. Uso Social da Leitura e Escrita:
 Alfabetização: Foca nas habilidades técnicas, como identificação de letras, sons e
formação de palavras.
 Letramento: Considera como essas habilidades são utilizadas em situações reais da
vida cotidiana, no trabalho, na comunidade e em outros contextos sociais.
3. Práticas Sociais de Leitura e Escrita:
 Alfabetização: Enfatiza o ensino formal das habilidades básicas, muitas vezes em sala
de aula.
 Letramento: Reconhece que a leitura e a escrita são atividades incorporadas em
práticas sociais, como leitura de jornais, participação em redes sociais, escrita de e-
mails, entre outras.
4. Habilidades Socioemocionais:
 Alfabetização: Foca na decodificação e na compreensão de textos, sem
necessariamente considerar aspectos emocionais e sociais.
 Letramento: Reconhece a importância das habilidades socioemocionais, como empatia,
respeito à diversidade e comunicação eficaz, no uso das práticas de leitura e escrita.
5. Contextualização e Significação:
 Alfabetização: Pode ser mais isolada, com foco nas letras e sílabas.
 Letramento: Incentiva a contextualização, dando significado às práticas de leitura e
escrita, conectando-as ao mundo real dos alunos.
6. Diversidade de Textos:
 Alfabetização: Muitas vezes, limitada a textos didáticos.
 Letramento: Reconhece e utiliza uma variedade de textos, incluindo digitais, multimídia
e outros formatos presentes na sociedade contemporânea.
7. Desenvolvimento Crítico:
 Alfabetização: Pode ter um foco mais mecânico na decodificação.
 Letramento: Incentiva a reflexão crítica sobre textos, promovendo a compreensão e a
análise de diferentes perspectivas.

A perspectiva do letramento destaca a importância de preparar os alunos para enfrentar os desafios


da sociedade letrada, onde as habilidades de leitura e escrita são cruciais em diversos aspectos da
vida. A integração de práticas significativas e contextuais amplia a compreensão do letramento e seu
impacto na vida dos indivíduos.
Aspectos linguísticos e psicolinguísticos da alfabetização
A alfabetização envolve não apenas o aprendizado do sistema alfabético, mas também aspectos
linguísticos e psicolinguísticos que são fundamentais para o desenvolvimento da habilidade de ler e
escrever. Aqui estão alguns aspectos importantes relacionados a essas dimensões:

Aspectos Linguísticos:

1. Consciência Fonológica:
 Definição: Refere-se à capacidade de identificar e manipular os sons da fala, como a
segmentação de palavras em sílabas e a identificação de fonemas.
Importância na Alfabetização: A consciência fonológica está diretamente relacionada
à decodificação de palavras, pois ajuda na compreensão da relação entre letras e sons.
2. Conhecimento da Estrutura da Língua:
 Definição: Compreensão das regras gramaticais, sintaxe e morfologia da língua.
 Importância na Alfabetização: Facilita a compreensão da estrutura das palavras e a
formação de frases corretas durante o processo de escrita.
3. Vocabulário:
 Definição: Conjunto de palavras que uma pessoa conhece e compreende.
 Importância na Alfabetização: Um vocabulário robusto facilita a compreensão de
textos e enriquece a produção de textos escritos.
4. Compreensão de Texto:
 Definição: Habilidade de entender o significado de um texto, considerando o contexto,
inferências e conexões entre ideias.
 Importância na Alfabetização: A alfabetização eficaz não se limita à decodificação; a
compreensão do que é lido é crucial.

