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Universidade Rovuma
Extensão de cabo delgado
2022
Adelino Crisanto Ali
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Celestino Gabriel
Faruque Arijabo
Gracinda P. Assana
Joys William
Lina Ivete
Mariamo Fernando Aiuba
Universidade Rovuma
2022
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3
Conclusão........................................................................................................................18
Referencias bibliograficas...............................................................................................19
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Introdução
Objetivos gerais
Objetivos específicos.
Metodologia
Neste sentido, plano de aula é um guia que orienta o professor sobre as actividades do
processo de ensino-aprendizagem a desenvolver num determinado tempo lectivo. O
plano de aula integra todos os detalhes ou passos do processo de ensino-aprendizagem e
é desenvolvido na escola pelo docente da disciplina, a partir do plano analítico.
(Ribeiro,11989).
Aspectos Psicopedagógicos։
Aspectos Técnicos
Segundo Mattes, (2011, P. 22), versa que, os aspectos técnicos na planificação de uma
aula são, métodos e suas respectivas técnicas, conteúdos, objectivos e funções
didácticas, meios de ensino/ material a ser usado.
Funções Didácticas na concepção de Nerici (1991) são etapas que ocorrem no processo
de ensino aprendizagem. Estas funções estão estruturadas e sistematizadas.
Meios de ensino. Esferográfica, livro de turma, livro do aluno, livro do professor, plano
de aula, caderno, quadro preto, giz e apagador.
Portanto, o plano de aula obriga o professor a pensar sobre o que vai fazer, sobre o que
vão fazer os seus alunos, no material didáctico necessário e nos procedimentos que
melhor se ajustam ao tipo de tarefas por executar.
Ensinar a filosofia para Kant, pressupõe a existência de uma área em questão, mas se
não existe um problema eterno, então não se pode ensinar a filosofia, mas sim, a
filosofar. Não se pode ensinar a filosofia segundo Kant, porque estaríamos a ensinar
doutrinas, ou seja, assuntos acabados. Para Kant o que se ensina é a filosofar. Todavia,
nem tudo o que é da filosofia é ensinável, podemos instituir um ensino de filosofia, poi
existe um aspecto como os ‘conceitos’. Segundo Kant, pretende-se que a partir dos
‘conceitos’ o aluno produza conhecimentos, isto como tentativa de suscitar no aluno o
espirito de pensar. Kant encontra na filosofia duas funções: Arquitectónica (Edificante)
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De acordo com Luckesi (1992,p.32) Afirma que a frase debruçada por Kant “Não se
ensina filosofia, mas a filosofar” inserida nos processos de aprendizagem revela uma
verdade da filosofia como corpo de entendimentos, mas se distancia de uma verdade
absoluta nos confins da terminalidade genérica, que exige apreensão de conteúdos
expressos nas ideias filosóficas e nas principais correntes de pensamento, e permita ao
aluno, ao final, dizer que aprendeu filosofia.
O filosofar compreende três passos para Luckesi (1992) primeiro momento as ideias que
na direcção da consciência popular como da sentimentalismo do pensamento filosófico
e político que se formulou e se divulgou na sociedade com o passar do tempo. Segundo
passo do filosofar é o momento da crítica. Depois de realizado o inventário de valor é
preciso submetê-los à crítica, questioná-los por todos os ângulos possíveis para verificar
se são significativos, e se compõem o sentido que se quer dar à existência, e o terceiro
do filosofar é o memento da construção crítica de valores que sejam significativos para
compreender e orientar as vidas individuais e dentro da sociedade como guia da acção
na direcção mais correcta.
Um dos pontos centrais de todo professor de filosofia que trabalha no ensino médio é
deixar claro para o aluno o que é um problema filosófico, e, que o motor da filosofia e
de todo o filosofar está constituído fundamentalmente pelos problemas filosóficos, de
acordo com (Gallo, p.70, 2012): “Se a filosofia é um sentimento de ignorância, é porque
nela é fundamental a experiência do problema. Não se produz filosofia sem um
problema, o que nos leva a afirmar que o problema é o motor da experiência filosófica
do pensamento”. É preciso deixar isso claro para o aluno. Um problema filosófico está
constituído fundamentalmente por questões abertas que podem encerrar uma variedade
de respostas e essas respostas nunca se apresentam como definitivas, mas sempre
podem apresentar novas possibilidades. Os problemas filosóficos são conceituais, não
empíricos. Consideremos o seguinte problema: qual é a composição química da água?
Devemos perguntar para o aluno: será um problema filosófico? Podemos responder a
este problema olhando para o mundo? Fazendo observações? Experiências? Para
descobrir a composição química da água não basta raciocinar, temos que recorrer
também a observação; saber qual é a composição química da água é um problema
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Sendo assim, o primeiro problema que nos deparamos com o ensino da filosofia no
nível médio concerne ao próprio conceito da palavra filosofia. Diferente de outras
disciplinas e áreas do conhecimento, a filosofia é a única que possui múltiplos e
variados conceitos para defini-la. Cada filósofo e cada corrente filosófica definiu a
filosofia de acordo com os problemas que foram apresentados em cada época e período
histórico. O problema reside justamente aqui.