Aspectos Psicolinguísticos:

1. Processamento Visual e Auditivo:


 Definição: Habilidade de processar informações visuais e auditivas de maneira
eficiente.
 Importância na Alfabetização: Contribui para a identificação de letras, palavras e a
correspondência entre símbolos gráficos e sons.
2. Memória de Trabalho:
 Definição: Capacidade de reter e manipular informações temporariamente.
 Importância na Alfabetização: Fundamental para lembrar letras, sons e palavras
durante o processo de leitura e escrita.
3. Atenção e Concentração:
 Definição: Habilidade de focar em uma tarefa específica por um período adequado.
 Importância na Alfabetização: A leitura e escrita demandam atenção para evitar erros
e compreender adequadamente o texto.
4. Motivação e Atitude em Relação à Leitura e Escrita:
 Definição: Aspectos emocionais e motivacionais relacionados ao envolvimento com
atividades de leitura e escrita.
 Importância na Alfabetização: A motivação positiva contribui para o interesse
contínuo na aprendizagem e no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
5. Metacognição:
 Definição: Conhecimento sobre o próprio processo de pensamento, incluindo
estratégias de aprendizagem.
 Importância na Alfabetização: A capacidade de monitorar e ajustar estratégias de
leitura e escrita contribui para o desenvolvimento de habilidades autônomas.

A compreensão desses aspectos linguísticos e psicolinguísticos é crucial para a implementação de


práticas de alfabetização eficazes, garantindo uma abordagem abrangente que considere tanto as
dimensões linguísticas quanto as cognitivas e emocionais dos aprendizes.
Aspectos sociolinguísticos da alfabetização: usos e funções da escrita e da leitura; oralidade
e escrita; norma padrão e Linguagem do aluno; aspectos metodológicos envolvidos na
alfabetização
Os aspectos sociolinguísticos da alfabetização são fundamentais para compreender como
a língua é utilizada em diferentes contextos sociais e culturais. Eles englobam os usos e
funções da escrita e da leitura, a relação entre oralidade e escrita, a consideração da
norma padrão e da linguagem do aluno, bem como os aspectos metodológicos
envolvidos no processo de alfabetização. Vamos explorar cada um desses elementos:

1. Usos e Funções da Escrita e da Leitura:

 Contexto Social: A escrita e a leitura desempenham diferentes papéis em contextos


sociais diversos, como a comunicação cotidiana, o trabalho, a educação e a
participação cívica.
 Funções Diversificadas: Além de ferramentas de comunicação, a escrita e a leitura
podem ter funções de expressão artística, construção de identidade e preservação
de culturas.

2. Oralidade e Escrita:

 Relação Dinâmica: A relação entre oralidade e escrita é dinâmica, envolvendo


diferentes registros linguísticos. As práticas orais podem influenciar a escrita e vice-
versa.
 Integração: A alfabetização eficaz integra práticas de leitura e escrita que refletem a
variedade de registros linguísticos presentes na sociedade.

3. Norma Padrão e Linguagem do Aluno:

 Norma Padrão: A norma padrão refere-se à forma culta da língua, muitas vezes
utilizada em contextos formais. É importante para a comunicação em esferas
acadêmicas e profissionais.
 Linguagem do Aluno: Valoriza a linguagem que os alunos trazem consigo,
respeitando suas variedades linguísticas e promovendo a valorização da identidade
linguística.

4. Aspectos Metodológicos:

 Cultura e Contexto: Considerar a cultura e o contexto dos alunos é crucial. Práticas


de leitura e escrita devem ser contextualizadas e significativas.
 Abordagem Interdisciplinar: Integrar a alfabetização com outras disciplinas
enriquece a compreensão dos alunos e torna o aprendizado mais relevante.
 Diversidade de Textos: Utilizar uma variedade de textos, incluindo textos literários,
jornalísticos, digitais e multimídia, enriquece as práticas de leitura.
 Atividades Colaborativas: Atividades que promovem a colaboração entre alunos, a
discussão e a expressão oral contribuem para o desenvolvimento integral das
habilidades linguísticas.

5. Consciência Crítica:

 Reflexão sobre a Língua: Incentivar a reflexão crítica sobre o uso da língua,


considerando questões de poder, identidade e diversidade linguística.
 Leitura Crítica: Desenvolver a capacidade dos alunos de analisar criticamente
textos, considerando diferentes perspectivas e questionando informações.

6. Avaliação Formativa:

 Acompanhamento Contínuo: A avaliação deve ser contínua, considerando não


apenas o produto final, mas o processo de aprendizagem. Acompanhar o progresso
dos alunos e fornecer feedback é essencial.

7. Tecnologia na Alfabetização:

 Integração de Recursos Digitais: Considerar o uso de tecnologias digitais no


processo de alfabetização, incorporando recursos que se alinhem aos contextos
digitais presentes na sociedade.

Ao abordar a alfabetização sob uma perspectiva sociolinguística, os educadores


reconhecem a complexidade da linguagem e promovem práticas de ensino que respeitam
a diversidade linguística, cultural e social dos alunos, proporcionando uma educação mais
inclusiva e significativa.
Leitura e literatura infantil: relação leitor/texto e a construção de sentido na leitura;
avaliação dos processos de apropriação da leitura e da escrita.
A relação leitor/texto na leitura de literatura infantil envolve aspectos complexos, que vão além da
decodificação das palavras. A construção de sentido na leitura de textos literários é influenciada por
diversos fatores, incluindo a interação entre o leitor e o texto, o contexto cultural, a compreensão das
emoções e valores transmitidos pela narrativa. A avaliação dos processos de apropriação da leitura e
da escrita em literatura infantil também requer uma abordagem holística. Aqui estão alguns pontos a
considerar:

1. Relação Leitor/Texto na Literatura Infantil:

 Interatividade: A literatura infantil muitas vezes envolve uma interação ativa entre o leitor e o
texto. As ilustrações, a linguagem, os personagens e a trama contribuem para a construção do
significado.
 Imaginação e Emoção: Textos literários estimulam a imaginação e evocam emoções nas
crianças. O processo de leitura vai além da decodificação, envolvendo a interpretação e a
resposta emocional.
 Contexto Cultural: A literatura infantil é uma ferramenta importante para introduzir as
crianças em diferentes culturas e perspectivas. A relação entre o leitor e o texto é influenciada
pela compreensão do contexto cultural e social.

2. Construção de Sentido na Leitura de Literatura Infantil:

 Compreensão Profunda: A construção de sentido na leitura de literatura infantil não se limita


à compreensão superficial do enredo. Inclui a interpretação simbólica, o entendimento das
relações entre personagens e a identificação de temas subjacentes.
 Conexão Pessoal: Os leitores constroem sentido ao relacionar a narrativa a suas próprias
experiências, sentimentos e valores. Isso contribui para uma leitura mais significativa.
 Desenvolvimento da Empatia: A literatura infantil proporciona oportunidades para os leitores
desenvolverem empatia ao se identificarem com personagens, compreendendo diferentes
perspectivas e vivenciando histórias emocionantes.

3. Avaliação dos Processos de Apropriação da Leitura e da Escrita:

 Observação do Desenvolvimento: A avaliação deve ser observacional e contínua, levando em


consideração o desenvolvimento gradual das habilidades de leitura e escrita. Observar como
as crianças interagem com os textos literários é essencial.
 Produções Escritas: Avaliar as produções escritas das crianças, como redações, resumos ou
até mesmo a criação de suas próprias histórias, proporciona insights sobre a apropriação da
linguagem escrita.
 Diálogo e Interação: A avaliação pode incluir diálogo e interação entre professores e alunos,
permitindo que os educadores entendam o processo de leitura e escrita das crianças,
identificando desafios e promovendo apoio personalizado.
 Reflexão sobre a Leitura: Estimular a reflexão sobre a leitura, por meio de discussões em
grupo ou atividades reflexivas, ajuda a avaliar não apenas a compreensão literal, mas também
a compreensão mais profunda e crítica.
 Incentivo à Expressão Oral: Avaliar a capacidade das crianças de expressar oralmente suas
interpretações e sentimentos em relação às histórias lidas proporciona uma visão abrangente
do processo.

A avaliação na leitura de literatura infantil deve considerar o desenvolvimento integral da criança


como leitora e escritora, incluindo as dimensões cognitivas, emocionais e sociais. O objetivo é
promover uma apreciação profunda da literatura e o desenvolvimento das habilidades de leitura e
escrita de maneira significativa.