De acordo com Cerletti (2009, p.26): “...não há uma resposta unívoca a essa questão.
Cada corrente filosófica, ou cada filósofo, caracteriza a filosofia de acordo com suas
propostas teóricas...”.
(...) não existe ‘a’ filosofia, mas ‘as’ filosofias e, sobretudo, o filosofar. ‘A
filosofia não é um longo rio tranquilo, em que cada um pode pescar sua
verdade. É um mar no qual mil ondas se defrontam, em que mil correntes se
opõem, se encontram, às vezes se misturam, se separam, voltam a se encontrar,
opõem-se de novo...cada um o navega como pode, e é isso que chamamos de
filosofia’ [...]. Há uma perspectiva filosófica (em face da perspectiva científica
ou artística), mas felizmente ela é multifacetada (...).
Como definir e apresentar um ou mais conceitos para explicitar o que é filosofia? Uma
das posições que defendemos é que é preciso defini-la ou, minimamente, caracterizá-la.
Mas essa definição tem que estar em consonância com o próprio perfil de como o
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O conceito de filosofia que será apresentado aos alunos para trabalhar durante um ano
lectivo tem que estar de acordo com a identidade filosófica do professor, que expressará
efectivamente os conteúdos que serão trabalhados a partir deste prisma.
Propomos aqui dois conceitos de filosofia que a experiência em sala de aula nos
mostrou ao longo de anos ministrando a disciplina de filosofia, ser bastante razoável e
compreensível para os alunos obterem uma compreensão do que é, e do que trata a
filosofia no ensino médio. O primeiro conceito que escolhemos foi o de Saviani (1985,
p.24) que nos diz que:
Escolhemos esse primeiro conceito para explicitar para os alunos de forma mais
sintética e compreensível algumas características da filosofia. Explicitamos
primeiramente para os nossos alunos que a filosofia é uma reflexão radical porque
procura as raízes do problema colocado em questão. A filosofia não se conforma com a
superficialidade. Busca ir ao fundo de cada questão não se conformando com a
aparência das coisas, com as sombras – lembremos da alegoria da caverna de Platão. É
preciso perceber o que são as sombras, as aparências, as ilusões. É uma reflexão
rigorosa, porque procura sempre cumprir com rigor, através de um método próprio, as
exigências da reflexão filosófica, não se limitando ao senso comum.
Assim como titulo já condiz aprender a filosofia, o aprender implica sobre tudo
sobretudo, ensinar a filosofar cujo estes filosofar sou é alcançado com um esforço
pessoal que se estimula a potencialização do conhecimentos.
Um dos maiores problemas que esta disciplina filosófica enfrenta é de que muitos
professores, sou simplesmente se apegam a parte histórica da disciplina se esquecendo
que muitos dos estudantes não tem noções disso, e não leva-os a transcender se
apegando a grandes textos dos filósofos já conceituados e na base deste criar um
ambiente de estimulo e transcendência para o bem da disciplina.
Umas das aulas gira em torno de um dos tantos temas clássicos, da filosofia esse eixo
gera boas e más energias na aula, aqui temos o entusiasmo participativo, mas temos
também os inevitáveis enviesamentos que puxam para baixo uma discussão, entre eles o
excesso de particularismo e a derivação dos debates para horizontes demasiadamente
imediatos; a segunda aula dentro da aula gira em torno do eixo instrumental ou
metodológico o professor chama a atenção não para o tema, mas para os argumentos e
conceitos ali introduzidos, para a forma dos argumentos (…) ali se abre o gancho para a
devida valorização e tratamento de instrumentos conceituais; a terceira aula dentro da
aula acontece pelo contacto do aluno com os textos dos filósofos. O texto filosófico.
seja actual do passada representa a alteridade, a abertura para a voz do outro, a
alteridade do saber que visamos enriquecer.
De acordo com Carvalho & Cornello (2013,p.40) A graça de uma aula de filosofia reside,
em parte, nessa capacidade didáctica de realizar a imersão na quotidianidade de forma
combinada com estratégias de estranhamento. Nada mais familiar para nós do que o
quotidiano e nada mais difícil do que produzir um distanciamento reflexivo dele. Uma
estratégia poderosa para uma didáctica da filosofia é fazer com que o olhar do aluno
transite dos temas para os processos de argumentação e análise e para prática de
exercícios de imaginação projectiva.
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Conclusão
Referencias bibliograficas
Gallo, Silvio (2012). Metodologia do ensino de filosofia: uma didática para o ensino
médio. Campinas-São Paulo: Papirus.
Porta, Mário Ariel Gonzalez (2002). A filosofia a partir de seus problemas – didáctica e
metodologia do estudo filosófico. São Paulo: Edições Loyola.