Gramática, acentuação gráfica, pontuação, ortografia oficial, Semântica (Sinônimos,


antônimos, parônimos, homônimos, hiperônimos e hipônimos), morfossintaxe: classificação
das palavras, emprego e flexão, estrutura e formação de palavras, o período-classificação;
orações coordenadas e subordinadas, termos da oração, vocativo e aposto, sintaxe de
regência, concordância e colocação, crase

1. Gramática:

 Estuda as regras e estruturas da língua, incluindo morfologia, sintaxe e semântica.


2. Acentuação Gráfica:

 Regras para a marcação gráfica da sílaba tônica, indicando a pronúncia correta das palavras.

3. Pontuação:

 Regras de uso de sinais de pontuação, como ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos, entre
outros.

4. Ortografia Oficial:

 Convenções e regras estabelecidas para a escrita correta das palavras na norma culta da
língua.

5. Semântica:

 Estudo do significado das palavras e das relações de sentido entre elas.


 Sinônimos: Palavras com significados semelhantes.
 Antônimos: Palavras com significados opostos.
 Parônimos: Palavras que se assemelham na forma, mas têm significados diferentes.
 Homônimos: Palavras que têm a mesma pronúncia ou grafia, mas significados diferentes.
 Hiperônimos e Hipônimos: Relações de generalização e particularização entre palavras.

6. Morfossintaxe:

 Estudo da relação entre a estrutura das palavras (morfologia) e a estrutura das frases (sintaxe).
 Classificação das Palavras: Substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, preposições,
conjunções, entre outros.
 Emprego e Flexão: Uso correto das palavras e variação de suas formas conforme as regras
gramaticais.

7. Estrutura e Formação de Palavras:

 Análise da composição, derivação e outras formas de formação de palavras.

8. O Período:

 Unidade de construção da frase, composta por uma ou mais orações.


 Classificação: Simples, composto, coordenado, subordinado.

9. Orações Coordenadas e Subordinadas:

 Coordenadas: Orações independentes, conectadas por conjunções coordenativas.


 Subordinadas: Orações dependentes, introduzidas por conjunções subordinativas.

10. Termos da Oração:

 Elementos que compõem a estrutura da oração, como sujeito, predicado, objeto direto, objeto
indireto, entre outros.
11. Vocativo e Aposito:

 Vocativo: Termo que chama ou invoca o interlocutor.


 Aposto: Termo que explica, enumera ou especifica um elemento da frase.

12. Sintaxe de Regência:

 Estudo das relações de subordinação entre as palavras na frase, relacionado ao uso adequado
das preposições.

13. Concordância:

 Adequação entre os elementos da frase, especialmente em relação ao gênero e número.

14. Colocação:

 Arranjo e posição das palavras na frase, considerando as regras gramaticais.

15. Crase:

 Uso do acento indicador de crase em situações específicas, quando há a fusão de duas vogais
idênticas.

Esses conceitos constituem a base da gramática normativa da língua portuguesa. O estudo detalhado
desses temas contribui para uma escrita mais precisa e de acordo com as normas gramaticais
estabelecidas.

MATEMÁTICA: Educação matemática - perspectivas atuais; construtivismo e educação


matemática; etnomatemática; o conhecimento matemático e suas características; os
objetivos do ensino de matemática na escola; a construção dos conceitos matemáticos; o
conteúdo de matemática no ensino fundamental: seleção e organização para propostas
alternativas de educação. Aspectos metodológicos do ensino da matemática.

Educação Matemática - Perspectivas Atuais:

 Aborda as tendências e abordagens contemporâneas no ensino da matemática, considerando


práticas inovadoras, tecnologias educacionais e a busca por uma aprendizagem mais
significativa.

Construtivismo e Educação Matemática:

 Aplica os princípios construtivistas, que enfatizam a construção ativa do conhecimento pelo


aluno, na abordagem do ensino da matemática. Destaca a importância da resolução de
problemas e da compreensão profunda dos conceitos.

Etnomatemática:
 Explora a relação entre a cultura, a sociedade e a matemática, reconhecendo os
conhecimentos matemáticos presentes em diferentes contextos culturais. Busca valorizar as
práticas matemáticas tradicionais e locais.

O Conhecimento Matemático e Suas Características:

 Analisa as propriedades do conhecimento matemático, como a lógica, a abstração, a precisão


e a universalidade. Considera a matemática como uma disciplina em constante evolução.

Os Objetivos do Ensino de Matemática na Escola:

 Estabelece metas educacionais que vão além da mera aquisição de técnicas, incluindo o
desenvolvimento do raciocínio lógico, a capacidade de resolver problemas, a compreensão
dos fundamentos matemáticos e a aplicação em situações práticas.

A Construção dos Conceitos Matemáticos:

 Aborda a progressão do aprendizado matemático, enfatizando a importância de iniciar com


conceitos concretos antes de introduzir representações simbólicas e abstrações. Destaca a
construção gradual do entendimento matemático.

O Conteúdo de Matemática no Ensino Fundamental: Seleção e Organização para Propostas


Alternativas de Educação:

 Reflete sobre a escolha e organização dos temas matemáticos, considerando diferentes


abordagens e propostas pedagógicas. Pode incluir a integração de temas contemporâneos,
resolução de problemas do mundo real e o uso de tecnologias.

Aspectos Metodológicos do Ensino da Matemática:

 Explora estratégias de ensino que promovem a participação ativa dos alunos, como a
resolução de problemas, atividades práticas, jogos educativos e o uso de tecnologias. Enfatiza
abordagens que estimulem o pensamento crítico e a criatividade.

No âmbito da Educação Matemática, é essencial considerar abordagens que possibilitem aos alunos
não apenas memorizar procedimentos, mas compreender os fundamentos matemáticos, aplicar o
conhecimento em diferentes contextos e desenvolver habilidades de resolução de problemas. A
interdisciplinaridade, o uso de recursos tecnológicos e a valorização dos aspectos culturais
contribuem para uma educação matemática mais contextualizada e significativa

CONHECIMENTOS GERAIS:
- Geografia, história e economia do Estado do Pará
Geografia do Estado do Pará:

1. Localização: O Pará está localizado na Região Norte do Brasil, fazendo fronteira com
Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Amazonas, Roraima e Amapá, além de ter extensa faixa
litorânea.
2. Clima e Vegetação: Possui um clima equatorial, caracterizado por temperaturas elevadas e
alta umidade. A Amazônia, com sua biodiversidade, cobre grande parte do estado.
3. Hidrografia: Destaque para a bacia amazônica, com rios como o Amazonas e seus afluentes
(Tocantins, Xingu, Tapajós), contribuindo para a formação de extensas áreas alagadas.
4. Economia: Baseada na agropecuária, mineração, pesca e extração de madeira. Belém, a
capital, é um importante porto fluvial e centro comercial.

História do Estado do Pará:

1. Colonização: Inicialmente colonizado por portugueses, o Pará teve papel estratégico durante
o ciclo do ouro no século XVIII.
2. Ciclo da Borracha: No final do século XIX e início do século XX, a exploração da borracha
impulsionou a economia, atraindo imigrantes e contribuindo para o desenvolvimento urbano.
3. Movimentos Separatistas: O estado teve momentos de instabilidade política, com
movimentos separatistas como a Cabanagem no século XIX.
4. Desenvolvimento Atual: Hoje, o Pará é um importante polo econômico na Região Norte,
destacando-se na produção de minérios, especialmente ferro e bauxita.

Economia do Estado do Pará:

1. Mineração: O Pará é um dos principais produtores de minério de ferro e bauxita no Brasil,


com grandes projetos de mineração na região, como Carajás.
2. Agropecuária: Destaque para a produção de soja, milho, pecuária bovina e açaí, contribuindo
para a economia local.
3. Pesca: A pesca é uma atividade importante, aproveitando a abundância de rios e lagos na
região.
4. Infraestrutura Portuária: A presença de portos, como o de Belém, contribui para a
exportação de produtos, facilitando o escoamento da produção.

Esses são aspectos gerais, e a geografia, história e economia do Pará são temas complexos e
dinâmicos, com diversas nuances e desafios específicos para a região.
Processo de Formação das cidades do Pará
O processo de formação das cidades no estado do Pará é influenciado por uma combinação de
fatores históricos, geográficos e econômicos. Aqui estão alguns aspectos relevantes desse processo:

1. Colonização Portuguesa:
 A colonização portuguesa na região remonta ao século XVII, com a fundação de Belém
em 1616, tornando-se um importante centro comercial e administrativo. A cidade foi
estabelecida estrategicamente para facilitar o controle sobre a região e o comércio na
foz do Rio Amazonas.
2. Ciclos Econômicos:
 Durante o ciclo da borracha no final do século XIX e início do século XX, cidades como
Manaus e Belém prosperaram devido à exportação do látex da seringueira. No Pará, a
exploração da borracha também impactou o crescimento urbano, especialmente em
Belém.
3. Desenvolvimento da Infraestrutura:
 A construção de estradas de ferro, como a Estrada de Ferro Belém-Brasília, e a
implementação de outros meios de transporte, contribuíram para a conexão entre as
cidades e impulsionaram o desenvolvimento econômico.
4. Urbanização e Industrialização:
 Ao longo do século XX, houve um processo de urbanização e industrialização, com a
diversificação da economia para além da borracha. A exploração mineral, especialmente
em Carajás, impulsionou o crescimento de cidades como Parauapebas.
5. Demografia e Migração:
 O crescimento populacional e a migração interna também influenciaram a formação de
cidades. Atraídos por oportunidades econômicas, muitos migrantes se estabeleceram
em centros urbanos em busca de trabalho e melhores condições de vida.
6. Atividade Portuária:
 A presença de rios e a localização estratégica de Belém contribuíram para o
desenvolvimento de atividades portuárias, facilitando o comércio e a exportação de
produtos regionais.
7. Diversificação Econômica:
 Além da mineração, outras atividades econômicas, como a agropecuária, pesca e
produção de energia, desempenham um papel significativo na formação e
desenvolvimento das cidades paraenses.
8. Preservação Cultural:
 Muitas cidades no Pará preservam características culturais e arquitetônicas históricas,
refletindo a rica herança cultural da região.

O processo de formação das cidades no Pará é multifacetado, refletindo uma combinação de fatores
históricos, econômicos e geográficos. A diversidade cultural e econômica da região é evidente nas
diferentes características das cidades paraenses.
Aspectos geográficos, históricos, econômicos e culturais do município de REDENÇÃO-PA

Aspectos Geográficos:

1. Localização: Redenção está localizada no estado do Pará, na Região Norte do Brasil.


2. Coordenadas Geográficas: Sua posição geográfica é marcada por aproximadamente 8º 01'
de latitude sul e 50º 00' de longitude oeste.
3. Relevo e Hidrografia: A região possui um relevo predominantemente plano e é atravessada
por rios e córregos, parte integrante da bacia amazônica.

Aspectos Históricos:

1. Colonização: A história de Redenção está relacionada à colonização da Amazônia pelos


portugueses.
2. Ciclo da Borracha: No final do século XIX e início do século XX, a exploração da borracha foi
um período importante na história econômica da região.
3. Fundação: Redenção foi fundada oficialmente em 1913.

Aspectos Econômicos:

1. Agricultura: A economia do município historicamente teve influência da agricultura, com


destaque para a produção de grãos, como soja e milho.
2. Pecuária: A criação de gado também é uma atividade econômica relevante na região.
3. Agroindústria: Além da produção primária, a agroindústria, processamento de alimentos e
beneficiamento de produtos agrícolas contribuem para a economia local.
4. Serviços: Com o tempo, serviços e comércio também se desenvolveram na área urbana do
município.

Aspectos Culturais:

1. Festividades Tradicionais: Redenção preserva tradições culturais, como festas religiosas,


folclore local e celebrações típicas.
2. Arte e Cultura: A expressão artística e cultural da população local pode incluir música, dança,
artesanato e outras manifestações culturais.
3. Patrimônio Histórico: Eventuais construções antigas ou sítios históricos podem ser parte do
patrimônio cultural da cidade.

Aspectos Sociais:

1. Educação: Escolas e instituições de ensino contribuem para a formação educacional da


população.
2. Saúde: Serviços de saúde, como postos de saúde e hospitais, são fundamentais para o bem-
estar da comunidade.
3. Organizações Comunitárias: Associações, grupos culturais e organizações comunitárias
desempenham um papel na coesão social e desenvolvimento local.

Desafios Atuais:

1. Sustentabilidade Ambiental: Considerando a localização na Amazônia, a sustentabilidade


ambiental é uma preocupação crescente.
2. Desenvolvimento Equitativo: Buscar um desenvolvimento que beneficie toda a população,
garantindo inclusão social e econômica.
3. Preservação Cultural: A preservação da identidade cultural e histórica frente ao crescimento
urbano e econômico.

Redenção, como muitos municípios na região amazônica, apresenta uma combinação única de
desafios e oportunidades, com uma rica interação entre aspectos geográficos, históricos, econômicos
e culturais.

Redenção é um município brasileiro do estado do Pará.A população total em 2020 era de 85 563 habitantes e a
área total é de 3 823,787 km².

História
Fundada em 1972, em plena Ditadura Militar, teve como fundadores Adhemar Guimarães, Luis Vargas Dumont e
Waltercio Sacramento Villas Boas, sendo este último chamado por Luis Vargas para elaborar o plano diretor da
cidade, uma vez que já possuía experiência como um dos fundadores da Colônia Agrícola de Bernardo Sayão. Foi
emancipada através de lei estadual assinada em 13 de maio de 1982, pelo então governador Alacid Nunes.

Seu primeiro prefeito foi Arcelide Veronese. Tendo na primeira legislatura 9 vereadores, sendo eles: do PMDB,
Roberto de Castro Amorim (primeiro presidente da Câmara), João Tomé de Sousa, Jonas Martins dos Santos,
Natalício Alves Maciel, e Antônio Lima; do PDS, Pedro Alcântara de Sousa, Olimpio Luis de Farias, Pedro Carneiro
de Souza e Antônio Batista. Este último renunciou ao mandato em favor de Mariosval Dueti Resende Silva.
O município foi desbravado basicamente por mineiros, paranaenses e goianos, há no entanto, povos de quase
todos os estados da Federação. Ainda há marcante presença dos índios de várias aldeias Caiapós.

Geografia
Localiza-se a uma latitude 08º01'43" sul e a uma longitude 50º01'53" oeste, estando a uma altitude de 227 metros.
Sua população em 2016 era de aproximadamente 81 mil habitantes.

Clima
O clima do município é do tipo equatorial. Possui temperatura média anual de 32,35 °C, apresentando
temperaturas máximas em torno de 39,00 °C e mínima de 24,00 °C. A umidade relativa do ar é de
aproximadamente 60%. O período chuvoso ocorre, notadamente, de dezembro a março, e o mais seco de maio a
novembro, estando o índice pluviométrico anual em torno de 2.000 mm.

Vegetação
A vegetação do Município apresenta manchas de Cerrado e Cerradão. Grandes áreas de vegetação tem sido
desmatadas anualmente, para a prática da agropecuária.

Topografia
O município de Redenção apresenta altitudes médias variando entre 160 m e 730 m.

Hidrografia
A hidrografia do município de Redenção é representada por três rios principais, os quais nascem na da Serra dos
Gradaús. São eles: Salobro, ao norte do Município e limite natural com o município de Rio Maria; o rio Pau d'Arco,
que constitui o rio mais importante do Município, e que também recebe o Ribeirão Pau d'Arquinho, bastante
utilizado pela população para lazer; ao sul do Município, está o rio Arraias, que faz limite natural entre os
municípios de Redenção e Santa Maria das Barreiras.

Economia
A economia do município é baseada na pecuária de corte que fornece gado para vários frigoríficos, inclusive
a JBS. A cultura da soja também está presente e que foi incluída recentemente e vem atraindo muitos investidores
de diversas regiões do Brasil por ter em seu clima um grande atrativo que colabora muito no cultivo do grão.

O comércio também é muito forte na cidade, que recebe pessoas de várias cidades menores e ajuda na geração
de empregos.

Cultura e lazer
Quadrilhas juninas e eventos agropecuários como a Expo Polo Carajás realizada anualmente são os elementos
característicos do município.

Em Redenção emigrantes gaúchos, paranaenses, cearenses, goianos, mineiros e maranhenses estão por toda a
parte da cidade, trazendo consigo os traços culturais dos seus estados de origem.

Infraestrutura
Educação
O município dispõe de duas unidades de ensino superior públicas, sendo a principal a da Universidade do Estado
do Pará e o Instituto Federal do Pará.

Transportes
As principais rodovias que cortam o município são a federal BR-158, e a estadual PA-287. A primeira a liga
à Marabá e à Belém, bem como ao estado do Mato Grosso, e; a segunda a liga a Cumaru do Norte e a Conceição
do Araguaia, que por fim dá acesso ao estado do Tocantins.

Redenção dispõe ainda de um aeródromo mantido pela prefeitura, o Aeroporto de Redenção.

Órgãos federais e estaduais


Redenção possui unidades de vários órgãos federais, como Receita Federal, Polícia Federal, Justiça
Federal, Ministério Público Federal, Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral. Ademais, possui inúmeros órgãos
estaduais, que fazem com que Redenção seja adjetivada de cidade-polo.

Esportes
A mais popular prática esportiva em Redenção é o futebol, tanto que há até mesmo uma equipe profissional do
município que disputa campeonatos estaduais e regionais, o Redenção Esporte Clube.

Domínios de tópicos atuais, relevantes e amplamente divulgados em áreas diversificadas,


tais como: Ciências, Política, Economia, Atualidades, História e Geografia.
Resumo sobre Domínios de Tópicos Atuais em Diversas Áreas no Brasil e no Mundo:

1. Ciências:
 Avanços Tecnológicos: Desenvolvimentos em inteligência artificial, biotecnologia e
ciência espacial impactam globalmente, com países investindo em pesquisa e inovação.
 Saúde Global: A pandemia de COVID-19 destacou a importância da pesquisa médica,
vacinação em massa e preparação para futuras ameaças à saúde.
2. Política:
 Governança Global: Cooperação internacional é essencial para enfrentar desafios
como mudanças climáticas, pandemias e conflitos regionais.
 Democracia e Direitos Humanos: Movimentos sociais em diversos países buscam
fortalecer a democracia, promover direitos civis e combater a desigualdade.
3. Economia:
 Economia Global: Integração econômica, comércio internacional e inovações
financeiras moldam as perspectivas econômicas globais.
 Sustentabilidade Econômica: A busca por práticas econômicas sustentáveis ganha
destaque, com foco em energias renováveis e responsabilidade ambiental.
4. Atualidades:
 Pandemia de COVID-19: Impactos sociais, econômicos e de saúde pública, além das
estratégias de recuperação pós-pandemia.
 Movimentos Sociais: Manifestações contra injustiças raciais, lutas por igualdade de
gênero e defesa dos direitos humanos são temas centrais.
5. História:
 Revisão de Narrativas: A reinterpretação de eventos históricos à luz de perspectivas
diversificadas e uma narrativa não eurocêntrica está em foco.
 Memória e Identidade: O resgate e a preservação da memória histórica, incluindo
debates sobre patrimônio e colonialismo, são temas em evidência.
6. Geografia:
 Mudanças Climáticas: Questões ambientais globais, como desmatamento, elevação do
nível do mar e eventos climáticos extremos.
 Urbanização e Desigualdades: Crescimento urbano e desafios relacionados ao
planejamento das cidades e à distribuição desigual de recursos.

Este resumo destaca a interconexão entre temas atuais e relevantes em diferentes áreas no Brasil e no
mundo, sublinhando a necessidade de abordagens multidisciplinares para compreender os desafios
contemporâneos. A dinâmica desses domínios reflete a complexidade da sociedade global e a busca
por soluções sustentáveis e inclusivas.

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